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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Mais comentários sobre as 4 colunas da cidade do Rio de Janeiro

1) Jacob teve duas esposas: Lia e Rachel.

2) Essas esposas, por causa de Jacob, eram rivais uma da outra, a ponto de serem antagônicas.

3) A coluna francesa do Rio de Janeiro pode ser chamada de Lia. Por muito tempo ela era a filha favorita da Igreja, que se perverteu, por conta da Revolução Francesa.

4) O Rio de Janeiro, quando foi França Antártica, foi povoado por calvinistas franceses, a ponto de carregar dentro de si a chaga revolucionária, uma vez que a riqueza como sinal de salvação edifica liberdade com fins vazios, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele, levando o Rio de Janeiro a um domínio esquerdista que já dura quase 40 anos, mais ou menos a mesmo tempo em que os hebreus vagaram pelo deserto. E o que ocorre no Rio de Janeiro reverbera em todo o Brasil, já que o Rio, de certa forma, ainda é a capital do país.

5.1) A Polônia, por ser essencialmente católica, se libertou do comunismo, da herança maldita. Os missionários desse país estão libertando o Rio de Janeiro dessa dominação comunista.

5.2) Ela pode ser chamada de Rachel porque é virtuosa, por ser mansa como uma ovelha, já que observa todos os ensinamentos de Deus e da Igreja sem medida. Ela é a nova filha da Igreja, uma vez que é digna de ser amada.

6) Se Sarah é a primeira matriarca, então ela representa a cultura indígena sedenta pela verdade, pelo cristianismo, ao passo que Rebecca representa a sucessora, a cultura portuguesa, fundada na missão de servir a Cristo em terras distantes. Em Cristo, a árvore velha - a ibirapuera - dá lugar à Ibirarama, a árvore nova e promissora da qual emergem Jacob e seus descendentes. E nesse ponto Rebecca herda o lugar de Sarah, como matriarca.

7.1) Num quadrado nós vemos dois L. O L normal indica a relação entre Sarah e Rebecca, enquanto o L de cabeça para baixo indica a relação entre Lia e Rachel.

7.2) Podemos dizer que o primeiro L representa os tempos de paz, enquanto o segundo representa os tempos de conflito, de dificuldade, que devem ser superados. É como o yin e yang da cultura oriental - eles são opostos, mas também se complementam, onde um não pode viver sem o outro. O que seria do papel de Lia e Rachel enquanto matriarcas se não tivessem sua razão de ser na tradição primordial decorrente de Sarah e Rebecca?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Mais notas sobre o esquema 3-4 de representação cultural - o caso do Rio de Janeiro

1) Se o Rio de Janeiro se assenta sobre quatro colunas, então sua razão de ser assenta sobre o trabalho dos 3 primeiros governadores-gerais: Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá.

2.1) Estes três primeiros governadores são a trindade sobre a qual se funda a História do Rio de Janeiro, a partir da sua fundação.

2.2) Se eles representavam o vassalo de Cristo que servia a Ele a em terras distantes, então eles são a trindade sobre a qual se assentou este bem comum que tomamos com um lar, a ponto de serem mais ou menos como Abrahão, Isaac e Jacó, já que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem era o Deus desses governadores-gerais, o mesmo de D. Afonso Henriques.

3.1) Esses três governadores-gerais, a partir da fundação de Salvador, lançaram as bases para o povoamento do Brasil.

3.2) Em 1565, Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Por essa razão o Rio de Janeiro guarda laços com Salvador, a ponto de ser sua sucessora como capital do Brasil, quase 200 anos depois de sua fundação (em 1763, a capital do Brasil é transferida para o Rio de Janeiro).

3.3) Este é o esquema 3-4 que pode ser aplicado para a História da Nossa Cidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Novas notas sobre simbólica - mais reflexões sobre a tradição cristã

1) Homem e mulher costumam ser vistos como antagônicos na mentalidade revolucionária, mas são complementares naquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) A síntese do triângulo com o quadrado (retângulo perfeito) é o triângulo retângulo, onde o quadrado da hipotenusa é a soma dos quadrados dos catetos.

