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terça-feira, 27 de setembro de 2022

Se minha profissão se funda numa decisão a ponto de ser uma profissão de fé, então o fato de torná-la uma pessoa jurídica é um decisão fundada no fato de que devo morrer para mim mesmo de modo que ela sirva ao bem comum nos méritos de Cristo, a ponto de me santificar através desse trabalho para todo o sempre e este se tornar uma instituição e um legado civilizacional

1.1) Quando me tornei advogado, eu acreditava piamente na justiça a ponto de fazer disso profissão de fé.

1.2) Como justiça é enxergar a verdade contida nas ações dos homens, isso pressupõe que eu esteja revestido de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo que eu possa enxergar as coisas melhor. Para eu me santificar através do trabalho de promover a justiça, que é um bom serviço a ser prestado no tocante à promoção do bem comum de toda a sociedade, Cristo deve estar em mim e eu devo estar no coração d'Ele todos os dias de minha vida, a ponto de me santificar através do estudo e do trabalho. Isso me levou a ser católico.

1.3) Como a verdade é o fundamento da liberdade, eu passei a servir aos demais como escritor - neste ponto, tornei-me um filósofo e um jurista. 

2.1) Quando tomei contato com a verdadeira História do Brasil, fundada a partir do milagre de Ourique, eu sentir que precisava servir a Cristo em terras distantes. Como vivemos em tempos de rede social, posso servir a meu próximo que se encontra em terras distantes digitalizando livros e vendendo livros a quem está aqui no Rio de Janeiro, a ponto de integrar todas essas coisas num grande cadeia do ser, nos méritos de Cristo.

2.2.1) Por ter integrado tudo isso no meu ser, tornar esta profissão de fé uma instituição, uma pessoa jurídica, é um ato de evangelização, uma decisão fundada no amor que tenho por Aquele que é o caminho, a verdade e a vida. Eu me esvazio de mim mesmo de modo que Cristo possa viver em mim através da atividade que desempenho, que se volta para a salvação de muitos. 

2.2.2) Como minha atividade se tornou uma instituição, então a memória da minha pessoa vive para sempre e muitos vão honrar meu legado imitando as coisas mais ou menos tal como eu fazia no meu tempo. E quando minha atividade instituída passa a entrar numa época totalmente diferente daquela em que instituí a minha atividade? A solução para este caso será esta: imaginar o que eu faria se vivesse esse tempo, pois os subsídios para essa imaginação se encontram nos artigos que produzi, uma vez que o que é verdadeiro permanece atual em toda e qualquer época. 

2.2.3) Por isso que é vital que todo empreendedor tenha vocação intelectual, para efeito de ditar o que deve ser feito após a sua morte - esta será a filosofia da empresa enquanto instituição, enquanto legado civilizatório de santificação através do trabalho. E esta obra concreta sempre será apreciada tanto por Cristo quanto pelos demais ao longo das gerações, por conta do efeito de recursividade que isso gera. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2022 (data da postagem original).

Bibliografia necessária para se conhecer a diferença entre economia e plutologia - notas fundadas na minha experiência pessoal

1) Visando aperfeiçoar minhas visões sobre economia, sobretudo conhecer a visão que Aristóteles tinha sobre a crematística, resolvi comprar dois livros: Ética a Nicômaco, uma edição da UnB, e a obra Pluto ou um Deus chamado dinheiro, de Aristófanes.

2) O professor Olavo de Carvalho costumava dizer que Aristóteles foi crítico literário de toda a literatura grega conhecida e, ao escrever sua obra de ética a seu filho Nicômaco, este se baseou na obra de Aristófanes. 

3) Em meus artigos, eu escrevi reflexões apontando muito bem a diferença entre economia, crematística e plutologia. Recomendo que façam uma boa busca lá no meu blog, pois escrevi estas coisas anos antes de conhecer muitos dos meus atuais leitores da minha página de escritor no Facebook.

4) Como acessório segue a sorte do principal, comprei os dois livros. Uma vez digitalizados, eu os passo a meu amigo Felipe Lamoglia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2022 (data da postagem original).

