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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Uma nova meditação sobre as ligas eleitorais


1) Ao contrário do que as campanhas do TSE insistem em pregar, não creio que meu voto, individualmente, faça diferença alguma para a mudança do quadro político brasileiro, nas circunstâncias em que nos encontramos. 

2) Meu voto só faria diferença se ele estivesse associado com os de outras pessoas sabendo em quem se vai votar e com uma intenção bem definida. Eis aí a importância das antigas ligas eleitorais católicas, que já não existem mais.

3) Nessas ligas eleitorais, que decorrem da institucionalização do fato de se associar para fins específicos concretos e em conformidade com o todo, que você encontra a fundamentação necessária por trás de milhares ou milhões de votos carentes por uma representação de qualidade.

4) O que decide uma eleição não é quantidade de votos, mas os fundamentos legítimos e naturais por trás daquela quantidade de votos.

5) Os fundamentos estão na forma como as instituições são fundadas. Se são fundadas para servir a Cristo e a Aliança entre o Altar e o Trono, elas restaurarão a monarquia, no longo prazo. É por essas instituições que encontramos o porto seguro necessário para se lutar nessa arena política calamitosa chamada república.

6) Se os votos forem fundados num fundamento justo e conforme o todo, a responsabilidade do político será grave o bastante para bem representá-los. Se os fundamentos forem ruins, o mal será perpetuado, por ser bom e conveniente a quem se beneficia desse mal. Se o representante trair seus eleitores, ele será prontamente destituído e um outro será posto no lugar, através do partido.

7) Enfim, se a base do poder é a sociedade, é indispensável a instalação de ligas eleitorais católicas. E os partidos sérios necessitam servir bem a estas ligas, que servem ao povo, como uma espécie de ouvidor-mor nas questões eleitorais. Qualquer partido que queira atuar no âmbito da sociedade de massas sem ter uma boa relação com essas ligas eleitorais terminará sendo um clube eleitoral que visa a atender necessidades fisiológicas das massas.

8) Quando há relações institucionais de poder visando a um fim bom, as instituições substituem a força de milhares e milhões de homens e tendem a servir de elo e de corpo intermediário entre a geração mais antiga com a mais nova. A força dessas instituições não pode ser desprezada, se visarmos conservar aquilo que é conforme o todo e que edificou nossa civilização.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Do papel do monarca como inspirador da nação


Alguns me perguntam: Dettmann, se D. Pedro II foi o primeiro voluntário dentre os voluntários da pátria que iriam guerrear no Paraguai, qual foi de fato o papel dele? Ele chegou a lutar?

Eu respondo:

1) O papel dele foi simbólico. Um bom imperador deve servir de modelo e inspiração de modo a que as pessoas lutem e façam aquilo que é bom e necessário para o país. O Imperador é o pai da pátria e deve dar o exemplo - e basta o empurrãozinho de ser o primeiro voluntário que muitos lutarão por ele, pois nosso Imperador de fato era um bom pai da pátria. 

2) Quando a chefia de Estado é permanente, os simbolismos são tão poderosos quanto a presença de um imperador mesmo na Guerra. Pois o simbolismo faz o soldado lutar por tudo aquilo que mais ama, que é o que está atrás dele: Deus, a pátria e a família.

3) Feito o papel simbólico, D. Pedro II foi representado no comando das tropas por Conde D'Eu, que tinha experiência militar. E Conde D'Eu foi de fato um herói de guerra.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Quem vai ser o primeiro voluntário da pátria na guerra contra o PT e o Foro de São Paulo?


1) Na Guerra do Paraguai, tínhamos os voluntários da pátria. Nosso Imperador foi o primeiro voluntário.

2) Hoje, nós temos uma horda que colabora com a dominação nazi-petista no Brasil. São os excomungados da pátria. O chefe da quadrilha, que ainda se julga presidente, é o primeiro excomungado.



