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sábado, 19 de março de 2016

Notas sobre a alegação de que a lei prevalece sobre o costume

1) Há quem alegue que a lei prevalece sobre o costume. Para que isso seja verdade, a lei precisa ter pleno cumprimento no amor - e não é à toa que Cristo é Deus feito homem, pois Ele nos ensinou isso. Todos os bons costumes decorrem do fato de que a lei mosaica se fez na carne e seus valores foram ensinados a todos através do bom exemplo, coisa que se dá na vida reta, na fé reta e na consciência reta.

2) Se o costume decorre desse fato, então a lei positiva não pode se valer da alegação de que está acima do costume, de modo a moldar o mundo e a sociedade segundo o bel-prazer de todos aqueles que usam a sabedoria humana dissociada da divina, de modo a ter poder absoluto sobre todos. A simples alegação da lei positiva estar acima do costume, dentro de um ponto de vista positivista, é um argumento totalitário e inconstitucional, pois viola o princípio da não-traição à verdade revelada, fundada no verbo que se fez carne.

3) É por conta desse absurdo que existem leis que pegam e leis que não pegam. O povo é maciçamente cristão - a lei mosaica já está internalizada na carne de cada brasileiro. Ainda que o Estado esteja separado da Igreja há 127 anos, esses valores permanecem vivos. 

4) O próprio descompasso da ciência jurídica moderna, pregada em universidades descristianizadas, e os valores do povo são a causa desse fenômeno. Esse fenômeno não pode ser tomado como se fosse coisa, no sentido de destruir os valores cristãos. A existência desse fenômeno a aponta a necessidade de se restaurar a Antiga Aliança do Altar com o Trono, coisa que foi firmada em Ourique e que fundou o Brasil. E a monarquia, que é fruto dessa aliança, é o caminho para isso.

Como a auto-educação ajudou a traçar o meu destino

1.1) Desde 2012, desde que passei a me dedicar quase que exclusivamente à vida online, eu aprendi muita coisa, por minha própria conta e risco. Melhorei meu inglês por streaming, comecei a fazer o COF do Olavo de Carvalho, assisti videos do youtube de gente interessante, de modo a aprender mais. Enfim, desde que comecei a seguir meu próprio ritmo, a questão do curso presencial se tornou uma coisa desnecessária para mim, a ponto de ser um verdadeiro atraso de vida.

1.2) A alegação de que a convivência com os colegas é própria do aprendizado é desnecessária para mim. Eu fiz curso presencial na minha vida por muitos anos - e só encontrei gente medíocre que só sabia encher o meu saco. A grande questão do bullying está relacionada ao fato de que o ensino em escola, o presencial, é obrigatório - por isso, sou obrigado a ter de conviver com todo tipo de gente, exceto os melhores. Com o advento da internet, sujeitar-se a isso se tornou desnecessário - foi na Internet que encontrei pessoas do meu nível, ainda que dispersas pelo país afora.

1.3) Além disso, há a questão do trânsito, nos dias úteis, ou a escassez de condução, nos fins de semana. Do jeito como é estressante, é muito esforço e muito pouco resultado.

2.1) Estava conversando com os meus pais e achei melhor continuar as coisas da forma como venho fazendo, já que é mais jogo pra mim fazê-lo dessa forma. Embora eles tenham ficado decepcionados com o fato de que decidi desistir do curso de inglês no São Bento, coisa que esperamos por três anos, sinto que o tempo que passei online me deu uma visão muito ampla das coisas. Ganhei uma liberdade sem precedentes aqui - e foi com base nessa liberdade que passei a empreender, fazendo o que melhor sei fazer: escrever reflexões de qualidade. Quando eu quiser fazer um curso presencial, eu contratarei um professor particular e ele virá até a mim, de modo a que possa aprender as coisas no meu ritmo, sem pressa; num primeiro momento, o contato com o professor é importante para tirar as dúvidas, coisas essas que são próprias dos neófitos. As aulas se darão no meu lar - e o professor terá café, um lugarzinho onde dará aula e será tratado como se fosse um amigo da família. E isso é próprio do distributivismo, coisa que aproxima pessoas.

