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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Protestantismo leva à apatria


1) Quando uma pessoa deixa de chamar a Virgem Maria de Santa, ele está equiparando a Mãe de Deus com uma mulher qualquer, marcada pelo pecado original. Enfim, ele está republicanizando a alma das pessoas, fazendo com que o pecado seja o projeto de vida de uma nação, afastando-nos da idéia de tomá-la como um lar, em Cristo

2) Santa Maria, mãe de Deus, não tinha pecado algum - além de ser uma mulher extraordinária por si mesma, o fato de ela não ter pecado algum é uma mostra de que aquele ventre estava consagrado para gerar Cristo, o filho do Altíssimo, que também não tinha pecado algum.

3) Quando se nega a santidade de Maria, nega-se também a santidade de todos o outros que imitaram o seu exemplo, seja na sua devoção, seja fazendo os seus trabalhos como mãe e esposa - como Santa Mônica de Hipona, mãe de Santo Agostinho.

4) Quando vejo protestantes chamando Santa Mônica pura e simplesmente de "Mônica", essas pessoas estão reduzindo o prestígio, a vida extraordinária desta santa a um nada. O título de Santo é um título de nobreza, pois é um atestado de que a vida foi vivida em plena conformidade com o Todo que se dá em Deus, causa de toda nobreza espiritual, de santidade. O título de Santo é próprio do ser de quem viveu a santidade, título esse merecido - não pronunciar esse título junto com o nome de quem viveu a santidade é um atentado contra a obra e a graça de Deus. É uma declaração explícita de conservantismo, de que se deseja conservar coisas fora da conformidade com o Todo que emana de Deus.

5) O próprio Deus pediu que fôssemos perfeitos, que vivêssemos a vida em conformidade com o Todo que se dá em Deus. Por isso, devemos ser nobres - devemos ser santos, buscando a vida constantemente em santidade.

6) A santidade espiritual leva à nobreza na vida prática, entre os seres humanos na vida civil, temporal. Se não houver uma cultura de nobreza, de santidade a aristocracia, a organização política fundada na excelência, não existe. E o melhor governo é, indiscutivelmente, a monarquia aristocrática - os motivos já até comentei.

7) Enfim, a fórmula para o republicanismo é negar a santidade e a cultura de nobreza, de excelência. Nesta ordem as pessoas, por sabedoria humana dissociada da divina, acham que só a fé salva - como não há confessionário, basta crer forte quando se peca forte que a pessoa se acha salva. Nada mais hipócrita do que isso.

8) Não é à toa que esse tipo de crença, que já atinge uma parcela significativa dos brasileiros, leva à apatria. Por isso que não posso chamar de brasileiro quem pensa desse modo - não só por conta da nossa história sobre como se formou esta nação, que deve ser tomada como um lar, como também pelo próprio pensamento, que por si só afasta da amizade com Deus.

9) Podem me chamar de intolerante - eu não tolero o protestantismo porque isso está errado e é contra a constituição natural deste país. Jamais vou aceitar um país onde todos são livres para buscar uma liberdade fora da liberdade que se dá em Cristo. Este país foi fundado pelo próprio Crucificado - Ele mesmo, em Ourique, deu a missão ao nosso primeiro Rei, D. Afonso, de que devemos servir a Ele em terras distantes - e o nosso país nasceu por conta disso.

10) É por essa razão que deleto todos os protestantes que querem a minha amizade. Se eles rejeitam a esposa de Cristo, então o próprio Cristo é rejeitado. Como posso chamar esse ser de "amigo", se ele rejeita o próprio Cristo, quando rejeita a esposa d'Ele? Se ele não é meu amigo em Cristo, então ele não é meu compatriota, pois ele não é conforme a verdade que se dá em Cristo, pois não fará as coisas por Ele, n'Ele e para Ele - enfim, esse ser fora da conformidade com o Todo é, pois, um apátrida, ainda que nascido nestas terras. O detalhe de nascer aqui é um mero detalhe acidental -  ele não é essencial, pois Cristo foi negado.

Voltar no tempo poderia inviabilizar a profecia do nascimento do Senhor


Ainda sobre a possibilidade da volta para o passado:

1) Muita gente que se diz cristã daria um tiro no próprio pé, se interferisse no curso dos acontecimentos e pagasse a diária de uma estalagem de modo a que a Virgem Maria desse à luz ao menino Jesus.

