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sábado, 27 de junho de 2015

Eu saúdo a mandioca

1) O Império do Brasil tinha mais eleitores do que os EUA. A constituição do Império, que previa o voto censitário, era chamada de "Constituição da Mandioca", pois a renda exigida para ser eleitor era baixa - se a mandioca já era gênero de primeira necessidade naquela época, então todo mundo que era livre e tinha um lotezinho de terra para plantar podia votar. O eleitor era, pois, uma pessoa digna, um cidadão, pois tinha família, renda e economia própria, mesmo que modesta.

2) Eu, que tomo o país como um lar, realmente saúdo à mandioca. Pois a mandioca é realmente imperial e constitucional, símbolo de país tomado como um lar.

3) Uma revolucionária saudando a mandioca não está saudando à verdadeira constituição, mas àquela que vai entrar no nosso rabo, se nada for feito.

José Octavio Dettmann, 27 de junho de 20215 (data da postagem original).

Rio de Janeiro,

Comentários sobre a decisão da Suprema Corte dos EUA

1) A republiqueta suprema caiu! Virou "nação homossexual", nos termos de Katherine Verdery! Se via alguém sentindo luto por nada antes, agora eu vejo luto por nada sistematicamente - é o que dá tomar o fato social como se fosse coisa, sem Cristo. 

2) Definitivamente, isso é a prova cabal de que o aeroporto não é a porta da esperança. O servilismo apátrida está morto - renunciem a essa bobagem e se convertam àquilo que é bom e necessário: sirvam a Cristo em terras distantes e só assim vocês poderão ter um país digno de ser chamado de lar - e de não de religião, como vocês viviam fazendo até pouco tempo atrás.

3) A porta da esperança, gostando ou não, é missa no Domingo e nos dias de preceito, além de orações pela restauração da monarquia e comunhão. E nos dias úteis, de segunda a sábado, teclado na rede social, fazendo tudo o que for necessário de modo a restaurar a única república que houve de fato nas Américas: o Império do Brasil.

4) Essa é a receita que me mantém no caminho reto.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A reação à mentalidade revolucionária tem que vir do país tomado como um lar, em Cristo

1) Basta só negar acolhida aos haitianos que querem progredir no país e tomar a terra como sendo um lar que vocês serão apátridas em tudo. 

2) Quem nega a um imigrante uma oportunidade de crescer faz isso porque toma o Brasil como se fosse religião. Quem age assim age que nem o PT, que é revolucionário e faz do internacionalismo sua religião - e não é tomando o país como se fosse religião que vocês derrubarão a mentalidade revolucionária; vocês devem tomar o país como um lar em Cristo, na aliança do altar com o trono que foi edificada desde Ourique. Da família vem a força do amor - e é da força do amor sistemático que vocês derrubam o mal. 

3) Onde está o cristianismo dessa gente que faz isso? Se a pessoa não é cristã e não é conforme o Todo que vem de Deus, jamais poderá se declarar brasileira e será incapaz de tomar este país como um lar em Cristo. Esta pessoa é apátrida, não importa quantas mentiras esta possa dizer, de modo a conservar o que e conveniente e dissociado da verdade - até mesmo o emprego.

Basta ser nacionalista no singular que você é apátrida a título universal

1) Muito em breve adquirirei cidadania portuguesa. De cidadão do Império do Brasil, passarei a ser cidadão do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Serei na prática cidadão do país unificado - e serei diplomata perfeito nesta circunstância. Se eu defendo a reunificação, então eu devo dar o exemplo.

2) Muitos dos que possuem cidadania italiana ou portuguesa, infelizmente, não possuem a consciência que eu possuo. Se todos tivessem essa consciência, não tomariam o país como se fosse religião, a ponto de negar a esperança a quem vem aqui em busca de uma nova vida, uma nova oportunidade, após um desastre natural que devastou o Haiti.

3) Muitos podem discordar do Eduardo Bisotto​, quando este fala que os haitianos são os novos italianos. O que não sabem é que ele é um dos leitores mais fiéis que possuo, pois compreende tudo o que eu sempre disse acerca da questão nacional.

4) Vocês, que têm dupla nacionalidade, ao tomarem o Brasil como sendo religião, vocês estão renegando também o seu passado. Vocês estão sendo apátridas em tudo, seja no céu ou na terra - vocês não são italianos ou portugueses, muito menos brasileiros. E um povo apátrida é o fermento necessário para que a bactéria revolucionária da Nova Ordem Mundial prospere. Ajam como os portugueses que fundaram esta terra: sirvam a Cristo em terras distantes e aí vocês sentirão na carne como é doloroso e sofrido tomar o país como um lar, apesar de todas as dificuldades. E é assim que se conserva a dor de Cristo - eis a razão porque chamo quem age assim de conservador, no sentido autêntico da palavra.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Comentários sobre dois objetivos civilizacionais tão necessários ao Brasil e ao mundo português como um todo

1) Hoje consegui identificar um objetivo intelectual e um objetivo literário que não sei se serei capaz de executar.

