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domingo, 16 de outubro de 2022

Da não-conceitualidade vem a não-conformidade - notas sobre a mulher não-toda, enquanto subproduto do feminismo e de toda uma contracultura revolucionária travestida de reforma protestante

1) A não-conceitualidade está intimamente conectada com a não-conformidade - todo não-conceito é necessariamente uma revolta contra a conformidade com o Todo que vem de Deus. Como Cristo é o caminho, a verdade e a vida, então somente os que estão realmente revestidos de Cristo é que estão investidos do poder de aperfeiçoar a liberdade de muitos em Seu Santo Nome, a ponto de terem o poder de proclamar a falsidade das doutrinas que fogem àquilo que Ele ensinou, por conta do poder das chaves.

2) Em relação ao Homem enquanto animal que mente, o falso é reafirmado como se fosse verdadeiro por conta daquilo que Lutero ensinou aos seus partidários de heresiarquia: "peca forte, crê forte", já que conservantismo é obstinação, a ponto de nela surgirem doutrinas cada vez mais heréticas com o avanço da cultura de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade: o liberalismo e o comunismo.

3.1) O feminismo mesmo é fruto de uma atitude de não-conformidade fundada nesse conservantismo filosófico - por isso mesmo é atitude revolucionária. Ele introjeta no espírito da mulher essa noção, a ponto de ser uma mulher não-toda, que é uma das maiores doenças espirituais da psicologia feminina do século XX, já que a mulher fica fechada aos propósitos para os quais foi criada, segundo os planos de Deus.

3.2) A maior prova da santidade de uma mulher está na sua totalidade - ela se dá por inteiro, tal como a virgem Maria o foi. Ela foi a serva do Senhor e suas dignas imitadoras são fiéis servas do marido, dos bons homens de Deus que se se santificam através do trabalho e do estudo, a exemplo de São José, reproduzindo assim o modelo da Sagrada Família venerado pela Igreja.

3.3) A mulher não-toda é certamente uma das conseqüências não só do feminismo, mas de toda essa tradição revolucionária mascarada de reforma protestante: trata-se de um verdadeiro câncer. Como essas idéias só levam ao mal, ter fé nelas tal qual Lutero tinha leva à maldição eterna, posto que estas idéias levam à metástase, à homeostase civilizacional, já que as coisas perderão sentido em razão de sua desconexão com a verdade, que é Cristo - a razão de ser de todas as coisas. 

4.1) O psicólogo é basicamente um arremedo do padre confessor na sociedade moderna, que é essencialmente descristianizada - por não ter o poder de absolver pecados, ele não vai poder curar doenças espirituais, uma vez que não está revestido de Cristo de modo a agir como um verdadeiro médico das almas.  

4.2) ) Não é à toa que, onde o protestantismo prosperou, o confessionário foi abolido e toda uma miríade de doenças espirituais foram surgindo. É mais ou menos análogo ao que acontece com as bactérias quando encontram um ambiente propício para se proliferarem. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2022 (data da postagem original).

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sábado, 15 de outubro de 2022

Notas sobre Hans Blumenberg e a sua teoria da não-conceitualidade - das razões pelas quais vejo que o conservantismo é um não-conceito, um conceito feito para produzir contracultura cristã

1) Eu estava visitando um grupo de Facebook que vende livros indicados pelo professor Olavo de Carvalho e vi um livro do filósofo alemão Hans Blumenberg cujo título é Naufrágio com Espectador

2) Este livro me parece uma boa pedida para ser lido com os livros A sociedade do espetáculo e A sociedade do cansaço, além dos livros Comunidades Imaginadas e A Invenção das Tradições, quando o assunto é estudar a ação da mentalidade revolucionária no tocante aos avanços da técnica da manipulação de massa e de controle social ao longo dos últimos dois séculos.

3.1) Outra possibilidade é estudar isto com aquilo que o professor Olavo de Carvalho diz nas primeiras aulas nos COF sobre as idéias de náufragos, tomando por base o que diz Ortega y Gasset. Se levarmos em consideração toda a minha atividade intelectual e tudo o que faço no tocante a me santificar através do trabalho e do estudo, então tudo isto é uma prestação de contas perante o verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem, aquela única testemunha e espectador que sei que não posso enganar, pois é do constante encontro com Ele no confessionário que sei que serei capaz de quebrar a quarta parede a ponto de me tornar uma pessoa real, revestida de Cristo, de modo a não reduzir tudo o que faço a um mero teatro hipócrita.