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/01/como-os-antigos-e-os-modernos.html

Da luta de classes à concórdia - como a pejotização pode tornar viável o caminho proposto pela Rerum Novarum

1) No mundo atual, a cultura de luta de classes gerou uma espécie de triângulo escaleno de tal forma que estas três classes são incapazes de dialogar umas com as outras, o que fará com que o Estado tomado como se fosse religião acabe regulando tudo, gerando uma espécie de fascismo, um estado socialista que domina todo o  ambiente nacional, a ponto de pervertê-lo e destruí-lo. E estas três classes que são incapazes de dialogar são a classe empresarial (cujas regras relativas ao bom funcionamento dela estão reguladas no direito empresarial), a classe produtiva (cujas regras relativas ao bom ambiente do trabalho e a proteção do emprego estão reguladas no direito do trabalho) e a classe consumidora (cujas regras relativas à sua proteção estão reguladas no direito do consumidor).

2) Pela minha experiência de brasileiro, a experiência mais daninha, a que mais tira de mim o senso de responsabilidade pessoal para com os meus irmãos de pátria, é o fato de que este Estado totalitário está me dando direitos demais e deveres de menos, a ponto de eu não me sujeitar a Deus, mas aos interesses de um animal que mente como o Lula, por exemplo. E o senso de egoísmo que brota no meu ser e nos outros é a causa da crise do contrato, do conflito sistemático interesses que leva à judicialização da vida social, o que faz com o que judiciário se torne um poder totalitário, tal como vemos hoje, já que a judicialização, enquanto ativismo judicial, se tornou um fetiche entre os operadores do direito.

3.1) Para eu me sujeitar a Deus e não ao Estado totalitário, eu devo abrir uma pessoa jurídica de tal maneira que eu me torne uma pessoa que sirvo publicamente ao bem comum, às pessoas em geral dentro daquilo que sei de melhor. Se sou um padeiro, eu abro uma pessoa jurídica onde ofereço os meus serviços de padeiro a qualquer padaria que esteja precisando de padeiro. 

3.2) Numa relação entre pessoas jurídicas, não há uma relação assimétrica, mas de equilíbrio, onde as partes, representadas por seus procuradores, discutem as regras da relação jurídica a ponto de um contrato ser firmado de modo a executar o que foi acordado. O primeiro passo para se trocar a luta de classes pela concórdia entre elas se dá justamente aí, na cultura de pejotização. Eis a maneira que vejo para se operacionalizar a encíclica Rerum Novarum

4.1) Além da cultura de pejotização, é preciso que se desenvolva uma cultura de que o empregado não é um "coitadinho", mas um empreendedor que atua no CNPJ de alguém - uma espécie de intra-empreendedor. Dessa forma, o direito do trabalho vai dialogando de tal maneira com o direito empresarial de tal sorte que ele se transmute num direito societário.

4.2.1) Da mesma forma, o consumidor. Este também não é um pobre coitado - quando ele está consumindo, ele está avaliando e reunindo informações sobre o que consumir visando ao seu bem-estar e desenvolvimento profissional e de sua família, já que é também empreendedor, até mesmo quando consome. 

4.2.2) Como as relações entre o consumidor e o empresário que lhe presta serviço são pautadas na confiança, é natural que o consumo financie a atividade econômica organizada da empresa, a ponto de ser uma atividade pautada na capitalização moral, já que a verdade é o fundamento da liberdade, porque se funda nos méritos de Cristo. Dessa forma, o direito do consumidor dialoga com o direito empresarial a ponto de haver uma harmonização, uma conciliação de interesses, o que pode prevenir a judicialização.

5.1) A tentativa de se unificar o direito privado se dá justamente na tentativa na busca pela concórdia por estas três classes. 

5.2) Como política é a continuação da trindade, dessa forma o medonho triângulo escaleno se transforma num triângulo equilátero. E com ele vem a recursividade, tal como vemos no triângulo de Sierpiński - a cada geração, a relação triangular fundada na concórdia entre as classes vai servir ao bem comum de tal modo a propagar os valores da nossa fé a terras cada vez mais distantes, nos méritos de Cristo - isso vai ser capaz de influenciar outros povos a amarem e a rejeitarem as mesmas tendo por fundamento aquilo que foi transmitido pelo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, cumprindo assim o que foi dito por Cristo em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Comprar, colecionar e digitalizar livros de História do Brasil é a preparação para se completar um grande quebra-cabeça, cujo processo se completa com o estudo de todas as peças reunidas

1) Agora que comprei o livro Brasil: colônia de banqueiros, eu senti que adquiri uma peça que faltava no quebra-cabeça para melhor compreender a História do Brasil. Uma vez digitalizado esse livro, passarei essa peça adiante para o meu amigo Felipe Lamoglia.