3) Da síntese do 3 (número atribuído ao homem, a quem atribuímos a autoridade) com o 4 (número atribuído à mulher, a quem atribuímos a santidade) vem o 5 (atribuído à família, pois o filho é a continuação da vida dos dois na eternidade). Da família vem toda a base para a tradição fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que o homem que ama o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem é a medida de todas as coisas, pois o humilde é sempre elevado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Meditações sobre a tradição cristã

1.1) O Deus de Israel se assenta sobre uma trindade: ele é o Deus de Abrahão, Isaac e Jacob.

1.2) Ele é a unidade que liga a vida dos três grandes patriarcas, os founding fathers de tudo aquilo se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.

1.3) O Deus do pai também é adorado no tempo do filho e naquele que viria a ser Israel com suas doze tribos: Jacob e seus filhos. Em Deus, Israel é tomado como o lar definitivo e guia todas as nações através do Espírito Santo. Esta é a prefiguração do que viria a a partir do Novo Testamento.

2.1) A Igreja, como esposa de Cristo e como mãe, se sustenta sobre quatro colunas: Sarah, Rebecca, Lia e Rachel. E o evangelho se sustenta sobre 4 colunas, 4 evangelistas: São Lucas, São Matheus, São João e São Marcos. A palavra foi escrita tendo por base a carne, a santidade ancestral fundada a partir dessas 4 grandes mulheres.

3.1) O esquema 3-4 (ou triângulo-quadrado) mostra a importância da cooperação homem e mulher para o plano da salvação, uma vez que a Igreja é uma grande família de batizados.

3.2) Nenhuma nação pode ser tomada como um lar se não houver um todo orgânico, uma família, a ponto de tudo se resumir numa coisa só, que aponte para Deus, já que Ele é a verdade em pessoa, a ponto de dar sua vida pelo perdão de nossos pecados.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Das 4 colunas sobre as quais o novo Rio deve se sustentar para ser tomado como um lar em Cristo

1) Na tradição judaica, toda judiaria é assentada sobre quatro colunas, que representam as quatro mulheres fundadoras da nação hebraica: Sarah, Rebecca, Lia e Rachel.

2) O Rio de Janeiro deveria ser assentado sobre 4 colunas, 4 culturas: a cultura indígena local, a cultura francesa (uma vez que esta cidade começou como França Antártica), a cultura portuguesa e a cultura polonesa (por conta de São João Paulo II).

3) Se essas 4 colunas, essas 4 culturas, esses 4 discursos forem trabalhados de modo que o Rio de Janeiro volte a ser tomado como um lar em Cristo, então isso fará com que o Brasil volte a ser o coração do meu Brasil, bem como terá será a capital espiritual do Brasil por muitos e muitos anos.

4) A cultura francesa na cidade costuma se manifestar na cidade em momentos específicos de nossa história, como a missão artística francesa capitaneada por Debret ou a influência cultural francesa no Rio de Janeiro, durante o segundo Reinado e início da República, quando o país estava indo muito bem. Isso é parte do patrimônio da cidade, a ponto de ser tomada como um lar - muito embora a influência francesa tenha nos trazido muito lixo, como o positivismo, por exemplo.

5.1) A cultura polonesa tende a se manifestar mais vivamente por conta do trabalho missionário polonês que se dá em algumas paróquias da cidade, como a minha, por exemplo.

5.2) A vinda de São João Paulo II em 1997 abriu o caminho para que essa cultura espiritual polonesa fosse enxertada na cidade. Ela não se deu na forma de um modismo arrivista, mas como uma forma para se viver a vida cada vez mais em conformidade com o Todo que vem de Deus em tempos de crise, como este em que nos encontramos. Ela é um germe ainda, mas pode ganhar ainda mais força se ela influir na vida extraparoquial da cidade.

6.1) Enfim, são algumas coisas que merecem uma reflexão mais profunda, se tivesse mais conhecimento da História local. Pena que aqui não há historiadores que escrevam livros de História da cidade do Rio.

