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terça-feira, 23 de julho de 2024

A combinação de empreendedorismo, elisão fiscal e conhecimento das leis de imigração fazem do emigrante um soldado-cidadão nesta guerra que travamos contra a tirania do Poder Judiciário - notas sobre a experiência brasileira em terras distantes, de modo a salvar o Brasil dominado pelo PT

1) O Avenue é um banco feito para atender os brasileiros que estão nos Estados Unidos. E mais do que isso: ele permite que os brasileiros possam fazer suas compras em dólar sem pagar o famigerado IOF, já que a empresa está numa off-shore - ou como Paulo Guedes diria mais precisamente, numa friendshore, já que a liberdade que o famigerado Alexandre de Moraes nos tira a Primeira Emenda da Constituição Americana nos garante, a ponto de termos um porto seguro contra essas ditaduras.

2) Com uma estrutura assim, outros empreendimentos feitos para atender aos brasileiros que estão América e no Brasil são criados, através da elisão fiscal. A maior prova disso é o surgimento de uma rede televisão, a TVD, que operará a partir da Flórida e cujo sinal as pararólcas pegam, via satélite.

3) A TVD será o primeiro canal de TV para quem tem valores conservadores. O público-alvo é quem mora no interior no Brasil - no Brasil profundo, como diria o Dr. Plinio Corrêa de Oliveira. Quando a informação chegar a esse Brasil profundo, aí a mudança começa, pois politicamente esses pequenos municípios têm muito mais força, porque são muitos, do que as grandes capitais ou as cidades médias paulistas - que são poucas, perto da imensidão que é o Brasil.

4) Enfim, a combinação de empreendedorismo e planejamento tributário, bem como dos requisitos da imigração legalizada para os EUA está fazendo toda a diferença, a ponto de a América brasileira estar fazendo toda a diferença na luta contra esse mal objetivo, que é a tirania do Poder Judiciário, que ocorre no STF, através do infame ministro Alexandre de Moraes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de julho de 2024 (data da postagem original).

Entrando na era do social listening - como aplicativos dessa natureza estão acessando as minhas postagens

1) Desde que passei a publicar transcrições e traduções de canais de geopolítica como o Buntownik Jutra, Professor HOC e outros, ao menos dois canais aplicativos de social listening estão acessando as minhas postagens: o Talk Walker e o Brand Watch.

2) Provavelmente, a visita desses aplicativos se deve ao fato de que escrevi algumas impressões a respeito de jogos e softwares que eu usei no passado. Como sou muito sincero no que falo, as pessoas estão acessando as minhas postagens através do aplicativo.

3) Já consegui acessos da Espanha, de Portugal e da Costa Rica. É desse jeito que sirvo a Cristo em terras distantes, pois quando tiver leitores fiéis, aí introduzo mais matérias sobre nacionidade para eles, levando em conta suas circunstâncias locais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de julho de 2024 (data da postagem original).

Das relações entre Zbigniew Brzeziński, H.G. Wells, Comissão Trilateral, Thomas Huxley e Klaus Schwab com o projeto da Nova Ordem Mundial

Zbigniew Brzeziński

  • Em 1970, Brzeziński era professor de ciência política na Universidade de Columbia, onde a tecnocracia nasceu.
  • Escreveu o livro "Between Two Ages: America's Role in the Technetronic Era", que chamou a atenção de David Rockefeller.
  • Junto com Rockefeller, criou a Comissão Trilateral para estabelecer uma nova ordem econômica internacional.
  • No livro mencionado, Brzezinski concluiu que a sociedade seria dominada por uma elite com poder político baseado em suposto conhecimento científico superior, usando técnicas modernas para influenciar o comportamento público e manter a sociedade sob vigilância e controle.

H.G. Wells

  • Escritor britânico cujas ideias e trabalho ajudaram a moldar novas técnicas de guerra cultural com profundo impacto na história humana.
  • Desenvolveu técnicas de programação preditiva e guerra psicológica em massa.
  • Escreveu obras de ficção como "A Guerra dos Mundos" e "A Máquina do Tempo" e obras menos conhecidas como "The Open Conspiracy" e "The New World Order", que serviram como planos estratégicos para a guerra contra estados-nação soberanos.
  • Foi orientado por Thomas Huxley, junto com outros praticantes imperiais de engenharia social e darwinismo social.
  • Participou do Bureau Britânico de Propaganda de Guerra e trabalhou sob o Diretor de Propaganda, Lord Northcliffe.
  • Defendeu um governo mundial sob a Liga das Nações e escreveu o livro "The Open Conspiracy: Blueprints for a World Revolution" como plano orientador para a grande estratégia imperial.
  • Escreveu "The Shape of Things to Come: The Ultimate Revolution", retratando um mundo destruído pela guerra e anarquia, com a solução sendo uma ditadura benevolente do ar restaurando a ordem sob um governo mundial.
  • No livro "The World Brain", defendeu a redução da língua inglesa ao Inglês Básico e a criação de um órgão mundial para coletar e disponibilizar conhecimento.
  • Em "The New World Order", reforçou a mensagem de um governo mundial liderado por engenheiros sociais.

Comissão Trilateral

  • Criada por Brzezinski e Rockefeller para estabelecer uma nova ordem econômica internacional.
  • Gro Harlem Brundtland, membro da Comissão, publicou "Our Common Future", popularizando o termo "desenvolvimento sustentável".
  • A Comissão Trilateral teve papel fundamental na introdução da China no comércio mundial e na transferência de tecnologia para o país.
  • As corporações globais ligadas à Comissão correram para construir infraestrutura na China, transformando-a em um pesadelo de ditadura científica.

Thomas Huxley

  • Cirurgião britânico com profunda misantropia e inteligência.
  • Tornou-se uma estrela em ascensão da Academia Real de Ciências Britânica e moldou o Clube X britânico.
  • Defendeu uma interpretação darwiniana da evolução baseada no caos e fundou a revista "Nature" como ferramenta de propaganda.
  • Orientou H.G. Wells e outros praticantes de engenharia social e darwinismo social.
  • Desenvolveu a ciência do controle populacional que formou a base de um novo sacerdócio científico de governo mundial.

Conexões entre os tópicos

  • As ideias de H.G. Wells sobre um governo mundial tecnocrático e controle social foram influenciadas por Thomas Huxley e o darwinismo social.
  • A Comissão Trilateral, criada por Brzezinski (influenciado pelas ideias de Wells), teve papel fundamental na ascensão da China como uma ditadura científica, exemplificando os perigos da tecnocracia.
  • As ideias de Wells sobre propaganda e controle da informação são evidentes nas táticas modernas de manipulação em massa e na criação de narrativas globais.
  • O conceito de "Grande Reset" promovido por Klaus Schwab e outros ecoa as ideias de Wells sobre uma nova ordem mundial liderada por tecnocratas.

Análise cruzada das transcrições dos vídeos "A Nova Geopolítica dos Mares" e "O Grande Problema de Taiwan", ambos da HOC Academy

Os dois vídeos do canal HOC Academy analisam a geopolítica dos mares e o problema energético de Taiwan, evidenciando a interconexão entre segurança energética e geopolítica.