2.2) Se houver gente próxima a mim interessada em estudar junto com esse professor particular que contratei, podemos rachar o custo com o professor. É muito melhor do que mercantilizar o ensino e impessoalizar as coisas. Desde que comecei a viver a vida paroquial, estar sempre próximo à comunidade, com pessoas que amam e rejeitam as mesas coisas tendo por Cristo fundamento, se tornou algo muito importante para mim. É esse tipo de coisa que eu gosto - e vejo que isso realmente funciona. Pelo que sei, esse negócio de se adaptar ao mundo, fundado na sabedoria humana dissociada da divina, é uma perda de tempo. E o meu trabalho me permite que eu evite o mundo, o diabo e a carne - quanto à questão de estar no mundo, a vida online supre. Se houver gente excelente, eu dou um jeito de conhecer essas pessoas pessoalmente, se houver tempo e circunstância favoráveis. Se amigos são os escolhidos, então são os escolhidos de Deus que suprirão aquilo de que necessito. Sem o  Espírito Santo para me guiar, eu faria a pior escolha possível.

2.3) Além disso, a alegação de que o curso oferece certificados, de modo a me garantir um emprego futuro, não é conforme o Todo que vem de Deus - o mundo moderna preza o papel, mas não o homem de carne e osso. A sociedade brasileira é uma sociedade impessoal por excelência - e a cultura do diploma favorece a cultura da mediocridade. Eu dancei conforme essa música por muitos anos - e só me dei mal. Desde que segui o exemplo do Olavo, eu estou progredindo com a ajuda da internet.

3) Estamos vivendo um novo tempo - o que a internet fez pelo Brasil ajudou a quebrar muitos vícios de nossa cultura. Pela primeira vez os melhores, ainda que dispersos pelo país inteiro, estão se juntando - se a sociedade política começa pela amizade, então a internet criou uma nova forma de amizade, coisa que não havia antes. O determinismo geográfico foi rompido - e a aproximação das pessoas por conta do conteúdo se tornou algo real. É essa revolução na amizade que está renovando a sociedade  brasileira pra melhor - se somarmos esse trabalho do Olavo, então os frutos serão ainda maiores.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Confiar em estatísticas é não ter imaginação

1) Em estatística, a contagem dos números se dá partir do fato tomado como se fosse coisa. Essa realidade só olha apenas o lado material - ela não olha o lado que não se vê.

2) 60 mil pessoas são vítimas de homicídio, todos os anos - isso é o que se vê. O que não se vê é que essas pessoas, enquanto fossem vivas, poderiam gerar novas pessoas. A justiça não ama os não nascidos - por isso, não é capaz de perceber a dimensão espiritual da pena de morte, tal como está atestada no Antigo Testamento. Ela faz isso porque o Estado não está aliado àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, uma vez que o modernismo rompeu essa aliança sagrada. Se essas 60 mil pessoas fossem pessoas jovens, pelo menos umas 180 mil pessoas foram mortas, uma vez que se negou o direito de os não-nascidos nascerem, ao matarem o seu genitor, que não teve a chance de conceber um novo ser ao mundo.

3) Há ainda o princípio da causalidade - cada milhão desviado em maracutaia e falcatrua é menos um milhão faltando nos hospitais. Como as pessoas morrem sem assistência, esse homicídio decorre do dinheiro desviado. Como a morte de um gera a morte de muitos que poderiam decorrer dele, então a corrupção é genocídio. Eis aí coisas que não são vistas, mas que decorrem da lógica.

4) Embora digam que os números governam o mundo, na verdade o que governa o mundo é o princípio da causalidade, bem como o senso de eternidade, pois são essas coisas que nos levam à conformidade com o Todo que vem de Deus. A estatística, dentro do âmbito público, é um atestado de pobreza em face da gravidade que isso representa. É um indício de falta de imaginação, de senso de humanidade.

A história da república é um verdadeiro genocídio que se dá ao longo das gerações

1) Muita gente defende corrupção como um crime hediondo, pois ela leva ao genocídio. Não só o homicídio de um ser, singularmente falando, é genocida, pois mata todos os que poderiam decorrer dele - há ainda o homicídio sistemático de vários seres no presente, com o propósito de despovoar o mundo no futuro - e isso é parte da agenda globalista. E a corrupção no governo, em nome da causa revolucionária, é o caminho pra isso.

2) A rigor, crime hediondo é quando o sangue da vítima é derramado por fins fúteis e vãos. E se o sangue da vítima foi derramado, o do agressor, ainda que seja o de uma organização criminosa, também deve ser derramado - isso é o que o Antigo Testamento dizia.

3) Se nossa constituição não permite pena de morte. então a nossa lei de crime hediondo é fora daquilo que se dá na Lei Natural. Por isso é inconstitucional, pois o acessório segue a sorte do seu principal, a inconstitucionalidade deste artigo da Carta de 1988, pois atenta contra a Lei da Boa Razão.

