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sábado, 31 de dezembro de 2022

É nas dificuldades que se forjam os grandes homens - um conto da minha história pessoal

1) No começo da década de 90, quando ganhei meu primeiro PC, meus primeiros jogos foram o Loom, o Maniac Mansion e o Leisure Sui Larry II - todos adventures.

2) Meus pais não sabiam inglês - e naquela época não sabia inglês, coisa que só viria a ter no ginásio e de forma muito mal dada. Se dependesse do que recebi da escola, eu estava ferrado, a ponto de não poder desempenhar as funções que desempenho hoje.

3) Naquela época, papai viajava e trazia coisas do Paraguai. Além do computador e desses jogos, ele também me trouxe um tradutor eletrônico. Aos trancos e barrancos, fui aprendendo inglês com a ajuda do tradutor. Conseguia resolver alguns quebra-cabeças do adventure, mas não compreendia algumas coisas porque esses adventures, como compreendi mais tarde, com a chegada da maturidade, eram centrados na cultura americana - e eu era brasileiro, sendo criado na minha cultura nativa.

4.1) Em todo o caso, esse esforço para eu poder jogar os adventures e superar as dificuldades culturais e idiomáticas, que tornavam esses jogos para mim muito mais difíceis do que realmente eram, moldou o meu caráter, a tal ponto que vejo uma continuação dessa cultura de dificuldade enquanto tradição neste cenário: aos poucos vou acumulando os meus primeiros dólares, a ponto de importar regularmente meus primeiros livros dos EUA e da Europa. 

4.2.1) Para poder lê-los, eu vou digitalizando os livros até virar ebook, tal como eu sempre fiz. E enquanto leio os ebooks que eu mesmo preparei, eu acesso ao tradutor do Google e vou estudando a tradução que foi empregada de modo a poder compreender o que foi escrito naqueles livros. 

4.2.2) Às vezes, recorro aos dicionários conceituais da língua inglesa ou língua francesa (os aurélios em versão americana ou francesa, coisas essas que eu nunca tive, pois sempre tive tradutores inglês-português português-inglês), para poder entender as frases dentro do contexto das línguas em que foram escritas de modo a poder bem traduzi-las para a língua portuguesa. 

4.2.3) Pela primeira vez na língua inglesa, assim como em outras línguas, terei a ajuda de um dicionário que fará a função daquilo que fez o Aurélio na língua portuguesa, durante meu tempo de estudante, quando era mais jovem. Isso pode parecer ridículo, mas, no tempo de escola, isso nunca me foi cobrado, mas vejo que é o único caminho que encontrei para aprender de verdade, da forma mais natural possível.  

5.1) Todo esse esforço de guerra cultural para poder compreender o que está escrito num único livro fará de mim um homem capaz de superar todas as dificuldades, pois quando tiver filhos vou instituir uma regra quando forem jogar videogame, quando estes forem crianças: quando forem jogar adventures, eles só podem usar tradutores e dicionários - não vale usar dicas da internet. 

5.2) A idéia é forjá-los na dificuldade, é simular o mesmo cenário de dificuldade que tive, quando era criança. Esse cenário é uma tradição que tem que ser passada de pai pra filho, a ponto de preparar os filhos para a guerra cultural em que estamos metidos, já que tempos de dificuldade forjam grandes homens, ao passo que tempos de grande facilidade forjam homens acomodados, medíocres.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Mais do que livros de História, eu vendo peças de quebra-cabeça histórico, cuja solução depende da forma como você estuda e seleciona a bibliografia que você vai usar para os estudos

1) Quando eu terminar de digitalizar o livro O Poder Moderador da República Presidencial, de Borges de Medeiros, meu amigo Felipe Lamoglia terá informações muito mais completas para entender a primeira República, já que este livro deve ser lido junto com o livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil, de Ernest Hambloch.

2) Depois dessa digitalização, eu pretendo digitalizar o livro Brasil: colônia de banqueiros, de Gustavo Barroso. Esse livro deve ser lido em contraste junto com o livro O Brasil não foi colônia, de Tito Livio Ferreira. Afinal, não faz sentido separar o Brasil de Portugal sob a mentirosa de alegação de que este foi colônia de Portugal para ser escravo por dívidas da Inglaterra (ou seja uma colônia, uma forma de dominação indireta por endividamento externo).

3) Esses dois assuntos, a escravidão da república e o processo de endividamento externo do Brasil, caminham sempre juntos. Esses assuntos devem sempre ser estudados juntos, em conjunto. 

4.1) Mais do que vender livros, estou vendendo soluções, peças de quebra-cabeças. Se você ler, estudar, compreender, meditar, você compreenderá tudo na forma de um mosaico - e isso será uma poderosa vacina contra a mentira, contra o marxismo cultural. Nenhum professor de História marxista mentirá pra você ou fará a cabeça dos seus filhos e dos seus netos - o que seria muito salutar. É por isso que os livreiros clássicos orientavam os leitores quando jovens - se você souber o que deve ser lido e qual o caminho deve ser percorrido, você vai ter uma noção muito mais clara da verdade. 

