Pesquisar este blog

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Quando a busca por lucro não se dá por razões nobres: notas sobre a busca da riqueza como sinal de salvação em tempos de pandemia

1) Se fosse festeiro, eu organizaria uma festa chamada baile da Kitana e do Sub-Zero. O componente obrigatório é usar máscara, visto que os personagens no Mortal Kombat usavam máscara. 

2) Como o brasileiro gostou tanto desse negócio de usar máscara, a ponto de preferir o modelito da máscara à verdade por trás do seu uso, então essa festa iria acabar bombando. Seria um dos empreendimentos mais bem-sucedidos na cidade do Rio de Janeiro e região.

3.1) Para quem só se importa com o lucro, isso seria um negócio da China; para quem preza a verdade, seria o retrato da mais pura decadência de uma cidade. 

3.2.1) Chesterton dizia, numa certa ocasião, que se uma cidade ou nação reduz a sua razão de ser aos seus divertimentos, é porque esta civilização já entrou em processo de homeostase (estagnação) civilizacional, uma vez que perdeu o seu completo sentido. 

3.2.2) É o que aconteceu com o Rio de Janeiro, desde que perdeu sua condição de capital do Brasil para Brasília. E o Brasil, sem a sua verdadeira capital, perdeu o seu maior centro cultural.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2020.

Postagens Relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/08/notas-sobre-brasilia-enquanto-capital.html

O Caminho do Peabiru (parte 1): uma trilha transcontinental conectando a América do Sul muito antes da colonização

A criação de São Paulo está diretamente ligada ao Peabiru. A pequena população de portugueses que já habitava a região de São Vicente sabia pelos índios da existência do caminho que ia até “montanhas cobertas de gelo” dominadas por um “Rei Branco” cheio de ouro e prata (era Potosi, e o rei era Inca). Ao tomar conta disso, Martim Afonso de Sousa achou pertinente criar ali uma base para futuras explorações. Os jesuítas vieram na sequência, com planos bem diferentes para aquelas entradas. Os religiosos sonhavam em usar estas trilhas como eixo de expansão da catequese no interior da América do Sul e São Paulo era uma dessas primeiras missões. O intercâmbio ao longo do que os padres chamavam de “Caminho de São Tomé” era tão intenso que em 1553 Tomé de Souza decidiu proibir seu percurso, sob forte protesto dos jesuítas, por medo da influência dos espanhóis que faziam avanços ao longo de sua extensão. O fechamento precoce do caminho é o maior desafio para se estabelecer sua localização, dependendo dos poucos relatos contemporâneos.

Alguns historiadores acreditam que em certos trechos a trilha chegava a ser pavimentada com pedra e documentos de época mencionam um caminho de oito palmos de largura coberto por uma certa erva rasteira mágica que resistia até o fogo e mantinha o contorno do caminho impedindo outras plantas maiores de crescer no lugar. Outros, como Sérgio Buarque de Holanda, sequer pensam que o Peabiru foi uma única via e sim um conjunto de caminhos e instruções de movimentação pelo território sul-americano. Independente de origem e aspecto, o Caminho do Peabiru partia de (ou terminava em) Cusco, passava por Potosí, Assunção do Paraguai e na região do Guayrá (interior do Paraná) se dividia em três ramais que alçavam a costa Brasileira. O primeiro chegava em Santa Catarina, próximo a Florianópolis, o do meio encontrava o mar em Cananéia e o mais ao norte descia a Serra do Mar até se deparar com o mangue costeiro da atual Cubatão.

Pouco se sabe sobre essas rotas, já que a história oficial do Brasil até hoje é muito centrada nos feitos dos colonizadores. Segundo o mito, os Bandeirantes teriam desbravado o interior no país, até então selvagem e desconectado. Mas a verdade é que, muito antes dos europeus chegarem aqui, já existia uma comunicação transcontinental entre as diversas culturas ameríndias e o principal duto dessa integração era o Peabiru. Nas últimas décadas tem havido um esforço coletivo para tentar compreender a perspectiva indígena e reescrever a narrativa da ocupação do território americano.

Fonte: http://hideadew.com/1kAH

Facebook, 02 de outubro de 2020.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Why don't I have any relationship with Chinese?

1) I definitely do not have any patience to talk to a Chinese who strongly believes that Mao Zedong came to liberate China and that the Chinese Communist Party represents the continuity of Historic China and its more than 5,000 years of history. They firmly believe that this rapid progress is due to all the knowledge accumulated over this entire period.

2) In fact, all this is due to espionage and the steal of technologies from the West, in addition to debt slavery of entire countries through the 1 belt, 1 route system. Only outside intervention can free China from this terrible evil, from this bad conscience that is being formed.

3) I just talked to a Chinese woman on Twoo who firmly believes in this Chinese Communist Party plot and I had to block her. I say these things from my own experience.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, September 29th, 2020.

Por que não me relaciono com chineses?

1) Definitivamente, não tenho paciência para conversar com chinês que acredita piamente que Mao Tsé Tung veio libertar a China e que o Partido Comunista Chinês representa a continuidade da China Histórica em seus mais de 5 mil anos de história. Eles acreditam piamente que esse progresso rápido se deve a todo o conhecimento acumulado ao longo de esse período vivido.

2) Na verdade, tudo isso se deve à espionagem e ao roubo de tecnologias do Ocidente, além da escravidão por dívida de países inteiros através do sistema de 1 cinturão, 1 uma rota. Só mesmo uma intervenção de fora para dentro pode libertar a China desse mal terrível, dessa má consciência que está sendo formada.

