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sábado, 8 de setembro de 2018

Não há cinismo maior do que entregar o país à dominação sínica

1) Certa ocasião, estava vendo no youtube uma demonstração do jogo Budokan, um jogo de artes marciais lançado para o Mega Drive.

2) Por curiosidade, descobri que o Budokan é um torneio de karatê. E ao pesquisar mais sobre o karatê, descobri que essa arte marcial deriva de uma outra arte marcial: a mão sínica (mão chinesa).

3) Por conta disso, descobri que a palavra cínico tem um parônimo: sínico, próprio daquilo que vem da China, especialmente do PCC (Partido Comunista Chinês). Como conservantismo e cinismo são quase sinônimos, então devemos ter cuidado com essa tentativa de dominação sínica, pois eles estão comprando todas as nossas riquezas nacionais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de setembro de 2018.

Da família, da comunidade e do Estado ou notas sobre esta unidade de três elementos que organizam a polis

1) De certa forma são três os elementos que compõem o todo, embora esse todo não seja a mera soma das partes: família, a comunidade e o Estado. Eles compõem uma trindade, o que é essencial para se tomar o país como um lar em Cristo.

2) A família forma a persona do indivíduo e esse indivíduo só se realiza enquanto tal quando oferece seus dons a serviço do bem comum, da polis, contribuindo para a boa fama da família que o formou - eis a essência da nobreza.

3.1) Tudo o que é sólido deriva daquilo que é nobre, daquilo é feito com excelência: o indivíduo é uma pessoa, uma vez que ela está em constante solidão enfrentando as suas circunstâncias de vida. Quando esse indivíduo compartilha a sua solidão sistematicamente com os outros que eventualmente descobre, o seu mundo interior cresce, uma vez que seu eu está amalgamado e lastreado aos eus de outras pessoas que lhe antecederam no caminho que está traçando, a ponto de o nós não ser a mera soma de vários eus ao longo do tempo, seja no passado, no presente ou no futuro, uma vez que o nós é a eternidade, é uma unidade fundada em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Por isso que é preciso descobrir os outros de modo a se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. Eis a essência da tradição e da família.

3.2.1) Quando uma família estabelece uma atividade econômica organizada, ela visa a responder aos ditames da vida particular, das suas circunstâncias e o que ela aprende nas suas circunstâncias acaba beneficiando a polis como um todo. 

3.2.2) Por isso que não é sensato estabelecer uma economia de competição, pois as circunstâncias vividas de uma família são exclusivas, uma vez que são irrepetíveis. É mais sensato falar em economia de colaboração, onde famílias ajudam outras famílias compartilhando experiências, bens e recursos de modo que umas e outras cresçam em constante ajuda mútua.

3.3) Como um dos fundamentos da atividade economicamente organizada é a integração entre as pessoas, então as experiências sistematicamente compartilhadas acabam fazendo com que as economias particulares virem cooperativas de crédito, edificando uma ordem comunitária, uma ordem pública fundada na ação das iniciativas particulares das famílias, cabendo ao Estado proteger tal trabalha contra quem deseje sabotá-la

4.1) É preciso ressaltar muito bem a diferença de particular e privado.

4.2) A iniciativa privada desordenada se funda no amor de si até o desprezo de Deus - e por isso mesmo ela exclui os outros, por força do egoísmo. Se esse egoísmo for tomado como se fosse religião, isto leva a uma ordem pautada no relativismo moral, onde a liberdade será servida com fins vazios, uma vez que para esse indivíduo o direito é um preconceito e os vícios são virtudes.

4.3.1) A iniciativa particular decorrente da ação de um único homem virtuoso que enfrenta suas circunstâncias e suas misérias perante a vida, a Deus e a História, esta é digna de ser vivida, pois isto exige a melhor parte do ser humano, que é a coragem. Foi a partir desta coragem que ele consagrou sua vida e sua atividade economicamente organizada, a serviço de Deus e de todo aquele que precisar de sua ajuda. 

4.3.2) Essa iniciativa particular, em consórcio com outras iniciativas particulares, ela pode ser tornar uma iniciativa comunitária. Ela colabora com a missão dada em Ourique de servir a Cristo em terras distantes, naquilo que é capaz de fazer de melhor. 