Geopolítica dos Mares:

  • Importância dos oceanos: O primeiro vídeo destaca a crescente importância geopolítica dos oceanos, com disputas marítimas influenciando conflitos e comércio global.
  • Vulnerabilidade das rotas marítimas: Ambos os vídeos mencionam a vulnerabilidade das rotas marítimas, seja por bloqueios navais, ataques de mísseis ou disputas territoriais. O segundo vídeo foca na vulnerabilidade energética de Taiwan, que importa 97% de sua energia por rotas marítimas.
  • Disputas e conflitos: Os vídeos abordam disputas marítimas como a ameaça do grupo rebelde Houthi no Mar Vermelho, a guerra na Ucrânia e as reivindicações da China no Mar do Sul da China, que podem levar a conflitos e interrupções no comércio global.
  • Tecnologia e legislação: O primeiro vídeo menciona o uso de tecnologias como drones e minas robóticas na guerra naval, enquanto o segundo vídeo destaca a necessidade de Taiwan modernizar seus estoques estratégicos de energia. Ambos os vídeos mencionam a defasagem da legislação internacional em relação aos avanços tecnológicos na área naval.
  • Bloqueios navais: O primeiro vídeo discute o impacto de bloqueios navais em conflitos como a guerra na Ucrânia e a possibilidade de um bloqueio chinês a Taiwan. O segundo vídeo também menciona os ensaios da Marinha Chinesa de cenários de bloqueio naval a Taiwan, destacando a vulnerabilidade da ilha.

Problema Energético de Taiwan:

  • Dependência energética: O segundo vídeo foca na dependência de Taiwan da energia importada, principalmente por rotas marítimas, tornando a ilha vulnerável a bloqueios e interrupções no fornecimento.
  • Questão nuclear: O vídeo explora a complexa relação de Taiwan com a energia nuclear, desde o desenvolvimento de um programa de armas nucleares secreto até a atual dependência de combustíveis fósseis e o debate sobre o futuro da energia nuclear na ilha.
  • Energias renováveis: O vídeo discute os esforços de Taiwan para aumentar o uso de energias renováveis, mas também as dificuldades em atingir as metas devido a limitações geográficas e à instabilidade geopolítica.
  • Segurança energética e geopolítica: O vídeo destaca como a crescente ambição e capacidade militar da China tornam a segurança energética de Taiwan uma questão geopolítica crucial, com a possibilidade de bloqueios navais e interrupções no fornecimento de energia sendo uma ameaça real.

Em resumo, ambos os vídeos analisam como a geopolítica e a segurança energética estão interligadas, com os oceanos sendo um palco para disputas e conflitos que podem ter graves consequências para o comércio global e a segurança energética de países como Taiwan.

Postagens Relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/07/a-nova-geopolitica-dos-mares.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/07/o-grande-problema-de-taiwan.html

Notas de experiência - da importância do 4k Vídeo Downloader para o meu trabalho

1) No Lenovo, eu tenho um software que sempre baixa vídeos do Youtube rapidamente: trata-se do 4k vídeo downloader.

2) Desde que coloquei este software no HP, o computador do quarto ao lado, eu agora baixo vídeos mais rapidamente, de modo a fazer transcrições no TurboScribe e traduções no chat GPT.

3) Essas transcrições, mais tarde, são submetidas ao Gemini - e com elas eu faço análises detalhadas e comparadas do que foi produzido, de modo a se fazer um trabalho introdutório ou mesmo criar uma tese com base em provas - o que é perfeito para argumentos acadêmicos, essencial para se convencer as pessoas a conhecer a verdade, enquanto fundamento da liberdade.

4) A assinatura do 4k Vídeo Downloader individual custa 25 dólares e ela é vitalícia. Este é um investimento que realmente vale muito pra mim - farei isto nos próximos meses.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de julho de 2024 (data da postagem original).

O Grande Problema de Taiwan

(0:00) Após uma disputa acirrada, o povo de Taiwã elegeu seu atual vice-presidente Lai (0:07) Hsin-teh como seu próximo presidente. O resultado mantém o Partido Progressista Democrático que (0:14) defende uma Taiwan mais autônoma e laços mais próximos com os Estados Unidos pelo terceiro (0:22) mandato consecutivo no poder. Embora a gestão das relações com Pequim receba maior atenção (0:29) internacional, nenhum assunto é mais importante para o Partido Progressista Democrático do que (0:37) a questão energética, que é terrível.

Taiwan importa impressionantes 97% da sua energia (0:45) através de rotas marítimas, todas elas extremamente vulneráveis. Qualquer quarentena, (0:51) bloqueio ou invasão da ilha pela China devastaria sua capacidade de sustentar serviços básicos e (0:58) infraestrutura crítica, sem mencionar as fábricas que produzem aproximadamente 90% dos (1:04) semicondutores mais avançados do mundo. Atualmente as melhores estimativas sugerem (1:09) que os estoques estratégicos de energia de Taiwan durem apenas os de gás natural 11 dias e os de (1:17) carvão 39 dias.

Embora Taipeia, capital de Taiwan, reconheça essas vulnerabilidades, (1:23) as possíveis soluções são escassas. Taiwan não foi sempre tão dependente de (1:28) energia externa. Algumas décadas era um grande produtor de energia nuclear.

Durante meados da (1:35) década de 1980, a energia nuclear respondia por cerca de metade do consumo de eletricidade da ilha. (1:41) Na época, Taiwan tinha seis reatores operacionais com planos para construir mais. Mas nas últimas (1:47) décadas, Taipei reduziu sua dependência da energia nuclear.

E o PPD, partido que ganhou (1:53) destaque defendendo uma onda antinuclear, desempenhou um papel-chave nessa mudança (1:59) energética. Quando o partido venceu a presidência em 2016, comprometeu-se a eliminar completamente (2:06) a energia nuclear. Se Lai cumprir as promessas de sua antecessora, os últimos dois reatores da ilha (2:14) serão desativados no próximo ano.

Considerando sua localização em uma das áreas mais problemáticas (2:19) do mundo e sua relação tensa com a China, a resistência de Taiwan ao que era uma fonte de (2:25) energia doméstica confiável pode parecer intrigante. Para Taipei, no entanto, a discussão é bem (2:32) complicada. A escolha que Lai terá que tomar de preservar ou abandonar a opção nuclear será (2:38) influenciada por uma longa e menos conhecida história de proliferação, espionagem, (2:44) desastre e democratização.

Então, vamos contar essa história e voltar no tempo. (2:50) O interesse de Taipei em tudo que é nuclear começou nos primeiros dias da Era Atômica. (2:55) Em dezembro de 1949, após anos de guerra civil com o Partido Comunista Chinês, o PCC, (3:00) o general Chiang Kai-shek fugiu com as forças nacionalistas para a ilha de Taiwan, (3:05) onde estabeleceu uma ditadura sobre o comando do Partido Kuomintang, o KMT.

