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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Só os verdadeiros católicos são conservadores em essência

1) A cada dia que passa, o rol dos conservantistas / salvacionistas só aumenta, a razão para, de tempos em tempos, fazer constantes expurgos, em razão das mais diversas circunstâncias políticas que afetam esta terra.

2) Os únicos conservadores mesmo são os católicos, os verdadeiros católicos. Quem conserva a dor de Cristo só conservará o que é conveniente e sensato, uma vez que Cristo é a verdade. E é por estar fundada na verdade que a política, quando organizada, promove a caridade, a ordem fundada na fraternidade universal, base para se tomar o país como se fosse um lar em Cristo - e não como se fosse religião de Estado totalitário.

3) Quem conserva a dor de Cristo só conservará o que é conveniente e sensato, uma vez que Cristo é a verdade. Se amar se aprende amando, compreendendo a pessoa em todo o seu ser, quando esta se apresenta diante da realidade, então é se conservando a dor em Cristo, que morreu por nós por amor, que aprendemos a ser livres em Cristo. Como Cristo é a verdade, então Ele é a caridade, a magnificência. Logo, a ordem fundada nisso é o liberalismo verdadeiro e definitivo.

4) Esse liberalismo não pode ser confundido com o libertarismo decorrente da Revolução Francesa, que buscou liberdade fora dessa santa liberdade. E o libertarismo edificou liberdade para o nada - ou liberdade servida com fins vazios, fundada no amor ao dinheiro e não ao próximo.

5) Será que isso é difícil de entender? Nunca falei as coisas de uma forma tão clara quanto esta! Infelizmente, só poucos me ouvem. E esse poucos são os que reedificarão a verdadeira ordem, como diria Platão.

Notas para uma Austrian Economics sem bases neokantianas

1) Olavo já falou que o pensamento kantiano é combustível para a mentalidade revolucionária, pois edifica liberdade fora da liberdade em Cristo. E libertarismo, seja na sua forma clássica ou radical, é aprisionamento de consciência, coisa que resulta no nefasto positivismo kelseniano, que confunde Direito com legalística. E isso nada mais é do que gnose, pois é conhecimento produzido e conservado conveniente e dissociado da verdade, de modo a servir a toda uma ordem fundada na sabedoria humana dissociada da divina

2) Todo pensamento de base neokantiana contém esse germe - por isso, devemos rejeitar o neokantismo, por conta do pensamento de Kant estar à esquerda do pai em seu grau mais básico.

3) O dia em que começarem a fazer uma Austrian Economics sem tendências kantianas, aí o liberalismo terá feições cristãs e distributivistas. A maior prova disso foi quando tratei de avaliar o individualismo metodológico fora da perspectiva kantiana - e isso tem de levar em conta a família, enquanto fábrica de indivíduos virtuosos e em conformidade com o Todo que vem de Deus. Pois a sã doutrina é a norma - e quem a ouve é normal, portanto são, pois não viverá a loucura fundada no mundo, no diabo e na carne - mas a "loucura" do amor divino, tão-somente.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Notas sobre o individualismo metodológico familiar

1) Nos Princípios de Economia Política de Menger, nós encontramos o seguinte raciocínio:

1.1) Os bens de primeira ordem estão instrumentalmente conexos ao atendimento das necessidades humanas mais concretas. São os bens de consumo, como o pão nosso de cada dia.

1.2) Os bens de segunda ordem são os bens instrumentalmente conexos à produção dos bens de primeira ordem. Estes bens, combinados a outros bens complementares, produzem aquilo de que necessitamos. Exemplo: para se fazer o pão, nós precisamos de farinha, água, mão-de-obra qualificada e todo um complexo de bens organizado de tal modo a produzir pão e saciar a necessidade da população por este alimento. Enfim, estes bens de segunda ordem são os bens industriais, uma vez que você converte toda uma infinitude de bens em um que atenda de imediato às necessidades da massa.