4) Além disso, existem dois tipos grau: a corrupção praticada pelo PMDB, que é fisiológica e egoísta, e a corrupção do PT, que prepara o caminho para o totalitarismo. Como a fisiologia é conservantismo e isso prepara o caminho para o totalitarismo, então esses dois partidos já derramaram o sangue de muitas pessoas no Brasil, além das 60 mil vítimas de homicídio por ano. E o PSDB é cometeu crime comissivo por omissão - sua covardia permite o assassinato de muita gente.

5) Esse é o retrato da Nova República - uma verdadeira necrologia.

6) Se o socialismo é morte, então os 127 anos de república geraram o assassinato de centenas milhões de pessoas no Brasil - por isso, a república, ao matar o futuro e a esperança, matou tanto quanto o comunismo. E olha que isso não é contabilizado em estatística.

Notas sobre o método ucraniano

1) Na Ucrânia, eles pegaram um político e o atiraram literalmente na lata do lixo.

2) Existe uma deputada petista que é lixão até no nome: Moema Gramacho. Seria mais sensato pegar essa mulher e atirá-la na lata de lixo, que é o seu lugar. Ela veio do lixão de Gramacho - e ao lixão de Gramacho voltará.

4) Aqui no Rio, seria mais sensato fazer isso com esse viado e maconheiro do Eduardo Paes. Atirem esse FDP no lixão de Gramacho. E em caso de reincidência, atirem-no do alto da Pedra da Gávea, só pra ver se ele quica.

5) Como não temos Rocha Tarpéia, então ela quebra o galho. Essa era a antiga pena que os romanos davam para os que praticavam a rapinagem - roubo sistemático dos cofres públicos na calada da noite. Os revolucionários não têm escrúpulos - até mesmo à luz do dia fazem isso, pois é verdade sabida que, por trás de um superfaturamento, pessoas morrem por conta disso. Basta ver o que ocorre nos nossos hospitais, onde as pessoas morrem sem assistência.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Expondo um erro do Olavo

1) Olavo, certa ocasião, falou que D. Luiz não quer ser coroado. Esse argumento é um verdadeiro absurdo - isso só favorece o argumento boçal de que a monarquia está morta. A luta pela restauração da monarquia se funda na eternidade, com base no Cristo Crucificado de Ourique - se Deus não for o centro de todas as coisas, nada mais fará sentido.

2) Mesmo que o Olavo saiba muita coisa, a declaração dele já desqualifica a opinião do Olavo como opinião abalizada para estas questões específicas.

3) No momento em que estava explicando essa questão a um colega monarquista, houve gente chegando ao debate de maneira arrogante, dizendo que estou a dizer bobagem. Se o Olavo fosse mesmo monarquista, ele faria uma defesa séria da monarquia nos mesmos moldes como faço, sem perder a qualidade de suas reflexões. O Olavo não parece ter a dimensão daquilo que se funda em Ourique - pelo menos, é o que vejo em seus textos.

4) A própria postura de certos alunos do Olavo, de ofender quem discorda dele, é criminosa. Bloquearei a todos, sem dó nem piedade. Não sou contra o Olavo, mas não tolerarei quem o toma como se fosse religião.

A facção intervencionista é conservantista e apátrida

1) Quem está a dizer que isto que estamos presenciando vai acabar em pizza não está dizendo a realidade - na verdade, essa gente está repetindo um chavão que foi treinado para dizer a vida inteira. E não é à toa que estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade - esta república revolucionária, fundada por milicos positivistas.

2) Essa turma sempre está com uma bandeira da República como foto do Perfil e apóia a intervenção militar. Como já apontaram, a intervenção constitucional, nos termos da Carta de 1988, só ocorre se tiver anuência dos poderes constituídos - como todos os poderes constituídos são ilegítimos, então a intervenção militar não ocorrerá. Isso sem contar que os militares tomam o país como se fosse religião e também colaboraram com o desarmamento do País, historicamente falando. Agora que o Alto Comando está na mão de apaniguados petistas, é melhor que nem se conte com o apoio da caserna.

3) Ou saneamos esse Exército ou façamos um novo Exército, pois este também acabou - e isso já faz muito tempo, pois não combateram os comunistas nas universidades. Eles ficaram com a Teoria da Panela de Pressão, do Golbery do Couto e Silva.