4.2) Não é à toa que os livreiros clássicos eram intelectuais que conheciam bem os produtos que vendiam, pois eles vendiam soluções culturais de modo que as coisas fizessem sentido para quem precisasse - o que é muito diferente do livreiro de hoje em dia, que não passa de um mero mercador, pois ele só vende livro como se fosse banana na feira, uma vez que só vende o que dá retorno financeiro seguro para ele, já que não está interessado em sanear a crise cultural pela qual se encontra a nação. Não é à toa que essa gente edifica ordem com fins vazios, pois são maus prestadores de serviço. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Quais são os verdadeiros dados que devemos buscar, fundados na ciência da cruz?

1) Determinados dados você pode coletar da academia - geralmente toma-se conhecimento daquilo que é geralmente aceito pelos homens, que pode se fundar no que é conveniente e dissociado da verdade (o chamado consenso científico).

2) Determinados dados você pode coletar de clubes militares, que são guildas de pessoas dedicadas à defesa da pátria, à arte da guerra.

3) Determinados dados você pode obter através da informação jornalística.

4) Determinados dados você pode colher através de livros ou artigos ou da experiência. alheia.

5.1) Nenhum desses dados substitui a experiência que você tem com o objeto da realidade. Quando o objeto é a pátria, o processo de se tomar o país como um lar em Cristo, eu devo participar do processo de criação, pois Deus quis assim. 

5.2) No começo. vou coletando dados de modo a conservar o que é conveniente e sensato; conforme o tempo passa e as gerações vão passando, o que a faço como amador se torna coisa amada - se venho de uma terra estrangeira, eu tomo as duas terras como um mesmo lar em Cristo, pois ambas são parte do meu ser, dos meus filhos e netos.

6.1) Este dado só a ciência da cruz pode produzir e isso pede uma constante confissão com o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo que o seu amor de si desornado acabe não conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. 

6.2.1) Este é o verdadeiro dado que nenhum meio midiático ou corpo intermediário poderá obter pra você, pois são dados que não se repetem - esse dados só podem ser coletados por você mesmo, dentro das suas circunstâncias, fundadas na missão de servir a Cristo em terras distantes tal como Este nos mandou fazer em Ourique. 

6,2,2) É este dado de ordem ontológica, que ninguém vê, que é muito valioso - só poucas almas que vivem a vida retamente nos méritos de Cristo é que são capazes de compreender essas coisas, seja no campo da arte da guerra, ou mesmo naquilo que se funda na santificação através do trabalho e do estudo, as chamadas ciências do arado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2022 (data da postagem original)

Quando você não é movido pelas suas vaidades, os algoritmos trabalham ao seu favor

1) Ultimamente, o Facebook tem me mostrado livros que eu não conhecia, a ponto de eu começar a fazer buscar na Abebooks ou na Alibris por eles tão logo eu tenha renda recursos para comprá-los.

2) Quando seus gostos são ordenados conforme uma necessidade produtiva, seja para a santificação do estudo, seja para a santificação através do trabalho, a coleta de tendências pessoais do que você faz na rede social nunca será um problema - ela pode ser um poderoso aliado, se seus gostos forem bem ordenados ao seu jeito de ser, de modo que a finalidade da Criação tenha sentido através do seu trabalho, na sua personalidade, nos méritos de Cristo.

3) Se seus gostos são desordenados, fundados no vazio da sua alma, naquilo que você conserva de conveniente e dissociado da verdade, você sempre será espionado. Seu inimigo sabe que a vaidade é sua maior fraqueza e sabe, cedo ou tarde, você entregará seus segredos mais íntimos ao mundo, ao diabo e à carne no menor descuido.

4.1) Eu não tenho nada a esconder. Se forem investigar o que penso, vocês encontrarão o meu blog. O dia que em lançarem luz sobre o que penso e isso começar a incomodar o sistema, talvez eu sinta o peso da opressão desses criminosos que se valem do comunismo cibernético para chegarem ao poder absoluto. Mas até lá talvez eu esteja irrevogavelmente falecido quando minhas idéias encontrarem tempo favorável para poderem prosperar.

4.2) Não tenho nenhuma ambição neste mundo a não ser a vida eterna. Por conta disso, é importante não ser importante - enquanto você é invisível aos olhos dos maus, você é livre para fazer o que é bom nos méritos de Cristo. E o segredo da vitória na guerra contra o mal está na invisibilidade. Não seja visto, não se deixe ser fotografado e aja como o presidente Bolsonaro - não fale até o momento em que Deus pedir a você para fazê-lo, pois nestas horas Deus fala através de você.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

Qual é o sentido de se fazer análise da política interna de um determinado país do exterior se você não vai tomá-lo com um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo?

1) Só me é lícito fazer análise da política interna de um determinado país se pretendo tomá-lo como um lar em Cristo junto com o meu país. E o melhor exemplo disso seriam os EUA.

2.1) O começo do processo não se faz nas viagens de turismo de modo a conhecer, por exemplo, a Estátua da Liberdade ou mesmo a Casa Branca - muitos  esnobes podem me dizer que conheceram os EUA, mas estes só tocaram na superfície, nunca na América profunda. E isso não é conhecer de verdade.

