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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Notas sobre numerologia e cálculo epilogístico aplicados à compreensão da História, de modo a trazermos para o presente o que jaz no passado

1.1) O cálculo epilogístico tem por base a numerologia, o estudo de toda a carga simbólica que há por trás dos números, uma vez que os símbolos existem para transmitir coisas que por meio da linguagem muitos não iriam compreender e até rejeitar, uma vez que certas coisas são muito difíceis de se engolir, embora decorram da verdade, da conformidade com o Todo que vem de Deus.

1.2) Esses cálculos foram banidos por conta da tentativa de se adivinhar o futuro - como o futuro a Deus pertence, então não nos cabe conhecer os Seus propósitos a ponto de ficarmos ricos no amor de si até o desprezo d'Ele, uma vez que toda adivinhação se funda em interesses humanos, geralmente pautados em se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de perverter todo o propósito salvífico, que é em Cristo fundado. E neste ponto, a Igreja Católica está corretíssima.

2.1) É verdade que os números governam o mundo - e o mundo é composto de símbolos que devem ser decodificados de modo a compreendermos o passado e o nosso presente. E neste ponto, tem profunda conexão com a História, pois verdade conhecida é verdade obedecida.

2.2) Como o futuro pertence a Deus, então devemos deixar que o Espírito Santo nos guie - e uma vez que fazemos as coisas sem adivinhar, sem questionar o que está nos propósitos de Deus, só aí que seremos capazes de decodificar, de decifrar tudo aquilo que não compreendemos e entendermos a razão pela qual Deus quis as coisas de uma forma em vez da outra querida pelo homem, fundada no amor de si até o desprezo de Deus.

2.3.1) Por essa razão, o estudo da simbólica e o cálculo epilogístico devem ser voltados para o entendimento da História, dos fatos passados, a ponto de encontrarmos uma razão, uma conexão de sentido para acreditar naquilo que é próprio da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.3.2) Usar o cálculo epilogístico para prever o futuro é divinizar o ser humano nos seus próprios méritos, o que é fora dessa mesma conformidade. E aquele que se exalta será rebaixado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2019.

Algumas observações especiais sobre simbólica

1) O professor Loryel Rocha afirmou que a suástica nazista é o inverso da suástica budista. Por isso, elas não são necessariamente a mesma suástica.

2) Da mesma forma o vermelho que representa o sacrifício definitivo de Jesus não é o vermelho dos comunistas. Enquanto o sangue de Jesus foi derramado com um propósito, que é o perdão de nossos pecados, o vermelho comunista é derramado com fins vazios, fundados na vingança revolucionária, já que o animal que mente se tornou a medida de todas as coisas. Por isso, não é o mesmo vermelho.

3) Se você perceber a intenção por trás de um símbolo, então você poderá perceber se o que decorre dele carrega dentro de si a virtude ou o pecado, por conta de este símbolo estar corrompido. Como o marrom tem o vermelho como parte de sua composição, então podemos ver que o marrom das ordens monásticas não é o marrom da classe falante que vive a mentir e a desinformar, como a imprensa de hoje em dia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2019.

Mais notas sobre a simbólica do marrom

1) Da combinação do vermelho com o verde vem o marrom, a cor do hábito de certas ordens monásticas, ordens essas que constituem a classe pensante da ordem social que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.1) O intelectual santifica o seu trabalho falando a verdade, a ponto de ser capaz de dar a vida em prol disso. Por isso, quem faz este trabalho, seja ele monge ou leigo, é pessoa consagrada, pois faz disso vocação.

2.2.1) O professor Olavo de Carvalho afirmou certa ocasião que o jornalismo é a porta de entrada dos intelectuais em começo de carreira. Por essa razão esta profissional deve ser santificada por meio de intelectuais honestos. E o diploma de jornalismo acabou fazendo com que esta profissão fosse servida com fins vazios, por conta da cultura de se dar mais valor ao diploma do que a verdade, a ponto de o sangue de Cristo ser substituído pelo vermelho do comunismo.

2.2.2) Se o vermelho do comunismo corrompe, então ele corrompe o verde. Eis a corrupção sistemática da inteligência de todo um povo.

