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segunda-feira, 8 de junho de 2015

A verdade sobre as universidades privadas

1) As universidades privadas nunca vão ter a abrangência das universidades públicas, da forma como a Igreja as concebeu - elas todas se voltam para o comércio, para a técnica, para a prestação de serviço organizado com âmbito lucrativo. Não faz sentido haver uma faculdade de letras de âmbito privado, a não ser para atender a um crescente mercado editorial, voltado para a área de traduções - e isso é algo que não temos.

2) Essas universidades privadas são universidades comerciais, pois são instituições de fomento ao comércio e devem ser mantidas pela classe patronal.

3) De certo modo, levam ao caminho da formação das guildas profissionais, pois é na universidade que encontramos os contatos necessários, de modo a formar sociedades empresárias.

4) É mais sensato que toda empresa tenha sua própria universidade, de modo a preparar seus funcionários. Ou que uma universidade seja mantida por um consórcio de empresas associadas, já que uma universidade é algo muito custoso de manter.

5) Aliás, se o Senado tem sua própria universidade para formar os servidores, então para quê as universidades públicas, da forma como a conhecemos? Isso é uma demonstração clara de que o modelo que conhecemos está FALIDO.

6) Se as universidades estaduais e federais se voltam, por sua natureza, para um público mais amplo, para a nação como um todo, então é natural que elas terminem indo parar nas mãos da Igreja Católica.

7) Aliás, tratar a universidade católica como se fosse privada é dizer que o ensino católico é uma ideologia, equiparando-a a uma universidade protestante ou mesmo a do governo, onde cada um ensina a sua própria verdade - e como tal, deve ficar dentro de ambiente privado. E isso é um erro grave.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de junho de 2015 (data da postagem original).

O debate político pede uma natureza diferente do debate jurídico

1) Um debate político não se dá da mesma forma como se dá no judiciário. 

2) No judiciário, nós devemos nos ater à questão dentro dos termos da ação proposta pelo autor. No debate político, a coisa pode ir além, a tal ponto que o projeto de lei original pode ser reformado por um projeto substituto.

3) Como nós estamos presos a uma cultura positivista, então nós perdemos muita informação importante, uma vez que nossa dimensão espiritual está reduzida ou quase inexistente.

Como se examina uma questão pública

1) Quando forem analisar uma questão pública, não fiquem no contra ou a favor, pois isso é concordar previamente com os termos em que esta questão foi posta, por mais desonesta que isso possa ser.

2) A questão da universidade pública não se reduz a ser contra ou a favor das privatizações. Ela pede algo mais - ela pede a restauração dos valores cristãos no povo, de tal modo a que se tome o país como um lar em Cristo e não como se fosse religião totalitária do Estado. E essa questão não foi discutida como se deve - pois tomaram como se fosse coisa "se eu sou contra ou a favor da privatização das universidades públicas". E isso é desonestidade intelectual.

3) Os libertários, seja na sua forma mais clássica ou na sua forma mais radical, anarco-capitalista, são contra o Estado porque tomam como coisa o fato de que o Estado é em essência divorciado da Santa Religião. E isso se dá dessa forma porque alguém teve a audácia de fazer os príncipes romperem com Roma.

4) Como os libertários querem uma liberdade sem Cristo, então são necessariamente ateus e materialistas, por suas atitudes e ações - e isso prepara o caminho para o comunismo.

Além do debate sobre a privatização das universidades públicas

1) Universidades católicas não são privadas - se Cristo é a verdade, então o que se funda em Cristo é público, pois é universal. E o verdadeiro sentido de público se funda na aliança do altar com o Trono.

2) Se formos analisar friamente as coisas, o que temos é uma falsa concepção de público, que se reduz tão somente ao que está no Estado. E isso leva à noção de Estado tomado como se fosse religião - e se tudo está no Estado e nada pode estar fora dele, então temos é fascismo, tirania. E as universidades não passarão de meros campos de doutrinação, como de fato está a acontecer.

3) É mais sensato restaurar a fé católica no povo e passar as universidades federais e estaduais para a Igreja Católica. Privatizar e fazer o ensino ser vendido como se fosse banana na feira não é solução, pois o ensino, em sua verdadeira dimensão, é serviço fundado no amor ao saber e ao próximo - e como tal, isso não é mercadoria.

4) A questão da privatização das universidades federais e estaduais, na verdade, está eivada de todo o vício libertário, que é tão revolucionário quanto o comunista - na verdade, isso prepara o caminho para o comunismo. Como isso tem origem no protestantismo, então isso não é conforme o Todo. E o que não é conforme o Todo não me interessa, pois não é verdadeiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de junho de 2015 (data da postagem original).