(3:12) Chiang Kai-shek não abandonou, porém, as ambições de recapturar o continente. E, (3:18) à medida que o general consolidava o poder na ilha, ele via a tecnologia nuclear como (3:23) um meio de adquirir prestígio internacional e vantagens geopolíticas. Embora houvesse (3:29) desacordos internos sobre se Taiwan deveria imediatamente tentar adquirir armas nucleares, (3:36) o governo começou a construir capacidades nucleares sobre o disfarce de projetos civis.

(3:41) Em 1955, Taiwan e os Estados Unidos chegaram a um acordo de cooperação para o uso pacífico da (3:47) energia atômica, que iniciou o programa nuclear de Taiwan, permitindo que o governo do KMT obtesse (3:52) tecnologia-chave e enviasse cientistas e militares para o exterior para treinamento e formação. (4:00) Embora Taiwan oficialmente renunciasse às armas nucleares em troca de assistência de Washington (4:05) com projetos civis, na prática, os líderes do país tinham outras intenções, cultivando expertise que (4:13) poderia ser direcionada também para fins militares. O programa secreto de armas nucleares de Taiwan (4:19) começou a ficar mais sério e urgente depois do primeiro teste nuclear da China em 1964.

(4:27) O teste abalou a sensação de segurança de Taiwan. Embora os Estados Unidos tivessem (4:31) se comprometido com a ilha no Tratado de Defesa Mútua de 1955, o governo do KMT temia o abandono, (4:40) especialmente após a Casa Branca rejeitar seus apelos para atacar instalações nucleares chinesas (4:46) no continente. Os líderes também se preocupavam que o desenvolvimento nuclear reforçaria o (4:52) status de Pequim na comunidade internacional às custas de Taiwan.

Uma vez que Pequim finalmente (4:57) conseguiu a bomba, o governo do KMT redobrou seus esforços no programa de armas nucleares. (5:05) Para liderar esses esforços, os líderes estabeleceram um Instituto de Pesquisa de (5:09) Energia Nuclear, que estava intimamente ligado ao uso militar, embora o governo insistisse (5:15) publicamente que suas atividades eram exclusivamente civis. Em 1969, Taiwan comprou um reator de (5:21) pesquisa moderado por água pesada e alimentado por urânio natural, conhecido como Reator de (5:27) Pesquisa de Taiwan, do Canadá.

Esse tipo de reator é propício para a produção de plutônio de grau (5:33) armamentista. A partir daí, o governo tentou adquirir outras tecnologias críticas, incluindo (5:39) instalações de reprocessamento de plutônio de fornecedores estrangeiros, embora Washington, (5:44) cada vez mais suspeito das intenções de Taiwan, tenha frustrado muitas dessas vendas. No entanto, (5:51) mesmo com dificuldades e bloqueios, a pesquisa militar de Taiwan e as capacidades de produção (5:57) progrediram, embora em uma escala menor e em um ritmo mais lento do que originalmente planejado.

(6:03) Apesar dos seus planos secretos, Taiwan assinou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear em 1968 e o (6:10) ratificou em 1970, provavelmente esperando gerar boa vontade da comunidade internacional. Mas, (6:17) em 1971, a ONU reconheceu a República Popular da China, baseada no continente, (6:23) como os únicos representantes legítimos da China, expulsando, portanto, Taiwan, (6:30) que era reconhecida como República da China nas instituições multilaterais. Por extensão, (6:37) Taiwan automaticamente não era mais membro do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e da (6:43) Associação Internacional de Energia Atômica.

Tudo isso tornou mais difícil para a comunidade (6:48) internacional monitorar as instalações nucleares da ilha e fazer cumprir as normas de não-proliferação, (6:54) precisamente quando as armas nucleares se tornaram mais atraentes para a própria ilha, (7:00) tanto por motivos de status quanto de segurança. As preocupações de Taiwan se tornaram ainda mais (7:05) agudas após a histórica visita do então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, (7:10) à China em 1972. À medida que o seu programa de armas nucleares progredia, Taiwan também (7:16) começou a construir usinas nucleares para um programa civil de geração de energia.

(7:23) O KMT tinha planos ambiciosos de transformar a ilha em uma economia industrial moderna, (7:28) mas a crise do petróleo de 1973 demonstrou os perigos da falta de recursos energéticos (7:34) locais internos para Taiwan. A energia nuclear surgiu como uma alternativa viável aos combustíveis (7:41) fósseis importados, já que a ilha tinha a expertise e infraestrutura necessárias. (7:48) O crescimento da energia nuclear facilitou o crescimento da indústria dentro da ilha.

(7:52) Sem a energia, seria difícil imaginar que Taiwan seria o líder de fornecimento global (7:57) de semicondutores de hoje em dia. À medida que o seu programa de armas progredia, (8:02) Taiwan também começou a construir usinas nucleares para a geração de energia. (8:08) O KMT tinha planos ambiciosos de transformar a ilha em uma economia industrial moderna, (8:13) mas a crise do petróleo de 1973 mostrou as vulnerabilidades de Taiwan na questão da (8:21) dependência da energia externa e não ter uma fonte local de energia.

(8:26) Em 1977, depois que inspetores dos Estados Unidos e da Agência Atômica Internacional (8:32) descobriram evidências de que Taiwan estava fazendo pesquisas ilícitas e desviando o (8:38) material do reator, Washington decidiu intervir. Embora minimizasse as capacidades de Taiwan em (8:44) público, em privado, a administração do presidente americano Jimmy Carter ameaçou (8:49) impor sanções e cortar a assistência militar a menos que Taiwan se concentrasse exclusivamente (8:55) em aplicações da energia para fins pacíficos. A crescente dependência de Taiwan à energia (9:01) nuclear aumentou o poder de barganha de Washington porque a ilha dependia dos Estados Unidos para o (9:07) combustível do reator e para suporte técnico.

Washington e Taiwan finalmente chegaram a um (9:12) acordo secreto no qual a ilha prometeu, entre outras coisas, restringir as atividades sensíveis, (9:19) exportar combustível irradiado e modificar o reator de pesquisa para conter a produção de (9:25) plutônio, tornando funcionalmente mais difícil para os cientistas acumular material físseo (9:30) suficiente para construir uma bomba secreta. Embora Taiwan tenha cumprido muitos desses (9:35) termos, a implementação foi lenta e os militares em particular estavam insatisfeitos com a capitulação (9:42) do governo às demandas americanas. Essas frustrações se transformaram em urgência em (9:47) dezembro de 1978, quando a administração Carter anunciou que encerraria o tratado de defesa mútuo (9:54) aos Estados Unidos com a República da China, no caso Taiwan, e reconheceria formalmente a (10:00) República Popular da China, a China continental, continuando a reaproximação da administração (10:06) Nixon com o Pequim.

Com essa decisão, os líderes de Taiwan, amedrontados pelo ostracismo e pelo (10:13) vizinho continental mais forte e agora com reconhecimento internacional, voltaram a (10:18) tentar construir uma bomba. Esse segundo ato na história da indústria nuclear militar de Taiwan (10:23) foi mais complicado. Embora o término do tratado de defesa mútua tenha encorajado atores domésticos (10:30) que favoreciam a construção da bomba, a ilha ainda dependia dos Estados Unidos para apoio militar e (10:35) econômico.