2.2) É preciso conhecer a terra e a gente - a América profunda, com seus encantos e desencantos, da mesma forma como você deve conhecer o Brasil, processo esse que nenhum curso de inglês fará por você - o que pedirá muitas viagens, muito esforço cultural e um esforço de gerações que se santifiquem através desse trabalho - o que requer muito estudo, já que isso se funda numa missão em Cristo fundada. Você precisa fincar raízes nesse solo de que modo isso se conecte ao seu ser tanto quanto o Brasil profundo, a ponto de as duas árvores conviverem juntas em uma constante ibirarama, pois o nacionalismo, que tem condão protestante, é essencialmente ibirapuera - uma árvore velha e superada, a ponto de matar o sentido das coisas, uma vez que que é uma falsa ordem que edifica liberdade com fins vazios, enqaunto o nacionismo, que tem condão universal, católico, é sempre renovo de planta, sempre integrador, o que nos remete a idéia de lar, uma vez que Cristo nos mandou que servíssemos a ele em terras distantes, tal como nos foi dito fazer em Ourique. E isso implica povoar com o nosso sangue a ponto de darmos nosso testemunho da verdade - este império em Cristo fundado jamais perecerá, pois é um império de cultura, de verdade como fundamento da liberdade - e é isso que falta na América para ser realmente livre.

3) Se eu me caso com uma americana católica e tenho com ela filhos católicos que têm dupla nacionalidade, nós temos uma enxertia de plantas em constante ibirarama, pois a legislação brasileira admite o jus sanguinis quanto jus soli, por conta da dupla natureza e de nossa tradição (nós somos América Portuguesa porque servimos a Cristo a Cristo em terras distantes e somos Brasil porque não somos colônia desses impérios de domínio que perecem que perecem, comandados por esses animais que mentem, que rejeitaram a pedra que é na verdade a pedra angular de todas as coisas).

4.1) Conciliar as duas culturas é um desafio e é preciso muito senso de conformidade com o Todo que vem de Deus para se compreender essa realidade. Nenhum americano que não tenha parente brasileiro compreenderá o Brasil se não for pela fé verdadeira (e isso pede profundo conhecimento da História de Portugal, que guardou o dogma da fé e se aventurou nos mares para propagar a fé Cristã) e nenhum brasileiro compreenderá os EUA se não tiver tomado a América como um lar em Cristo a ponto de trazê-la para dentro da tradição ouriqueana.

4.2) Infelizmente, os americanos de hoje não compreendem a importância de uma monarquia porque os ingleses foram maus colonizadores e medem as coisas pela estupidez deles. Eles precisam ser acolhidos dentro da tradição portuguesa de modo a melhor compreender as coisas, nos méritos de Cristo. E a melhor forma de fazer isso é fazendo novos americanos com sangue brasileiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Da cidade de Brasília como um laboratório revolucionário de ciências sociais - o caso das baratas que viram raposas

1) Barata esperta não atravessa galinheiro, já dizia um certo deputado.

2) Desde 1985,  o galinheiro, o Congresso Nacional, foi entregue às baratas. Desde que a cidade foi fundada pelas mãos de arquitetos comunistas, Brasília é um experimento científico permanente de ciências sociais - e esse laboratório se dá no Congresso Nacional. Nele, a baratas são transformadas em raposas de modo a consumirem tudo o que as galinhas dos ovos de ouro produzem: e as galinhas somos nós, o povo. E quando as galinhas não têm mais nada para produzir, elas voam assadas para a boca dos camaradas, como dizia von Mises.

3) Isso é macabro: nela, ciência e técnica se aliaram à magia para produzir uma maldição colossal contra nós em nome da ideologia revolucionária.  Boa coisa não pode sair daí.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Transformando incômodo em lucro - lições da minha experiência no Twoo e como o cashback da Coupert me ensinou a lidar com isso

1) Na época em que eu estava no Twoo, as americanas que conhecia naquela plataforma viviam me pedindo voucher para fazer compras na Amazon, toda vez que eu as conhecia no dia do aniversário delas. Como ganhava em real e não tinha perspectiva de ganhar dinheiro em dólar, eu não podia atender a esse pedido delas - como elas viviam insistindo para que eu desse esse presente a elas, eu acaba bloqueando essas pessoas - eu odeio gente insistente.

2) Com o cashback da Coupert, eu posso atender a demanda dessas pessoas extremamente materialistas. Na véspera do aniversário de alguém dessa natureza, eu vendo o coupon pra essa pessoa - se o coupon é de U$ 20,00, então eu cobro U$ 22,00 por ele. O dinheiro é posto no Paypal - este, por sua vez, automaticamente vai para o C6 bank e lá ele fica me rendendo juros até o momento em que resolvo gastá-lo nas compras do Alibris.

3) É uma pena que o Twoo acabou em junho deste ano - se tivesse durado mais algum tempo, eu teria começado a transformar este incômodo em lucro, já que agora eu tenho as ferramentas certas para lidar com isso.

José Octavio Dettmannn

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

domingo, 11 de dezembro de 2022

Quão danosa é uma classe ociosa? Comentários às obras de Thosrtein Veblen e Hannah Arendt

1) Há uma tese presente nas obras de Thorstein Veblen e Hannah Arendt que a história tratou de provar: não são os privilégios injustos que uma parte da sociedade desfruta que inspira as grandes revoltas populares e mudanças sociais, mas os privilégios injustos nas mãos de uma classe que não mostrou sua função na sociedade.