1.3) Os bens de terceira ordem são os bens instrumentalmente conexos à produção de bens de segunda ordem. Exemplo disso é o trigo. O trigo é produzido nos campos através do trabalho do agricultor, que, por sua vez, se vale de todo um maquinário e de toda uma mão-de-obra qualificada de tal modo a produzir a commodity. Essa commodity, por sua vez, é vendida para os moinhos, que convertem o grão em farinha. Esses bens são, pois, as matérias-primas.

2.1) No mundo moderno, como cada agente tende a se especializar num ponto da cadeia produtiva, a tendência é atender necessidades em larga escala. Trata-se, pois, de uma economia de ordem pública, que, por sua vez, tende a ser regulada, seja pela politica cambial, seja pela política tributária, seja por políticas de fomento agrícola ou industrial - ou até mesmo de bens de consumo duráveis. 

2.2) Por conta disso, cada agente da cadeia, dentro dessa mesma lógica massificada, se torna uma espécie de facção, a tal ponto que os interesses de uma classe econômica entram em choque com os da outra, de modo a fomentar lutas de classe. Exemplo disso é o interesse dos exportadores em face dos pequenos produtores, que produzem de modo a atender o mercado interno - como estas facções tendem a entrar em conflito, a tendência é o grupo mais poderoso economicamente tomar o poder e impor a sua vontade sobre o menor grupo. Eis aí os males da República, o regime próprio das guerras de facção, onde todos têm a sua própria verdade e esta não é conforme o Todo que vem de Deus - coisa essa que só pode ser combatida com o poder moderador exercido pela monarquia, que olha para as classes como membros de uma mesma família e que tomam o país como se fosse um lar em Cristo. Afinal, a Família Imperial é uma família e coordena todas as outras famílias que constituem a pátria.

3.1) Se a economia fundada na escala causal e na abstração tende à impessoalização e à massificação, então ela leva necessariamente a conflitos de interesses qualificados pela pretensão resistida, pois o indivíduo, a menor unidade dessa cadeia, será um ser ambicioso que toma como se fosse um Deus o dinheiro e se organizará de tal modo a que consiga o máximo de dinheiro que puder, de modo a formar um grande conglomerado e controlar toda a economia ao seu redor, podendo até mesmo controlar o governo, que será uma sucursal dos seus caprichos - e quem se opuser a tal pretensão será eliminado. 

3.2) É o que vemos na Nova Ordem Mundial, onde temos um conjunto de indivíduos associados, notadamente os mais ricos e poderosos dentro de seus segmentos, se unindo em torno de uma associação, o clube Bildenberg, e ditando toda a agenda mundial, matando todo o senso de se tomar os países como se fossem um lar em Cristo - e no lugar disso, temos a Terra tomada como se fosse religião de Estado dessa gente. Eis a ingaia ciência.

3.3) Se o individualismo metodológico nos leva a esse tipo de problema, então tende a edificar heresia, pois está viciado nos elementos decorrentes da modernidade.

3.4) Se os indivíduos podem ter o método que quiserem de modo a que fiquem ricos e poderosos, base para se edificar liberdade para o nada, então pouco importa se os meios são lícitos ou ilícitos, se estão ou não em conformidade com o Todo que vem de Deus. E isso terminará levando à judicialização dos contratos, que, por sua vez, tenderá a judicializar ainda mais todos os menores aspectos da sociedade, a ponto de criar uma sociedade totalitária e sem liberdade. 

3.5) Se isso for conservado conveniente, então esse tipo de ordem vai contra a verdade estabelecida por Aquele que veio ao mundo para nos salvar, uma vez que não podemos ter dois senhores: o Deus verdadeiro e o Deus do dinheiro. Eles são mutuamente excludentes. 

4) Se o Deus do dinheiro for escolhido como ponto de referência, então toda a ordem será fundada numa solidariedade mecânica, pois todos são forçados ou até mesmo incentivados a conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade de Cristo. E o problema da lei só se preocupará apenas com a questão da coerção, com o problema da obediência, já que a sinceridade - a observação da lei eterna, dentro da carne de cada um - se tornará uma questão irrelevante, meramente filosófica, pois a metafísica, base para o conhecimento da verdade, será ignorada.