Nem os líderes taiwaneses pareciam concordar sobre o objetivo final de um programa (10:41) de armas nucleares ressuscitado. Enquanto alguns esperavam desenvolver silenciosamente um pequeno (10:46) arsenal, outros, incluindo o então presidente Xi Jinping, aparentemente favoreciam apenas a (10:53) aquisição dos ingredientes para montar rapidamente uma bomba, algo como a postura de hedging, (10:59) uma espécie de prevenção de países como o Japão que adotam essa postura. Todos esses planos (11:06) previam evitar a detecção pelos Estados Unidos ou pela China até que o programa tivesse (11:12) suficientemente avançado.

No entanto, a partir de um certo ponto manter as coisas sob sigilo teria (11:17) sido difícil e extremamente arriscado. Se o segredo fosse descoberto, Taiwan arriscaria irritar Pequim e (11:24) afastar os Estados Unidos de uma só vez. Mas como a gente sabe hoje, as tentativas de Taiwan de (11:28) adquirir a bomba já estavam completamente comprometidas.

O vice-diretor do Instituto de (11:33) Pesquisas de Energia Nuclear, Cheng Hsien-Yi, era, na verdade, um informante da CIA que vinha (11:40) passando informações secretamente para os Estados Unidos. Ele fazia isso há anos porque temia que o (11:44) programa de armas secreto desencadeasse uma guerra com a China. Em janeiro de 1988, Cheng enviou sua (11:52) esposa e filhos de férias para a Disneylândia, em Tóquio, e dirigiu até uma base da CIA em Taiwan.

(11:58) A família foi reunida em Seattle alguns dias depois e colocada sobre um programa de proteção (12:04) de testemunhas. Armada com novas provas de má conduta, a administração Reagan confrontou Taiwan. (12:11) Exposta mais uma vez enfrentando a perspectiva de abandono dos Estados Unidos e a ira chinesa, (12:16) o governo concordou em desmantelar de uma vez por todas o seu programa nuclear de armas.

Ou seja, (12:22) no fim de 1980, Taiwan tinha abandonado completamente a ambição de possuir (12:27) armas nucleares. Mas a sua história nuclear estava longe de acabar. (12:32) O fim do programa de armas nucleares de Taiwan coincidiu com uma profunda mudança em sua (12:38) política doméstica.

Até esse ponto, eu disse para vocês que o KMT havia presidido durante toda a (12:44) história de Taiwan, mantendo um monopólio político muitas vezes brutal sobre a ilha. (12:49) No entanto, em meados da década de 1980, grupos pró-democracia estavam ganhando tração, (12:56) à medida que o crescimento econômico e a insatisfação com décadas de repressão do KMT (13:01) alimentavam demandas populares por reformas. Em 1987, o governo suspendeu a Lei Marcial e (13:08) começou a se preparar para uma nova era de eleições abertas.

Na vanguarda desse processo (13:13) estava o Partido Progressista Democrático, o PPD. Quando o PPD apareceu em cena, (13:18) a energia nuclear era vital para a economia de Taiwan. Globalmente, no entanto, a fé na energia (13:24) nuclear começava a diminuir.

Acidentes graves despertaram medo sobre a segurança nuclear, (13:29) primeiro em Three Mile Island, em 1979, nos Estados Unidos, e depois em Chernobyl, em 1986, (13:37) na Ucrânia. Esse aumento no sentimento antinuclear também foi alimentado por revelações de que o (13:42) governo taiwanês havia usado a Orchide Island, ou Ilha das Orquídeas, uma ilha próxima a Taiwan, (13:49) parte do território de Taiwan, como um depósito de resíduos nucleares. O Partido Nascente, o PPD, (13:57) aproveitou o momento global e fez da oposição à energia nuclear um dos seus princípios basilares, (14:03) um meio de atrair atenção no exterior enquanto se distinguia do KMT em casa.

(14:08) Mesmo hoje em dia, muitos taiwaneses associam qualquer coisa nuclear com a ditadura militar. (14:14) As mesmas forças que moldaram a transição da ilha para longe do governo autoritário, (14:20) assim, moldaram as atitudes em relação à energia nuclear. Em outras palavras, (14:25) a politização da energia nuclear foi um subproduto da democratização de Taiwan.

(14:29) Apesar disso, no curto prazo, a crescente oposição à energia nuclear não teve efeito (14:34) prático na matriz energética de Taiwan. O KMT afirmava, com razão, que a energia (14:40) nuclear era a única maneira de evitar a dependência da importação de combustíveis fósseis. (14:45) Em 1999, um governo liderado pelo KMT iniciou a construção de uma à muito planejada quarta (14:53) usina nuclear chamada Lungman.

Quando o PPD ganhou a presidência pela primeira vez em 2000, (15:00) o gabinete recém-eleito suspendeu a construção. No entanto, voltou atrás apenas um ano depois, (15:07) após vários obstáculos legais e políticos. Apesar da oposição de muitos ativistas, (15:12) o trabalho em Lungman continuou na próxima década, embora tenha sido atormentado por atrasos, (15:18) controvérsias e excessos de custos.

Em 2011, outro acidente, dessa vez na usina (15:24) nuclear de Fukushima, no Japão, inclinou decisivamente a balança contra a energia (15:30) nuclear em Taiwan. Como o Japão, Taiwan é propenso a atividades sísmicas, e o acidente (15:37) de Fukushima reviveu sentimentos antinucleares na ilha e em toda a região. Taiwan tornou-se o (15:42) maior doador para as vítimas de Fukushima, e milhares de taiwaneses foram às ruas para (15:47) protestar contra a continuidade da dependência do país em relação à energia nuclear.

(15:51) Temendo a inquietação pública, em 2014, o governo novamente parou a construção da (15:57) quarta usina, mesmo que o trabalho estivesse quase completo. Embora o presidente de Taiwan, (16:03) o líder do KMT, Ma Ying-jeou, apoiasse o projeto, ele recuou após protestos em massa, (16:10) incluindo uma greve de fome por Li Yanxing, um ex-presidente do PPD e herói do movimento (16:17) Pro-Democracia de Taiwan. Em 2016, o PPD fez campanha com a promessa de uma nação livre da (16:23) energia nuclear, e com a sua vitória, ele começou o desligamento desses reatores.

(16:30) Mas essa decisão se mostrou muito problemática, porque Taiwan desligou a sua fonte confiável de (16:37) energia justamente no momento que os preços da energia estavam aumentando. Numa hora que ela (16:43) precisava ainda mais de energia limpa e confiável. Reconhecendo o desafio contínuo da insegurança (16:51) energética e a crescente exigência de reduzir as emissões de carbono, o atual presidente, Tsai (16:57) Ing-wen, integrante do PPD, prometeu que as energias renováveis gerariam 20% da (17:04) eletricidade de Taiwan até 2025.

Mas Taiwan falhou em atingir essas metas. Atualmente, (17:11) as renováveis representam apenas 8%. Taiwan intensificou os projetos de energia eólica offshore, (17:18) já que o terreno montanhoso da ilha impede o desenvolvimento solar em grande escala.

