Pesquisar este blog

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Até eu tenho dúvidas ou reservas quanto aos ensinamentos de certos papas

1) Tenho reservas quanto a um ou outro ensinamento do Papa? Tenho, em certos ensinamentos do Papa Francisco, assim como em Paulo VI - mas nem por isso vou sair pregando aos quatro ventos o que vejo, pois isso seria falta de caridade intelectual para com o meu próximo. Para quem tem 35 anos, minha vivência é menor do que a média dos que têm a minha idade ou um pouco menos - por esse motivo, não tenho o direito de dar pitaco em algo que não sei.

2) Além disso, não é do meu feitio abrir a boca se eu não estiver inspirado pela luz do Espírito Santo. Bem ao contrário de muitos que vejo por aí, que leram demais e se acham melhor entendedores da doutrina católica do que os Papas.

3) Meu perfil é público - e se eu quiser discutir essas coisas, eu faço isso em reservado, com gente que melhor entende o assunto do que eu, como a minha amiga Sara.

4) Essa má consciência, que em parte o Olavo estimula e que em parte zé povinho mimetiza, é a causa da ruína de todo um trabalho feito pelos sérios. 

5) Eu tenho certeza de que o mundo pós-Olavo vai estar preparado a não repetir os erros dessa conduta reprovável, pois seus textos terão ampla divulgação e a sensatez de alguns consagrados não fará imitação neste ponto - e crer na sensatez de quem não conheço é um ato de esperança e de caridade, pois é um ato de amor. Até lá, estarei vivo e fazendo o meu melhor.

6) Antes de falar o que penso, eu procuro meditar e procuro conhecer todos os fatos antes de fazer um juízo sobre esse assunto. Isso demanda tempo - e é esse tempo que não é respeitado. Mesmo uma pessoa experiente deve respeitar esse tempo, pois isso a Deus pertence.

Weber deve ser lido como um retrato da mentalidade revolucionária, mas não como um documento científico

1) Os libertários são eternamente desconfiados das intenções do Estado - por outro lado, eles querem buscar algo utópico, vazio, que é edificar uma liberdade fora da liberdade em Cristo. Neste ponto, eles são extremamente incoerentes, pois tudo o que eles pensam é fundado em sabedoria humana dissociada da divina.

2) O universo libertário-conservantista é marcado pelo hedonismo, pelo relativismo moral e pelo materialismo - como essa ordem de coisas pede dinheiro, eles acham que a riqueza e o trabalho duro são a base da salvação para o mundo, marcado pela ausência da fraternidade universal.

3) O libertarismo, seja em sua forma clássica ou radical, é filho do calvinismo e do luteranismo. Se a ordem fundada no amor ao dinheiro como se fosse um Deus nasce da visão de mundo protestante, então ela é essencialmente revolucionária, pois ela vai querer se impor à ordem natural e verdadeira por meios violentos e/ou fraudulentos, tal como é o marxismo - e ao tomar esta falsidade como se fosse coisa, por conta da influência do positivismo nas Ciências Sociais, o trabalho de Weber acabou se tornando um mero retrato do que é a mentalidade revolucionária, em seu estágio mais embrionário, enquanto construtor da longa estrada para o abismo que é o comunismo - e ele deve ser visto apenas dessa forma. Pois foram os próprios libertários mesmo que edificaram um Estado sem Deus, laico, em que este não sujeita suas leis à autoridade do Sagrado Magistério da Igreja. Eles tiveram como ponto de partida a negação que os protestantes fizeram da autoridade da Igreja - e isso foi o que pavimentou o agigantamento do Estado, de modo a ser capaz de destruir todo o senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo e convertê-lo num senso de tomá-lo como se fosse religião, fazendo com que o poder e a legitimidade fossem servidos para fins vãos, vazios, de modo a só agradar aos caprichos dos tiranos, o que é extremamente odioso.