Sobre as verdadeiras universidades públicas

1) Universidade pública pressupõe universidade onde você é livre para aprender o que você desejar de tal modo a atender a uma vocação, desde que seja conforme o Todo que vem de Deus.

2) Não consigo conceber universidade pública que não seja católica.

3) Enquanto pertencerem a um governo que toma o país como se fosse religião, é ilusão que pensar que são todas públicas - e mais: que são gratuitas.

4) As universidades católicas podem ser gratuitas se todo o povo for dizimista da Igreja. Pois a natureza do ensino se funda no amor ao próximo - e isso pede liberdade em Cristo e não a coerção dos impostos, voltados para o nada. E esse ensino deve ser remunerado com generosidade - e isso se faz no dizimo, pois se as universidades nasceram da Igreja, então isso eu recebi de Deus e cabe a mim pagar o dízimo, como um dever próprio de ser católico. E o ensino é parte da obra de caridade intelectual sistemática, pois a Igreja forma a elite da nação, que deve tomar o país como um lar, em Cristo.

domingo, 7 de junho de 2015

Sobre o barbarismo dos grupos sociais no facebook

1) Está cada dia mais complicado enviar qualquer recado ou pedido de ajuda a grupos de discussão no facebook. 

2) Basta falar algo sensato que eles já chegam com pedras na mão. Isso é um reflexo do modo como esse grupos são construídos: na base da impessoalidade, que é um dos elementos cruciais da cultura de massa. É mais prático adicionar sem critério a dialogar e negociar. E isso não é bom, pois é antipolítico e irracional.

3) Por isso que estou preferindo o seguinte: só fundarei meu próprio grupo de discussão quando eu tiver contatos suficientes para isso. 

4) E uma prática que ABOMINO é me adicionarem a um grupo de discussão, sem me consultar. Ninguém faz o trabalho de articulação, de tal maneira a que eu possa ser chamado e acolhido como uma pessoa digna por conta do que escrevo e produzo de valor, dentro de um grupo. Sinto-me como um cordeiro atirado na cova dos leões. Os que se dizem direitistas não percebem que estão agindo do mesmo modo que os esquerdistas.

5) Trazer gente para um grupo, de modo a formar uma comunidade fundada no amor e rejeição às mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pede que você, como agregador, esteja atento àquilo de que o agregado necessita, de modo a se integrar melhor. Você precisa dar a ele os contatos mais adequados, de modo a que possa dizer melhor sim a Deus e a tudo o que é conforme o Todo que vem de Deus.

6) Enfim, o que falta é mais articulação, mais sensatez. E isso é uma arte, uma ciência. O trabalho de editoração que estou fazendo no meu mural, por exemplo, é um trabalho em que escolho os que podem contribuir de alguma forma, de modo a que o país seja tomado como um lar em Cristo e não como se fosse uma religião totalitária de Estado, tal como se deu ao longo destes 126 anos de República. E tenho sido muito criterioso nesse tipo trabalho.

7) Não é porque estamos em rede social que a finesse, a abordagem discreta, se tornou desnecessária. Não sou um indivíduo massificado e eu necessito de pessoas do mesmo quilate, de modo a que algo de bom se frutifique.

8) Eu mesmo, quando eu tomo a iniciativa de adicionar alguém, eu estudo a pessoa, antes de adicionar. E antes de adicioná-la, eu converso com ela um tempo - e só depois é que a adiciono. Se eu faço isso com as pessoas, por que vocês não fazem isso comigo? Meu mural é aberto e vocês podem ver tudo, pois tem muita coisa. Dá muito trabalho estudar o que é importante - por isso, evitem a preguiça façam o que é preciso. 

9) Se posso ser útil para vocês, então aprendam a agir do modo como isso deve ser feito: estudem o meu mural e procurem conversar comigo, antes de me adicionarem. Ajam como gente - e não como indivíduos massificados, que seguem as idéias de momento.

Causas da diáspora

1) A falta de fé no Crucificado de Ourique, na missão que Ele nos confiou, é que faz muitos optarem pela fuga, pela apatria.

2) Discordo do Olavo quando fala que eu recebo os piores preconceitos, por nascer brasileiro. Na verdade, eu recebo os piores preconceitos porque se insiste em chamar de brasileiro quem é apátrida. E são os apátridas que merecem toda a sorte de desprezo - e não os poucos que tomam o pais como um lar, com base na pátria do céu, apesar dos 126 anos dessa Ordem Revolucionária que nos domina.

3) Se o Olavo pergunta quando é que os brasileiros vão aprender, então eu pergunto: quando é que o Olavo vai aprender a dar o nome correto das coisas, do modo como Deus pede que assim chame?

Parem de chamar de brasileiro quem é apátrida - e é assim que vocês começarão a separar o joio do trigo e a conservar aquilo que decorre da dor de Cristo. Enquanto houver essa mistura, nada será feito