Embora (17:23) avanços tecnológicos ou reformas regulatórias possam impulsionar o setor, a expansão é limitada (17:29) pelo espaço disponível físico. Turbinas localizadas no estreito de Taiwan também vão ser vulneráveis (17:36) em uma crise, e muitos investidores estão cautelosos em apoiar projetos situados em uma (17:41) localização geopolítica tão instável. As energias renováveis podem melhorar a resiliência de Taiwan (17:48) a longo prazo, mas é improvável que elas sejam suficientes no curto prazo.

Enquanto isso, a ilha (17:54) continuará dependendo fortemente do carvão, 42%, e do gás natural, quase 39%, para a geração de (18:02) energia e eletricidade, tornando-se um dos países com a matriz energética mais suja do mundo. Isso (18:07) também apresenta desafios para a considerável base industrial de Taiwan. A Taiwan Semiconductor (18:12) Manufacturing Company sozinha consome mais de 6% da energia total da ilha, e a demanda só está (18:19) aumentando.

Líderes da indústria também se preocupam que a falha em atingir as metas climáticas (18:24) reduzirá a competitividade das exportações da ilha. Enquanto isso, uma China mais ambiciosa e (18:31) militarmente capaz está tornando ainda mais difícil separar segurança energética da geopolítica. A (18:38) Marinha Chinesa regularmente ensaia cenários de bloqueio naval e quarentena que sublinham (18:44) sua capacidade de interromper as cadeias de suprimento de energia de Taiwan.

Enquanto isso, (18:48) a ilha está tomando medidas para modernizar e expandir seus estoques estratégicos. As atuais (18:54) instalações de armazenamento de gás natural, liquefeito, são particularmente inadequadas e (18:59) invulneráveis a um potencial bloqueio ou ataque. Esses problemas ressuscitaram questões sobre o (19:04) futuro da energia nuclear em Taiwan.

Embora o sentimento antinuclear permaneça forte, (19:10) quando o PPD realizou um referendo sobre a sua política de eliminação gradual da energia (19:15) nuclear, em novembro de 2018, 59% dos eleitores a rejeitaram, citando preocupações ambientais e os (19:23) perigos da insegurança energética. E durante as eleições recentes, os oponentes de Lai endossaram (19:30) propostas para reconsiderar o projeto Langman e manter os reatores remanescentes em funcionamento (19:37) após 2025. Por agora, como presidente eleito, Lai permanece comprometido em desativar os últimos (19:44) reatores de Taiwan, embora em outubro tenha dito que não descartaria o uso nuclear seguro sem (19:50) resíduos.

Alguns relatórios também sugerem que os líderes taiwaneses estão investigando a (19:55) manutenção de reatores nucleares em espera em caso de emergência, mas não está claro como isso (20:00) funcionaria. Se Taiwan reconsiderar sua eliminação gradual da energia nuclear, não vai estar sozinho. (20:06) A Coreia do Sul e o Japão já estão reinvestindo em suas empresas nucleares em resposta a preocupações (20:13) climáticas e de segurança, mas implementar uma reversão provavelmente seria mais desafiador (20:18) em Taiwan do que nesses outros países, especialmente com o PPD no poder.

Sentimentos (20:23) antinucleares estão enraizados no DNA político do partido, tornando seus integrantes hesitantes (20:30) em contrariar esse legado. Os líderes também teriam que lidar com vários desafios práticos. (20:36) Os reatores viáveis de Taiwan estão no final de suas vidas úteis de 40 anos.

Embora extensões (20:42) de vida dos reatores sejam possíveis, os riscos de uma infraestrutura nuclear envelhecida em (20:48) uma área sísmica ativa só vão aumentar. Reiniciar o trabalho nos reatores mais avançados em Langman (20:54) poderia resolver essas preocupações, mas os taiwaneses devem ser realistas sobre os custos (20:59) e os cronogramas. Em 2019, a companhia estatal de energia Taiwan Power concluiu que o projeto (21:06) demoraria de seis a sete anos, e as estimativas hoje em dia provavelmente aumentaram devido à (21:12) erosão da expertise nuclear na ilha e à degradação física do local da obra.

(21:17) Líderes da indústria expressaram interesse em tecnologias nucleares mais avançadas, (21:24) como os reatores modulares pequenos, que alguns argumentam ser mais seguros do que os modelos (21:28) mais antigos. Embora isso possa aparecer uma opção promissora no futuro, a tecnologia ainda (21:34) não está suficientemente desenvolvida. Mas os problemas também não são só esses.

Devido (21:39) à oposição doméstica, Taiwan ainda não encontrou uma solução permanente para armazenar e descartar (21:45) resíduos nucleares. Outra questão é que a energia nuclear também não é imune a bloqueios, já que (21:50) Taiwan deve importar combustíveis para reatores, embora esse tipo de combustível dure muito mais (21:56) tempo do que o normal. Talvez mais preocupante ainda seja a situação da usina de Zaporija, (22:05) na Ucrânia, que mostrou o quanto delicado é quando você tem uma guerra do lado de uma (22:11) infraestrutura nuclear.

Inclusive, nós temos um vídeo aqui no canal sobre isso, então assistam (22:18) que eu conto os detalhes dos riscos que a usina de Zaporija está enfrentando. Ou seja, Taiwan se (22:24) encontra num banco sem saída e isso é um produto da sua própria história. Como que a administração (22:30) lai vai gerenciar esse problema diante da ameaça chinesa que se mostra cada dia mais (22:37) eminente é incerto, mas é um problema muito sério.

Professor HOC

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A Nova Geopolítica dos Mares

(0:00) A mais nova tendência na geopolítica é a volta da grande influência dos oceanos. (0:07) Um dos maiores riscos da atualidade, por exemplo, é a disputa por Taiwan. Um conflito pela ilha (0:12) envolveria uma intensa guerra naval sino-americana que se estenderia bem além do Pacífico.

(0:18) No Oriente Médio, o grupo rebelde Hou Chi está ameaçando o transporte marítimo no (0:22) Mar Vermelho, perturbando o comércio global. E na Europa, a guerra na Ucrânia pode depender (0:27) da disputa marítima pelo Mar Negro e pela Crimeia. O poder marítimo está de volta.

(0:34) Existem pontos positivos para as marinhas ocidentais nessa nova era. Os Estados Unidos (0:38) e seus aliados ainda possuem os submarinos mais avançados. Eles estão unidos em alianças e (0:45) parcerias navais incomparáveis por Rússia ou China.

No entanto, sua supremacia naval está (0:51) se desgastando. A Marinha da China é agora a maior do mundo em quantidade de navios. Os (0:57) estaleiros americanos se enfraqueceram e as marinhas europeias são uma sombra do que eram, (1:03) tendo perdido, por exemplo, 28% dos seus submarinos e 32% de fragatas e destroyers (1:10) entre 1999 e 2018.

Essas tendências são preocupantes. Apesar do crescente protecionismo, (1:17) os mares continuam a ser um canal vital para a economia mundial. (2:04) A grande ideia do aplicativo é essa jornada de evolução, onde nós dividimos em três grandes (2:16) segmentos, três grandes caminhos: o pessoal, o social e o global. Então você vai ter conteúdos (2:25) que são direcionados para você desenvolver o seu lado pessoal, filosóficos, desenvolvimento (2:32) pessoal no geral. E aí nós temos o lado social.

