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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O conservantismo promove a espetacularização da insinceridade

1) Se vocês rendem homenagem ou admiração a Bruno Dornelles de Castro ou a Rafael Vitola Brodbeck, que são conservantistas declarados, portanto apátridas, vocês estão me ofendendo com esta atitude, ainda que não o façam de maneira intencional. 

2) Eu não me meto no mural de ninguém, mas render homenagem a quem sabidamente não presta é demais pra mim. Eu não vou patrulhar mural de ninguém, tal como o Loures fez comigo ou como o Humo Camino tentou aqui fazer, certa ocasião.

3) De hoje em diante, eu declaro neste mural que quem é meu amigo é quem toma o Brasil como se fosse um lar, com base no Cristo Crucificado de Ourique. A aliança do altar com o Trono nasceu desta aparição - quem ousar declarar que a monarquia está morta, ou que qualquer território desta terra é um país diferente do Brasil, é meu inimigo declarado - e admirar ou render homenagem a quem faz isso é escolher o lado do inimigo.

4) Não existe acordo - ou vocês estão comigo ou vocês estão com esses dois apátridas. Ainda que eu perca boa parte dos contatos, sinto que fiz a coisa certa. Certos valores são inegociáveis - sei o que está em jogo e não vou tergiversar com os inimigos do Cristo Crucificado de Ourique - os separatistas e os republicanos.

É impossível ser conservador e conservantista ao mesmo tempo

1) Uma coisa que eu aprendi ao longo da vida: não me envolver com más companhias.

2) Quem se envolve com um sujeito que afirma cabalmente neste mural que a  monarquia está morta, - ou com um delegadozinho mequetrefe que ensina desde cedo a seus filhos, desde a tenra idade, a ver o Rio Grande do Sul como um país diferente do Brasil - está necessariamente em má companhia. Se vocês escolhem a má companhia, então vocês rejeitam a boa, que toma o Brasil como se fosse um lar com base no Cristo de Ourique, tal como o ocorre no meu caso. Não existe alternativa.

3) Se vocês têm Bruno Dornelles de Castro e/ou Rafael Vitola Brodbeck como amigos, então façam o favor de me desamigarem. Não quero gente ligada à apatria em forma de gente. 

4) Ou você está comigo ou você está com os apátridas. Pois é impossível ser conservador e ser conservantista.

O conservantista ama os crápulas

É impressionante como o povo conservantista admira crápula:

1) Sul Connection chama um débil mental para escrever um artigo pra eles - e esse mesmo débil mental afirmou neste mural que a monarquia está morta! O famigerado Bruno Dornelles de Castro. 

2) Vejo nego do Terça Livre admirar um sujeito que ensina desde cedo seus filhos a pensarem que o Brasil é um país diferente do Rio Grande do Sul. No caso, o famigerado Brodbeck e sua família. Não quero conversa com essa turma que admira separatista.

3) Quando eu aponto que o Olavo está errado ao dizer que a maçonaria salvou o Brasil em 1964, chove-me bloqueio ou dizem que eu sou um maledicente. Isso sem contar que estão tomando o Olavo como se fosse religião - a idolatria pelo Olavo é tanta que me vi obrigado a me afastar dele - se eu abomino país tomado como se fosse religião, imagine idolatria por alguém? Isso é irracional.

4) E por fim meu bom amigo Cremoneze se esquece de Ourique e afirma que amar este país é o décimo terceiro de trabalho de Hércules. Ele se esquece que o Crucificado é maior do que Hércules, um semideus pagão. E que só no Cristo Crucificado de Ourique este país voltará a ser o grande país que já foi.

5) Vem cá, qual é o pacto com o demônio que vocês fizeram para admirar bosta? É por isso que só estou cada vez mais convencido de que o mal deste país é o CONSERVANTISMO. Podem me bloquear, fazendo favor! Se admiram merda, fiquem com os merdas! Eu fico com quem me leva a sério, como a Sara Rozante​. Melhor ela do que essa turma de apátrida.

6) Sumam todos daqui, seus apátridas!

Se alguém educa os filhos em algo herético, então devemos preparar nossos filhos a combater a heresia

1) Se alguém doutrina os filhos no separatismo, então eu também tenho o direito de doutrinar meus filhos a odiarem gente desse tipo com toda a força que tiverem - e a rejeitar todo e qualquer tipo de pessoa que se envolva com este tipo de gente, uma vez que não se opor ao erro é aprová-lo.