3.2.1) É dessa forma que o processo de conservar a dor de Cristo se torna uma experiência real e que precisa ser observado constantemente a cada geração a ponto de se tornar uma tradição e uma decisão para toda a vida de santificação através do trabalho e do estudo a ponto de se tornar uma vocação e uma decisão fundada no amor verdadeiro em relação Àquele que derramou seu sangue por mim na cruz, pois a verdade é o fundamento da liberdade, ao passo que o conservantismo, o processo de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, é o não-conceito, pois decorre de uma ação afirmativa que decorre da negação dessa verdade, fundada no homem rico no amor de si que despreza a Deus, que busca, no sentido de criar artificialmente, toda uma ordem que satisfaça esse desejo ilusório de liberdade sem verdade (a niepodległości no sentido maçônico do termo, que rejeitou a pedra que é, na verdade, a pedra angular de todas as coisas). 

3.2.2) Não é à toa que conservantismo, liberalismo e comunismo são não-conceitos, pois decorrem de toda uma ação afirmativa fundada na negação da verdade, cujo referente é o verbo que se fez carne, a ponto de criar uma ilusão de pós-verdade, onde o cristianismo foi superado, tal qual uma árvore velha e oca, uma ibirapuera. Mas esse tipo de visão não terá lugar no mundo, pois Cristo vive, reina e impera, pois Ele venceu a morte. Não é à toa que esses não-conceitos edificam uma nova ordem social e moral com fins vazios a ponto de criar visões de mundo que são heréticas e condenadas pela Igreja.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2022 (data da postagem original).

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Por não confio no Omegle ou as razões pelas quais busco aprender novos idiomas não podem se fundar no liberalismo social

1) Por conta do princípio do idem velle idem nolle, não considero ser sensato usar serviços como o Omegle, por exemplo. 

2) Nestes tempos de crise pelos quais passamos, a primeira coisa que eu quero descobrir é saber se eu não estou lidando com alguém que seja comunista ou com quem não seja católico.  Se a pessoa com a qual estou lidando é católica e conservadora, eu continuo a conversa; se for o contrário, nem quero conversa, pois sei que que a pessoa com a qual estou lidando está à esquerda do Pai, ainda que se diga de direita nominalmente falando.

3) Mais do que aprender diferentes idiomas, eu quero manter laços com pessoas com valores conservadores e de fé católica. E ter laços com pessoas que têm o mesmo querer e o mesmo não querer fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem constitui a base do verdadeiro poder que restaurará a Cristandade, enquanto verdadeira ordem internacional.

4.1) Lidar com uma pessoa qualquer designada pelo aplicativo, sem que eu tenha como saber seus antecedentes, sobretudo criminais, tudo isto é a negação da verdade enquanto fundamento da liberdade. E o ensino de idiomas não pode ser servido com fins vazios. 

4.2.1) Não é à toa que desprezo sites dessa natureza, por conta da sua ligação com a ideologia da Open Society Foundaton. 

4.2.2) Qualquer poliglota que recomende esta ferramenta é um picareta. Os laços com pessoas que tenham os mesmos valores que você contam muito e são fonte de poder - e são a base de todo e qualquer conhecimento, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2022 (data da postagem original).

domingo, 9 de outubro de 2022

Minhas impressões sobre os conceitos de alcance e impressão, na publicidade do facebook

1) Se a publicidade é uma notícia, sobretudo quando alcança uma determinada pessoa superficialmente interessada, então ela não vai gerar muita influência sobre essa pessoa em particular - eis o conceito de alcance, segundo o Facebook. Mas quando a publicidade alcança uma pessoa realmente interessada, ela causa uma impressão tão grande nela que esta vai buscar mais informações sobre o produto, a ponto de ver e rever a mesma peça publicitária várias vezes, a ponto de tomar uma melhor decisão de compras no melhor momento possível - o que cria uma espécie de lealdade à marca que produz aquele produto o que ela deseja consumir - eis o conceito de impressão, segundo o Facebook. 

2.1) Quanto mais impressões eu tiver sobre o alcance, maior a probabilidade de um negócio ser fechado, pois a mesma pessoa está vendo a mesma publicidade duas ou três vezes de modo a tomar a melhor decisão de compra, observadas às suas circunstâncias pessoais, pois é pelas impressões que obterei compartilhamentos e alcances orgânicos espontâneos, já que as pessoas acabarão se engajando na causa do projeto, que é consumir o produto. 