E no social, enfim, tudo que é pertinente com a (2:39) sociedade, com o outro. E no global é o contexto. A geopolítica, por exemplo, todos os assuntos de (2:45) geopolítica estão relacionados com o contexto, com o global.

Mas outras coisas também entram ali (2:51) no global. Esse é um jeito, uma didática que eu criei para ajudar vocês a aprenderem mais, (2:58) para ser didático, para ser interessante, para englobar vários temas, não só geopolítica. (3:05) Além disso tudo aqui, e os cursos novos sempre nós estamos lançando outros e quem está no (3:12) nosso aplicativo tem acesso a todos eles.

Além disso nós temos o bunker. Importante vocês (3:18) entenderem onde está o bunker. Vejam aqui nessa barra de baixo.

Então é este outro ícone aqui (3:25) do bunker. E aí você entra no bunker, o bunker tem análises diárias. É um feed, como se fosse um feed (3:32) de qualquer rede social.

E aí tem os posts, né? Então cada post a gente fala do que está (3:38) acontecendo. São vários posts por dia, com análises diárias em tempo real de tudo que está (3:44) acontecendo no mundo. Então, por exemplo, aqui os bombardeios russos detectados perto do Alasca.

Então (3:51) a gente conta o que está acontecendo, explica um pouco. O Irã avisa os Estados Unidos para não (3:55) atacar um navio no Mar Vermelho. Isso daqui todo dia.

Aí tem a área de comentários, todo mundo que (4:02) está aqui dentro participa, comenta. E vocês imaginam que os comentários são produtivos, ricos, (4:09) reflexões interessantes. Todo mundo conversa com todo mundo.

É um espaço para você também conhecer (4:16) gente que está interessada no mesmo assunto que você. E é um lugar sem gritaria, sem toda a (4:23) histeria da rede social. Porque é fechado.

Quem está aqui quer estar aqui, quer aprender, quer (4:28) conversar, quer debater. Enfim, quer argumentar de uma forma saudável. Aqui dentro também tem (4:35) análises minhas.

E as análises são áudios que eu explico algum assunto específico. Tudo isso (4:42) daqui tem muito conteúdo. E é muito interessante.

O aplicativo é muito funcional, é muito legal. Eu (4:50) tenho certeza que se vocês gostam do conteúdo aqui no YouTube ou nas minhas outras redes, (4:55) vocês vão amar o aplicativo do HOC Academy. Entra, baixa.

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Novos cursos (5:12) são lançados sempre e vocês vão ter acesso a tudo isso. Em 2023 o comércio marítimo cresceu 3% (5:18) em relação ao ano anterior para 12.4 bilhões de toneladas. E a construção naval global cresceu (5:25) 10%, com a China produzindo mais da metade da produção pela primeira vez.

Cerca de 80% do (5:31) comércio global em volume ocorre por via marítima e aproximadamente 50% em valor. Não faltam embretes, (5:39) do que acontece quando isso é interrompido. A pandemia de Covid-19 em 2020 causou caos nas (5:45) cadeias de abastecimento, assim como o bloqueio do canal de Suez um ano depois pelo Ever Given, (5:50) um navio porta-containers.

A invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 causou estragos no mercado (5:56) mundial de grãos. E os ataques de mísseis Houthi no Mar Vermelho nos últimos meses, (6:01) muito diferentes da pirataria marítima de baixa tecnologia das décadas de 2000 e 2010, fizeram com (6:07) que os custos de frete da Ásia para a Europa triplicassem à medida que o transporte marítimo (6:12) se desviava ao redor da África do Sul. As artérias marítimas não transportam apenas (6:17) bens físicos.

A Telegeography, uma empresa de análise de dados, contabiliza mais de 574 cabos (6:25) submarinos de telecomunicações ativos ou planejados em todo o mundo, responsáveis por 97% do tráfego (6:33) global da internet. Para quem não assistiu, aqui no canal nós temos um vídeo que chama (6:37) Internet por um fio, que eu explico muito sobre a geopolítica dos cabos submarinos. (6:43) A guerra na Ucrânia e as tensões resultantes na Europa destacaram o risco geopolítico para (6:48) esse tipo de infraestrutura submarina.

Em 2022, os gaziodutas Nord Stream 1 e 2, (6:55) que passam por baixo do mar Báltico, foram sabotados. Aliás, essa é uma história que (7:00) eu conto com detalhes aqui no canal no vídeo chamado A Maior Sabotagem do Século. Um ano (7:08) depois, os cabos de dados entre a Estônia, a Finlândia e a Suécia também foram misteriosamente (7:14) cortados.

Se os oceanos estão no cerne da ordem internacional, também são um cenário onde os (7:21) desafios a essa ordem estão se desenrolando. O cerne da rivalidade sino-americana diz respeito (7:27) à dominação da Ásia Marítima. Os Estados Unidos e seus aliados estão se unindo para (7:32) contestar as reivindicações da China no Mar do Sul e monitorar sua crescente frota de submarinos (7:38) e navios.

A Marinha do Exército Chinês está construindo grupos de ataque de porta-aviões, (7:43) seu terceiro porta-aviões caseiro, o Fujian, está quase completo, e aumentando o tamanho e a (7:49) frequência dos exercícios navais ao redor de Taiwan. Também busca uma presença em portos (7:54) ao redor do mundo, desde as Ilhas Salomão até a Guiné Equatorial e os Emirados Árabes Unidos. (8:02) Por sinal, eu tenho um vídeo aqui no canal onde eu falo sobre isso.

O vídeo é sobre a Rota da (8:07) Seda e se chama O Plano da China para Conquistar o Mundo. A geopolítica no mar é distinta de (8:13) várias maneiras. Exercícios terrestres são destacados para um local específico, (8:18) cumprem uma missão e retornam.

Uma missão de treinamento raramente se transformará espontaneamente (8:26) em uma guerra. Já navios de guerra, por outro lado, são destacados para viagens sem fim, (8:31) cujo propósito pode mudar a qualquer momento. Um navio pode fazer uma visita amigável a um (8:36) porto em um dia e derrubar um míssel rotino no dia seguinte.

Além disso, os oceanos são (8:41) ambientes naturais para a competição. Os mares abertos são águas internacionais. A Convenção (8:47) das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, a UNCLOS, concede aos países uma zona econômica (8:53) exclusiva de 200 milhas náuticas ao longo de suas costas, mas os Estados discordam sobre (8:59) os detalhes dessa regra.

Os Estados Unidos, por exemplo, não assinaram a convenção. A China (9:05) ignora aspectos fundamentais dela. Exércitos terrestres em tempos de paz raramente se deparam (9:13) com tantas contradições.

Ao mesmo tempo, o poder naval é uma ferramenta flexível da diplomacia, (9:19) pois ele pode resistir a uma escalada rápida. Em uma crise em terra, exércitos terrestres podem (9:25) ser reforçados rapidamente com tropas frescas. Já no mar, enviar forças para um ponto de crise (9:32) leva muito mais tempo.

