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sábado, 25 de setembro de 2021

Notas sobre a sinergia honeygain, adf.ly e outras ferramentas que conheço (ou notas sobre a passagem do ócio para o não-ócio, a ponto de fazer disso um plano de negócio)

1.1) Quando escutei a propaganda do honeygain pela primeira vez no Sidão do Game, este dizia que eu não precisava fazer nada. Na verdade, eu preciso fazer alguma coisa, sim - preciso fazer esse dinheiro chamar mais ainda dinheiro para mim. E para isso, preciso criar uma cadeia de referidos no Brasil de modo que outras pessoas passem a comprar com o Méliuz, uma vez que toda compra que um referido fizer com o Méliuz ou com as lojas parceiras da Méliuz eu recebo R$ 30,00 - e se eu acumular bastante dinheiro por causa disso, eu passo a comprar dólares. 

1.2) Essa cadeia de referidos pode ser construída por meio do adf.ly - e as campanhas para o Brasil lá são baratas, pois o custo por milhar é de sessenta centavos de dólar. É dessa forma que passo da fase do não fazer nada para a fase do não-ócio, a ponto de fazer alguma coisa organizada com o dinheiro recebido., pois enquanto a maioria opta por consumir, eu opto por fazer esse dinheiro render.  

2.1) Com os dólares que vou comprar com o dinheiro que vai ser ganho na Méliuz, eu comprarei livros nos EUA. Eu digitalizarei esses livros e começo a fazer anúncio desses infoprodutos no adf.ly para os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Reino Unido. Começarei onde o custo por milhar for mais barato de modo a atrair mais gente para o infoproduto.

2.2) Assim, por meio do payhip, consigo uma fonte que me pague em dólar diretamente - e ela é muito bem-vinda neste momento, pois dessa forma eu fujo dos cambistas, evitando assim a necessidade de converter real em dólar, quando tiver de importar algum produto dos EUA novamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2021 (data da postagem original).

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Da loja como uma catedral do consumo e do preço alto como gárgula - notas sobre alegorias econômicas

1.1) Lembro-me do tempo em que jogava Ultima Online, quando fazia um título escriturado de mercadorias no banco - os chamados commodity deeds, títulos esses que eram abençoados pelo banqueiro, que era também o padre da paróquia. 

1.2.1) Quando recorria aos serviços da autoridade bancária, bens volumosos e em grande quantidade, cujo transporte era difícil e até perigoso de ser feito pelas estradas do reino, visto que havia monstros e criminosos ao longo do caminho, podiam agora ser mais facilmente transportados por conta dos princípios da portabilidade e cartularidade inerentes aos títulos de crédito, uma vez que esses títulos representavam, de maneira abstrata, a prova concreta de que havia uma quantidade relevante de mercadorias depositadas no armazém da cidade, esperando alguém interessado investir nesses bens acumulados de modo a estabelecer uma atividade econômica organizada na cidade e aprimorar a liberdade de muitos, dando assim uma justa ocupação a tudo o que foi feito até então. 

1.2.2) Transportar essas commodities na forma de títulos de crédito, ao portador oferecia mais segurança para mim, durante minha passagem entre uma cidade e outra, já que eu tinha um instrumento mais portátil, mais prático, de modo a transportar cargas volumosas e pesadas, a ponto de estas se tornarem economicamente relevantes, fazendo com que o extravio dessas mesmas cargas constituísse um fato juridicamente relevante, um verdadeiro prejuízo econômico, por conta do alto risco do empreendimento. Por isso, a bênção do padre faz com que eu me santifique através desse trabalho de nodo a atrair novos investidores para a cidade, contribuindo assim para o desenvolvimento da cidade, a ponto de aprimorar a liberdade de muitos - e nesta missão em Cristo fundada, eu me arrisco enquanto mercador e desse trabalho eu não me arrependo, posto que não é pecado.

2.1) Como os produtos ficavam no armazém local da minha cidade de origem, eles acabavam sendo usados no desenvolvimento da economia local, a ponto de gerar uma economia cada vez mais complexa, pois o comprador do título se tornava um novo investidor para a economia da cidade, já que ele iria transformar aquela riqueza acumulada em uma nova atividade econômica organizada - e isso é um mecanismo de protecionismo educador, o que fomentava liberdade concreta, pois o vendedor e comprador cooperavam com o bem comum de toda uma localidade, favorecendo assim o desenvolvimento de toda a Cristandade, a ponto de tornar o mundo mais seguro. 