4.5) O fato de vivermos numa sociedade onde a solidariedade é mantida somente através da coerção da lei, fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, nos leva a sermos insolidaristas. E maior prova disso são os vícios que afetam nossa terra em particular: o Brasil. Este país foi onde as piores idéias da modernidade sempre prosperaram - Marx, Comte, Kant e Kelsen são deuses por aqui e ai de quem ousar refutá-los em público.

4.6) Enfim, eis aí as sérias implicações fundadas no individualismo metodológico, que tem bases neokantianas. Toda a vida humana se reduz a um sistema mecanicista de produção de riquezas - e produzir por produzir tende a ser contraproducente. Kierkgaard dizia que a vida humana não pode ser reduzir a um sistema, embora o pensamento sistemático seja desejável. Pois o pensamento humano se pauta por emoções - e jamais por cálculos frios. As emoções se fundam no reagir a todas as circunstâncias e ela leva em conta todas as tensões próprias da realidade.    

5.1) Se o individualismo metodológico puro é insensato, pois se baseia na noção de indivíduos atomizados, então devemos adotar uma economia voltada para a família.

5.2) Se a família é a base da Igreja doméstica, o grau irredutível de tudo aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, então ela é a referência para tudo, pois ela é a fábrica por excelência de indivíduos virtuosos.

5.3) Se o pai é produtor de matérias-primas, é natural que seus filhos aprendam o o ofício com os pais e os ajudem na produção das riquezas, coisa que não é fácil. Cada indivíduo da família vai se especializar numa função de modo a colaborar com a família naquilo que ela tem de melhor. E a economia familiar tende a se diversificar.

5.4) Da interação com outras famílias, dentro da mesma circunstância local, nós temos uma vizinhança - e do conjunto das vizinhanças, uma cidade.

5.5) Da parceria entre uma família produtora de matérias-primas com uma que é artesã, temos uma indústria têxtil que produz bens para atender a escala local.

5.6) A parceria se dá de modo permanente por conta do casamento, pois as famílias servem à sua terra, de modo a que ela seja tomada como se fosse um lar em Cristo. Pois a profissão é um serviço fundado num chamado da alma, uma vocação.

5.7) As famílias tendem a ser naturalmente grandes, por conta da diversidade dos dons dos indivíduos. Numa família com muitos filhos é mais provável que você encontre um sucessor da atividade iniciada pelo pai de família - e os demais filhos que escolheram outras carreiras tendem a ajudar o sucessor do pai no tocante à produção de bens complementares, de modo a que a economia familiar se organize melhor. 

5.8) Alguns membros da família podem se fixar num outro ponto da escala produtiva, de modo a que produção se diversifique e que passe a ter custos menores - e a família acaba se tonando uma empresa por excelência, já que cada membro da família será proprietário dos meios de produção complementares à produção de bens terceira ordem, que é produção principal, iniciada pelo pai, base de toda a tradição familiar. Dentro do âmbito da família, a economia tende a ser personalista e cada aspecto da produção tende a ser colonizado por cada membro da família, no sentido de ser tomado como se fosse um lar, já que devemos servir a Cristo em terras distantes, assim como em atividades distantes. E pouco a pouco o sistema mecânico se torna um sistema orgânico, dentro daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

5.9) Se esse processo se repetir por gerações sucessivas, então cada membro da família será proprietário dos meios de produção necessários a atender a população, desde a terceira à primeira ordem. E no final, os custos de produção serão todos mitigados, pois dentro da família tende a haver uma cultura de liberdade, de negociação - e os conflitos tendem a ser resolvidos por meio de acordos familiares, por meio da figura do pai de família, que tende a moderar os conflitos. 