A atribuição, descobrir quem atacou quem, também leva mais tempo. Portanto, (9:38) crises navais são menos propensas a se transformar em um derramamento de sangue. Um exemplo disso foi (9:44) a decisão da Coreia do Sul de mostrar contenção depois de que um submarino norte-coreano atacou e (9:50) afundou um dos seus navios de guerra em 2010.

O ritmo relativamente lento dos confrontos navais (9:56) e suas ambiguidades inerentes ajudam a explicar por que a China tem utilizado frotas de pesca (10:03) militarizadas para intimidar os seus vizinhos no mar do sul da China, conhecidas também como (10:08) milícias marítimas. O exemplo mais recente é nas Filipinas, onde navios chineses colidiram e (10:14) assediaram embarcações filipinas que tentavam levar mantimentos para o pequeno Recife Second (10:20) Thomas, reivindicado pela China. Em 3 de janeiro, os Estados Unidos responderam enviando porta-aviões (10:26) para realizar exercícios com as Filipinas.

Essa dança de sombras em tempos de paz tem (10:32) uma característica ameaçadora. Na era pós-Guerra Fria, os oceanos se tornaram um condutor benigno (10:39) para a projeção de poder. As marinhas americanas e aliadas bombardearam o Afeganistão e o Iraque (10:45) à vontade.

Ocasionalmente, caçavam piratas. A verdade é que estamos entrando em uma nova era (10:52) em que os países estão tendo que se preparar para possibilidades de combates navais. E isso (10:57) é um território desconhecido.

O último oficial a ter servido na Guerra das Malvinas entre o Reino (11:02) Unido e a Argentina, a última grande guerra naval travada por um país da OTAN, já se aposentou há (11:08) muito tempo. Para enfrentar adversários mais resistentes, os navios estão ficando maiores e (11:13) mais bem armados. Os navios de patrulha, por exemplo, eram geralmente navios pequenos para (11:18) defesa costeira.

Mas os novos navios muitas vezes têm o mesmo tamanho das fragatas da década de (11:24) 1990 e vêm equipados com sistemas de defesa aérea e armamentos mais pesados. A próxima geração de (11:31) destroyers dos Estados Unidos pode carregar um terço a mais de mísseis do que os atuais. (11:36) A perspectiva de uma guerra naval de alta intensidade também está aumentando a importância (11:40) dos submarinos.

A moderna vigilância e as armas guiadas com precisão colocam grandes navios de (11:46) superfície cada vez mais em risco, especialmente próximos às costas inimigas. Os submarinos são (11:54) muito menos vulneráveis a isso. Embora seus movimentos e missões geralmente estejam envoltos (11:59) em sigilo, eles podem se filtrar nas águas inimigas para coletar inteligência eletrônica (12:04) ou realizar operações especiais, rastrear secretamente frotas inimigas no mar ou simplesmente (12:10) permanecer na costa prontos para lançar mísseis contra seu inimigo.

Os submarinos da classe Ohio (12:16) dos Estados Unidos carregam até 154 mísseis de cruzeiro, 26% a mais do que o navio de superfície (12:24) mais bem armado dos Estados Unidos. A guerra submarina é particularmente importante porque (12:30) é nela que o Ocidente tem sua vantagem tecnológica mais nítida sobre a Rússia e a China, ambas com (12:36) capacidade limitada para detectar, rastrear e direcionar submarinos americanos e de seus aliados. (12:43) Isso explica porque uma potência de médio porte como a Austrália está disposta a gastar (12:48) centenas de bilhões de dólares ao longo de três décadas para obter submarinos nucleares (12:52) americanos e na construção de novos submarinos com a Grã-Bretanha.

O Acordo Ocus foi anunciado (13:00) pelos três países em 2021, Austrália, Estados Unidos e Reino Unido. O prospecto do submarino (13:06) da classe Ocus também mostra ênfase crescente na potência de fogo. Ele vai ter um sistema de (13:12) lançamento vertical, um VLS, tubos verticais com muito mais mísseis e mais avançados do que os (13:19) tradicionais tubos de torpedo.

As guerras na Ucrânia e no Oriente Médio mostram como essas (13:23) armas navais podem ser usadas em um grande conflito no mar. A Rússia colocou minas nas (13:28) águas ucranianas e lançou mísseis contra navios de cargas ancorados em Odessa. Os Routis lançaram (13:34) drones e mísseis balísticos contra embarcações comerciais e conseguiram abordar pelo menos um (13:40) navio.

Táticas de bloqueio naval também estão despertando grande interesse, pois seriam cruciais (13:45) em qualquer guerra na Ásia. Se houver uma guerra sobre Taiwan, um bloqueio chinês prolongado (13:49) provavelmente determinará o resultado do conflito. Um artigo da Brookings Institution em Washington, (13:54) por exemplo, modela um conflito no qual a China bloqueia a ilha, exigindo que todos os navios que (14:00) desejam visitar Taiwan atraquem no continente chinês para a inspeção.

No cenário, uma coalizão (14:05) liderada pelos Estados Unidos composta por cerca de 100 navios de guerra tenta romper o bloqueio, (14:10) abrindo uma rota de navegação com centenas de milhas a leste de Taiwan. Estima-se que levaria (14:15) um mês ou mais para desativar os campos minados, e mais tempo ainda se a China pudesse implantar (14:21) minas avançadas capazes de se reposicionar automaticamente. Os Estados Unidos ou Taiwan (14:27) precisariam subsidiar pagamentos de seguro, renomear navios de carga ou prometer reembolsar (14:32) os proprietários se suas embarcações fossem afundadas.

Eles também precisariam encontrar (14:37) tripulações dispostas a entrar numa zona de guerra, tudo isso sem contar as milhares de mortes que, (14:42) com certeza, aconteceriam no conflito. Na verdade, reabrir as rotas de navegação a leste da ilha não (14:48) seria o suficiente. Os portos na costa leste de Taiwan são isolados por montanhas elevadas e (14:54) estradas estreitas que dependem de túneis vulneráveis.

Mesmo que os Estados Unidos (14:59) destruíssem a frota chinesa em batalha, eles ainda teriam que transportar centenas de toneladas (15:04) de carga para os principais portos de Taiwan todos os dias por meses, diante de extensas (15:11) minas e fogo hostil, sob condições de superioridade aérea chinesa. O abastecimento por (15:17) via aérea provavelmente seria impossível. Samuel Papparo, um amirante nomeado para ser o próximo (15:22) chefe da marinha dos Estados Unidos, insistiu que a América poderia romper um bloqueio naval chinês.

(15:28) Os Estados Unidos, por si só, têm todas as capacidades para quebrar tal bloqueio, (15:33) mas muitos analistas não têm tanta certeza. Algumas análises sugerem que os resultados (15:38) são muito incertos. Outros prognósticos são ainda mais sombrios.

Eles advertem que os Estados Unidos (15:44) criaram uma marinha projetada para derrotar um desembarque chinês em Taiwan, e não uma (15:50) marinha capaz de penetrar em um bloqueio dos portos e aerodromos taiwaneses por períodos prolongados. (15:57) A capacidade de explorar o poder marítimo tem dois lados. Taiwan é vulnerável a um (16:02) bloqueio porque depende de importações marítimas para a energia e a agricultura.