2) Enquanto aqui dentro do meu mural esses criminosos não exercem influência alguma, na periferia os nomes desses hereges e cismáticos são constantemente citados, além de serem estimados e tomados como uma referência importante na luta contra a esquerda radical - e isso é um claro sintoma de conservantismo, pois isso é também esquerda, ainda que se diga de direita, nominalmente falando. Amizades de longa data tiveram de ser cortadas por conta disso. Posso até não ter sido gentil, como costumo ser geralmente, mas sujeitos assim são o Satanás em pessoa e vou impedir que eles se metam com as pessoas que são ligadas a mim.

3) Se alguém é conservantista, então não se deve dar ouvidos a ele, ainda que ele diga a verdade. Mesmo que a pessoa se diga católica e monarquista, ou que te convide para eventos monárquicos, você deve recusá-los, pois a finalidade da ação é te corromper. O que o conservantista diz não é sincero - jogue tudo no lixo e mande-o para o inferno.

Homeschooling só funciona numa ordem Cristã

1) Se a educação cristã começa em casa, então a capacitação dos indivíduos na vida em sociedade, a instrução, também começa em casa.

2) Eu não sou contra o ensino em casa, desde que o propósito seja preparar as pessoas para a vida e de modo a fazer com que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, dentro da missão que herdamos em Ourique.

3) Eu só recorreria a uma escola caso minha mulher e eu tenhamos de trabalhar - aí a preparação técnica para a vida - a instrução, a orientação - deve ficar a cargo da escola, pois estou dando poderes para isso. E a escola deve amar e rejeitar as mesmas coisas tal como fazemos, tendo por Cristo fundamento.

4) Agora, diante de um ambiente onde todos têm o direito de ter a liberdade que quiserem, eu sou radicalmente contra o homeschooling, pois a casa, ao invés de ser a Igreja doméstica, se tornará templo de toda sorte de heresia que se imaginar - e pela Carta de 1824, nenhum lugar pode estar revestido de templo, a não ser a Santa Madre Igreja, protegida pelo Estado. A maior prova disso é ver o caso de certos gaúchos, que doutrinam os filhos no separatismo desde a tenra idade. Tentar me impedir de combater essa ação criminosa não é conservadorismo, mas, sim, conservantismo - e isso é estar à esquerda do pai.

5) Se vocês tomam elementos perniciosos desse tipo como amigos, então não me resta outra alternativa senão bloqueá-los, pois não está havendo a mesma identidade no amor e na rejeição - e a base que se busca é uma liberdade fora da liberdade em Cristo, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Afinal, que diferença faz doutrinar meu filho, seja ele dentro ou fora de casa, pregando coisas heréticas a ele? Será que homeschooling está virando agora o direito de doutrinar meu filho em casa, com base na minha sabedoria humana, dissociada da divina? Será que eu entendi direito? Isso não me parece certo - e não é à toa que digo que o conservantismo é pior que o comunismo, pois ele, se acumulado, causa metástase - eis os 126 anos de República em que nos metemos.

sábado, 31 de outubro de 2015

Sobre a natureza da ação humana no plano real e virtual

1) A ação humana virtual distribui a sua presença em vários lugares ao mesmo tempo. Por isso que a lógica econômica tende a ser a da abundância. Isso é bem diferente da ação humana no plano real, em que a presença em um lugar implica a renúncia em estar em outro. Por isso que a economia no plano real depende da escassez, pois nada pode ser criado do zero - além disso, existe um limite para a quantidade, por conta das leis da física.

2) Se o Olavo nos pede que estudemos a realidade, então devemos estudar a ação humana nas duas realidades: física e virtual. Não haverá um dualismo, mas a reunião dos dois tipos de conhecimento de modo a que sirvamos aos nossos irmãos naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Isso leva a um tipo de teoria de conhecimento em que possamos fazer com que essas duas realidades se completem, de modo a que o Cristo seja servido, tanto aqui quanto lá, ao mesmo tempo e sistematicamente. E ele precisa de um sim consciente, de modo a que seja bem explorado.

Debate Suplementar:

Thomas Dresch:

1) a questão da presença real é um assunto delicado, pois o espaço e o tempo são sensações de consciência.

2) Uma evidência disso foi o Padre Pio ou a Virgem Maria estarem em lugares diferentes ao mesmo tempo - não que sejam onipresentes, mas eles têm a capacidade de alastrar a própria presença. A mesma coisa acontece com o tempo - neste caso, trata-se de uma situação mais comum, porque o tempo adquire diferentes ordens de grandeza na nossa consciência, sendo, portanto, expansível.

3) Essa questão a respeito do espaço e o do tempo serem sensações de consciência, isso é coisa minha. Eu preciso desenvolver melhor o assunto - o fato é que o problema realmente existe, como ocorre num dèja vu, em que de alguma forma acabemos sabendo sobre o futuro antes mesmo de acontecer. Isso faz com que se acabe com toda a noção de mecânica, de tempo.