4) O trabalho de Weber só tem seu valor apenas como uma peça documental, um registro histórico - só tem valor informativo. Como registro científico, não tem valor algum, a não ser como uma pedra angular que, se for lida sem a devida orientação do Sagrado Magistério, serve para se edificar heresias e almas deformadas: se o protestantismo é revolucionário e seu subproduto -  o capitalismo, fundado na ética protestante - é revolucionário, então não faz sentido forjar um movimento político em algo que é fora da realidade, fora daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

5) Tenho acompanhado muitos buscarem ler o trabalho de Weber, movidos pelo modismo intelectual que pulula pela Internet, pois o libertarismo mesmo se tornou uma moda intelectual, assim como o pseudoconservadorismo fundado na tradição anglo-americana, cujas bases não têm relação alguma com o Brasil, que foi fundado na Aliança do Altar com o Trono edificada desde Ourique. O sensato deve evitar esses modismos - se for para ler essa obra, ele deve buscar o apoio de pessoas experientes, formadas na Santa Tradição Católica, de modo a que possam aprender o máximo que puderem, sem correrem o risco de terem a alma deformada pela mentalidade revolucionária. Muitas pessoas são neófitas quanto a isso - e antes de se aventurarem nessas leituras, elas devem se pautar no apoio de gente mais experiente.

O tempo da vida intelectual é o tempo de Deus, o da eternidade

1) Em tempos como os nossos, uma expansão rápida tende a ser vista como sinônimo de sucesso. Se olharmos as coisas mais de perto, perceberemos que tudo o que é fundado no apelo propagandístico ou no amor ao dinheiro é meramente efêmero, vazio.

2) A verdade é que os trabalhos de melhor qualidade - os que oferecem conteúdo substancial a todo o povo, de modo a que ele tome o seu país como se fosse um lar, em Cristo - pedem uma enorme dedicação e muito esforço, de modo a que possam crescer naturalmente sustentados na verdade, naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Por conta disso, esse trabalho é mais demorado, pois exige que se carregue a cruz, que é pesada, e que siga a Jesus, de modo a servir a Ele em terras distantes.

3) Enfim, todo aquele que busca a fama e que fará qualquer coisa por isso, de modo a ter seus 15 minutos de fama, está buscando algo vazio, pois só conservará o que é conveniente e dissociado da verdade. E cedo ou tarde, isso tudo ao pó retornará.

4) O mundo moderno se tornou algo pragmático, utilitário, pois visa obter o máximo de resultados possível de modo a chegar ao sucesso o mais rápido possível. Perdeu-se o tempo da eternidade, perdeu-se a paciência, perdeu-se a esperança, bem como a caridade. E isso é algo muito triste.

5) O lado bom é que não estou sozinho nessa. Se tive a sorte de encontrar pelo menos 30 pessoas que compreendem tudo aquilo que tenho a dizer, então eu estou no lucro. Melhor essas pessoas, ainda que dispersas pelo país afora, do que 300, que não fazem outra coisa senão inflacionar o meu perfil. O dia em que eu tiver 5000 pessoas colaborando efetivamente comigo, aí posso me dizer que sou uma pessoa realizada. Aí surgirá o tempo de abrir um segundo mural, um terceiro - embora eu já tenha uma página de facebook, penso que ela só vale a pena se eu pelo menos lotar dois ou três perfis individuais, sem repetir os mesmos contatos. Pois a página é o ponto de encontro entre todos os que se encontram nos meus perfis.

6) No mundo virtual, usar métodos publicitários e de massificação são uma verdadeira tolice. A vida intelectual é evangelização - e isso pede que você converta as almas de uma a uma, através do contato pessoal, face a face. Mais recentemente é que conheci meu primeiro contato de facebook pessoalmente - e pretendo conhecer mais contatos online pessoalmente. Por enquanto, só posso atuar dentro do Rio de Janeiro. O dia que puder fazer isso em outros estados, aí a coisa ganha outro contorno.

7) Enfim, a vida cultural é a base da política. E isso implicará sempre evangelização, pois todos devem amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

Se o mural na rede social é uma árvore, é preciso fazer uma poda, de tempos em tempos

1) Se o mural de facebook é uma árvore e se nele me arvoro, de modo a defender tudo aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, então de tempos em tempos é preciso se fazer uma poda. As samambaias, que não fazem outra coisa senão ocupar espaço e que nada contribuem, devem dar lugar a alguém que pode acrescentar em alguma coisa. Hoje eu botei uns 15 pra fora - desde pessoas vazias a contatos de longa data e que nunca contribuíram com nada. Essas pessoas estavam só ocupando um espaço que poderia ser muito bem aproveitado por alguém sério - por isso, eu achei conveniente pôr essa gente pra fora. 

2) Isso que faço se chama alternância de poder - se os inúteis tiveram o direito de falar e nada fizeram, então eu vou dar lugar a quem pode bem exercê-lo. Dos 300 e poucos, nem 10% faz isso - por conta disso, vou restringir meu espaço a quem é sério, aos melhores. 