3) Eis a pergunta que não quer se calar: quem vai ser o primeiro voluntário da Pátria na guerra contra o PT, o Foro de São Paulo e sua legião de apátridas?


4) Quem diz que a monarquia está morta sempre um passo pra trás, achando que dá um passo pra frente. Pois o maior apátrida são os covardes que há nesta pátria. É por isso que odeio conservantistas, pois eles dão causa às ações dos comunistas.


sábado, 23 de agosto de 2014

Uma análise sobre o futuro dos jogos de estratégia

1) Esses jogos de estratégia, como os civilizations e colonizations da vida, estão ficando a cada dia complexos demais.

2) São tantos aspectos específicos para se gerir que você se verá obrigado a ter um parceiro que colabore na tarefa de gerir o jogo pra você, enquanto você é o controlador principal, o diretor da equipe de jogo. A tendência é que esse jogo se torne online, pois este é o único modo onde a colaboração simultânea parece possível. Acredito que ela se dará na mesma forma quando produzimos um trabalho escolar ou um livro, pois onde há tantos detalhes a se cuidar, mais mãos de ajuda serão necessárias: a tendência é o jogo ser pensado a 4 ou 6 mãos e não mais por uma cabeça só.

3) Um exemplo disso está no remake do colonization, que foi publicado como um stand alone do Civilization 4. Enquanto você se envolvia no calor da batalha do jogo, a barra de progresso que indica um novo imigrante estaria disponível estava descoberta e progredia sem a sua atenção. Como no remake o William Brewster tinha uma função diferente do colonization original, o computador terminava escolhendo pra você quando a barra se completava, o que não é uma coisa boa, pois nem sempre era aquilo que você realmente precisava.

4) O grande segredo para se fazer um design de um jogo desse nível seria botar o simples e atrativo, de modo a não houvesse o problema do microgerenciamento.

5) Exemplo disso, seria a forma como foi implementado o civilization 1. Esse jogo era simples e fácil de jogar. E se as caravanas e os diplomatas fossem eliminados, o jogo ficaria bem melhor. Isso sem contar a possibilidade de um sistema de pagamento parcial, tal como há no Alpha Centauri. 

6) Eis uma análise sobre o futuro dos jogos de estratégia, como são os civilizations da vida.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Como o anabatismo fomenta a apatria por escolha


1) Se o anabatismo nega o batismo de crianças, então ele coloca essas crianças fora da pátria do céu por conveniência, ainda que de maneira dissociada da verdade, que se dá em Cristo. Os anabatistas, enfim, escolhem a apatria para os seus filhos. São péssimos pais, pois desobedeceram a Deus, ao desonrar os seus filhos, ao negar a presença de Deus-Pai a seus filhos. Pois o próprio Cristo quis que deixassem vir a Ele as crianças. E uma dessas formas é através do batismo.

2) Se uma pessoa capaz, na vida cristã, é aquela que é plenamente capaz de de entender e praticar os valores de Cristo e dizer sim a Ele, então essas crianças não serão adultos plenamente capazes de dizer sim a Ele, por conta da educação anabatista.

3) Se os pais escolhem a apatria do céu para os seus filhos, então os filhos serão doutrinados numa sabedoria humana dissociada da divina, que afetará a capacidade de dizer sim plenamente a Deus. Isso cria um tipo de incapacidade relativa.

4) Se os pais não podem educá-los em casa, o Estado educa, através da escola pública. 

5) Como os filhos não são registrados no batistério da Igreja, o Estado assume o registro civil das pessoas naturais. E aos poucos o tamanho do Estado vai crescendo, de modo a que a Santa Mãe Igreja se torna desnecessária. E isso dá margem à construção de um Estado totalitário.

6) Enfim, o anabatismo dá causa à famigerada publicização do direito privado, ao regular aspectos como registro civil dos nascimentos, dos óbitos e a educação pública. E não vai demorar muito para que todos os aspectos da vida dos cidadãos seja regulada. 

7) Eis o anabatismo dando causa a essa ideologia do demônio, chamada totalitarismo.

