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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Notas sobre a desonestidade dos legalistas

1) Quando vejo argumentos legalistas de um Villa ou de um Reinaldo Azevedo, minha vontade é mandá-los para o espaço.

2) Se o conservantismo leva ao esquerdismo no seu grau mais básico, então o legalismo é o playground do capeta. Argumentos puramente legalistas, diante de um contexto cultural hegemonicamente marxista, não passam de puro preconceito.

3) Além disso, o legalismo tem sua origem no despotismo, no Estado tomado como se fosse religião, pautado no fato de que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. Como isso é fora de Cristo, da aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, então isso edifica liberdade para o nada. Não é à toa que libertários são necessariamente legalistas - portanto, conservantistas. Por isso mesmo, Villa e Reinaldo Azevedo são libertários-conservantistas, o que pavimenta o caminho para o recrudescimento da esquerda.

4) Tal como Gramsci, são anões morais da mesma forma como a República é um anão diplomático, ante a grandeza de nosso Império. Eles sabem que nem tudo o que é legal é honesto. E honestidade pressupõe guardar a lei natural que se dá carne, coisa que leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. E sinceridade implica estar diante de um ouvinte onisciente, que também é juiz dos vivos e dos mortos. Por isso, a relação de sinceridade e honestidade é umbilical - e a escolha pelo legalismo implica praticar uma heresia política, fora daquela ordem edificada em Ourique.

5.1) Se a política hoje está em descrédito, isso se deve ao fato de que há milhões de estúpidos iguais ao Villa e ao Reinaldo Azevedo. O dever de todo o profissional de imprensa é servir aos seus pares na verdade, dizendo as coisas com bondade e com caridade  - e não conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que alimenta a pretensão ou a vaidade, tal como acontece com o Reinaldo Azevedo.

5.2.1) O que torna o posicionamento do Villa ainda mais reprovável é que ele é Historiador - a posição dele não lhe permite que receba o benefício da dúvida, por força da ignorância invencível.

5.2.2) A República é claramente revolucionária e tem forte ligação com a maçonaria - se ela nos trouxe desgraças ao longo destes 127 anos, proclamar a república, tal como ele defende é desonestidade histórica flagrante, já que o republicanismo não passa de ideologia que preparou o caminho para este totalitarismo nefasto em que nos encontramos - e confessar ignorância grosseira quanto a isso é pecado mortal.

6) Se o Olavo já os mandou para o espaço, eu também o faço, pois lugar de gente desonesta é no limbo - e não ocupando o espaço que poderia ser ocupado por gente sensata, como eu, Allan Dos Santos, Italo Lorenzon e outros tantos. Afinal, nós somos a verdadeira imprensa e não esses dois desprezíveis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2016.

domingo, 6 de novembro de 2016

Receita para um bom debate

1) Debate bom é aquele em que as partes se respeitam e debatem idéias, sempre com o objetivo de chegar a um denominador comum, a verdade, coisa que leva a Cristo. É tão natural isso que nem precisa ser moderado.

2) O grande segredo para um bom debate é trazer pessoas com algo relevante a falar. Se a pessoa tem conteúdo e não está metida com mentalidade revolucionária, esta é a melhor pessoa para se trazer para uma boa conversa.

3) Quando você percebe que pelo menos dois de seus pares têm idéias antagônicas, é só pô-las em choque - e o debate será civilizado e honesto.

4) Eu tenho por norma não colocar comunista, nem anticatólico, muito menos imbecil numa discussão, visto que ela será extremamente improdutiva. Como são sabidamente desonestos, eu nem os coloco em discussão. E venho percebendo pela experiência que comunidades de facebook que são ou foram construídas sob o critério do antipetismo e do salvacionismo tendem a ser impessoais. E onde há a impessoalidade, a verdade reinante é que cada um terá a verdade que quiser - e isso leva a conflito. É baixaria do começo ao fim, onde o relativismo moral favorece aos comunistas, assim como os libertários-conservantistas, que preparam o caminho para eles.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2016 (data da postagem original).

Por que restaurar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves não é saudosismo?

1) Olavo diz que é muito importante estudar a realidade - e isso também inclui a realidade sobrenatural sob a qual este país foi fundado, em Ourique.

2) Quando advogo a necessidade da restauração do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, não faço isso por saudosismo. Desde que o Brasil se separou desta realidade, sua conexão de sentido com relação àquilo que foi fundado se perdeu.

3) Se o Brasil se afastou de seus pais fundadores, então ele se afastou do Cristo Crucificado de Ourique e de D. Afonso Henriques, que foi feito Rei de modo a servir a Ele nestas terras distantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de novembro de 2016.

sábado, 5 de novembro de 2016

Os pecados da monarquia levaram à República

1) D. Bertrand dizia que os pecados da monarquia levaram à República. Nisto estou de pleno acordo.