3) Com o tempo, farei podas mais profundas - até atingir os que realmente contribuem com algo. É preferível ter pouca gente, mas participativa, a ter um perfil inflacionado, composto só de medíocres, que em nada contribuem para o meu esforço intelectual, seja com uma crítica construtiva, seja com uma contribuição financeira. Muito já lhes foi dado, mas nada foi feito de modo a retribuir o trabalho que foi prestado.

4) É como falei, nas minhas postagens sobre pragmatismo político: para se fazer uma expansão estruturada e sustentada na verdade, é preciso que os supérfluos sejam cortados - a necessidade de se fazer uma tática de terra arrasada é uma constante na rede social. 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Do princípio do pragmatismo político

1) A prática do pragmatismo político deve levar em conta um propósito: vencer a guerra política, de modo a se restaurar a Aliança do Altar com o Trono que se perdeu. Pois o pragmatismo tem o mesmo efeito da guerrilha na guerra - você vai precisar fazer táticas de terra arrasada, de modo a que o inimigo não tenha terreno favorável onde ele possa lutar com as suas melhores armas.

2) Ela deve levar em conta o cenário de guerra de facções da República e saber trabalhar com as circunstâncias ao nosso favor. Isso pede uma visão estratégica de longo prazo e de maneira realista e concreta.

3) Se tiverem que adotar um pragmatismo político à moda do Ayan, fundada numa república utópica, laicista, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, então vocês estarão servindo algo voltado para o nada. E isso é revolucionário.

4) Se o pessoal do MBL defende o Ayan, então boa coisa não é. Afinal, eu sei muito bem que os libertários preparam o caminho para os totalitários. Eu sei muito bem a diferença entre o libertarismo e o liberalismo, no sentido católico do termo.

Comentários finais sobre o meu método de trabalho no Congresso

1) Isso tudo o que disse se funda em uma guerra política e tem fins pragmáticos, pois levo em conta toda a experiência política romana em face de um governo neopaganizado. Levei em conta as circunstâncias.

2) Sei que os métodos que adoto são os mais questionáveis possíveis; mas, para se combater o mal, você precisa jogar o jogo da República.

3) Se ficarmos nessa lógica puritanista de flores e abelhinhas, a monarquia não será restaurada. Dentro da República, nós somos uma facção que é contra tudo o que está aí - se a República é guerra de facções, é preciso se tratar os revolucionários como eles são: apátridas. Jamais aceito tomar por brasileiro quem é apátrida - e esse é o erro que muitos no movimento monárquico praticam.

4) A reconquista do País se faz com guerra no Parlamento contra os estúpidos e debates com os sensatos. Por isso que digo que o político deve ser um pouco de tudo: ser hábil pra falar, ser hábil pra negociar e ser hábil até para resolver as coisas no braço, se preciso for. Eu não espero civilidade de quem é por essência bárbaro, como são os petistas.

5) Eu peço perdão se isso assusta, mas esta é a realidade em que nos encontramos. Se quisermos restaurar àquilo que se perdeu, precisamos trabalhar com as circunstâncias ao nosso favor.

6) Se a política é guerra, então a república, com sua lógica de facções, é a lógica dessa guerra. E infelizmente precisamos tomar esse fato como se fosse coisa, enquanto os patifes não são expulsos do Congresso. 

7) Se vocês acharem melhor me colocarem num ambiente onde todos são sensatos e civilizados, ótimo. Afinal, esse é o meu ambiente favorito. Se o povo me chamar para esse cenário de guerra, então vou ter que lutar do jeito que sei lutar, pois eu tratarei esses bandidos como eles são: bandidos. E não terei o menor decoro, pois eles não têm decoro algum. Só terei decoro somente com quem é honrado.

A compra dos exército do PT deve vir pela via do crowdfunding

1) Política implica dinheiro - como o erário não pode ser roubado, a melhor forma de se obter o dinheiro necessário para se comprar os mercenários do PT, de modo a que lutem contra o PT, é através de crowdfunding. Trata-se de financiamento privado sistemático de campanha - como isso edifica ordem pública, é financiamento público. A diferença é que esse não é forçado, por conta dos impostos, mas voluntário, fundado na palavra daquele que é honesto e serve bem ao povo. A rigor, esse financiamento público não é ilegal. 

2) Se você comprar o apoio desses mercenários, você volta as armas do inimigo contra o próprio inimigo. Se você se mostrar honrado, eles mudarão de senhor com prazer, pois geralmente essa tropa de choque não está contente com o fato de receber apenas pão sem mortadela, como pagamento.