2.1) Se essas pessoas fossem sensatas, elas deveriam se recordar de que a profecia dos profetas devia se cumprir, pois o verdadeiro sentido da caridade está justamente na lembrança do que ocorreu com o menino Jesus, que nasceu numa gruta, por conta da falta de caridade dos proprietários de estalagem, que não deram acomodações a quem era realmente pobre e que estava para se ter uma criança. 

2.2) O nascimento de Jesus numa gruta, num estábulo é parte da profecia - e para estarmos em conformidade com o Todo que se dá em Deus, nós não deveríamos tomar parte dos acontecimentos, tal como estes se deram. O caminho foi preparado, de modo a que o Missionário por excelência viesse a nos salvar do pecado. 

2.3) É por conta do que houve com Jesus que temos o precedente necessário de modo a que qualquer família pobre e desamparada tenha seus filhos com dignidade, já que devemos olhar para essa criança como se fosse Jesus que está pra chegar, não importa quando, onde ou como. Ainda que não seja 25 de dezembro, o dia de nascimento é sempre o Natal de uma criança. Por isso que todo Natal é um dia de aniversário - tanto o universal, que se dá em Cristo, quanto o particular, como o dia 23 de janeiro, no meu caso. O aniversário universal confirma todos os outros que são particulares.

3) Só por conta desse pensamento, a idéia de volta no tempo já é uma coisa contrária à Sagrada Tradição e isso seria capaz de destruir a fé verdadeira, que se estabeleceu por conta desse fato. E a santa tradição católica consiste justamente em se lembrar sistematicamente de tudo isso que aconteceu.

Prós e Contras sobre a idéia de se voltar no tempo


1) Estava conversando com minha mãe sobre o filme De volta para o futuro e vimos que muita coisa que havia no filme já existe. Meu pai acrescentou que já se está trabalhando com a idéia de se voltar ao passado e interferir no curso dos acontecimentos.

2) Se eu pudesse voltar no tempo, eu dava um jeito de impedir o desgraçado do Deodoro de derrubar a monarquia - assim, não teríamos a tragédia que temos hoje. Estamos à beira de virar uma Venezuela.

3) O problema é que muita coisa ruim seria implementada nesses tempos, sabendo-se o que houve de errado, de modo a que o mal não triunfasse sobre o bem. Muita heresia seria consolidada - como o arianismo, por exemplo, que quase acabou com a Igreja Católica. Muitos certamente voltariam no tempo para matar Santo Atanásio antes mesmo que nascesse. Protestantes seriam capazes de praticar tamanha atrocidade - pois os inimigos da Igreja são seus amigos. 

4) Se levarmos em consideração os prós e os contras, o que é fora da conformidade com o Todo pesa mais, pois a sabedoria humana dissociada da divina é um terreno fértil para o diabo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Tomar o país como um lar exige compromisso com a excelência


1) No Primeiro Domingo do Advento do Ano 2012 de Nosso Senhor, um padre afirmou uma coisa da qual nunca mais me esqueci: a fé católica é compromisso com a excelência.

2) Se Cristo é a verdade, servir a Ele, de modo a fazer com que o país seja tomado como um lar, é compromisso com a exclência, causa que nos leva à conformidade com o Todo.

3) Se já não bastassem os anos ouvindo o Padre Paulo Ricardo, o exemplo de santidade de São João Paulo II, o quanto meu amigo Heitor Serdieu Buchaul me falou da missa tridentina, esta fala desse padre, o qual nunca mais o vi, foi o que me levou à conversão.

4) Minha vida toda foi fundada nesse compromisso com a excelência. Como no Brasil as coisas sempre foram levadas na sacanagem, por muito tempo quis ser americano, pois lá o compromisso com a excelência era sempre buscado.

5) Nos anos 2000, percebi que nós tínhamos um sentido de excelência e que muito se perdeu: o sentido imperial, sobretudo nos tempos de D. Pedro II. Foi aí que me tornei brasileiro de verdade - e esse sentido de excelência, de servir a Cristo em terras distantes, nasceu sob inspiração católica e lusitana.

6) A chave para se entender a teoria da nacionidade está justamente aí: na busca de um sentido de modo a se tomar o país como um lar e não como se fosse religião, tal como se dá historicamente nesta República. Eu sempre fui sensato e seria estúpido se tomasse esta "realidade", decorrente de uma lógica revolucionária, como se fosse coisa, como se fosse a verdade, tal como a maioria o faz. A verdade é que esta ordem republicana está fora da verdade de Cristo e ela precisa ser abolida. 