6) O individualismo metodológico familiar lida permanentemente com o problema das vocações e das sucessões. E as pessoas, dentro de uma família estruturada, tendem a amar e a rejeitar as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento - e tenderão a associar com outras pessoas por conta de valores em comuns e nunca por amor ao dinheiro. Se Cristo não for o centro permanente da ordem econômica familiar, então o indivíduo atomizado, o homo oeconomicus, assume o seu lugar e tudo o que é feito por ele, fundado no amor ao dinheiro, se torna pouco a pouco religião de Estado totalitário.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2016 (data da postagem original).

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Comentários acerca de todo o esforço que faço

1) Tentei ser o mais realista que pude - cansei de ver estudos jurídicos fundados na abstração, que enxergam o direito como um mundo cor-de-rosa.

2) Estamos numa guerra cultural e em mais uma das muitas crises decorrentes de um regime fracassado e falido.

3) Precisamos de juristas que estudem o Direito dentro do âmbito da realidade, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião totalitária de Estado, coisa que leva não só a uma anomia, à produção sistemática de indivíduos desajustados, como também à apatria sistemática, coisa que nos faz verdadeiros zumbis dentro da pátria em que nascemos e crescemos,

4) Se errei nas minhas análises, isso acontece, uma vez que não sou o dono da verdade. Mas faço o melhor que posso fazer - e espero ajudar meu povo nisso. Luto pelo meu país - e não vou parar de lutar. Quando a monarquia for restaurada, aí poderei me dedicar a outras coisas, até o dia em que o Imperador me chamar para servi-lo. Mas, até lá, acredito que estarei bem idoso. E se tiver filhos, eles assumirão os meus trabalhos, de modo a que verdadeira Ordem fundada em Ourique seja restaurada. Rezo a Deus de modo a que essa luta continue - e peço à Santa Mãe de Deus, aos anjos e Santos para que advoguem por minha causa, quando não puder ser capaz de orar por isso, uma vez estando morto, à espera da ressurreição e da vida eterna prometida por Cristo, Nosso Deus e Senhor.

Fundamento para uma verdadeira salvação constitucional, sem cair no salvacionismo

1) Dentro da guerra cultural, a única coisa que temos que fazer é lutar de modo a que as poucas conquistas constitucionais que beneficiam a população em geral não sejam esmagadas por conta da mentalidade revolucionária. Não se trata de salvacionismo vazio, mas de salvação do país - e uma vez salvo o país da mentalidade revolucionária, o próximo passo será restaurar o regime legítimo, tentando combinar a rica herança constitucional da carta de 1824 com os bons valores advindos da Carta Constitucional de 1988.

2) Se o aparelhamento ideológico se norteou por conta de um positivismo que enxerga o Direito como um mundo cor-de-rosa, então a única coisa que devemos fazer é buscar um estudo jurídico e constitucional sério fundado na realidade, ante a um cenário de turbulência.

3) O jurista está, neste ponto, a se fazer às vezes de guardião da memória institucional, de tal modo a que ela não seja destruída por todos os que enxergam o Direito como um preconceito burguês. 

4) Ainda que a carta de 1988 seja uma carta utópica, pois sua razão de ser consiste em preservar uma república falida e fracassada, muitas das principais conquistas obtidas desta carta precisam ser defendidas com unhas e dentes, como a estabilidade da moeda, os direitos individuais bem delineados e garantidos, assim como muitas outras tantas coisas que por agora me esqueço de citar e que foram responsáveis por nossa prosperidade, de 1994 até o momento em que o PT tomou o poder e começou a jogar tudo isso fora,

Notas sobre a necessidade de um estudo da nossa política constitucional baseado na nossa realidade atual

1) Os três últimos artigos que escrevi são comentários jurídicos, fundados na mais pura política constitucional, tomando como se fosse coisa todos os fatos decorrentes da Carta de 1988. Neste caso em particular, os fatos da nossa política mais recente, entre 1994, advento do Plano Real, e o tempo presente.