2) Uma determinada classe provida de privilégios exclusivos tem que provar sua função social, mesmo que tal seja meramente simbólica. E se tal função não se mostrar clara aos olhos do povo, esta classe, cedo ou tarde, ela será destruída.

Erikson Ferreira

Link para a postagem: 

https://www.facebook.com/erikson.ferreira.961/posts/pfbid02VbJvRKKX32fe6AgrYthHLiShH4ozPRS6zhBqM75RgLA6Ldn1Poarb7bDA3w8wbhBl

Link para a compra do livro:

https://payhip.com/b/KW8X

sábado, 10 de dezembro de 2022

Aforismo para estes tempos de luta contra o mal objetivo

1) Supremo é Deus - o povo é a voz desse Deus. O STF é a Suprema Casa de Noca - lá o pessoal tem tanto poder, tanta vaidade, tanta prepotência que, no fundo, eles não têm poder algum - eles não passam de simples homens, meros mortais que traíram ao juramento que fizeram quando se formaram em Direito. 

2) Eles não têm autoridade alguma a ponto não vermos Cristo nessas pessoas. Por isso, não devemos acatar às suas decisões tomadas, pois só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - seus interesses escusos - o que aponta que eles não têm notório saber algum, pois eles que nunca assumiram, ao menos imaginativamente, o papel do outro, a ponto de provar do sabor de suas dificuldades e sofrimentos, muitas delas oriundas das más decisões que estes, os ministros do Supremo, tomam no Plenário em conjunto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2022.

História do tempo em que o Rio quase teve um macaco como prefeito da cidade

1.1) Enquanto o movimento negro, esses filhos ingratos do abolicionismo, celebra Zumbi, esse sujeito que tinha escravos, eu fico a celebrar do macaco Tião, um icônico chimpanzé do zoológico do Rio que quase se elegeu prefeito da cidade e que vivia jogando fezes no Marcello Alencar, um dos nefastos fâmulos do Brizola.

1.2) O ano era 1989 e a constituição mal havia sido promulgada. Naquela época não havia as infames maquininhas e a vontade do eleitor era realmente livre a ponto de votar em qualquer pessoa que não estivesse posta na lista fechada, a ponto de fazer das eleições uma farsa, um jogo de cartas marcadas. Como o nome de quem recebia o voto era escrito, então qualquer pessoa podia receber o voto, até mesmo animais - até mesmo o arroz e o feijão recebiam votos nessas eleições pré-maquinha. Nessa época, o voto de protesto era uma estratégia muito conhecida de expressão da vontade do eleitorado - o que não se sabia nessa época é que isso anulava os votos, em razão das regras da Carta de 1988, que adotava o sistema de lista fechada e só computava os votos válidos.

2) O macaco Tião foi muito bem votado nessas eleições para prefeito. Se esses votos valessem, ele disputaria segundo turno com Marcello Alencar. E se os votos de protesto valessem, ele seria eleito prefeito.

3) Recentemente foi lançado um documentário sobre a História desse icônico macaco que quase foi eleito prefeito do Rio. Naquela época, não tínhamos direita e os políticos eram a mesma escumalha de sempre, os mesmos que instituíram, anos mais tarde, as nefastas cotas para negros, uma forma dissimulada de racismo, de chamá-los de incompetentes. E essa dissimulação é mascarada pela ignorância travestida de educação, dada na forma de ensino sob o método Paulo Freire.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Toda independência é precedida por um dia do fico

Em 10/01/1822, o então príncipe-regente D. Pedro toma a decisão de desobedecer às ordens das cortes de Lisboa e comunica aos povo que vai ficar no Brasil: eis o dia do fico. Esta foi a pedra angular da independência do Brasil, da primeira independência.

Em 09/12/2022, o então presidente Bolsonaro, após ficar em silêncio por quarenta dias, tal como Jesus ficou no deserto por igual período,, decidiu que vai tomar uma medida contra esses revolucionários que estão a destruir o país. O povo pediu para que ele ficasse na presidência. Eis o segundo dia do fico - o que é essencial para a nossa segunda independência, em face da esquerda e da maçonaria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Notas sobre uma descoberta bibliográfica que fiz por acaso

 1) Certa ocasião, eu estava assistindo aos bastidores de Brasília - e nesse dia, Emílio Kerber iria fazer uma live com Diogo Forjaz. Antes de começar o programa, ele indicou o livro O Marxismo Desmascarado, de Ludwig von Mises.

2) Pesquisando na Estante Virtual por esta obra, acabei encontrando por acaso outra coisa que me chamou a atenção: encontrei um livro cujo título é Como remover um presidente, de Rafael Mafei.

3.1) O livro foi lançado em 2021 e o propósito foi achar um método para se derrubar o presidente Bolsonaro (esta a circunstância pela qual a flecha foi lançada). Esse livro serviu de base para uma conferência dos ministros do STF nos Estados Unidos.