2.2) Como estou vendendo livros de História, então é a verdade servida que está sendo tomada como um novo fundamento para se tomar o pais como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. E como digitalizador e comerciante de livros que eu sou, eu estou aperfeiçoando a liberdade de muitos, já que estou elevando a inteligência de muitos, pois, afinal, mercado é encontro, não sujeição - e lucro é ganho sobre a incerteza neste vale de lágrimas, nos méritos de Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2022 (data da postagem original).

Como consegui fazer minha primeira campanha publicitária de sucesso no Facebook?

1) Durante a época da pandemia, anunciei o e-book O Brasil não foi colônia, de Tito Lívio Ferreira, para os que acompanham minha pagina de escritor no Facebook da seguinte forma: coloquei a foto do produto e uma resenha, além de perguntar aos meus leitores quem tinha interesse pelo produto, no caso o e-book que eu mesmo produzi. Uma legião de pessoas se interessou por ele a ponto de este se tornar o produto mais vendido de minha livraria.

1.2.1) Em razão do sucesso, vi que ele podia alçar vôos maiores. Anunciei o e-book O Brasil não foi colônia para uma audiência mais ampla, que não acompanha habitualmente meu trabalho como escritor.. O momento pelo qual hoje passamos é mais favorável para eu correr o risco de me expor, pois a espiral do silêncio foi rompida. Por esta razão, coloquei o link do Payhip, para que as pessoas acessassem ao site do produto para comprá-lo. 

1.2.21) O custo por visita à lojinha me foi baixo - em torno de R$ 0,30 centavos por clique, em média, ou menos do que isso, o que é indício de uma campanha de sucesso -, mas isso não me gerou nenhuma venda, no primeiro dia.  

1.2.2.2) Preocupado com a falta de compras, ameacei redirecionar a campanha para a minha bolha - este, entretanto, aconselhou-me que eu esperasse mais quatro dias, pois assim a campanha geraria melhores resultados 

1.2.2.3) Puxando da memória o que aprendi nas aulas de geografia, a propaganda de um produto novo, em geral, ela começa como uma notícia, como uma novidade mesmo. E toda novidade leva ao senso de curiosidade - o que motivará as primeiras vendas e as primeiras análises de consumidores independentes. Se as análises de consumidores independentes forem positivas, aí o negócio será bem-sucedido, pois o produto adquiriu excelente reputação e aí ele começa a vender cada vez mais e mais.

2.1) Ao seguir o conselho do pessoal do Facebook, os resultados começaram a aparecer: os likes começaram a aparecer, além dos cliques e não vai demorar para surgirem os comentários.

2.2) E pelo que pude perceber desta experiência de campanha, o grosso do público que clicou na publicidade foi a população acima dos 55. Esta geração é mais conservadora - sinal de que esta venda vai ter potencial - se eles soubessem ler e-books, eu ganharia muito dinheiro com isso.

2.3.1) Com base nesta experiência, quando for lançar um novo produto, vou adotar a seguinte estratégia: vou lançar um postagem com uma foto e uma resenha deste livro com base na minha experiência pessoal - e vou perguntar aos leitores se eles têm interesse nesse e-book que eu digitalizei. Atendo a demanda dos interessados.

2.3.2) Se o produto fizer sucesso, atendo a demanda de um público mais amplo, da forma como venho fazendo. Este será o segredo do meu sucesso 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de outubro de 2022 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2022 (data da postagem atualizada).

sábado, 8 de outubro de 2022

Por que as cenouras são laranjas? A resposta: por ideologia política

 

AS CENOURAS SÃO LARANJAS POR UMA RAZÃO POLÍTICA! Quando alguém disser que comida não tem nada a ver  com política pergunte se essa pessoa conhece a história da cenoura que ela usa em casa e, no mínimo, divirta-se com as reações depois de lhe explicar o que vou te revelar abaixo.

Por muitos séculos as cores das cenouras eram variadas, indo do roxo ao branco, passando pelo vermelho e amarelo. Até que veio o século XVI, e elas viraram laranja!

O motivo? A política holandesa. 

No século XVI, os produtores holandeses cultivaram cenouras de cor laranja em homenagem a Guilherme de Orange-Nassau - que liderou a luta pela independência holandesa - e a cor pegou. 

Mil anos de história da cenoura amarela, branca e roxa foram eliminados em uma geração. Embora alguns estudiosos duvidem que as cenouras alaranjadas existissem antes do século XVI, agora elas formam a base da maioria dos cultivares comerciais em todo o mundo. 