2.2) Afinal, minha cidade ainda controlava os meios de produção de sua própria riqueza sem depender das outras - por isso, ela podia produzir mercadorias em grande quantidade de modo a atrair investidores interessados a ponto de trabalhar nelas de modo a favorecer o desenvolvimento da própria cidade, de uma maneira mais protecionista.

3.1) No mundo atual, os preços altos dos produtos numa loja constituem um verdadeiro gárgula, visto que elas se tornaram catedrais de consumo - e a função dos gárgulas é afastar os que são movidos pelo desejo de consumo irrefreável, do atendimento de suas necessidades desordenadas a qualquer preço. Como essas pessoas só enxergam aparência e tendem a preferir os bens do presente aos bens do futuro, já que são tão gulosos quanto Chronos, então elas não mais voltarão à loja, ao verem os altos preços das coisas e serem incapazes de pechinchar, já que são cheias de si até o desprezo de Deus

3.2) Se você usar um cupom de desconto, que é um seguro abençoado contra a usura do vendedor, que é o gárgula que afasta os maus compradores, então você consegue comprar um produto com preço justo. E o preço justo é o preço que faz com que o consumidor e o vendedor passem a ter uma relação de lealdade um para com o outro, a ponto de o Cristo-príncipe sempre atender as necessidades do Cristo-mendigo, já que as coisas foram muito além das aparências do gárgula, que afugentou os que vinham à loja de uma maneira consumista. 

3.3.1) É preciso que enxerguemos as coisas muito além das aparências. 

3.3.2) O Paypal disparou uma flecha que um dia vai se voltar contra ela mesma enquanto empresa, visto que ela atua como se fosse uma máfia, pois ela está controlando a emissão desses cupons, a ponto de se tornarem bens escassos. E por conta de fomentar comunismo, ela terminará perdendo credibilidade social quando se trata de fomentar negócios, pois está fomentando comunismo como um instrumento de modo a conseguir monopólio econômico - o que é um crime, além de ser uma busca por uma vantagem contrária à lei natural, em Deus fundada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2021 (data da postagem original).

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Postagens relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/09/a-verdade-sobre-o-paypal-enquanto.html

A verdade sobre o paypal, enquanto programa de proteção aos consumidores

1) O Paypal tem se assumido um programa de proteção ao consumidor - ele surgiu como um acessório criado de modo a seguir a sorte de seu principal, o Ebay. Com o tempo, tornou-se uma empresa autônoma, em relação ao Ebay.

2) Por conta de servir a confiança dos consumidores e comerciantes, isso acabou criando uma moeda fiduciária virtual privada, a ponto de ser aceita como meio de pagamento em diferentes estabelecimentos comerciais.

3) Como servir confiança é promover a liberdade de escolha como forma de alavancar o desenvolvimento econômico e social de uma nação a ponto de estimular uma maior integração entre as pessoas, fazendo estas serem cada vez mais responsáveis e fiéis umas com as outras - o que torna a relação de confiança uma relação produtiva -, então é natural que o Paypal acabe se tornando um banco de fomento ao consumo. E bancos, até onde sei, podem oferecer seguros - a maior prova disso é o que paypal tem oferecido eventuais cupons de desconto aos seus clientes todos os meses, ao fim de cada mês, o que constitui um verdadeiro seguro contra a usura dos maus comerciantes, a ponto de protegê-los contra a lesão, fazendo com que o preço fique mais justo para o consumidor, resolvendo assim a crise do contrato, decorrente do uso dos contratos de massa, criando assim uma relação trilateral de comércio.

4.1) O problema desses seguros de consumo é que eles são dados maneira graciosa, eventual, a ponto de serem considerados recursos escassos - se eles fossem dados de maneira recorrente, isso acabaria consolidando de vez a doutrina do preço justo da Igreja Católica, a ponto de acabar com a chamada ética protestante e com seu famigerado subproduto: o senso de fazer da riqueza sinal de salvação (aquilo que Marx chamou de capitalismo e que na verdade se chama crematística, tal como foi apontado e condenado por Aristóteles em sua Ética a Nicômaco). 