3.1) O estudo do verdadeiro significado do marrom enquanto cor simbólica leva ao estudo da bronzovologia, pois decorre do marrom em polonês: brązowy.

3.2.1) De certa forma, a palavra guarda relação com bronze, que é o espelho da forma e o vinho da mente.

3.2.2) É espelho porque o intelectual imita o verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

3.2.3) É vinho porque, ao imitarmos o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, nós somos trabalhados a ponto de deixarmos ser de seres ordinários para nos tornarmos seres extraordinários, a ponto de a água se transformar em vinho, uma vez que fazemos da conformidade com o Todo que vem de Deus um caminho de excelência, um hábito, o que é essencial para se santificar toda e qualquer profissão, sobretudo intelectual.

3.2.4) Um intelectual honesto terá sempre sua mente ocupada, uma vez que mente vazia é oficina do diabo. Estará tão ocupado com a busca da verdade que não perderá seu tempo com mentiras e com desinformação. Eis aí a razão pela qual o bronze é o vinho da mente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2019.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Mais notas sobre a rivalidade entre Lia e Rachel

1) Jacob teve 10 filhos com Lia, com uma escrava de Lia e uma escrava de Rachel; com Rachel, a quem muito amava, Jacob teve dois: José e Benjamim.

2.1) A junção dos 12 filhos formam as 12 tribos de Israel.

2.2) Os dez primeiros filhos constituem a antiga ordem fundada na lei mosaica, os dez mandamentos, pois são 10 os filhos que não foram concebidos no verdadeiro amor.

2.3.1) A rivalidade de Lia e Rachel se estendeu às suas respectivas descendências.

2.3.2) Os 10 primeiros filhos venderam José (o primogênito de Jacob com Rachel) como escravo no Egito, mas ele fez disso sua fortaleza, a ponto de ser vice-rei do Egito e salvar Israel da fome, a ponto de tomar o Egito como um lar até o momento em surgiu um novo Faraó que escravizou a todos.

2.3.3) A inveja que eles tiveram por José antecipa o que se dirá de Jesus: que a pedra rejeitada tornar-se-á a pedra angular.

2.3.4) Na época dos juízes, Ehud, benjaminita canhoto, salvou Israel de um tirano.

2.3.5) Se juntarmos os feitos dos descendentes de José e Benjamim, o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem fez destes dois mandamentos a síntese dos dez mandamentos: amai-vos uns aos outros como Ele nos amou e amar a Deus acima de todas as outras coisas (5 x 2 =10), pois estas são as colunas de Israel, assim como São Pedro e São Paulo são as duas colunas da Igreja. Com isso, Jesus deu pleno cumprimento à lei mosaica, a ponto de a antiga ordem dar lugar à nova, através do perdão dos nossos pecados, tal como José perdoou a seus irmãos.

3.1) Quando Lia foi entregue a Jacob no lugar de Rachel, os 7 pecados capitais abateram sobre a descendência de Lia, da escrava de Lia e da escrava de Rachel, pois Jacob foi trapaceado, tal como ele trapaceou Esahu de modo a obter os direitos de primogenitura em troca do prato de lentilhas. E os filhos havidos disso nasceram da fornicação.

3.2) Jacob trabalhou mais 7 anos por Rachel e os filhos dessa união são os filhos muito amados de Jacob. Os 7 pecados capitais terminam sendo redimidos pelos 7 dons que levam à virtude, uma vez que Rachel é o contraponto de Lia.

4.1) Portugal tem como seu número epilogístico o número 17 (10 +7) - 10, por conta da lei mosaica sintetizada no amor de Cristo - que deu pleno cumprimento a essa lei - e 7, por força dos sete dons. Toda História de Portugal gravita em torno desse número.

4.2) Logo, podemos dizer que os portugueses são o povo eleito por Cristo para servir a Cristo em terras distantes. Eles são os a síntese das três grandes matriarcas: Sarah, Rebecca e Rachel, em contraponto com Lia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Mais comentários sobre as 4 colunas da cidade do Rio de Janeiro

1) Jacob teve duas esposas: Lia e Rachel.

2) Essas esposas, por causa de Jacob, eram rivais uma da outra, a ponto de serem antagônicas.

