1) Só me é lícito fazer análise da política interna de um determinado país se pretendo tomá-lo como um lar em Cristo junto com o meu país. E o melhor exemplo disso seriam os EUA.
2.1) O começo do processo não se faz nas viagens de turismo de modo a conhecer, por exemplo, a Estátua da Liberdade ou mesmo a Casa Branca - muitos esnobes podem me dizer que conheceram os EUA, mas estes só tocaram na superfície, nunca na América profunda. E isso não é conhecer de verdade.
2.2) É preciso conhecer a terra e a gente - a América profunda, com seus encantos e desencantos, da mesma forma como você deve conhecer o Brasil, processo esse que nenhum curso de inglês fará por você - o que pedirá muitas viagens, muito esforço cultural e um esforço de gerações que se santifiquem através desse trabalho - o que requer muito estudo, já que isso se funda numa missão em Cristo fundada. Você precisa fincar raízes nesse solo de que modo isso se conecte ao seu ser tanto quanto o Brasil profundo, a ponto de as duas árvores conviverem juntas em uma constante ibirarama, pois o nacionalismo, que tem condão protestante, é essencialmente ibirapuera - uma árvore velha e superada, a ponto de matar o sentido das coisas, uma vez que que é uma falsa ordem que edifica liberdade com fins vazios, enqaunto o nacionismo, que tem condão universal, católico, é sempre renovo de planta, sempre integrador, o que nos remete a idéia de lar, uma vez que Cristo nos mandou que servíssemos a ele em terras distantes, tal como nos foi dito fazer em Ourique. E isso implica povoar com o nosso sangue a ponto de darmos nosso testemunho da verdade - este império em Cristo fundado jamais perecerá, pois é um império de cultura, de verdade como fundamento da liberdade - e é isso que falta na América para ser realmente livre.
3) Se eu me caso com uma americana católica e tenho com ela filhos católicos que têm dupla nacionalidade, nós temos uma enxertia de plantas em constante ibirarama, pois a legislação brasileira admite o jus sanguinis quanto jus soli, por conta da dupla natureza e de nossa tradição (nós somos América Portuguesa porque servimos a Cristo a Cristo em terras distantes e somos Brasil porque não somos colônia desses impérios de domínio que perecem que perecem, comandados por esses animais que mentem, que rejeitaram a pedra que é na verdade a pedra angular de todas as coisas).
4.1) Conciliar as duas culturas é um desafio e é preciso muito senso de conformidade com o Todo que vem de Deus para se compreender essa realidade. Nenhum americano que não tenha parente brasileiro compreenderá o Brasil se não for pela fé verdadeira (e isso pede profundo conhecimento da História de Portugal, que guardou o dogma da fé e se aventurou nos mares para propagar a fé Cristã) e nenhum brasileiro compreenderá os EUA se não tiver tomado a América como um lar em Cristo a ponto de trazê-la para dentro da tradição ouriqueana.
4.2) Infelizmente, os americanos de hoje não compreendem a importância de uma monarquia porque os ingleses foram maus colonizadores e medem as coisas pela estupidez deles. Eles precisam ser acolhidos dentro da tradição portuguesa de modo a melhor compreender as coisas, nos méritos de Cristo. E a melhor forma de fazer isso é fazendo novos americanos com sangue brasileiro.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2022 (data da postagem original).
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