3.2) Ocorre que os esquerdistas ignoram este provérbio curdo: "nunca atire uma flecha que um vai se voltar contra você" - na mão de um homem inteligente, este livro serve de arma para destituir o mais nefasto dos homens que já governou esta terra: Luiz Inácio Lula da Silva, assim como todo e qualquer presidente que faça o jogo do sistema que nos domina desde 1889.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

Para que serve o aparelhamento ideológico das instituições? Notas fundadas na minha experiência pessoal

1.1) Quando um animal que mente faz dos órgãos de Estado aparelhos ideológicos de seu partido, ponto de fazer com que este exerça a função do príncipe, tal como descrita por Maquiavel, o princípio da impessoalidade é pervertido, a ponto de tudo ficar em conformidade com o Nada que de decorre de Sua Majestade, o animal que mente (no caso, Luiz Inácio Lula da Silva). Tudo será movido à propina e corrupção.

1.2) Quando um governo que defende os valores tradicionais assume a administração do país, os apaniguados ali instalados no seio da administração pública vão sabotar o governo a ponto de cooperar com governos estrangeiros de modo que a soberania seja entregue aos inimigos de nossa terra.

2.1) Como bem definiu o professor Olavo de Carvalho, é melhor que haja uma monarquia absoluta onde o monarca aja tal como um fiel vassalo de Cristo do que uma república tirânica pautada pelo princípio da impessoalidade. 

2.2) A impessoalidade nega a seguinte verdade: o princípio de que as qualidades pessoais do monarca e de todos aqueles que são associados a ele por conta de suas virtudes pessoais devem governar o país, fazendo que as coisas funcionem com excelência, uma vez que o monarca é vassalo de Cristo. Este falso princípio, o princípio da impessoalidade, é um princípio liberal, cuja ordem, servida com fins vazios, só vai ser preenchida por um tirano oportunista. Não é à toa que a República foi preparada para ser governada pelo mais nefasto dos homens: e não houve homem mais nefasto do que Lula nesta terra.  

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Por que celebro a memória de São Nicolau e não Papai Noel?

1) Lembrar de Papai Noel no lugar de São Nicolau é fraude.

2) Em polonês, a palavra oszust é a palavra usada para designar aquilo que é falso e fraudulento, em oposição àquilo que é original e verdadeiro. E isto lembra uma entidade da umbanda, que é Oxossi.

3) Ou seja, Papai Noel é macumba braba. Ele não passa de um despacho feito no dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por meio dessa imagem, nós comemoramos as benesses materiais, mas nunca o verdadeiro "aniversariante", que é Nosso Senhor Jesus Cristo - essa é que é a verdade.

4.1) Como é uma imagem que aponta para o vazio das nossas almas, para o que conservamos de conveniente e dissociado da verdade, então Papai Noel não passa de um ídolo.

4.2) Ele surgiu em lugares onde a celebração do Natal foi proibida, como nos EUA, que teve colonização protestante, sobretudo calvinista. Onde foi negada a celebração da memória de São Nicolau, assim como dos demais santos, certamente coisas demoníacas surgem no lugar de modo a preencher o espaço vazio, como o Halloween, por exemplo.

5) Como a cultura inglesa influiu muito no Ocidente, seus erros, assim como os da Rússia, também se espalharam, quer pela forma do comércio, quer pela propagação da cultura anglo-americana, através dos cursinhos de inglês. E o resultado foi catastrófico!

6) Por isso que não aceito receber presentes de Papai Noel, mas de São Nicolau, sobretudo no dia 6 de dezembro. Ou então no dia dos reis magos, que é no dia 6 de janeiro, tal como é celebrado no México. Isso faz com que eu celebre melhor o Natal lembrando do mistério do Deus que se fez criança de modo a nos salvar do pecado - este é o momento mais importante da história da humanidade, o momento em que há a verdadeira metanóia. E é essa metanóia que eu celebro, nos méritos de Cristo. Ele é o verdadeiro presente - o melhor dos presentes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

domingo, 4 de dezembro de 2022

Da arte de conhecer alguém - ensaio sobre a psicologia do caráter e a formação das guildas medievais

1) Até onde sei, a porta de entrada para eu ingressar numa nova comunidade, a ponto de tomá-la como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, é através do sexo oposto ao meu. 

2.1) Nos tempo atuais, se eu me interessar por alguém, eu tenho como levantar informações sobre esta pessoa na rede social, a ponto de tomar conhecimento de seus interesses acadêmicos e não-acadêmicos e assim ir me preparando de modo a ter uma boa conversa com ela, a ponto de causar-lhe uma boa impressão, uma vez encerrada essa loucura que é a faculdade. Se tenho um amigo em comum com aquela pessoa, eu convencerei essa pessoa a me apresentar a pessoa que pretendo conhecer, pois uma abordagem direta pode ser interpretada erroneamente como stalking.

2.2) Como sou do sexo masculino, devo entrar por essa porta do céu através da mulher que me ama. Ela provavelmente deve ter pais e irmãos e estes certamente serão os homens que naturalmente herdarei dessa relação, a ponto de serem meus homens de confiança. Estes são os objetos acessórios que seguem a sorte desse principal, minha relação a dois com ela - e sobre estes lançarei investigações paralelas de modo a se ter uma melhor noção desse todo em que eventualmente estiver metido, investigações essas de caráter econômico, sociológico e político.

