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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Fundamentos para a volta de um partido brasileiro de verdade

1) Toda a grandeza de Portugal se funda na missão de servir a Cristo em terras distantes - é por essa razão que os descobrimentos são o ponto alto da história portuguesa.

2) Os descobrimentos são desdobramentos da história portuguesa em outros continentes, ao servir a Cristo em terras distantes. No continente americano, o Brasil, o Sacramento e a Guiana Francesa sob ocupação portuguesa são os elementos que constituem a América Portuguesa.

3) O sentido pelo qual o país deve ser edificado começou a se perder na Revolução Liberal do Porto, em 1820. A História do Brasil como nação independente deve ser tomada, num primeiro momento, como uma secessão, mas uma secessão justa, pois os vintistas eram herdeiros da Revolução Francesa - e o que fizemos foi preservar as liberdades fundadas na missão que herdamos desde Ourique e que foram concretizadas politicamente no Reino Unido que D. João VI criou: o Reino de Portugal, Brasil e Algarves.

4) Essa secessão justa começou a se corromper e a perder o seu sentido original ao longo do tempo - como o mundo estava contaminado pela heresia libertária e conservantista, o país começou a ser edificado, tanto na política quanto na cultura, a partir da liberdade moderna - em outras palavras, na liberdade voltada para o nada, base para se tomar o país como se fosse religião, preparando assim o terreno para a tragédia republicana que se seguiria desde 1889, quando o país viu essa cultura entrar em metástase.

4) A influência dos liberais já atuava no campo cultural há algum tempo, pois os membros da aristocracia consumiam cultura francesa e inglesa, toda contaminada por idéias iluministas. Olavo de Carvalho​ mencionou que o Brasil passa por esse ciclo revolucionário há quase 200 anos, sinal de que os males do vintismo ainda não foram superados, pois a querela do estatismo continua sendo o norte de nossa história.

5) Para se tomar o Brasil como um lar e superar tal querela, é preciso que vejamos o Cristo crucificado em Ourique. E ao entendermos a História do Brasil como um desdobramento dessa missão no continente americano, nós precisamos também compreender os acontecimentos portugueses que nortearam as medidas políticas que tiveram impacto decisivo nos rumos desta terra e qual era o papel do Brasil no contexto do império luso, uma vez que a economia do vice-reinado era crucial para o desenvolvimento econômico de Portugal e dos vice-reinados que Portugal instalava na África (vice-reinados esses que foram reduzidos a protetorados e depois colônias, por força da revolução vintista e seu subprodutivo, a república regicida portuguesa). Enfim, para se entender o país como um lar, é preciso que se compreenda o comércio triangular como a base sociológica pela qual se edificou a civilização portuguesa, fundada desde Ourique.

6) Para se formar um partido brasileiro de verdade, há que se entender a história neste fundamento. Pois 1500 e 1822, como marcos zero, levam o país a ser tomado como se fosse religião, base para uma liberdade para o nada. Esses marcos têm a marca da Revolução Francesa, que queria edificar uma liberdade a partir do zero, o que é um absurdo.

7) A única liberdade que deve haver é a liberdade em Cristo e o senso de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. Essa liberdade, que dá causa à missão e aos nossos deveres como cidadãos da pátria do céu, é antiga e já data quase mil anos - e esse é o único fundamento constitucional que deve ser assegurado, por ser antigo - e foi com ele que se fundou Portugal, o Brasil e as demais coisas. Até isso entrar na cabeça, todo um trabalho de regeneração da consciência deve ser feito e isso exige o trabalho de gerações.

Os bons soldados são aqueles que tomam o país como um lar

1) O melhor soldado da Pseikörder não é um milico fardado, mas um cidadão comum que toma o Império do Brasil como um lar. 

2) Se ele tem dupla cidadania e viaja com freqüência à terra dos antepassados, ele usará o conhecimento que tem de modo a integrar as duas nações, já que se mostrará um verdadeiro diplomata perfeito. 

3) Tomar o país de nascimento como um lar, tomar o país dos antepassados como um lar e integrar as duas regiões, de modo a que sejam uma terra só, é o jeito de ser dos pseikone. 