7) Estou com 33 anos de idade e levei mais de 20 anos para entender as coisas. Não foi uma caminhada fácil. Quem ousar pregar o caminho fácil, o da porta larga, este com certeza levará muitos à apatria e a esse inferno chamado socialismo bolivariano. Enfim, não dá para ser nacionista estando fora da conformidade com o Todo que se dá em Deus - essa busca espiritual, que é a causa para o compromisso com a excelência, deve ser o norte de toda uma vida, tanto na vida espiritual quanto na vida política, temporal. Nada mais conforme o Todo do que isso.

Idade das Trevas ocorre nos nossos tempos


1) Nada mais relaxante do que ouvir música medieval. Pelo menos, enquanto jogo Ultima Online, ouço o dia inteiro música medieval. Até o pessoal daqui de casa está gostando. 

2) Se por alguma razão tiver de dirigir um carro, eu vou colocar um pen drive cheio de músicas medievais. Quando me xingarem de medieval aqui no face, tudo o que devo dizer é "obrigado pelo elogio"!

3) A Idade das Trevas se dá nos nossos tempos. Se ouço música de um tempo em que os valores da Civilização Ocidental eram os verdadeiros valores da Igreja, então estou conforme o Todo.

4) Esqueçam os revivals dos anos 80 - precisamos é de um revival da música clássica, do canto gregoriano e da música medieval. Qualquer artista de talento é capaz de fazer isso - e os crowdfunds da vida estão aí pra isso. Se houver quem faça um bom mecenato, o povo inteiro será educado e refinado naquilo que é bom e conforme o todo.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Os poloneses e o legado de Ourique


1) Quando falo de portugueses e brasileiros servindo a Cristo em terras distantes, não bastam só os que nasceram aqui. 

2) Os de outras terras precisam aprender a tomar estes países como um lar, ou reforçar essa idéia, que é a nossa vocação, de modo a que outras terras sejam tomadas como um lar, por força de nacionidade.

3) Os melhores estrangeiros que atuam muito bem nesse serviço atualmente são os poloneses. Digo isso porque João Paulo II foi o mais brasileiro dos papas que tivemos, pois ele serviu a Cristo em terras distantes. Foi o que melhor abraçou o sentido de Ourique.

4) Meu padrinho, que foi ordenado por ele, quando era Bispo em Cracóvia, faz um excelente trabalho no sentido de fazer com o Brasil seja tomado como um lar em Cristo. Faz um trabalho tão bom que eu, como brasileiro, estou aprendendo a tomar a Polônia como um lar, por força de São João Paulo II.

5) Por isso não tenham medo de abraçar outras pátrias como um lar além da sua: todas elas te ensinam a te preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2014.

Igrejas neopentecostais como agentes do conservantismo


1) O grande mal do Brasil na atualidade são as "igrejas" made in USA que estão se multiplicando mais que coelhos - e estas "igrejas" são conservantistas.

2) Sob a fachada de um discurso pretensamente conservador e moralista, elas implantam um tipo de "religiosidade" absolutamente alienígena em território nacional.

(Análise de Eduardo Bisotto)

3) Quando se dá imunidade tributária a templos de "qualquer natureza", o Estado será tomado como se fosse religião, de tal modo a fugir daquelas fundações que se edificaram desde Ourique. O Estado, pois, será a salvaguarda, o panteão de todas as heresias que decorrerão dessa "Reforma Protestante".

4) Se não se tomar o devido cuidado, trocaremos uma base segura, fundada a partir de uma Santa Missa, por uma base podre e frágil, fundada a partir de perseguidos que migraram para a América por causa da heresia do Rei Henrique VIII. E isso implica colonização do nosso imaginário, reescrevendo, assim, nossa vocação histórica para o falso.

5) Para que essa ordem dos infernos seja combatida, não só devemos relembrar de Ourique aqui, como também dar aos EUA aquilo que tivemos por força de Ourique: uma santa missa fundacional, de tal modo a que os EUA percam todos os males decorrentes de uma cultura protestante. Os EUA precisam ser consagrados no Coração de Jesus e no de Maria, de modo a que sejam tomados como um lar - e ele precisa da presença de portugueses e brasileiros neste ponto: servindo a Cristo naquelas terras distantes.

(Análise de José Octavio Dettmann)