4) Eu convido a fazer a experiência. É só fechar os olhos - comece a meditar sobre o espaço da sua casa, do seu bairro, da sua cidade; o que ocorrerá é só um borrão, pois está misturado e fundido numa coisa só. A mesma coisa ocorre com o Tempo.

José Octavio Dettmann:

1) A onipresença leva necessariamente a uma onisciência.

2) O fato de a ação humana no âmbito virtual distribuir a minha presença em vários lugares, no momento em que ocorre esta circunstância, isso não quer dizer necessariamente que eu possa saber de tudo. Até porque isso nos foi negado por Deus.

3) Quando A me responde ao que eu falo, eu não posso necessariamente dar a mesma qualidade de atenção a B - da mesma forma como dou para A, admitindo que haja duas conversas diferentes.

4) O que eu sei é que, quando eu digo algo verdadeiro, a minha presença, mesmo distante, ela se torna real, por conta do fato de falar as coisas em conformidade com o Todo que vem de Deus. Isso não quer dizer necessariamente que eu me tornei um Deus.

5) Quando a pessoa se declara arrogantemente ser um Deus, ela escolhe algo sabidamente errado, pois sua mente e seu estado de espírito estão nas camadas mais baixas da personalidade - por isso que essas almas estão muito retardatárias, com relação à compreensão da dimensão do problema que estamos estudando, pois uma mente nobre não arroga aquilo que não é da sua competência, por força de Lei Natural

6) Pelo menos, é como venho observando. Mas estou de acordo com você - a questão é delicada e pede muita reflexão a respeito. Eu percebi essas coisas quando combinei nacionismo, distrbutivismo e o efeito da ação humana na rede social e o processo como reunimos todas essas informações dispersas pelo mundo em um único sistema - no caso, nós, como indivíduos. E foi aí que me deparei com essa questão.

Thomas Dresch:

1) Só Deus enxerga as coisas perfeitamente bem, pois ele tem onipresença, onipotência e onisciência. O que podemos fazer é expandir o borrão - e mais nada.

2) Os santos conseguiram expandir muito as coisas, além do normal - a ponto de terem visões nítidas sobre o futuro. Isso tudo é expansão da consciência - existem técnicas para isso, dentro da própria Igreja. Veja o caso de Santo Antão, ele se enfiou numa caverna e nela enxergou a Santíssima Trindade.

3) Além disso, outros povos e outras culturas também conhecem tais técnicas.

José Octavio Dettmann:

1) Se meditação é um processo de expansão da consciência, então muita coisa que escrevo, tal como isso que falei agora, deriva do processo de meditação. A impressão é que a mente, quando está em conformidade com o Todo que vem de Deus, parece querer ter vontade própria, a ponto de querer registrar tudo por escrito o que viu, pois isso que vejo por meditação decorre do fato de se estar em conformidade com o Todo que vem de Deus - e isso, num primeiro momento, parece ser muito estranho, embora não me seja perturbador. E eu só consigo escrever as coisas somente com a intercessão do Santo Espírito de Deus - e é assim que consigo descrever as coisas com precisão e clareza. E a tendência é a meditação progredir por meio de aproximações sucessivas, criando um poderosíssimo efeito de capitalização moral, em que a sabedoria chama mais sabedoria.

2) Posso, volta e meia, usar um livro ou outro como referência. Mas sinto que jamais serei capaz de fazer aquilo que o Olavo faz, que é ler 80 livros por ano. Mal dou conta de um, pois a meditação compensa e supera todo o quantitativo de páginas que deixei de ler.

Thomas Dresch: É por isso que a oração e ascese são muito importantes. Veja o caso das moradas, de Santa Teresa D'Ávila. Tudo isso é um Manual, pois Cristo quer que nos aproximemos dele e que vivamos a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. E este caminho está aberto a todos, pois o Evangelho exoterizou a verdade.

José Octavio Dettmann: Ao contrário do que eu faço, muitos lêem e só repetem o que foi dito, sem ter a perspectiva crítica do que lêem. E abraçam isso como se fosse uma segunda religião. Muitos abraçam o pensamento anglo-americano dessa forma, mas não percebem a nossa realidade, por conta do que houve Ourique. E isso explica porque eu tenho uma linha de conservadorismo diferente das demais, pois ela dá conta da nossa realidade melhor do que essas doutrinas importadas. Elas não percebem que o conservadorismo é mais do que uma doutrina política de moda - é algo tão sério que merece ser estudado por pessoas especiais, capazes de dizer sim àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. E que essas pessoas o próprio Deus escolhe, através da vocação intelectual, que é um sacerdócio complementar ao sacerdócio praticado na paróquia.