2) Esse livro deve ser lido em conjunto com o livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil e O Brasil não foi Colônia, de Tito Lívio Ferreira. Embora Loryel Rocha recomende a seus alunos a não comprarem livros, eu tive a sensatez de não seguir esse conselho. Eu compro os livros, digitalizo e ainda vendo as cópias digitais a quem interessar possa. Afinal, eu sou empreendedor - consigo ser escritor e ser vendedor de livros porque passei bastante tempo da minha vida me preparando para fazer o que faço.

3) Além disso, os livros digitais que produzo também são por mim lidos, sobretudo quando estou fora de casa ou precisando aprender alguma coisa nova. E se por alguma razão eu voltar à sala de aula, na qualidade de aluno-ouvinte, posso mostrar os e-books aos meus contatos numa eventual conversa após a aula - nesse sentido, poderei fechar alguma venda, pois mercado é encontro, não sujeição. Eis a pedagogia do bom prestador de serviço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2022 (data da postagem original).

domingo, 25 de setembro de 2022

Notas sobre a minha experiência com o Payhip e da razão pela qual prefiro ser livreiro digital a ser livreiro tradicional

1) Certa ocasião, quando era mais novo, um conhecido do meu pai trouxe uma máquina copiadora de roms de cartuchos de jogos de videogame aqui em casa. Ele copiou uma rom do jogo de Super Nintendo que eu estava jogando - eu estava jogando Desert Strike - e foi capaz de emular com sucesso essa rom na máquina, imitando direitinho tudo aquilo que estava na rom do cartucho. 

2) Eu achei isso maravilhoso - se fosse mais velho, eu compraria a máquina copiadora do colega do meu pai e copiava as roms dos jogos da locadora para jogar à vontade, para meu próprio uso. Na época, eu não tive essa visão porque eu era muito novo - devia ter 11 ou 12 anos. Isso se deu por volta de 1992 ou 1993, se não estou enganado.

3) A experiência que eu tive me inspirou de tal maneira que eu passei a sonhar com uma biblioteca digital já em 1995. Quando aprendi a digitalizar, senti que podia realizar este meu sonho - estava fazendo o que o colega do meu pai fez, só que com livros, um material mais qualificado do que jogos, a depender do conteúdo.

4) Quando conheci o Payhip essa loja virtual que automatiza as vendas dos e-books, resolvi testá-lo. Quando comecei a receber pagamento pela venda dos e-books e quando vi que os clientes estavam recebendo os e-books via download automaticamente, uma vez feito o pagamento, eu fiquei muito feliz - isto me permitiu que eu focasse na digitalização e no marketing dos e-books que faço.

5) Eu trabalhei como livreiro tradicional e livreiro digital no Payhip. Se as pessoas soubessem como é bom comprar no Payhip, a comodidade que é tanto para o vendedor quanto para o comprador neste mercado de produtos digitais, elas não ficariam enchendo o saco do vendedor por preferirem livros físicos aos digitais, só porque querem sentir o cheirinho de livro novo - até porque essa gente não sabe que papel envelhece. Pela minha experiência, só posso dizer uma coisa: essa vaidade estúpida precisa ser combatida, pois infla inutilmente o preço das coisas, uma vez que isso é um tipo de usura movida pelo pecado da vaidade do consumidor. Até onde sei, livro é para ser lido, não para ser cheirado - se o sujeito busca algo para cheirar, que este vá comprar cocaína com o traficante - o que é ilegal e imoral tanto quanto a usura. 

6.1) Meu conselho para quem quiser atuar no Payhip: além de aprender a digitalizar, eu aconselho que digitalize livros cujo direito autoral esteja expirado. Para quem deseja agir de maneira ambiciosa, esta é a segurança jurídica que você pode ter para evitar algum processo criminal. 

6.2.1) Do jeito como anda a carruagem, estas coisas são válidas num ambiente de Estado de Direito normal, não nas atuais circunstâncias em que estamos metidos, uma vez que vivemos tempos de estado de exceção. 