4.3.3) Por isso mesmo, por honra a essas virtudes heróicas, essa atividade precisa de um sucessor, geralmente alguém da família, pois os filhos tendem a conhecer mais a persona do pai do que qualquer outra pessoa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de setembro de 2018 (data da postagem original).

Notas sobre o esquema globalista russo-chinês

1) Definitivamente, a China é a última fronteira a ser conquistada. Ela não é só pagã, mas também comunista.

2) O esquema globalista russo-chinês é a combinação dos erros da Rússia, denunciados por Nossa Senhora de Fátima, como também dessa grande unidade estabelecida pelo Império dos Qin, da qual a China é derivada.

3) Se a Rússia for consagrada, os erros são eliminados. Como o comunismo é fundado no que é conveniente e dissociado da verdade, então esse pragmatismo revolucionário não encontrará fundamento para se expandir através da mentira e da desinformação. Como a China está sendo progressivamente conquistada por força dos mártires cristãos, cujo sangue está sendo sistematicamente derramado em seu território, então esse esquema está sendo paulatinamente derrotado.

4.1) O único problema está na consagração que foi feita em 1984. Segundo o padre Gabriele Amorth, os bispos do mundo inteiro não estavam rezando junto com o Papa nesta intenção, o que faz desse ato nulo, inválido em relação às coisas que decorrem da conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.2) Como bem mostrou o meu colega Bruno Braga, os bispos da CNBB ligados à Teologia da Libertação, nessa época em que a consagração se deu, estavam comprometidos com a implementação do comunismo aqui, coisa que se deu com a Nova República no ano seguinte, marcando o fim de 21 anos de governo de exceção no Brasil (também conhecido como governo militar, impropriamente chamado de "ditadura militar", que não foi ditadura coisa nenhuma).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de setembro de 2018 (data da postagem original).

Se a política é continuação da trindade, então a globalização decorrente de Ourique é uma unidade fundada em três elementos: a ordem romana, a filosofia grega e a religião cristã

1) A grande unidade portuguesa decorre da grande unidade romana, que foi incorporada pela Santa Madre Igreja. Os componentes dessa unidade são a ordem romana, a filosofia grega e a religião cristã, da qual veio a missão de servir a Cristo em terras distantes, de modo a expandir o império.

2) Se o império português é uma unidade composta de um tripé civilizacional, então essa trindade política reflete a santíssima trindade, já que Deus é uno e trino. Logo, podemos dizer que a comunidade política fundada na missão de servir a Cristo em terras distantes é a continuação da trindade do Céu na terra, a ponto de compor a Igreja militante por força da missão de servir a Cristo em terras distantes, a ponto de fundar novas comunidades eclesiais, novas nações que precisarão ser tomadas como um lar em Cristo, por força da expansão do império fundado na fé verdadeira, coisa que se dá na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.1) A globalização fundada a partir do milagre de Ourique - que decorre da grande unidade romana, cristianizada - se contrapõe ao globalismo chinês, que decorre da grande unidade dos Qin: tirânica, absolutista, centralista e atéia, já que esse legado foi assimilado pelos comunistas, que são internacionalistas e ateus por excelência. Essa grande unidade sínica (chinesa) é monarquiana, o que nega a trindade - ela decorre de uma tradição que tem sua razão de ser num único homem, que é tomado como se fosse um Deus e que criou esse império fundado no amor de si e conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. E o mitologema chinês é todo pautado na história de Qin Shi Huang, que criou a China tomando todos os demais Estados guerreiros.

3.2) Desse choque, a verdade prevalecerá. Como ela decorre de Cristo, então a China acabará se convertendo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de setembro de 2018 (data da postagem original)..

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Da grande unidade romana comparada à grande unidade chinesa

1) Para se entender a China, é preciso entender o período dos estados guerreiros da China. Desses estados, o Estado Qin prevaleceu - e não é toa que a à China é a terra dos Qin, da qual veio o seu primeiro imperador, Qin Shi Huang.

2) Os Qin adotaram técnicas dos estados guerreiros adversários, incorporando-as aos seus exércitos, a tal ponto que o exército se tornou praticamente imbatível. Uma vez que todos os estados guerreiros foram tomados, os Qin adotaram o pensamento legalista: unificaram os pesos e medidas, bem como as leis, a ponto de fazer com que a lei esteja acima do costume.