3.1) Se eu, por exemplo, tenho interesse em política, então eu estou assumindo perante os meus pares que a discussão deste assunto me é produtiva, a ponto de demandar amizades mais adequadas para o tipo de conversa que eu gosto de ter - e se as pessoas forem espertas o bastante para estudarem meu perfil na rede social, elas estudarão mais esse assunto a ponto de terem uma boa conversa comigo a ponto de conquistarem a minha amizade, nos méritos de Cristo. E para isso elas estudarão não só a política mas também assuntos relacionados à arte de bem servir ao bem comum: elas estudarão história, geografia, cultura, filosofia, literatura, guerra, medicina e muitos outros assuntos de modo a serem postos em discussão de maneira séria e responsável nas assembléias municipal e estadual, uma vez que isso constituirá uma verdadeira comunhão de interesses, já que mercado é encontro, não sujeição.

3.2.1) Se eu me reunir com pessoas que têm interesse semelhante, com o intuito de discutirmos de maneira sadia os problemas da cidade para juntos resolvermos a situação social e econômica da nossa terra, visando ao bem comum de todos nós nos méritos de Cristo, então temos uma comunidade fundada em interesses elevados - e o motor da boa associação é o concurso de pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento, que é o motor da verdadeira amizade, que é pautada nos méritos desse que deu sua vida para nos salvar do pecado e da morte eterna, a virtude por excelência, já que Ele não tinha pecado nenhum.

3.2.2.1) Neste sentido, por derivação, a guilda é uma associação de famílias que se unem em razão de interesses em comum que são próprios da santificação através de um trabalho feito a partir de um caminho profissional legítimo, reconhecido aos olhos de Deus e do povo como honesto e digno de se obter o pão de cada dia.

3.3.2.2) Como nas guildas a cultura do debate faz da necessidade liberdade para se servir ao bem comum, nos méritos de Cristo, ainda que em terras distantes, é muito comum que estas associações formem clubes - redes de inteligência próprias de quem se reúne de modo a discutir assuntos relevantes, visando ao bem comum dos associados - como a literatura, as artes e as ciências. E a associação dos mais inteligentes, dos mais versados sobre um determinados assunto, de modo a discutirem de maneira permanente essas coisas se chama Estado-maior, a ponto de transformarem a discussão dos problemas do país em um ambiente de oportunidades de negócios para todos os associados, já que a natureza da guilda é subsidiar os associados de maneira discreta e sigilosa, uma vez que seu trabalho é feito tão-somente aos membros, de modo a ajudá-los em tempos de crise tal como ocorre numa família.

3.3.2.3) Esse compartilhamento do que é relevante constitui a pequena via do jornalismo. A grande via do jornalismo é quando você se torna uma autoridade capaz de aperfeiçoar a liberdade a ponto de anunciar a verdade, que é o fundamento dessa liberdade, na forma de notícias que te contam. 

3.3.2.4) Para proteger quem te conta, você deve resguardar o sigilo da fonte. Eis a principal diferença de um comunicador social de um fofoqueiro - o comunicador social respeita a honra, a intimidade e a privacidade alheias, além de proteger suas fontes da perseguição de todos aqueles que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. É por conta de haver nobres comunicadores sociais que se repudia a fofoca, que é isso servido com fins vazios, com intuito de se praticar assassinato de reputação. 

4.1) Ao contrário do que Adam Smith diz, não se trata de conspiração contra o público - na verdade, aquilo que é uma lembrança de que a verdadeira fé foi perseguida - uma lembrança do tempo das catacumbas - trata-se de um mecanismo de defesa de tal modo que o mandonismo local não prejudique a verdade, o verdadeiro fundamento da liberdade.

4.2) Eis a prova cabal da importância das guildas para o protecionismo econômico, enquanto cultura. Quando os políticos conservam o que há de conveniente e dissociado da verdade, as catacumbas costumam ser o local onde a liberdade de mercado costuma ser praticada - ela é o ponto de partida para a organização da resistência. De um protecionismo educador, a verdade como fundamento da liberdade vem à tona e ela precisa do amparo de uma família.

4.3) Somente interesses elevados nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem fomentam projetos que fazem da amizade a base da sociedade política, já que a verdade será o fundamento da liberdade desse povo, uma vez que Cristo é o caminho, a verdade e a vida. 

4.4) Se os meus interesses não forem elevados e nobres, nem vale a pena o esforço de me associar a outras pessoas para juntas buscarmos o bem comum da nossa localidade nos méritos de Cristo, uma vez que não estou presente diante do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem para dizer sim a Ele diante desta nobre tarefa.

5.1) Eu comecei a desenvolver a arte de conhecer alguém jogando The Sims 2, The Sims 3 e The Sims 4 - das observações que vinha fazendo do jogo fui adaptando para a realidade que vivo, que é muito mais complexa. Graças a isso, eu hoje consigo conquistar as pessoas que desejo conquistar - no caso, as pessoas das quais gosto de verdade. 

5.2) A parte mais difícil é a preparação espiritual para a conquista  - e isso pede uma luta árdua contra o pecado, pois o diabo te impele a pecar contra a castidade, ainda mais se o nosso interlocutor for uma mulher jovem, bonita e virtuosa. Confissão e comunhão freqüentes, além de amizades adequadas, são o melhor remédio contra esse mal objetivo.