Presumivelmente, cruzamentos entre as cenouras orientais (roxas), ocidentais (brancas, vermelhas) e talvez selvagens levaram à formação da subespécie de cenoura com raiz laranja. 

Quaisquer que sejam as origens, a cenoura holandesa Long Orange, descrita pela primeira vez por escrito em 1721, é o antepassado das variedades da cenoura Horn laranja tão abundantes hoje em dia. 

Esse tipo de cenoura (Horn Carrot) deriva da cidade holandesa de Hoorn, na vizinhança da qual foi provavelmente criada. Todas as nossas cenouras modernas e ocidentais, em última análise, descendem dessas variedades.

Mas, a história política das cenouras pode ser ainda mais obscura e complicada. O World Carrot Museum - um repositório virtual não assinado de informações - chama o link para a Casa de Orange um conto "apócrifo" imaginado por historiadores, embora não forneça quaisquer citações específicas para sua própria conclusão. 

O que está claro, entretanto, é que os próprios holandeses usaram a cenoura laranja como arma política durante a ascensão e queda da Casa de Orange. 

No final do século XVIII, o movimento patriota holandês que se revoltou contra a Casa de Orange viu o vegetal como um tributo ofensivo à monarquia. Depois de forçar o descendente reinante de Guilherme de Orange a deixar Haia, os Patriotas declararam que a cor laranja era "a cor da sedição ... cenouras vendidas com suas raízes muito visíveis eram consideradas provocativas", como diz Simon Schama em seu livro, Patriotas e Libertadores (Patriots and Liberators). 

Até hoje, muitos na Holanda atestam que as cenouras alaranjadas eram originalmente uma homenagem à Casa da Laranja, como várias empresas de turismo holandesas irão atestar.

Mas essa história continuará sendo estudada pra ver até onde ela nos guiará...

Fonte:http://lyksoomu.com/UiRa

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Das corporações de estudantes e das corporações de professores - da crise das universidades à restauração da educação liberal, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade

1.1) Historicamente, as universidades eram corporações de estudantes que se santificavam através do estudo. Com a progressiva descristianização da sociedade ocidental, em especial do Brasil, hoje elas não passam de uma gráfica sui generis, cujo papel é emitir diplomas para os que sobrevivem à ideologização que há nesses institutos fraudulentos de educação reconhecidos pelo MEC.

1.2) Digo que as universidades são "gráficas sui generis" porque a finalidade de uma gráfica comum, enquanto atividade econômica organizada, é servir e obter lucro com o seu serviço - e no caso das universidade públicas, o papel é o desserviço, ainda que não tenham finalidade de lucro, por serem autarquias públicas, sejam elas fundacionais ou não. É basicamente falsificação genuína, patrocinada pelo poder público. É como imprimir dinheiro sem lastro.

2) Em razão dessa crise por que passamos, surgiram essas corporações de ofício que são os cursinhos, capitaneadas pelos professores. Em paralelo a esta iniciativa de ordem prática, há a iniciativa de um homem que, com o tempo, restaurará o verdadeiro sentido das corporações de estudantes que se perdeu por conta de toda essa revolução que levou à descristianização do Ocidente: estou me referindo ao trabalho professor Olavo de Carvalho e ao seu Curso Online de Filosofia.

3) O trabalho seminal do professor Olavo fará ressurgir cedo ou tarde as antigas corporações de estudantes, que se santificarão através do estudo e da busca da verdade - e este trabalho será complementar ao trabalho das corporações conduzidas por professores, que têm um caráter mais profissional, mais prático, mais servil, visando ao acesso ao funcionalismo público enquanto carreira.

4) A existência dessas duas corporações de ofício estudantil é algo sem paralelo, pois nem mesmo a Idade Média tinha - ela é um remédio a uma situação onde as pessoas perderam o amor à verdade e passaram a buscar o sentido mais prático das coisas de modo a poderem vencer na vida, uma vez que a maçonaria matou o senso de cristianismo na sociedade.

5) Com o tempo a tendência natural é que alunos oriundos da tradição intelectual fundada por Olavo de Carvalho acabem ocupando espaço nesses cursinhos preparatórios para concursos públicos de modo que haja uma uma unidade dessas coisas, de modo a casar a verdade com a ordem prática. E nesse sentido, o Reino de Deus entrará em todas as coisas, até mesmo no funcionalismo público.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de outubro de 2022 (data da postagem original).