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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Notas sobre o facebook, enquanto rede social

1) Se o facebook adotasse o critério de ganho por curtida, certas pessoas estariam milionárias. Eu, que tenho poucos contatos, não viveria mal, pois poderia viver de maneira digna escrevendo para os meus pares e cresceria do modo mais sustentável possível

2) A verdade é que o facebook não nasceu para ser democrático, pois foi fundada com o intuito de ganhar dinheiro em cima do conteúdo alheio. E nós, usuários, somos escravos do Zuckerberg.

3) Somos escravos em duas formas: a primeira é que isto aqui é viciante; a segunda é que criamos conteúdo e não recebemos um centavo por isso, apesar do prestígio que recebemos de algumas almas caridosas. Isso sem contar o fato de que no Brasil não existe a cultura de doação, além de todo o patrulhamento ideológico que há por aqui.

4) Enfim, se há alguma coisa que faça com que o facebook seja derrubado é fazer do usuário uma espécie de parceiro, em que ele ganhe por postagem e por cada curtida que ele recebe de sua postagem. Para quem escreve como eu, isso seria um excelente negócio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de agosto de 2016.

Notas sobre a necessidade de ocupar novas rede sociais que estão nascendo

1) Como o Olavo falou, precisamos ocupar os espaços. Não só no facebook, mas também em novas rede sociais que estão surgindo eventualmente.

2) Uma dessas novas rede sociais é o empowr. Acabei de entrar nesta rede. E nela estou postando o meu trabalho.

Endereço da nova rede: www.empowr.com/pseikone. Caso queiram me acompanhar lá, sintam-se à vontade.

Atenciosamente,

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2016.

Notas sobre o comunitarismo


1) Comunidade vem do latim communitas, da qual decorre o conceito de comunhão. Comunitarismo é voltar aos tempos em que a vida em comunidade fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus era não só um ideal de vida, mas uma realidade própria para se viver a vida cristã.

2) A base da comunhão implica amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Além disso, é uma forma de se viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus, pois o local prepara o caminho para o universal.

3) Aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, não só vivem junto como também trabalham junto, onde um trabalha em função do outro, gerando uma verdadeira interdependência, pois quem serve ao seu semelhante tem o direito de colher o fruto do seu trabalho - e o fruto do seu trabalho acaba sendo usado não só para o seu bem-estar ou aprimoramento pessoal como também para o bem-estar de sua família, além de ser aproveitado para beneficiar a própria comunidade, dentro daquilo que ele, o indivíduo, é capaz de fazer, pois empreender é um apostolado de serviço, uma vocação.

4) A noção de distributivismo abraça necessariamente a idéia de comunidade. Se essa noção de comunidade cristã não for resgatada, não for uma coisa viva, verdadeira, então a gente não sai dessa ordem econômica e social baseada no utilitarismo e na liberdade servida para o nada, que nega a fraternidade universal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2016.

É preciso aproveitar a vida, pois as atuais circunstâncias exigem isso

1) Houve quem dissesse que a vida é longa demais para ser aproveitada e curta demais para ser desperdiçada.

2) Dentro destas atuais circunstâncias, não me sinto no direito de desperdiçar a vida falando futilidades ou me dedicando a assuntos que inviabilizem meu progresso intelectual e o meu dever de servir ao próximo, de modo a edificar uma consciência reta nele, o que o fará viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso mesmo, dentro do facebook, você não me verá falando de outros assuntos senão aquilo que é bom e relevante, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, tal como foi edificado em Ourique.

3) Afinal, política é dever do católico. E cobri-la é meu ofício. Se a pessoa quer desperdiçar a vida nestas ilusões que são servidas e que edificam liberdade para o nada, só tenho a lamentar. Como a escolha foi feita, eu não posso fazer nada, pois o conveniente e dissociado da verdade foi escolhido. E isso inviabiliza qualquer amizade - afinal, não posso ter por amigo quem rejeita aquilo que mais prezo: a verdade, fundada no fato de se conservar a dor de Cristo, dado que Ele morreu por mim na cruz, para salvar do pecado.

4) Eis aí uma razão para se rejeitar o mundo, o diabo e a carne. Por isso que, fora do meu meio, eu não encontrarei os amigos adequados, aqueles tão necessários ao meu progresso pessoal e intelectual.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2016.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Da vassalagem pessoal como causa de enriquecimento geral da sociedade

1) Uma coisa que o sistema jurídico condena é o enriquecimento sem causa.

2) No caso de uma empresa que estimula seus melhores empregados a abrirem empresas de modo a colaborarem com a empresa-mãe de modo a dar conta da demanda, o patrão não está criando rivais, mas vassalos, já que seus empregados são seus protegidos. Esses vínculos pessoais, fundados na nobreza da pessoa que deu poderes para que crescessem e progredirem, deram causa ao enriquecimento geral da sociedade - e dentro deste fundamento a vassalagem estabelece uma liberdade mais sólida do que a deste mundo, onde todo mundo tem a verdade que quiserem . E isso foi um tipo de distributismo, pois o empresário deu liberdade para eles serem empresários menores e colaborarem com seu antigo patrão.

3) Numa sociedade que ama mais o dinheiro do que a Deus, essa medida seria uma verdadeira loucura, uma loucura fundada no amor, pois os homens devem ser livres de modo a servirem seus semelhantes, naquilo que podem fazer de melhor. Por isso que aquilo que o homem como loucura, para Deus, no entanto, é algo louvável. Só numa sociedade que ama mais o dinheiro do que a Deus é que preza algo que é detestável: a rivalidade e a competição, fundados na inveja e na ganância

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro 24 de agosto de 2016.

Fundamentos do bem governar, tendo por base aquilo que foi edificado em Ourique

1) Servir a Cristo em terras distantes significa encontrar terras onde o Cristianismo possa ser semeado e nelas prosperar.

2) E povoar esta nova terra com almas cristãs é fundamento de um bom governo.

3) Como o Rei é vassalo do Rei dos Reis, ele cuida segurança e patrocina que as cidades produzam seus próprios recursos, de modo a que possam favorecer a economia do Reino de tal modo a que a balança comercial seja sempre favorável.

3) Para que as pessoas das províncias se integrem e passem a tomar o Reino como também parte de seu lar, governar é também abrir estradas - como estrada é fundamento da segurança, é prerrogativa do Rei fazê-lo.

4) Governar é também abrir escolas e hospitais. Como o país é tomado como se fosse um lar com base na Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, então incumbe a Igreja educar os filhos e cuidar da saúde dos mesmos, já que o doente é um irmão necessitado.

5) Num país em que o Estado é tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora ou contra ele, nada será bem feito, apesar das ambições. Até porque tudo é mudado de uma vez a cada quatro anos, isso quando não tem um escândalo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2016.

Da importância das guildas para o comércio internacional

1) Historicamente falando, para a cidade ser um centro de comércio, a cidade precisa ser conhecida pelo produto que fabrica.

2) Como a divisão do trabalho se distribui por toda a extensão da cidade, a partir das diferentes guildas que estão na cidade, o produto passa a ser o símbolo da cidade, pois toda a comunidade esteve envolvida no processo industrial, já que as guildas possuem relação de boa vizinhança uma com a outra e uma colabora no trabalho da outra.

3) E quanto mais produtos elas produzirem, mais estratégica esta cidade se torna. A mesma coisa também pode se dar por regiões em que uma cidade produz uma peça e numa outra, a mais importante da região, ocorre a síntese de tudo, até virar produto final. E ao final de tudo, as cidades repartem o lucro do comércio, já que foram todas sócias.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2016.