4.2) Essas empresas, até onde sei, elas operam contra os valores da Igreja e contra o senso de se conservar a dor de Cristo na sociedade a ponto de isso se tornar tradição política, já que a verdade decorrente do sacrifício derradeiro na Cruz é o fundamento da liberdade. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2021 (data da postagem original).

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Postagem relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/09/da-loja-como-uma-catedral-do-consumo-e.html

domingo, 12 de setembro de 2021

Plínio Salgado e o futuro do Brasil


"Tenho combatido a enfermidade social que depaupera e aniquila a nacionalidade brasileira. Agora mais do que nunca vendo o Brasil cercado pela desordem que impera nas Repúblicas Hispano-Americanas. (...)

Acende-se em meu espírito a consciência que esteve viva no Primeiro e no Segundo Império quando os nossos estadistas tiveram a noção das responsabilidades do Brasil pela manutenção da ordem no continente. Naqueles tempos, ameaçados pela ditadura de Rosas na Argentina, de Uribe no Uruguai e de López no Paraguai, soubemos resistir e defender-nos (...)

Nos dias correntes um perigo maior surge em nosso hemisfério, a vitória do comunismo no Chile. (...)

Urge, pois, preparar-nos como nos gloriosos tempos do Império para resistir qualquer agressão; esse preparo está na formação de uma consciência nacional de nossa destinação histórica no desempenho de liderança da América do Sul."

Plínio Salgado

Fonte: http://fumacrom.com/27X4g

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Do Imperialismo Brasileiro e o futuro do Brasil

O Imperialismo Brasileiro não é apenas uma alternativa política para o futuro da Nação, ele é vitalmente necessário para a conservação de sua existência e também é a visão integral da superação da nossa condição periférica e submissa perante às grandes potências do século XXI.

Toda a Nação que se faz potência é por esta mesma condição uma Nação Imperialista. Projeta sua força, sua cultura, sua economia, seu modo de ser e existir no mundo. Relaciona-se com os demais povos em termos desiguais, beneficia-se desta desigualdade imperativa, consolida seu poder e dispõe então da capacidade de manejar os mais diversos interesses em seu favor.

E o Brasil não tem outra vocação senão a de ser uma potência católica, continuação tradicional da civilização greco-romana.

No mundo atual, as duas maiores potências são impérios malignos onde o mais perverso materialismo desgraça as culturas dos povos. Seja em vista o decadente império norte-americano, força simbólica do globalismo liberal, seja o totalitarismo neomaoísta chinês, estamos entre dois monstros modernos, duas manifestações da Grande Besta.

Eis que nesta situação que mais parece uma antevisão do Apocalipse, nós, reles hobbits do condado perguntamos: que é justo procedermos? E a resposta que encontramos é uma perfeita lembrança: buscar o Reino de Deus antes de tudo.

O mais justo, o mais perfeito e mais verdadeiro é buscar o caminho da Tradição, o caminho ancestral que os heróis da Cristandade trilharam para a formação do Ocidente até que ele foi perdido para as forças de Lúcifer com as sucessivas dissensões revolucionárias. O caminho da Ordem Natural imposta por Deus que formou o Império Luso, a disposição humana da grei portuguesa que procurou levar o Reinado Social de Cristo aos confins da Terra, às partes selvagens e desconhecidas do mundo dentre as quais a mais bela vocação chamou Terra de Santa Cruz.

Este é o sentido do Imperialismo Brasileiro. É aquele retorno ao arché de que fala Guillaume Faye. Retorno que combina restauração com a corrida iminente dos homens sobreviventes ao castelo da tradição eterna quando a hecatombe civilizacional da uniformização materialista global chegar ao seu tempo final, tal como a corrida dos católicos para as Astúrias, até o Rei para com ele lutar a nova Covadonga. Esta hecatombe não será enfrentada se corrermos dispersos em caos para trás das coxilhas verdejantes dos Pampas ou para dentro das grutas entre as serras do interior brasileiro. Persiste entre nós uma corrente de pensamento deveras provinciana que insiste em denominar o atlantismo liberal como 'o Imperialismo', enfim, toda e qualquer formação nacional opressiva e desgastada como uma entidade fantasmagórica chamada 'o Imperialismo'.

