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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Por que o nacionismo não é um movimento de massa?

1) Enquanto o nacionalismo é um movimento de massa, a ponto de fazer o país ser tomado como se fosse uma religião - onde tudo estará no Estado e nada deverá estar fora dele ou contra ele -, o nacionismo é, essencialmente, uma cultura.

2.1) Uma cultura nasce a partir das virtudes combinadas de um homem e de uma mulher, que respondem ao chamado de Deus de modo a constituírem uma família. 
 
2.2) Os filhos, que são uma bênção, são a junção do melhor dos dois mundos, a ponto de dois corpos se fundirem num só. E este é, portanto, o dado irredutível desse senso, a menor unidade possível a ponto de isto ser uma verdadeira ciência, quando não uma arte, posto que aponta para o belo, para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.3.1) A comunidade é, pois, a reunião de várias famílias amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento juntas, a ponto de formarem uma verdadeira unidade, uma verdadeira aliança fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de chamar o primeiro cidadão desta nobre república, o melhor dentre eles, para ser seu vassalo e servir de exemplo a todo o reino tal como aconteceu com D. Afonso Henriques. Isso estimula os protegidos desse vassalo a servirem ao Rei dos Reis em terras distantes, seja no próprio reino ou no mundo inteiro, a ponto de formar um verdadeiro império, movido pela ação do Santo Espírito de Deus.

2.3.2) Quando os melhores de terras estrangeiras se casam com os melhores formados a partir dessa missão, o senso de servir a Cristo em terras distantes se espalha para o mundo inteiro, a ponto de haver um verdadeiro Reinado Social de Cristo-Rei em todos os lugares. E tomar o país como um lar por força dessa missão é um verdadeiro salário, pois isso satisfaz nossas necessidades físicas e espirituais a ponto de nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

3.1) Enquanto o nacionalismo é uma espécie de revolução perpetrada desde cima, o nacionismo faz o movimento de baixo para cima, preenchendo círculos concêntricos.

3.2) Ele se expande conforme as pessoas vão amando e rejeitando as mesmas coisas tendo a Cristo por fundamento, uma vez que sem legitimidade não há direito para se servir de maneira organizada em múltiplos lugares, a ponto de criar laços em lugares diferentes e fazer com que o mundo seja o nosso bem comum.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2019.

Como se combate o internacionalismo da esquerda?

1.1) O internacionalismo da esquerda é apatria sistemática e compartilhada, a ponto de não se tomar nenhum país como um lar em Cristo, até porque eles não acreditam em Deus como a medida de todas as coisas.

1.2.1) Eles tomam o Estado - a maior instituição criada pelo homem - como a medida de todas as coisas, a ponto de ter poder total sobre todo o universo.

1.2.2) O Estado é acessório que segue a sorte do principal: o homem, que é a medida de todas coisas - eis um efeito da retomada do paganismo a partir da Renascença. No entanto, isto é particularmente agravado por Kant, quando este define que o homem é o animal que mente.

1.2.3) Neste ponto, o Estado passa a servir ao diabo, o pai da mentira, a ponto de servir liberdade com fins vazios e tudo se reduzir a conveniências ou razões de Estado - e neste ponto elas se tornam razões nenhumas, ilegítimas. Eis a causa da tirania totalitária.

2.1) A negação de não se tomar nenhum país como um lar em Cristo é tomar todos os países como um lar em Cristo. O grau mais básico desse senso se dá tomando pelo menos um país como um lar em Cristo.

2.2.1) Mas, para se tomar um país como um lar em Cristo, você precisa se universalizar primeiro.

2.2.2) Para tomar o Brasil como um lar em Cristo, você precisa ir a Portugal - como Portugal é parte da Cristandade, então você precisa tomar todas as nações que são filhas da Igreja - sobretudo a França, a filha favorita da Igreja Católica - como um mesmo lar em Cristo, a ponto de se servir a Ele em terras distantes. Os portugueses costumam dizer que têm Portugal por berço e o mundo como o lugar para se morrer - e neste ponto, a Lusitânia dispersa deve ser tomada como um lar em Cristo, a ponto de ser mais um país de língua portuguesa junto com os outros países onde o português não é a primeira língua.

3.1) A junção da língua portuguesa com a cultura local produz um tipo especial helenismo, uma vez que nós casamos os nossos melhores com os melhores locais, a ponto de formar um novo tipo de nobreza que combina o melhor dos dois mundos.

3.2.1) Por conta de haver diferentes nobrezas mistas, as nacionidades serão compartilhadas, a ponto de haver internacionidades.

3.2.2) Se duas famílias tomam dois países como um mesmo lar em Cristo, então da união delas nós poderemos ter três ou quatro - e com o passar do tempo, o mundo inteiro.

3.2.3) Isso só pode ser feito a partir de famílias virtuosas, unidas pelo fato de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.2.4) A formação dessas famílias leva tempo - e como diz o professor Olavo, é urgente termos paciência, pois o nosso tempo é a eternidade, pois esta é a medida de Deus. Que ela seja a nossa medida, então.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2019.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Da esquerda como causa da improdutividade de uma nação inteira

1) Boulos, certa ocasião, usou o argumento de que a casa do Bolsonaro era "improdutiva".

2.1) O que causa a improdutividade de um imóvel destinado à moradia? O fato de, ao invés de haver uma família honrada que mora e trabalha em casa, nela haver uma casa de prostituição, onde vários homens e várias mulheres ficam fazendo sexo uns com os outros a ponto de haver uma "família" - eis o que há por trás do poliamor e do amor intergeracional (nome esquerdista que mascara a realidade, a pedofilia).