5.3.1) Como diz o meu colega Silas Feitosa, conhecer uma pessoa é o exercício de uma verdadeira filosofia - o que implica que eu recolha um monte de informações sobre ela, incluindo seus costumes, suas relações de família, seus gostos de leitura, seus hábitos familiares - enfim, as chaves pessoais que conectam suas coisas na terra ao céu, seus interesses, aqueles determinados aspectos da realidade que chamam muito a atenção dessa pessoa em particular, sobre os quais esta dedicará muito do seu tempo e energia de modo a conhecer melhor essas realidades a ponto de ficar íntimo delas.

5.3.2) Devido ao tempo a que esta pessoa se dedica a um determinado assunto em particular, naturalmente a pessoa que é eventualmente objeto do meu interesse tenderá a falar mais sobre este assunto comigo - e eu devo dar toda atenção a ela, já que o conhecimento obtido por ela, a sua experiência na área, foi fruto de muito esforço pessoal, de muita labuta nesse setor. Como tempo é um bem escasso, sobra-lhe pouco tempo para o estudo dos demais assuntos, seja por conta de julgar esses temas pouco atraentes para ela, seja por conta de não ter disponibilidade para o estudo dessas áreas. Podemos até mesmo considerar falta de circunstâncias favoráveis para poder se dedicar bem ao estudo das demais questões interessantes.

6.1) O tempo dedicado à observação e ao estudo de alguns aspectos da realidade que interessam a uma pessoa em particular formarão o seu caráter, a ponto de esse conhecimento ser parte da sua essência, da sua razão de ser enquanto ser. 

6.2) Se esse conhecimento e o ser dessa pessoa formarem uma unidade inseparável, você consegue descobrir um traço da personalidade dessa pessoa a partir do que ela mais ama, pois esse traço será uma constante na vida dela até o fim de sua vida, já que este é um traço muito marcante de sua alma, pois isso define esta pessoa em relação às demais - o que permite que saibamos qual é o seu destino e se este se realizará ou não.

6.3) É investigando seus interesses que eu descubro se uma determinada pessoa possui determinadas habilidades técnicas ou não, entre outros fatores importantes - o que me levará a ir a servir a Cristo em terras muito distantes a ponto de tomar essas terras todas como um mesmo lar em Cristo quanto a terra de origem.

6.4) Quando vou conversar com alguém, eu antes estudo seu perfil, observo as conversas que esta pessoa tem com seus contatos - se há alguma coisa onde sinto que posso contribuir com essa pessoa de modo que ela seja ainda melhor do que já é, então tomo a iniciativa da conversa. 

6.5) Se eu não estudar as tendências da pessoa de modo a saber o que ela gosta, o que ela não gosta, assim como a experiência de pessoas que conheceram esta pessoa antes de mim, eu não poderei ter uma relação com esta pessoa. 

6.6.) Eis o segredo fundamental da arte de se conhecer alguém, sobretudo na rede social, onde as informações sobre a pessoa estão mais expostas de modo a se conhecê-la melhor. Caso eu não faça este estudo cuidadoso, a conversa será improdutiva - dela não se produzirá nada de bom, pois do encontro entre vazios só haverá conflito e sujeição de A aos interesses de B ou vice-versa. A maior prova da importância deste assunto sobre o qual eu falo é que existem algoritmos na rede social que apuram nossas tendências e nossos gostos de maneira muito eficiente. A máquina está fazendo um trabalho que nós deveríamos fazer no campo da cultura - por preguiça ou mediocridade, nós delegamos às grandes companhias fazerem as coisas de modo a terem poder sobre nós de modo a nos dominarem.

7.1) É por conta de eu haver provado do gosto do fruto de diferentes árvores, alguns dos quais envenenados, que posso separar quem é bom de quem não presta - o que me leva escrever as coisas em um diário a ponto de prestar contas a Deus das coisas que eu descubro.

7.2) Por isso, escrever em um diário, ou praticar jornalismo pessoal, é descrever de maneira cronológica toda uma cadeia de fatos que se coordenam entre si de modo a nos contar a história de uma vida, a ponto de criar uma ponte entre o tempo cronológico ao tempo kairológico. Se os acontecimentos são verdadeiros processos que afetam o nosso jeito de ser em relação às nossas circunstâncias, então devemos descrever os fatos ao longo desses três tempos: o antes, o durante e o depois. Esse processo pode durar dias, meses ou até anos, dependendo da complexidade do evento.

8.1) O processo de coordenar o antes, o durante e o depois leva ao desenvolvimento de toda uma unidade de três pessoas situadas em três tempos diferentes - e o meu eu é a unidade dessas três pessoas, pois um dia eu fui isso, hoje eu sou isto e amanhã serei aquilo e eles devem estar coordenados de modo que nossa vida seja ordenada e santificada, a ponto de ter um sentido para quem nos vê como exemplo a ser seguido, já que nossa vida é um legado que não pode ser esquecido por que nos ama - e isso é parte da ciência da cruz, pois, enquanto escrevemos, é como se confessássemos perante Deus tudo o que nós fizemos de modo que Ele nos conte quem nós somos. Por isso, escrever em um diário é a primeira via da vida intelectual, o que não é muito diferente da vida de oração, posto que ela se funda na vida contemplativa. 