Tal corrente ignora que a Nação não é um ente abstrato artificial criado pelo capricho humano, mas um organismo vivo adoecido pelas chagas da modernidade que necessita uma restauração integral. Ignora mais precisamente que o único caminho dos homens deste século é a restauração de um Imperialismo em particular, o Imperialismo Latino. Aquele que chama os homens a marchar em falange sob o sol do Império carregando o brasão armorial da Pátria que é a Santa Cruz de Cristo, estendendo suas fortalezas e restaurando a independência dos domínios temporais da Nação. Assim é que há de redescobrir-se a Tradição que como bem sabemos é a inesgotável chama espiritual da civilização latina.

ROMA - HISPANIA - BRASIL

De César ao Rex Visigothorum, d'El-Rey ao Imperador dos Trópicos.

Eis o Caminho, o roteiro da Restauração Imperial.

Fonte: http://fumacrom.com/27Wew

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original)

Efemérides - 12 de setembro de 1580 (matéria em espanhol, no original)

El 12 de septiembre de 1580 Felipe II fue proclamado rey de Portugal con el nombre de Felipe I de Portugal.

Unidos así pués los reinos peninsulares, junto con las posesiones ultramarinas españolas y portuguesas, en ese momento la Monarquía Hispánica se convertiría en "el Imperio donde nunca se ponía el sol", alcanzando los 20 millones de kilómetros cuadrados, más del 13% de la masa de la Tierra.

Fonte: http://fumacrom.com/27WEk

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Por que paidéia não é pedagogia? Notas sobre este assunto

1) Muita gente confunde pedagogia com paidéia, a arte de transformar esta pequena via, que é a criança, numa grande via que leve a todos à conformidade com o Todo que vem de Deus. E neste ponto, a autoridade do pai e a santidade da mãe aperfeiçoam e muito o caráter deste ser em formação, a ponto de este buscar a verdade, que é o fundamento para se viver as coisas em liberdade, sem estar preso ao domínio do pecado, coisa que é própria do mundo, do diabo e da carne.

2) O maior milagre que houve na Terra foi o nascimento de Cristo, onde Deus assumiu a forma humana de modo a sermos santos e perfeitos, tal como o Divino Pai Eterno o é. Por isso, a verdadeira educação nasce da imitação sistemática da Sagrada Família de Nazaré, que é Jesus, Maria e José. 

3.1) Quando se tira esse caráter cristológico da educação, esse caráter de antropologia aperfeiçoada, a escola se torna laboratório, a ponto de fazer da ciência política a ciência da dominação, da sujeição, da busca pelo poder absoluto, a ponto de nos obrigar ao impossível. E isso faz com que a ordem seja servida com fins vazios. 

3.2.1) Nessas escolas, técnicas de manipulação de massa são desenvolvidas pedagogicamente de modo a tornar as pessoas imbecis e incapazes para a vida cívica desde a tenra infância, ainda na fase da pequena via, a ponto de estas se tornarem sistematicamente inviáveis quando adultas. 

3.2.2) Neste sentido, a pedagogia moderna é um ato preparatório para a demagogia, com ares higienistas e cientificistas. Elas são a pedra angular da pátria como uma comunidade imaginada pelos maçons, onde nela qualquer utopia pode pode ser realizada, posto que nelas já houve o desencantamento do mundo, já que as pessoas foram iluminadas pelas luzes da pós-verdade, a ponto de serem livres para conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade e viverem uma vida sem sentido, o que é um convite ao suicídio. 

3.2.3) O suicídio é, pois, o caminho perfeito para se reduzir a população do planeta e negar os propósitos da criação divina, tal como pensam os globalistas, que se inspiraram nos cátaros para maquinar este plano diabólico - e eles usam de vários métodos, desde a eutanásia a métodos mais discretos, como a imbecilização desde a infância, tal como foi descrito acima.

4) É por esta razão que defendo a volta da paidéia cristã, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original).