4) Nunca tomaremos país nenhum como se fosse religião, pois cremos na fraternidade universal que decorre da conformidade com o Todo que se dá em Deus, uma vez que Cristo é o caminho, a verdade e a vida - ninguém vai ao Pai senão por Jesus.

5) Uma comunidade formada por esses diplomatas perfeitos é mais poderosa do que mil batalhões de milicos positivistas juntos.

6) Enfim, o espírito pseikone se funda na esperança da Restauração da Pátria Imperial e na busca incessante pela vida eterna, ao se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

Da Pseikörder como a 21ª Província do Império

1) A Pseikörder é 21ª Provincia, uma província de resistência a esta infame república - ela é uma província virtual e é formada por todos aqueles que tomam o Império do Brasil como um lar, fundado por conta da aliança do altar com o trono que se deu em Ourique, em 1139. 

2) Esta província virtual, que é o que sobrou da nação brasileira verdadeira, abrange quem está disperso pelo país afora ou no mundo inteiro e que tem como pensamento exatamente isso. 

3) Todos os que pensam dessa forma e que estão em conformidade com o Todo que vem de Deus são pseikone. Nós somos tão estrangeiros quanto os que não nasceram aqui, justamente por sermos mais brasileiros que os idiotas daqui, que são todos apátridas. 

4) Os apátridas só nasceram no Brasil físico, mas não sabem para onde vão; nós podemos estar dispersos pelo país e pelo mundo afora, mas nós reconhecemos nossa pátria imperial por conta da aliança do altar com o trono que se deu em Ourique, em 1139. E sabemos que nosso país foi fundado na Santa Missa de Descobrimento em 1500 por conta disso. Temos história, temos cultura e temos uma língua - os apátridas nada têm exceto a vaidade e o orgulho.

Feliz dia do Desdobramento

1) Se tomarmos por base a origem pela qual devemos tomar o país como um lar, que é o Cristo Crucificado em Ourique, o Descobrimento do Brasil pode ser visto como o Dia do Desdobramento dessa missão em terras americanas, pois o Novo Mundo fica bem distante de Portugal.

2) O Descobrimento tem mais valor para quem descobre. Se Portugal descobriu esta terra por conta da missão que recebeu do Cristo Crucificado, então devemos nos sentir honrados, pois foi neste dia que nos tornamos herdeiros da tradição cristã e da missão de servir a Cristo em terras distantes.

3) O colega Francisco Barbosa​, tempos atrás, postou uma matéria apontando que o Brasil é o país que mais manda missionários para o mundo afora. E Angola, por conta do Cristo Crucificado de Ourique, foi pioneiro em banir o islamismo de suas terras.

4) Como a nossa glória se dá no Cristo Crucificado, em terras consagradas por Ele infiel não se cria. Nessas terras, a aliança do altar com o Trono é norma. Só num regime que separa o altar com o trono é que essas bactérias se proliferam - e com elas, as heresias e as apostasias.

Enfim, desejo a todos um feliz dia do desdobramento para todos. Cristo enviou nossos ancestrais para cá - e ele nos envia para que sirvamos a Cristo por todos os confins da Terra. Sejam missionários - sirvam a Ele em terras distantes e tomem estas terras também como um lar, tal como o Brasil, com base em Ourique. Eis aí o verdadeiro legado da JMJ.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de abril de 2015 (data da postagem original).

domingo, 19 de abril de 2015

Chega de Zombaria

1) Quando resolvi aprender a escrever no "portuguez imperial", todos me zombavam. Hoje sei muito mais sobre a minha língua, ao comparar a escrita que hoje pratico com a forma imperial - e eu adoro eos livros antigos por causa dessa informação.

2) Quando decidi resolver manter a escrita que aprendi no colégio, que foi alterada pelo PT, me zombam hoje porque escrevo errado. Esses Fábios Salgados de Carvalho da vida, que ficam a ralhar os que erram, são deletados sumariamente por aqui, no meu mural de facebook.

3) Quando declarei que não escreverei no português do PT (Partidos dos Trabalhadores), por entender ser inconstitucional, riram da minha cara.