2) De certo modo é um estudo sobre os problemas do Brasil dentro dos âmbitos jurídico e politico tomando por base nossa realidade política e institucional, coisa que não é amparada por nenhum curso de Direito Constitucional Positivo e que poderia servir de subsídio para se narrar a História da Nova República no Brasil. 

3) Não tenho a capacidade do professor Olavo de fazer previsões de resultados, mas posso perfeitamente retratar o cenário presente e o que deve ser feito, de modo a que ganhemos a guerra cultural.

4) Além de um cenário de alta inflação e de destruição progressiva dos valores da pátria, há também o cenário de quebra institucional - principalmente dentro do âmbito do Ministério Publico, a principal figura institucional que simboliza esta constituição.

5) A quebra da unidade do MP representa a morte da atual Carta Constitucional. E desde que Janot assumiu o cargo de PGR, o que está havendo é uma guerra institucional lá dentro: de um lado os bons procuradores estão todos unidos, por conta do excelente trabalho que estão fazendo no âmbito da Lava-a-Jacto, lutando por suas competências, tal como que lutam por suas vidas; do outro, os infiltrados ideológicos que, por sua omissão, estão colaborando para que o país tenha 70 mil assassinatos por ano - e os que estão assessorando o atual MP nas suas tramóias jurídicas. Eles podem não ser membros do PT, mas são intelectuais orgânicos que servem aos propósitos do partidão. 

6) Eis aí o quadro retratado - infelizmente, não temos jornalismo jurídico ou alguém que faça, por caridade à pátria, o trabalho jornalístico de ir lá dentro do MP só para radiografar desde dentro o cenário da instituição, por conta das circunstâncias jurídicas e políticas em que nos encontramos atualmente. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 2016 (data da postagem original).

A presença de Janot quebra a unidade institucional do MP

1) A presença do Janot quebra a unidade do Ministério Público. Agora, neste atual cenário, nós temos dois MP's: um que está unindo e trabalhando em prol do país por conta da Lava-a-Jacto e um outro, que não passa de um bando de agentes infiltrados que fazem patrulhamento ideológico e que fazem as coisas sob a batuta do Janot.

2) Eis o perfil dos infiltrados: em geral, são os bem-nascidos da zona sul carioca, metidos até o pescoço com o comunismo e com o tráfico de drogas - aliás, quando eram universitários, devem ter fumado muita maconha no passado, da mesma forma como os atuais universitários que ocupam a USP, atualmente. Eles não passam de señoritos satisfechos que se valem do cargo de modo a curtir as benesses do carreirismo e da estabilidade - por conta justamente desse passado questionável, eles tendem a não fazer um bom trabalho, com relação à boa aplicação da lei penal, uma vez que o propósito deles é só ocupar o espaço que em tese poderia ser exercido por alguém vocacionado e que acredita na justiça, enquanto ideal de vida que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. Por serem maus servidores, carreiristas, esses señoritos satisfechos são os candidatos perfeitos a serem demitidos por conta do princípio da eficiência, constante no inciso V, do artigo 37, da Constituição Federal de 1988. É essa gente que dá suporte para que as medidas do Janot possam prosperar e prejudicar o país como um todo.

3) Se o Olavo fala que é preciso expulsar esses señoritos satisfechos - que estão se valendo do cargo de promotor e de juiz de modo a cagar regra e a dar carteirada, de modo a pagar meia no cinema - então temos algo por que lutar e que se faz mais do que necessário agora: pressionar o STF de modo a fazer valer a regra da demissão por conta da ineficiência do servidor, uma vez que nós temos uma regra constitucional quase morta e que poderia ser muito útil neste atual cenário de guerra cultural, que ocorre no âmbito das instituições jurídicas. Pois se o direito fosse bem dito nesta seara, de maneira categórica, isso poderia fazer com que as instituições deixassem de ser aparelhadas ideologicamente de um dia para o outro, uma vez que os tentáculos do PT e do Foro de São Paulo estariam sendo paulatinamente cortados um a um.