2.2) Se para a esquerda uma orgia gera uma família, então a esquerda é a causa da improdutividade, a ponto de criar relações familiares com fins vazios, onde a honra e a lealdade não florescem num ambiente tão devasso e deprimente.

3.1) Eles estão se valendo da própria torpeza.

3.2) Abolida a família, então se abole a noção de produtividade, posto que não haverá propriedade privada, muito menos senso de lealdade entre as pessoas, a ponto de haver uma verdadeira amizade entre elas. Isso leva ao barbarismo extremo.

3.3) Como não há nacionidade na desordem, então banir o comunismo e a tentativa de se servir ordem com fins vazios de modo a se chegar ao poder é o primeiro passo para que Cristo reine neste lugar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2019.

A construção sustentável necessita de manejo florestal, a ponto de estabelecer uma relação de crédito e débito a partir das florestas

1) Vamos supor que eu tenha uma reserva florestal dividida em 28 lotes. Cada lote representa um aniversário da poupança. Para cada mil árvores no lote, o jardineiro, que é meu empregado, se compromete a plantar 4 árvores pra mim.

2.1) Eu tenho 4 lotes onde tenho pelo menos mil árvores. Digamos que em um desses quatro lotes eu tire 10 árvores. Em três meses, 12 árvores serão replantadas naquele lote. Como tenho 4 lotes, então eu desmato 40 árvores - 10 de cada lote nessas condições, de modo a produzir algo que seja do meu interesse. O jardineiro repõe tudo isso e ainda planta mais 8 árvores, dentro de um espaço de três meses - como são doze meses, então eu posso fazer essa operação nesses lotes 4 vezes ao ano, uma vez a cada estação. Ao longo do ano, terei 160 árvores no estoque - e com elas posso construir o que quiser.

3.1) Se o que faço com essas árvores me for benéfico, então esse consumo é justo, porque é sustentado pela força de replantio da reserva. Por essa razão o empréstimo é produtivo, pois se trata de uma troca heterônoma entre homem e Deus, uma vez que precisamos ver o que não se vê.

3.2.1) Como a mão que produz e a mão que preserva são da mesma pessoa, trata-se de uma troca em que tomador e emprestador estão reunidos na mesma pessoa, o que fomenta um tremendo senso de responsabilidade pessoal - o primeiro grau antes de se ter responsabilidade para com os outros, uma vez que o senso de responsabilidade histórica se dá a partir do preenchimento de círculos concêntricos.

3.2.2) Tudo o que tenho por força do meu trabalho decorre de Deus - por isso devo ser responsável com tudo aquilo que adquiri por força do meu trabalho, já que Ele é o lastro sobre o qual se versa todo trabalho honrado e digno.

3.3) É através daí que a fé move montanhas - ela começa sendo escavada a partir de pequenas pedras, como diria Confúcio. É a partir de pequenas tomadas que vou dispondo de recursos de modo a fazer o que desejo, até mesmo para fazer grandes projetos de construção em tempos de crise, como foram as obras faraônicas, a ponto de haver uma Idade de Ouro em meio à Idade das Trevas.

3.4.1) O consumo das árvores deve ser sustentado pela força de replantio da reserva. Assim a reserva se expande, enquanto ela é explorada. Trata-se, pois, de manejo ambiental.

3.4.2) Esta é uma analogia que pode ser feita com relação ao manejo financeiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2019.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Dentro da Arca de Noé

1) Um pouco antes de a missa terminar, caiu uma chuva muito forte, típica de verão. Fiquei dentro da Igreja até a chuva parar. 

2.1) Agora eu sei muito bem porque a Arca de Noé foi a prefiguração da Igreja no Antigo Testamento.

2.2) Os pecados do mundo são uma verdadeira tempestade - e o único refúgio é a Igreja, sem dúvida alguma. Quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade morre afogado.

2.3) Na Bíblia, todos os animais foram salvos das águas, exceto o animal que mente - o homem, segundo Kant. Somente os exemplares dos animais que erram - o homem, segundo Aristóteles - é que foram salvos, uma vez que o erro pode ser perdoado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2019.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Por que é importante saber a razão pela qual alguém te adiciona?

1) Certa ocasião, um sujeito me adicionou.

2) Quando perguntei a razão pela qual ele me adicionou, ele me disse: "eu apenas quero a sua amizade, oras!"

3) Esta não é a melhor razão pela qual você me adiciona, pois não é uma razão justa. Você está servindo confiança com fins vazios, a tal ponto que você vai querer me espionar. E isso é um tipo de patrulhamento ideológico.

4) Bloqueei o cara na hora. Se deseja me conquistar, me dê um bom motivo para eu confiar em você.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2019.

Da maçonaria como ordem iniciática criada com fins pervertidos

1) Sob o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, as ordens iniciáticas têm uma razão de ser, uma missão. O que é o mosteiro senão uma ordem iniciática feita para um propósito salvífico?

2) Por conta do neopaganismo, da retomada do homem como a medida de todas as coisas, as ordens iniciáticas passaram ser criadas com fins vazios, a ponto de inventar tradições e migrar símbolos, por conta de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Como o homem se tornou a medida de todas as coisas, então esse animal que mente cria um verdadeiro horror metafísico mascarado de sociedade iniciática.

3) A maçonaria é, pois, exatamente isto: uma ordem iniciática descristianizada na sua essência, fundada no liberalismo e no ateísmo. Por isso que ela deve ser condenada, pois ela é capaz de perverter as verdadeiras ordens iniciáticas, que são os monastérios. Ela foi criada com fins pervertidos, revolucionários.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2019.