6.2.2) Por isso, você não pode ser um livreiro comum, se o seu propósito é ganhar dinheiro, pura e simplesmente. Você precisa ser um livreiro contra-revolucionário - você precisa prover aos seus contatos o que o conservantismo dessas autoridades, ilegítimas aos olhos de Deus, proíbe. Você precisa conciliar dentro de si digitalização, hacking ético e o senso de que estamos combatendo uma batalha cultural e espiritual. Por isso você é um soldado-cidadão nestes tempos de guerra - e esta profissão é crucial neste front de batalha, tanto quanto a posição de um soldado de infantaria ou de artilharia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2022 (data da postagem original).

sábado, 24 de setembro de 2022

Eu te excluí do meu círculo de contatos da rede social - isto é sinal de fim do mundo?

1) Eu não meço meus amigos pelo fato de estarem conectados ou não ao meu círculo de contatos no Facebook - eu meço as pessoas que ora conheço, ainda que virtualmente, se elas estão ou não revestidas no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, ainda que não estejam conectadas à minha rede por alguma razão, seja porque não querem, seja porque falam outro idioma diferente do meu, seja porque viveram uma outra época anterior à minha ou seja porque simplesmente ainda não nasceram, pois o tempo delas para agirem no mundo simplesmente ainda não chegou.

2) Não é à toa que o Cura D'Ars que dizia que o meu público é aquele não posso ver, que são os anjos, os santos, o próprio Deus. Bastiat dizia também que é preciso ver o que não se pode ver, que são justamente essas pessoas, nos méritos de Cristo.

3.1) Por isso que digo e repito: quem fica muito afetado ou ressentido comigo porque eu excluo alguém das minhas conexões na rede social está medindo as coisas por um critério muito humano, pois ela está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. E essa pessoa precisa certamente fazer um exame de consciência muito profundo e rever tudo o que fala ou faz nesta rede, uma vez que isto é um reflexo de seus conservantismos no mundo real. 

3.2) A maior prova de que esta rede está se tornando um metaverso é que ela está imitando o Second Life, que tem claras inspirações maçônicas - e com estas pessoas eu não ando. Por isso, reveja seus atos e reexamine sua consciência - o confessionário é um santo remédio para o conservantismo e não conheço solução melhor para este problema do que uma boa confissão e a absolvição sacramental feita por um digno sacerdote católico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2022 (data da postagem original).

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Onde a verdade é o fundamento da liberdade, é fundamental que haja concorrência interna entre matriz e filial de modo que um bom serviço seja prestado visando ao bem comum.

1) Nestes tempos de comunicação social na era das redes sociais, eu tenho observado um fenômeno interessante: a filial da Jovem Pan Bauru, por conta do excelente serviço que está prestando, está se destacando mais do que a matriz, sediada em São Paulo capital.

2) Numa atividade econômica organizada, onde o talento individual conta muito para o desenvolvimento da organização das companhias, mesmo numa empresa que tem outras empresas associadas em torno delas, há uma desigualdade natural de talento e de estrutura de organização. E nesse sentido, num serviço que presta servir informação a toda uma comunidade unida por um destino histórico,, é natural que a matriz acabe concorrendo com a filial e vice-versa, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

3) Esse ambiente de concorrência interna é bom para a vitalidade da organização, pois faz com que os maus funcionários, os que servem à causa comunista, sejam demitidos, fazendo com que os melhores funcionários das filiais sejam recrutados para a matriz a ponto de ganharem maior projeção nacional. Para repor o talento realocado para a matriz, as filiais acabam recrutando talentos de outras rádios da região ou formam uma escola de jornalismo associada à empresa, a ponto de surgir uma guilda de jornalistas comprometidos com a livre imprensa.

4) Em tempos onde a verdade é o fundamento da liberdade, as possibilidades de crescimento sustentado na verdade e na boa prestação de serviço fazem toda a diferença, pois elas são capazes de abrir nossos olhos e nosso imaginário para muitas coisas, a ponto de surgir toda uma literatura econômica e jurídica por conta da excelente comunicação social prestada por uma empresa como a Jovem Pan de Bauru.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2022 (data da postagem original).