4) Diante dos meus alunos, que são todos membros da minha organização, a Pseikörder, digo a eles todos que são livres para escrever tanto na forma imperial quanto na forma simplificada (o português que era vigente antes da lei do PT). E, ao contrário do referido no ponto 2, jamais vou brigar com alguém ou zombar de meu semelhante só "porque escreveu errado".

5) Se eu fosse rico, eu montaria uma associação de defesa da língua portuguesa - e eu mesmo cuidaria da formação de todos os quisessem ter um domínio da língua portuguesa.

6) Por enquanto, só tenho minha iniciativa individual: minhas pesquisas independentes e as poucas pessoas que me ouvem, que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

sábado, 18 de abril de 2015

Jamais serei um romancista

1) Tempos atrás, de Fernando Pessoa, eu li o seguinte: "o poeta é um fingidor; finge a dor que deveras sente".

2) O romancista tem um mesmo quê do poeta, só que usa a prosa, o texto corrido - nele, você encontra um verdadeiro caos, às vezes planejado, cuja leitura, em certos momentos, é um tormento.

3) Quando uma pessoa me sugere escrever uma crônica ou um romance, ele me sugere ser um fingidor e isso não é o que quero ser. E isso é uma das maiores ofensas que se pode dizer a mim, pois sempre desejei ser um cientista a vida inteira. E para ser cientista, é preciso ser sincero - e dizer a verdade, com base naquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) O lado bom de ser um cientista social ou um filósofo, que são as atividades que desempenho de fato, é que posso escrever textos na forma pontual e neles posso escrever as coisas dialogando com o Espírito Santo - e isso requer que você diga as coisas com base na sinceridade da alma. E para se escrever de forma pontual, a conformidade com o Todo que vem de Deus é o método para se dizer as coisas, dando uma visão objetiva para as coisas.

5) Eis aí porque tomo como ofensa quem me sugere escrever como Chesterton, que escreveu crônicas e romances. Isso não tem relação com a minha personalidade - e isso é um sinal de que a pessoa não me conhece.

6) Muitos acham que o escritor pode tudo, por entenderem que manejar as palavras num sentido claro e coeso é um dom divino. A verdade é que escrever é uma projeção da alma para aquele detalhe que você quer passar - como sou um ser pecador e imperfeito, eu devo contar aquilo que realmente eu vi, da forma que melhor sei fazer. E isso pede que aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas ouçam.

7) Eis porque jamais serei um romancista - e quem sugerir isso será bloqueado, já que não me conhece. E não permito a quem não conhece opinar, pois não estudou ou conheceu aquele que deve ser estudado.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Meu estilo não é para leitores que lêem as coisas de maneira indiferente à verdade que está sendo apontada ou denunciada

1) Tenho feito reflexões muito maduras sobre o problema da impessoalidade. Os liberais estão regurgitando raiva. Há muito mais conservantistas do que eu pensava.

2) Tenho plena consciência de que o que falo não serve para leitores ecléticos ou para leitores casuais, leitores esses que lêem um livro de maneira impessoal, indiferentes à verdade que está sendo pregada, pois o trabalho do escritor é apostolado. 

3) Se o que falo é a mais pura verdade, então eu não preciso ter de mudar meu jeito de escrever, de modo a agradar leitor que lê 50 tons de cinza, pois isso é fingir ser o que não é - e isso é pecado contra Deus. Não é à toa que bloqueei o imbecil que me sugeriu essa estupidez.

4) Como falei antes, o sucesso se mede na vida eterna. Não tenho culpa de que temos um mercado formado por leitores medíocres, que não buscam a verdade. 

5) Acho melhor seguir as coisas do jeito como estou fazendo - vou servindo aos meus pares, que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, e vou sendo remunerado por isso. 

6) Com base no que já me aconteceu, a conclusão a que chego é que a impessoalidade leva à malvadez da fortuna, pois rebaixa a qualidade do trabalho pessoal, sob a alegação de que ele não é comercial. Não é à toa que muitos artistas se tornam esquerdistas, pois a economia impessoal leva justamente a isso - isso é um atestado evidente da descristianização da sociedade como um todo.