Mas a China também (16:08) precisa transportar a maior parte do seu petróleo, bem como as matérias-primas. Uma opção retalhadora (16:14) seria um bloqueio próximo, perto dos portos chineses, atacando navios e lançando minas, (16:21) assim como a Rússia faz contra a Ucrânia. No entanto, isso apresentaria muitos dos mesmos (16:25) problemas de um esforço para abrir os portos de Taiwan, incluindo o risco de escalada nuclear (16:31) resultante de um ataque ao continente chinês.

Uma abordagem mais fácil e segura poderia ser (16:36) um bloqueio distante, impedindo os navios com destino à China que estariam passando pelos (16:43) pontos de estrangulamento estratégico como o Estreito de Hormuz ou o Estreito de Malaca. (16:49) Mas a marinha dos Estados Unidos é grande o suficiente para interceptar apenas um quarto (16:53) dos navios mercantes que passam pelos estreitos do sudeste asiático. Um bloqueio levaria cerca de (16:59) um mês para ser implementado e precisaria ser mantido por pelo menos seis meses para causar (17:05) escassez de bens civis e militares na China.

Um bloqueio desse tipo demonstraria dois aspectos (17:11) importantes do poder marítimo. Um é que ele depende de alianças globais, assim como em uma (17:17) era anterior dependia de impérios globais. Indonésia, Malásia, Papua Nova Guiné, (17:22) Singapura e outros parceiros na região teriam que permitir os Estados Unidos de usar suas águas e (17:29) seus aeroportos.

Outro aspecto importante do poder marítimo é que a natureza multinacional do (17:36) transporte marítimo moderno representa um desafio severo para possíveis bloqueadores decidirem o (17:43) que parar e o que permitir. O Ever Given, por exemplo, foi construído e é de propriedade (17:49) japonesa, mas foi fretado por uma empresa taiwanesa, tripulado por oficiais indianos (17:55) e transportando mercadorias da China para a Europa. Blocos também mostram como a tecnologia (18:01) está mudando a guerra naval.

Minas robóticas podem se movimentar facilmente, tornando-as mais (18:06) fáceis de serem implantadas. Muitos bloqueios podem ser feitos por veículos não tripulados. (18:11) Operações cibernéticas podem verificar a documentação e a rota de um navio.

Por outro (18:16) lado, a Ucrânia ilustrou como drones também podem atacar uma frota bloqueadora. Embora a (18:21) Ucrânia tenha feito amplo uso de mísseis antinavios tradicionais, armas que provaram (18:26) sua eficiência há mais de 40 anos na Guerra das Malvinas, a Ucrânia também empregou veículos (18:31) superficiais não tripulados, especialmente barcos autônomos, para atacar repetidamente navios (18:37) russos no Mar Negro e portos na costa da Crimeia e Rússia. Em 4 de janeiro, um drone operado pelos (18:43) Houtis chegou a poucas milhas de navios de guerra americanos e uma variedade de navios mercantes (18:50) antes de explodir.

Quase todas as principais marinhas planejam operar grandes frotas de (18:54) drones assim no futuro, ao lado de navios tripulados. A tecnologia está superando a (18:59) legislação internacional. Grande parte da legislação, relevante, tem mais de um século.

(19:04) Mesmo em tempos de paz, a Convenção dos Mares, adotada em 1982, coloca obrigações como prestar (19:12) assistência a marinheiros em perigo para o mestre de uma embarcação ou comandante de um navio de (19:17) guerra. Já uma embarcação autônoma não tem nenhuma dessas obrigações. Os céticos argumentam (19:22) que o impacto militar dos drones é exagerado.

Tiros básicos, bem direcionados, poderiam derrubar muitos (19:28) deles. Novas armas, como lasers embarcadas em navios, que a maioria das grandes marinhas está (19:33) testando, podem trazer ainda mais vantagem para o defensor. Um outro ponto importante dessa nova (19:38) configuração do poder naval é a capacidade de expansão das frotas dos países.

A Royal Navy, (19:44) os britânicos, que já dominou os oceanos do mundo, logo terá apenas 16 fragatas e destroyers, (19:51) possuindo 70 navios no total. Somente no período de um ano, de 2022 a 2023, (19:58) a marinha chinesa cresceu por volta de 30 navios. O material do ano passado produzido pelo Office of (20:04) National Intelligence, que é um braço da marinha dos Estados Unidos, mostrou que a China terá de (20:09) 50% a 55% a mais navios de guerra do que os Estados Unidos, até 2035.

A guerra da Rússia na (20:16) Ucrânia demonstrou que as guerras de atrito ou de exaustão, esses conflitos longos onde você vai (20:23) minando a capacidade do inimigo, destruindo seus equipamentos aos poucos, exigem massa e escala. (20:32) Isso ainda é mais importante no mar. Soldados novos podem sempre ser alistados e convocados, (20:40) tanques podem ser restaurados, mas essas coisas não existem para as marinhas.

Para substituir (20:47) um único navio de guerra, por exemplo, leva-se de 3 a 5 anos. O reabastecimento é caro, difícil e lento. (20:56) Se uma guerra durar muito tempo, os Estados Unidos estarão em desvantagem.

Os estaleiros (21:02) chineses têm capacidade para mais de 23 trilhões de toneladas brutas, de acordo com estimativas da (21:08) inteligência americana. Os Estados Unidos podem administrar menos de 100 mil, embora seus aliados (21:13) Japão e Coreia do Sul ajudem a fechar um pouco essa lacuna. A marinha americana sofre de uma (21:19) grande desconexão entre o que precisa e o que conseguiu convencer o Congresso e os contribuintes (21:25) americanos a financiar.

Competir em uma nova era de poder marítimo exigirá não apenas marinhas (21:31) maiores e capacidade de construí-las, mas também uma mudança de mentalidade. A diplomacia terá (21:37) que se concentrar em portos, alianças marítimas e rotas comerciais. Marinheiros terão que ser (21:43) recrutados e treinados em números muito maiores.

Os Estados Unidos terão que reviver sua frota (21:49) mercante para ter qualquer esperança de movimentar tropas e equipamentos suficientes em uma guerra no (21:55) Pacífico. Em seu livro sobre a Batalha de Jutlandia, a Batalha Naval Indecisiva da Primeira Guerra (22:00) Mundial, Andrew Gordon, historiador, procurou explicar o que deu errado para a Marinha Real. (22:05) O problema, ele concluiu, foi o longo e calmo respiro de Trafalgar.

A vitória naval da (22:12) Grã-Bretanha sobre Napoleão, em 1805, deu lugar a um longo período de complacência e inércia. Em (22:19) 1916, nenhum dos almirantes britânicos havia travado uma grande guerra. O comando dos mares (22:25) era dado como certo entre a elite militar.

Isso ressoa nos dias de hoje. As águas agitadas do (22:31) Mar Negro, Mar Vermelho, Mar do Sul da China, sugerem que uma tempestade se aproxima.

Professor HOC

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