6.2) Se fosse prefeito, eu abriria um concurso para isso. E o livro vencedor seria usado como material de apoio nas escolas cariocas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Notas sobre imaginação moral e política

1) Habilidade sem imaginação é artesanato. E neste ponto o pragmatismo político se enquadra neste elemento.
 
2) Artesanato fundado no homem como a medida de todas as coisas leva ao utilitarismo, ao homo faber. O homem rico no amor de si até o desprezo produzirá a melhor solução técnica de modo que seu interesse prevaleça sobre os demais. Tudo se dá pela força ou pela coação moral irresistível

3.1) Em inglês há uma expressão chamada statecraft - Estado fabricado, manufaturado.
 
3.2) O pretenso chefe de Estado vai se aliando com pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas do que ele, de modo a conseguir tomar o poder, seja pela força, seja pela corrupção.

3.3.1) Esse estado de compromisso foi toscamente costurado, a tal ponto que os conservantistas mudam de senhor com prazer, quando seus interesses vis e egoístas não estão satisfeitos.
 
3.3.2) A coisa tende a ser ainda mais grave quando o homem, enquanto animal que mente, tende a ser a medida de todas as coisas, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele. E isso faz com que a liberdade seja servida com fins vazios.

4.1) Se a habilidade for combinada à imaginação moral, a ponto de vermos o que não se vê - o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem nas pessoas -, então o bom político é como um bom tecelão, capaz de fazer um arranjo de excelente qualidade, uma costura feita de tal modo a influir decisivamente no tecido social, uma vez que estamos amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de as coisas apontarem a conformidade de todo que vem de Deus e assim não serem esquecidas.

4.2.1) O responsável pela articulação, pela costura desses acordos, adquire sua autoridade pela força do exemplo, a ponto de conduzir os negócios da cidade dessa forma - e é assim que ele se torna o primeiro cidadão da cidade, por ser servidor de Cristo neste fundamento.

4.2.2) A notícia desse serviço se espalha a ponto de o bom governante se tornar primeiro cidadão de outras cidades próximas, pois estimula as lealdades a gravitarem em torno de sua pessoa, uma vez que ela está revestida de Cristo. E ele se torna rei, quando se torna primeiro cidadão sistemático de todas as cidades do Brasil, assim como de todo o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

4.2.3) Este é o verdadeiro sucessor de D. Afonso Henriques, pois ele fez isso com base em um chamado, já que semeou a todos de tal maneira que a missão de servir a Cristo em terras distantes, fundada em Ourique, não viesse a ser esquecida.  
 
José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2019.

Notas sobre uma medida que tomaria, se tivesse autoridade para isso

1) Se o Estado estivesse em aliança com a Igreja Católica, eu daria isenção à Igreja para não pagar conta de luz no verão.

2.1) A razão pela qual digo isso é que as igrejas são de pedra. Se não houver ar ligado, fica insuportável ficar dentro delas.

2.2) Se pudesse, eu iria conversar com as autoridades eclesiásticas sobre a questão de construir paróquias com materiais que fossem isolantes térmicos, como isopor. Seria ótimo haver igrejas com sua arquitetura tradicional e adequadas à realidade do verão carioca.

2.3) Se preciso for, iria ter uma audiência com o papa para tratar do problema.

3.1) Não sou contra a tradição - só acho sensato é que as Igrejas sejam mais confortáveis para o povo de Deus, sobretudo no verão.

3.2) A casa de Deus não pode ser um inferno lá dentro quando estamos no verão carioca, pois isso é contrariar a razão pela qual ela foi feita.

4.1) Nas atuais circunstâncias atuais de Estado laico eu teria que dar essa mesma concessão às seitas heréticas, por conta da isonomia. E isso eu não posso dar, pois os templos protestantes não passam de empresas disfarçadas de igrejas.

4.2) Isso sem mencionar que essa maldita isonomia causaria um baita impacto na arrecadação - o que seria um tiro no próprio pé. Que bela porcaria é a Carta de 1988!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2019.