3) A coluna francesa do Rio de Janeiro pode ser chamada de Lia. Por muito tempo ela era a filha favorita da Igreja, que se perverteu, por conta da Revolução Francesa.

4) O Rio de Janeiro, quando foi França Antártica, foi povoado por calvinistas franceses, a ponto de carregar dentro de si a chaga revolucionária, uma vez que a riqueza como sinal de salvação edifica liberdade com fins vazios, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele, levando o Rio de Janeiro a um domínio esquerdista que já dura quase 40 anos, mais ou menos a mesmo tempo em que os hebreus vagaram pelo deserto. E o que ocorre no Rio de Janeiro reverbera em todo o Brasil, já que o Rio, de certa forma, ainda é a capital do país.

5.1) A Polônia, por ser essencialmente católica, se libertou do comunismo, da herança maldita. Os missionários desse país estão libertando o Rio de Janeiro dessa dominação comunista.

5.2) Ela pode ser chamada de Rachel porque é virtuosa, por ser mansa como uma ovelha, já que observa todos os ensinamentos de Deus e da Igreja sem medida. Ela é a nova filha da Igreja, uma vez que é digna de ser amada.

6) Se Sarah é a primeira matriarca, então ela representa a cultura indígena sedenta pela verdade, pelo cristianismo, ao passo que Rebecca representa a sucessora, a cultura portuguesa, fundada na missão de servir a Cristo em terras distantes. Em Cristo, a árvore velha - a ibirapuera - dá lugar à Ibirarama, a árvore nova e promissora da qual emergem Jacob e seus descendentes. E nesse ponto Rebecca herda o lugar de Sarah, como matriarca.

7.1) Num quadrado nós vemos dois L. O L normal indica a relação entre Sarah e Rebecca, enquanto o L de cabeça para baixo indica a relação entre Lia e Rachel.

7.2) Podemos dizer que o primeiro L representa os tempos de paz, enquanto o segundo representa os tempos de conflito, de dificuldade, que devem ser superados. É como o yin e yang da cultura oriental - eles são opostos, mas também se complementam, onde um não pode viver sem o outro. O que seria do papel de Lia e Rachel enquanto matriarcas se não tivessem sua razão de ser na tradição primordial decorrente de Sarah e Rebecca?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Mais notas sobre o esquema 3-4 de representação cultural - o caso do Rio de Janeiro

1) Se o Rio de Janeiro se assenta sobre quatro colunas, então sua razão de ser assenta sobre o trabalho dos 3 primeiros governadores-gerais: Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá.

2.1) Estes três primeiros governadores são a trindade sobre a qual se funda a História do Rio de Janeiro, a partir da sua fundação.

2.2) Se eles representavam o vassalo de Cristo que servia a Ele a em terras distantes, então eles são a trindade sobre a qual se assentou este bem comum que tomamos com um lar, a ponto de serem mais ou menos como Abrahão, Isaac e Jacó, já que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem era o Deus desses governadores-gerais, o mesmo de D. Afonso Henriques.

3.1) Esses três governadores-gerais, a partir da fundação de Salvador, lançaram as bases para o povoamento do Brasil.

3.2) Em 1565, Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Por essa razão o Rio de Janeiro guarda laços com Salvador, a ponto de ser sua sucessora como capital do Brasil, quase 200 anos depois de sua fundação (em 1763, a capital do Brasil é transferida para o Rio de Janeiro).

3.3) Este é o esquema 3-4 que pode ser aplicado para a História da Nossa Cidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.

Novas notas sobre simbólica - mais reflexões sobre a tradição cristã

1) Homem e mulher costumam ser vistos como antagônicos na mentalidade revolucionária, mas são complementares naquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) A síntese do triângulo com o quadrado (retângulo perfeito) é o triângulo retângulo, onde o quadrado da hipotenusa é a soma dos quadrados dos catetos.

3) Da síntese do 3 (número atribuído ao homem, a quem atribuímos a autoridade) com o 4 (número atribuído à mulher, a quem atribuímos a santidade) vem o 5 (atribuído à família, pois o filho é a continuação da vida dos dois na eternidade). Da família vem toda a base para a tradição fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que o homem que ama o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem é a medida de todas as coisas, pois o humilde é sempre elevado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.