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sábado, 24 de dezembro de 2016

Como começou o desarmamento espiritual de nosso povo?

1) Quando Cristo anunciou a missão de que devemos servir a Ele em terras distantes, Ele se baseou no fundamento de que veio ao mundo para nos trazer a espada. Os portugueses, com essa espada, expulsaram os muçulmanos e tinham coragem para ir até os confins da terra para combater os inimigos de Cristo.

2) Cristo armou espiritualmente o povo de Deus - e nenhum povo era tão bem armado, espiritualmente falando, quanto os portugueses.

3) Quando o Brasil separou-se de Portugal, ele começou se desarmando espiritualmente. Primeiro de seu destino fundado em Ourique, passando a conservar o que era conveniente e dissociado da verdade. Com este armamento mais fraco, baseado num convencionalismo materialista fundado em sabedoria humana dissociada da divina, isso acabou sendo presa fácil para o marxismo cultural. Bastou desarmar esse convencionalismo conservantista que o povo ficou indefeso, dado que o pior desarmamento é o desarmamento espiritual e cultural de uma nação.

4) Paulo Freire aprofundou ainda mais o desarmamentismo provocado por força do quinhentismo. Ao dizer que o Brasil fora colônia de Portugal, fora daquilo edificado em Ourique, nosso povo perdeu a arma espiritual. Se você não faz da sua alma uma espada, como você tomará o país como se fosse um lar em Cristo, de modo a que esta seja uma escola de santidade, de modo a nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2016.

Notas sobre o costume polonês do opłatek (pão ázimo de Natal)

1) Na Polônia, as pessoas têm o costume de darem pães ázimos de Natal uns aos outros, desejando não só um Feliz Natal em Cristo como também é um gesto de perdão e de reconciliação. Como esse gesto é de bondade e vem do Espírito Santo, os poloneses costumam dizer que a pessoa deve ser tão boa quanto o pão que vem do Céu.

2) O pão é feito do mesmo material da hóstia, mas esta não é consagrada.

3) Aprendi esse costume na paróquia, com o meu padrinho. E vou tentar reproduzi-lo em casa sempre que tiver a oportunidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2016.

Notas sobre dois tipos de História do Brasil: a verdadeira e a falsa

1) Existem dois tipos de História do Brasil.

2) A primeira, que nasce em Ourique, faz com que tomemos o Brasil como um lar, com base na pátria do Céu, já que servir a Cristo em terras distantes constitui escola para a santidade. E uma dessas escolas de santidade se dá através da santificação pelo trabalho e a primeira das grandes santificações se dá extraindo pau-brasil - e é isso que glorifica a Terra de Santa Cruz, pois brasileiro é a mais antiga das profissões desta terra - e é tão nobre quanto ser jurista ou escritor.

3) A segunda nasce por conta da ruptura do Brasil com o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e tem na fundação de Brasília o seu ponto culminante. Ao invés de Cristo em Ourique, optam pela chegada dos portugueses a esta terra, como se fossem invasores - e isso é conveniente e dissociado da verdade. Inventa-se o argumento de que o Brasil foi colônia de Portugal de modo a justificar este estado pernicioso e revolucionário que nos afasta de Ourique, da aliança do Altar com o Trono, da conformidade com o Todo que vem de Deus. Da falsificação histórica sistemática, uma república termina sendo erigida nesta terra, a ponto de o país falso ser tomado como se fosse religião de Estado, edificando liberdade para o nada e fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. E por fim, quem nasce aqui, sem conhecer o seu verdadeiro destino, termina apátrida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2016.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Notas sobre uma nuance do espanhol comparada com o português

Avanzar sin transar (lema do governo Allende): progressismo intransigente, fundado na mentalidade revolucionária. Funda-se no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo, a ponto de romper com ela e edificar liberdade para o nada (liberdade fora da liberdade em Cristo).

Avançar sem transar (sem fornicar): progressismo fundado no fato de se conservar o que é conveniente e sensato, coisa que leva a conservar a dor de Cristo, à medida em que vai havendo mais progressos morais, coisa que se dá dia após dia. E quanto mais progressos morais acumulados ao longo do tempo, maior a capitalização moral, base para a verdadeira riqueza econômica, fundada no fato de se tomar o país como um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2016 (data da postagem original).

Das conseqüências dos estudos nacionistas dentro de casa (relatos de minha experiência pessoal)

1) Por conta do que venho investigando - acerca da diferença entre nacionismo e nacionalismo - meu irmão Gregorio me trouxe desde o Chile um livro tratando do nacionalismo chileno.

2) Eis no que dá implementar essas noções de nacionismo dentro de casa, pois quem está fora sabe que há alguém aqui dentro estudando e pesquisando para o bem do país - e para isso, fará o que for necessário de modo a colaborar com o esforço de investigação que está sendo feito.

3) Por isso que advogo nacionismo e distributivismo: para se tomar um país como um lar, é preciso que se valorize a família. Quando a família está dispersa em vários lugares do país ou mesmo em países diferentes, toda a cooperação se faz necessária, de modo a que este legado seja passado a outros da mesma família ou àqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2016.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Notas sobre o desarmamentismo cultural como o primeiro desarmamento da população

1) Contra regimes comunistas, a melhor arma de combate não é apenas a arma de fogo. Se a caneta é mais forte do que a espada, então nas mãos de um escritor habilidoso tem tanto poder quanto uma arma de fogo, pois é arma de edificação em massa, já que isso leva a muitos à conformidade com o todo que vem de Deus, o que implica defender as verdades mais caras, pois o sangue de Cristo foi derramado na cruz - e é por conta disso que devemos conservar a dor de Cristo.

2) Paulo Freire pode ser contado como um dos maiores desarmamentistas de todos os tempos. Ele desarmou gerações inteiras da arma que é mais forte do que a espada. Como há ignorância em massa, ignorância sistemática, então não houve muito o que fazer quando o governo contornou o plebiscito em que se votou contra a proibição do comércio e o porte de armas.

3) Só mesmo intelectuais é que podem perceber e denunciar as tramóias de um governo desonesto. Como esses não estão ocupando postos-chave na cultura, no governo e no jornalismo brasileiro, então isso é ignorado e um povo inteiro fica indefeso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2016.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Notas sobre o que é inteligência

1) Se inteligência é a capacidade que alguém tem de modo a aprender a realidade - que se pauta na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus -, então uma das formas mais elementares de inteligência é classificar os fenômenos quanto à sua função, quanto à sua qualidade, quanto à sua ocorrência e quanto à necessidade de termos estas coisas nas nossas mãos, sejam elas de maneira singular, sejam elas associadas a outras de modo a produzir ou criar outras coisas.

2) Sem essas classificações, sem esses referenciais - que decorrem de experiência pessoal acumulada e transmitida a outras pessoas através de tradição -, é como se você estivesse vagando em meio a uma floresta, sem saber o que fazer. Além de ficar perdido, você estará indefeso ao ataque das feras.

3) A apreensão da realidade não é só fundamento para a sobrevivência da espécie como também elemento primordial que uma cultura possa trocar o estágio mais básico de sobrevivência pelo estágio da cultura sofisticada, próprio da civilização, de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2016.