3) Acabei de conversar com uma chinesa no Twoo que acredita piamente nessa lorota do PCC e tive que bloqueá-la. Digo essas coisas por experiência própria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2020 (data da postagem original).

sábado, 26 de setembro de 2020

O movimento conservador dos britânicos não é afeito ao espírito português, que é próprio à nobreza e à aventura

1) É lugar comum no pensamento conservador dizer que é mais fácil conservar do que reconstruir o que foi perdido por conta da ação revolucionária. 

2) O problema do movimento conservador é o pragmatismo - conserva-se o conveniente, por ser sensato. Mas a sensatez dá lugar ao comodismo, ao espírito burguês, ao senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, causa do espírito morno, daqueles que Deus vomita. E o espírito de conservar o que é conveniente e sensato se perde por conta da perda do espírito de nobreza, do espírito de aventura.

3) Nós somos portugueses. O senso de servir a Cristo em terras distantes nos dá causa a restaurarmos todas as coisas em Cristo. Por mais que seja difícil restaurar o que se perdeu o por conta da ação revolucionária, nós somos partidários da tese de que tudo vale a pena quando a alma não é pequena, ainda mais quando ela se funda numa missão salvífica que nos foi confiada pelo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que quis um Império para Si de tal modo que Seu Santo Nome fosse publicado em terras muito distantes.

4.1) Não podemos abraçar o pragmatismo pirata inglês, pragmatismo esse que edificou liberdade com fins vazios. Temos uma tradição e ela é viva porque conservamos a dor de Cristo, cuja memória se faz residência em nós através da Santa Eucaristia. 

4.2) Façamos o que deve ser feito - preparemos o caminho para a segunda vinda do Cristo. E este caminho se dá na forma deste império por Ele desejado em Ourique. E desde aquele fatídico 25 de julho de 1139, a ação do Divino Espírito Santo transmutou num império de cultura. Esta demanda divina só pode ser suprida apenas por nós, pois fomos por Ele escolhidos para esta tarefa - por isso, temos este mandato do céu, que não pode ser quebrado por forças humanas. 

4.3) É um encargo e uma honra sem tamanho! É preciso ser de um império espiritual e ser uma pessoa espiritual para entender essas coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2020.

Da água e do óleo no movimento monárquico

1) Unir a direita a todo e qualquer custo não é solução, uma vez que juntar quem conserva a dor de Cristo com quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade é o mesmo que querer misturar água e óleo: eles não se misturam, ontologicamente falando.

2) No movimento monárquico, a imiscibilidade da água e do óleo se dá entre os conservantistas - leais ao império maçônico, forjado em 1822 a partir de um golpe que se deu contra a vassalagem entre Cristo e o Rei de Portugal e que se transmutou nesta república criminosa - e os ouriqueanos, que estão estudando a sério a verdadeira História do Brasil a partir da História de Portugal, sem as falsificações propostas por von Martius, escritas em seu trabalho "Como devemos escrever a História do Brasil".

3) Essa divisão fundada na verdade, essa água e óleo, é saudável, visto que haverá apenas dois partidos e somente dois: o partido brasileiro, leal a essa falsa narrativa - a ponto de estar à esquerda do Pai, nos mesmos moldes do Partido Democrata -  e o partido português, fundado no lastro de que somos monarquistas porque somos portugueses, da forma como foi pensada por Antônio Sardinha em sua Teoria Geral das Cortes.  E a monarquia portuguesa é respaldada na virtude republicana - por isso mesmo, seria como se fosse o Partido Republicano nos EUA.

4.1) Afinal, nossa tradição se funda em servir a Cristo em terras distantes e persistimos leais nessa missão porque conservamos a dor de Cristo em nossas memórias, quando Cristo faz Santa Habitação em nós através da Santa Eucaristia. 

4.2) Por isso mesmo, a base do partido português sempre será Deus, Pátria e Família, sendo o Rei, o vassalo de Cristo, o chefe dessa grande família que está em cinco continentes: no caso ,o império que Cristo quis criar para Si em Ourique.

5.1) O ponto nevrálgico que revela essa água e óleo é o argumento de que o Brasil foi colônia. Quando este argumento ideológico cair por terra, o velho partido brasileiro dará lugar a um novo partido brasileiro a ponto de enxergar o partido português como um espelho de seu próprio eu. 

5.2) A luta de classes dará lugar a uma concórdia entre as classes e gerará uma política voltada para o bem comum desta terra, a ponto de ser tomada como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Afinal, o Brasil é a jóia do Império criado para Cristo em Ourique, não uma colônia

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2020.

Lógica do absurdo: como o ECA faz o bandido limpar-se na própria merda

1) No norte do país, beque é o nome que costuma ser dado ao porco do mato, a capivara.

2) Na linguagem policial, capivara é o nome que se dá à ficha criminal do sujeito. Considerando que capivara é um comedor de capim e que capim é dinheiro, então o sujeito à solta é um sério prejuízo ao erário e à economia popular, já que ele corrói o tecido social, por ser uma praga que precisa ser exterminada.

3.1) Quando estava estudando para concurso público, eu tomei conhecimento de que o menor infrator, quando completa 18 anos, ele fica com a ficha limpinha, como se não tivesse cometido crime nenhum. 

3.2) Como beque, a capivara, é o outro nome da ficha criminal, então o ECA em certo sentido dá ao menor de idade o direito de fumar um beque, usando sua folha corrida como alimento para o fogo. Não é à toa que o ECA lembra o comunismo: os bandidos se limpam na própria merda que fazem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2020 (data da postagem original).