2) O objetivo intelectual é estabelecer uma teoria do Estado que dê conta daquilo que foi estabelecido pelo Cristo Crucificado de Ourique. Essa teoria visa à construção de um Estado que possa servir fielmente à missão de servir a Cristo em terras distantes, coisa que é a nossa fundação constitucional. Como isso foi divinamente estatuído, essa teoria não admite comparações com todas as outras que conhecemos, fundadas em sabedoria humana dissociada da divina. Para a teoria do Estado ser considerada uma ciência, o Estado deve ser edificado de tal maneira a servir a Cristo, da forma como se deu naquela aparição em Ourique - eis as circunstâncias do mundo português como um todo. Se outros povos virem o Crucificado, tal qual D. Afonso Henriques viu, eles receberão missões diversas, de tal maneira a que possam bem servir à cristandade, o que pede toda uma fundação constitucional e institucional específica e voltada para esse fim.

3) O objetivo literário é traçar a história do Brasil do milagre de Ourique até a queda da monarquia aqui no Brasil - haverá ainda um segundo volume que trata dos anos republicanos até a restauração do que foi perdido.

4) Essa tarefa pede escritores qualificados que estejam à altura de algo tão grandioso. Se isso for bem feito, será uma obra-prima tão boa quanto Os Lusíadas.

Da necessidade de um projeto intelectual, voltado para o Cristo Crucificado em Ourique

1) Até onde eu pude perceber, a aparição do Cristo Crucificado de Ourique pede toda uma Teoria de Estado feita de tal maneira a atender a missão que Ele nos deu. E isso não admite comparação com todas as outras teorias historicamente já criadas, fundadas por sabedoria humana dissociada da divina. Essa teoria vale somente para o mundo português como um Todo, que foi totalmente afetado por  Ourique. Se outro povo vir a Cristo Cruficado como aquele que D. Afonso Henriques viu, esse certamente receberá missão de outra espécie.

2) Tal como ocorre com os indivíduos virtuosos, uma história nacional grandiosa como essa não se apaga, apesar dos pecados sociais sistemáticos. O que não se pode é tomar o pecado como se fosse virtude ou projeto de vida de tal maneira a forjar vingança ou luta de classes. É o que vemos desde o libertarismo da Revolução Liberal do Porto ou no bolivarianismo comuno-petista, hoje em dia.

3) Até onde pude perceber, com base no Curso de Teoria do Estado do Olavo, a aparição do Cristo Crucificado de Ourique pede uma formação intelectual e toda uma política de Estado voltada a servir a Ele em terras distantes. Como a razão do ser nacional de Portugal é servir ao universal, então todos seremos tomados como um lar, se servirmos a Cristo, dentro das nossas circunstâncias locais. Todos os domínios portugueses são chamados igualmente para esse trabalho.

4) Eu vou estudar mais cuidadosamente tudo o que o Olavo falou sobre Teoria do Estado e de que forma isso poderia atender ao que se estabeleceu em Ourique. Eu até agora, nesses três anos e meio, só analisei o senso de se tomar o país como um lar - e isso pré-existe à questão constitucional, pois decorre do que é conforme o todo que vem de Deus, da Lei Natural.

5) Pelo menos, tomei por parte o que observo aqui no Brasil. Quanto ao que acontece em Cabo Verde, Portugal e demais domínios, isso eu realmente não sei e nem sei por começar a analisar essas questões, que são realmente complexas.

6) O que me parece claro é que aquela velha questão dos luzias e saquaremas, fundada desde a Revolução Liberal do Porto, está superada. Tudo o que foi estabelecido fora de Ourique não tem valor, pois não podemos ver o Cristo Crucificado nele.

domingo, 21 de junho de 2015

Da missão salvífica do escritor

1) Se a salvação depende da graça de Deus, a melhor forma de atestar que sou digno dele é Ele apreciar as obras que produzo como um atestado material de que realmente creio em Sua bondade e justiça, pois Ele tem o poder de julgar os vivos e os mortos. E para que isso aconteça, eu devo produzir essas boas obras.

2) Enquanto eu for um ser vivente, não posso me julgar salvo só porque creio no Senhor, pois minha crença em mim mesmo estará se antepondo a Cristo, o que é orgulho e vaidade. Eu devo me esvaziar de mim mesmo e de toda a sorte de idolatria do ego.

3) Quando eu escrevo o que escrevo, eu me esvazio de mim, deixando que o Espírito Santo fale por mim.

4) Quando eu assino uma obra, eu só dou um atestado de que aquilo que por nota tomei é verdadeiro e dou fé, tal qual um funcionário público - diante do plano da eternidade, o escritor e o escrevente se confundem na mesma pessoa, pois conservo a dor de Cristo conservando o que é conveniente e sensato, coisas essas que me levam a Ele. Quando as pessoas dizem que esta tese é "minha", eu sinto um arrepio - e, em seguida, eu respondo: "a tese não é minha - na verdade, é a força do que o Espírito Santo foi capaz de fazer em mim, de tal modo a dizer aquilo que disse. O fato de escrever bem é um dom que Deus me deu de modo a que melhor servisse à Sua vontade". O que faço é preparativo de modo a que a missão que herdamos de Ourique seja restaurada. E é isso que faço.

5) Por enquanto, poucos são os têm consciência disso - e esses poucos certamente serão os verdadeiros 200 milhões e muito mais. Os numerário de carne e osso de hoje é falso, mas o numerário  espiritual que decorrerá dos poucos que são verdadeiros é que será verdadeiro, e isso levará tempo e gerações.