8.2) Graças ao conselho do professor Rodrigo Gurgel de escrever em diário, eu passei a escrever cada vez mais e melhor, a tal ponto que isso se tornou parte do meu jeito de ser, da minha cultura pessoal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

Trocar de computador não é muito diferente do que trocar de carro - notas sobre este fato

1) Certa ocasião, eu estava no Facebook, quando me deparei com uma empresa que vendia laptops de bolso. 

2.1) Um computador dessa natureza é perfeito para se levar comigo mesmo quando for sair à rua - ele não é pesado, não ocupa espaço e tem a mesma potência que um laptop normal, como o Lenovo que eu atualmente uso. Posso dizer que ele é até mesmo mais potente que o meu Lenovo, só que a um preço bem mais em conta - o que faz dele uma excelente escolha para mim, quando for substitui-lo.

2.2.1) O fato de ele ser portátil faz com que eu mude meus horizontes de perspectiva acerca dessa ferramenta, assim como de outros bens mais tradicionais, como o caderno. 

2.2.2) O caderno pode ser usado como ferramenta primária de produção de rascunhos, enquanto o computador portátil pode ser usado para a transcrição e produção de itens permanentes. Ele pode até mesmo ser usado para a consulta de livros que eu mesmo produzi, como minha própria biblioteca e-books que eu tenho no Dropbox, por exemplo, quando estiver trabalhando numa biblioteca pública, por exemplo - uma vez que terei mais agilidade para produzir mais textos, o que reflete na eficiência da produção intelectual, em face das circunstâncias em que me vejo metido.

3) Para um computador que será usado estritamente em trabalho, para a produção de artigos, este computador portátil é mesmo uma verdadeira maravilha, fora que ele me dá uma vantagem competitiva inédita, que é a mobilidade. Se considerarmos que o Lenovo atualmente uso está pra pifar de vez, esta seria uma ocasião perfeita para eu trocar de computador. Vou ver se esse modelo, o GPD microPC, é bem avaliado no mercado e aí eu abro a carteira pra ele no ano que vem. 

4.1) Trocar de computador, nesta circunstância, não é muito diferente do que trocar de carro, para muitas pessoas, principalmente no tocante a se ganhar dinheiro com ele. 

4.2) Para mim, uma marca boa está sempre associada à atividade que desempenho de modo a me santificar através do trabalho de escritor, que é uma atividade econômica e intelectualmente essencial a qualquer sociedade que se diga civilizada - se parafrasearmos o presidente Bolsonaro, uma boa marca é aquela que pode me servir para eu ganhar o pão de cada dia por pelo menos dez anos - o suficiente para eu comprar um computador ainda mais mais moderno e mais barato do que aquele que eu comprei anteriormente. E neste vale de lágrimas, onde tudo caminha inexoravelmente ao comunismo, à Nova Ordem Mundial, isto será um tremendo ganho sobre a incerteza que nos domina.

5.1) Com relação aos jogos que eu uso de modo a escrever meus artigos, é mais interessante para mim que os computadores rodem os jogos mais antigos e mais interessantes do mercado, já que eu tenho interesse em produzir ciência e filosofia a partir deles - por isso que eu vejo os computadores modernos como emuladores mais capacitados para rodar jogos de épocas mais antigas a um custo cada vez mais baixo - o que faz com que o uso do computador se torne produtivo e se prorrogue no tempo, dentro do propósito imaginado. Agora, se meu interesse fosse o cenário competitivo, eu precisaria do computador mais moderno existente do mercado, da máquina mais confiável - o que me seria antieconômico. 

5.2) Como já passei dos quarenta e já fui aluno tanto do Olavo quanto do Loryel Rocha, é natural que eu me interesse mais pela atividade intelectual em razão da idade - e do jeito como o país se encontra, ela se faz mais do que necessária. 

5.3.1) Como nunca deixei de jogar, meu interesse por jogos passou a seguir esta fase da minha vida, a ponto de se tornar uma tendência pessoal. Por isso que naturalmente costumo jogar jogos que me fazem pensar ou que me agreguem algum conhecimento histórico a mais, não contemplado por esta direita tacanha que há no Brasil, de horizontes limitados. 

5.3.2) Os simuladores de ofícios profissionais são um bom exemplo disso. Esses jogos pedem um computador que rodem essas belezinhas a pelo menos 60 FPS, de modo que se tenha a melhor experiência possível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2022 (data da postagem atualizada).

sábado, 3 de dezembro de 2022

Desinformar é dar poderes próprios de uma autoridade legítima ao diabo, coisa que ele não tem

1) Desinformação, por definição, é dar ao diabo poderes que ele mesmo não tem, uma vez que não tem competência para fazer o bem.

2.1) Um exemplo disso está  no ato da expedição do diploma ao candidato eleito ao mandato presidencial (se partirmos do pressuposto de que essas eleições foram limpas, coisa que elas não foram). 

2.2) O que tem de gente falando o que não sabe, isso não está no gibi. A habilitação não dá poderes especiais - o presidente só é presidente quando toma posse e veste a faixa presidencial. Aí o golpe está concretizado.

3) Entre a habilitação e a posse muita coisa pode acontecer - é neste momento que o presidente Bolsonaro tomará uma decisão de modo a impedir que o ladrão suba a rampa e consolide seu nefasto projeto de poder.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2022 (data da postagem original).