Das conseqüências maléficas do equilíbrio político provocado pelo preceito do "Um Príncipe, Uma Religião", de Lutero

1) Uma das coisas que Lutero introduziu no mundo moderno foi o preceito do Um Príncipe, Uma religião. Se o príncipe for católico, todos sob sua proteção serão católicos; se o príncipe for protestante, todos serão protestantes.

2) Lutero estabeleceu com isso o princípio das nacionalidades em Direito Internacional. A nação - sob o governo do príncipe, que representa o Estado - será tomada com base na religião do príncipe.

3) E quando se dinamitou o preceito do principado para o preceito republicano na ordem internacional, a nação por si mesma, representada pelo Estado, seria tomada como se fosse a religião.

4) Enfim, a gradual degenerescência, que corroeu as instituições do direito interno, se distribuiu por toda a ordem internacional. 

5) O sistema de equilíbrio westfaliano, tal como expliquei no ponto,1 facilitou o trabalho revolucionário, pois cada nação, com base na fé de seu príncipe, tinha sua verdade - e com base no princípio da não-intervenção, nada foi feito para se impedir o estrago revolucionário. Esse neopaganismo foi praticado a ponto de isso afastar civilizações inteiras dos valores de Cristo.

5) Com a gradual internacionalização da mentalidade revolucionária, até ela se tornar uma cosmópolis, o equilíbrio westfaliano está, pouco a pouco, sendo dinamitado em favor da crescente onda de centralização de toda a política e segurança internacionais nas mãos do Conselho de Segurança da ONU.

6) Eis o desastre que se costura após mais de 500 anos de mentalidade revolucionária, coisa que se começou quando Lutero começou a atacar a autoridade da Igreja, que era quem mantinha o mundo seguro, com base nos valores de Cristo.

7) Enfim, o quadro não é nada animador.

Quando se perde a noção de Deus, a meritocracia se corrompe


1) Quando a sociedade toma por norte os valores decorrentes de uma ordem social libertária (que decorre do liberalismo que rompe com os valores de Cristo), a primeira coisa que se corrompe é a meritocracia, que é um reflexo da ordem que decorre quando se está sistematicamente em conformidade com o todo de Deus.

2) A meritocracia passa, então, a ter seu significado transformado, passando servir a algo que não é verdadeiro e que se revela ao longo tempo, quando tal ordem de coisas é ameaçada de se perder: ela fica vinculada à fisiologia, pois visa à satisfação dos próprios méritos individuais do vencedor em detrimento dos méritos de Cristo. Isto concentra poderes e privilégios em poucas mãos, que se acostumam a não vincular suas vitórias como sendo vitórias em Cristo - e essa falsa vitória atiça a inveja dos que não têm vitória alguma, pois o que é conquistado tende a ser ostentado, dado que as pessoas perderam a humildade de serem gratas a Deus, por estarem na conformidade com o Todo e de servirem em prol desse Todo, de modo a se ver o outro como se fosse um irmão e não como se fosse um estranho ou um competidor. Enfim, ao se negar Cristo, uma falsa meritocracia é criada, fundada numa luta de morte, que é a competição. Se o vencedor dessa luta de morte vence, ele sobrevive e se acomoda - eis o carreirismo.

3) Quando os invejosos, os semeadores da mentira sistemática tomam o poder, ele criam cotas (sejam elas raciais, sejam elas de deficientes físicos, sejam elas de mulheres etc). E isso mata a meritocracia. Como o Deus de bondade foi morto pelos liberais, então surge a vingança dos condenados, na forma de uma tirania perpétua.

4) Tudo o que é fundado na sabedoria humana dissociada da divina dá causa a coisas mais graves, que só tendem a agravar o processo revolucionário.

5) Verdade seja dita: todo libertarismo que rompe com a liberdade em Cristo leva à tirania, a longo prazo. Isso é caminho inexorável, a não ser que se restaure entre a nós verdadeira liberdade, que se dá em Cristo.