2) O primeiro pecado foi romper com aquilo que foi edificado em Ourique e começar um projeto de nação todo do zero, a exemplo do que fizeram na Revolução Francesa. Ao abraçar esse tipo de projeto, que é voltado para o nada, isso pavimentou o caminho para que grupos mais radicais no processo revolucionário tomassem  o poder e acabassem de vez com o Brasil verdadeiro.

3) Por isso que digo e repito: devemos voltar à casa do Pai. D. Pedro I pecou gravemente contra Deus e contra o Crucificado de Ourique ao romper com toda a nossa herança.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de novembro de 2016.

Por que o Partido Português está à esquerda deste projeto de nação voltado para o nada, que se tornou o Brasil?

1) Não é à toa que a literatura - incluindo aí a investigação histórica - constitui a base para o pensamento político. Bastou estudar a História de Portugal com base naquilo que se edificou em Ourique que surgiu uma facção no movimento monárquico que quer a restauração daquilo que foi edificado em Ourique.

2) Isso é mais do que uma restauração do regime - trata-se de restauração do sentido sob o qual este país foi fundado. Isso é conservadorismo no sentido verdadeiro do termo - se nós conservamos a dor de Cristo, então conservaremos na memória a missão que eles nos deixou em Ourique.

3) E é por força disso que estaremos à esquerda deste projeto de nação que buscou romper com isso e acabou se voltando para o nada. Ainda que haja uma família real, a conexão de sentido se perdeu porque D. Pedro I foi um filho pródigo, pois revoltou-se contra o pai. E o que resta ao filho pródigo? Voltar à casa do Pai!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de novembro de 2016.

A devoção voltada para o nada caracteriza o apátrida

1) Em um show de Justin Bieber, garantem o lugar com até 3 meses de antecedência. Se fizessem isso para o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), poderia ser até exagero, mas isso revela algo de nobre: o compromisso com a excelência, coisa que leva à conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) É por isso que esta parcela do povo que demonstra devoção para o nada, para o efêmero, não passa de gente apátrida. Afinal, se não há Cristo como o objeto de amor pela verdade, posto que Ele é Deus, então não faz sentido ser parte do Brasil, posto que a minha conexão de sentido com esta terra está voltada para o nada, se agisse assim como essa gente faz. É isto que define os apátridas, ainda que nascidos nesta terra, no sentido vegetativo do termo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de novembro de 2016.

Introdução ao Direito Constitucional

1) Em seu Curso de Direito Constitucional Positivo, José Afonso da Silva (JAS) dizia que dizer o direito está relacionado a uma conexão de sentido.

2) Se a conexão de sentido for Deus, então Ele é o centro de todas as coisas, pois Ele é a verdade em pessoa. Por isso mesmo, tudo o que ele fez foi feito por amor e é a constituição natural de todas as coisas - por isso, viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus é o verdadeiro fundamento da liberdade, pois isso é agir com magnificência.

3.1) Para um país ser tomado como se fosse um lar, ele precisa de uma missão.

3.2) O Brasil foi fundado sob a missão de servir a Cristo em terras distantes, visto que Cristo é construtor e destruidor de impérios e Ele também quis um império para si - e para isso, fez de nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques, Rei de Portugal e de todo o mundo português, por extensão. Por isso, todo aquele que for Rei de Portugal ou Imperador do Brasil - já que o descobrimento é o desdobramento dessa missão no continente americano - é vassalo de Cristo, pois está assumindo o trono no lugar de D. Afonso Henriques, da mesma forma como o Papa é vigário de Cristo e assume a cátedra de São Pedro.

3.3) Se houver um código constitucional que organize o Estado Brasileiro, então ele deve ser pautado nesta aliança não escrita edificada em Ourique e naquilo que foi estabelecido por força da autoridade da Igreja Católica. Isso sem falar que o Estado Brasileiro deve respeitar os costumes de cada povo que constitui a federação brasileira e achar uma forma de integrá-los num costume comum, de modo a que o país como um todo seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

3.4) A lei não pode revogar bons costumes próprios de um lugar - na verdade, deve promovê-los nos outros lugares da terra brasileira, se eles forem universais e virtuosos, e desencorajar os falsos, que são tomados como se fossem virtude e que edificam liberdade para o nada. Se houver traição ao que for sagrado, os responsáveis devem ser destituídos e alguém digno de honrar esta aliança sagrada deve ser posto no lugar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de novembro de 2016.