Thomas Dresch: É verdade. Esse dogmatismo dos conservantistas é mesmo insuportável. Outro dia eu tive um debate sobre o simbolismo - e o meu interlocutor era um aluno do Gugu, filho do Olavo. Ele disse que Sansão era o símbolo da força - se isso fosse verdade, esse símbolo deveria se comportar do mesmo modo, não importando qual fosse a situação, com o passar do tempo. A maior prova disso é que Sansão mostrou fraqueza, diante de Dalila. Meu interlocutor ficou puto comigo, dizendo que isso era um erro primário meu - ele dizia essas coisas porque tomou como tábula rasa tudo o que foi ensinado pelo Gugu. Ele me chamou de ignorante, só porque rejeitei a doutrina ensinada - isso mostra como os conservantistas têm uma relação muito estreita com os fariseus, com os antigos mestres da lei. Eles fazem uma leitura muito hermética do dogma, a ponto de se fecharem para a realidade - por isso que são pessoas doutrinadas e não sábias, fecundas.

José Octavio Dettmann:

1) Elas não percebem as nuances da realidade, fundadas na eternidade. Elas não percebem que a força de um símbolo está na sua constância - essa força se mantém a mesma, não importa qual seja a circunstância. Essa força é constante porque é verdadeira, pois é conforme o Todo que vem de Deus.

2) O maior exemplo disso é a doutrina da Santa Igreja de Deus. A doutrina da Igreja se mantém a mesma há mais de 2 mil anos. Ela só se expande quando algo novo surge por conta do tempo. Por isso que há o desenvolvimento do dogma, pois há um relato na própria Bíblia que fala que há coisas que, naquele tempo, não puderam ser ditas porque não estávamos prontos, de modo a viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

Thomas Dresch: Exatamente! As únicas pessoas que podem ser tomadas como símbolos são as pessoas ideais - como a Virgem Maria, que é símbolo de mãe - e Adão e Eva, símbolos do Pecado. Essas pessoas estão tão presas ao filosofismo que acabam se tornando católicas nominais, a ponto de fazerem coisas estranhas ao catolicismo.

José Octavio Dettmann: Por isso que estão à esquerda do Pai, no seu grau mais básico - e quando digo isso, vira motivo de escândalo. Desnecessário dizer que tenho pouca gente adicionada ao meu perfil.

Thomas Dresch: eu vivo dizendo que o mundo visível é apenas um reflexo da ordem transcendental, que é a Suma Realidade. Sócrates sempre pensava as coisas em conformidade com o Todo que vem de Deus - como ele não conheceu Jesus, ele praticou um conservantismo sensato, que se tornou conservador quando o Evangelizador por excelência esteve entre nós e confirmou tudo o que foi dito antes. Mas hoje em dia, os conservantistas querem é tomar a imanência como se fosse a realidade, a ponto de negar a transcendência. É por isso que um amigo meu está se separando da Igreja, por conta de todo esse filosofismo, que se tornou uma moda.

Facebook, 31 de outubro de 2015 (data da postagem original).

Como a internet facilita a captação das mais diferentes experiências de se tomar o país como se fosse um lar, de modo a ser processada num único sistema?

1) A grande vantagem da Internet é que minha presença é distribuída simultaneamente e sistematicamente para várias pessoas. Como a noção de fronteira e de espaço geográfico temporal é dissolvida, eu estou tomando o lugar dos meus contatos como se fosse meu lar também, embora eu permaneça em casa, pois a essência da eternidade permanece presente.

2) Como estou servindo em locais múltiplos, e isso é possível de maneira virtual, eu tendo a ser tratado como se fosse um igual, seja dentro ou fora do Brasil. E acabo sendo remunerado na moeda local, por conta do trabalho prestado, o que mata o nacionalismo monetário - e o comércio da moeda, decorrente do câmbio. Com isso, não existe um serviço internacional, mas um serviço nacional aprimorado que respeita a multiplicidade dos diferentes sensos de nacionidade, gerando uma espécie de internacionidade, decorrente do compartilhamento dos diferentes sensos de se tomar um lugar como se fosse um lar em Cristo, a partir do momento em que as solidões são compartilhadas - e isso faz com que meu senso de tomar o meu país como se fosse um lar se aprimore e se torne ainda mais humano, conforme o Todo que vem de Deus.

3) Graças a esses senso distribuído, eu posso reunir as mais diversas informações num único sistema: o da minha pessoa - e isso vai sendo distribuído a todas as outras, de modo a que possam tomar este meu país como se fosse um lar, com base nas experiências que adquiri.