3) A China tem uma longa tradição de centralismo, positivismo, tirania e absolutismo monárquico, por força de seu paganismo. Não é à toa que do ponto de vista do Direito Internacional a China era considerada um Estado quase bárbaro - tinha elementos avançados de organização política, muito semelhantes aos nossos, mas sociologicamente os homens eram todos escravos de um tirano, posto que não conheciam a Cristo.

4.1) O contraponto da grande unidade chinesa está na grande unidade romana.

4.2) Roma era uma república - e o ideal republicano esteve no imaginário desse povo durante a maior parte de sua história, exceto no dominato, quando esse ideal foi abandonado, marcando o fim dessa civilização.

4.3) Os romanos, tal como os Qin, incorporaram armas e táticas de seus adversários. Mas eles não se limitaram só a isso: Roma incorporou técnicas agrícolas bem como a alta cultura e as visões de mundo dos seus adversários, além de suas religiões. Até mesmo um panteão foi construído para isso, dedicado a todos os deuses romanos, os naturais e os que foram incorporados pela conquista.

4.4.1) Essa constante assimilação de povos diferentes fez com que o direito romano evoluísse, a ponto de ser pautado mais no costume do que propriamente na lei positiva.

4.4.2) Como o direito se funda na religião e busca a justiça, isso acaba criando subsídios para que os costumes sejam justos. Como bons costumes acabam refletindo a justiça, então o rigor da forma legal acaba sendo gradativamente abrandado.

4.4.3) Não é à toa que o direito romano foi incorporado pelo cristianismo, pois ele regulava o comportamento social de tal maneira que o amor de si até o desprezo de Deus não fosse a causa para a divisão sistemática da sociedade com o um todo, a ponto de gerar uma anarquia.

5.1) A ordem romana, a filosofia grega e a religião cristã se tornaram o tripé necessário para que esta grande unidade fosse mais duradoura do que aquela estabelecida pela China.

5.2) Do choque dessas duas grandes unidades, do choque dessas civilizações, a China acabará por converter-se, uma vez que a China não é só comunista - ela tem uma longa tradição de tirania, que é anterior à época de Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de setembro de 2018.

A grande unidade é construída na diversidade

1) Quando Roma tomou a Gália, ela incorporou as técnicas de metalurgia dos gauleses, que eram as melhores do mundo antigo. Essas técnicas foram difundidas por todas as fronteiras do império. Por força disso, o exército romano incorporou o elmo dos gauleses, bem como o gládio, que se tornou um símbolo da cultura romana, na figura dos gladiadores.

2) Quando Roma tomou Cartago, ela copiou as técnicas para a produção de azeite de oliva, que são até hoje usadas no mediterrâneo, principalmente na Tunísia, no antigo território controlado por Cartago. Quando Roma tomou o Egito, ela copiou os institutos legais egípcios de tal forma que deu origem aos latifúndios, às sesmarias. Esse instituto se chama enfiteuse.

3) Quando uma terra era recém-conquistada, Roma copiava o que havia de melhor do seu adversário e introduzia ao novo território técnicas que ela mesma inventou bem como técnicas que aprendeu ao derrotar adversários anteriores, criando uma espécie de unidade. Essa mistura de técnicas, institutos e culturas criava uma unidade, mas também uma diversidade, pois o povo conquistado, ao se beneficiar dessas técnicas trazidas, passava a ter outra visão de mundo, passando a ver possibilidades que antes não conhecia,  uma vez que o imaginário coletivo do povo conquistado foi ampliado. De certa forma, dois povos conquistados acabavam se descobrindo um ao outro, por intermédio de seu conquistador.

4.1) O fundamento do verdadeiro federalismo está na unidade, ainda que na diversidade. Essa unidade está no ideal de que nenhum homem deve ser escravo de outro homem. O homem só é escravo de Deus, pois Ele é bom - e é por força dessa razão que o homem que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus passa a servir a Cristo em terras distantes.

4.2) É por isso que o Império Português é uma evolução da República Romana. Mais do que um império de conquista, o império português é um império de cultura - Cristo é a verdade e a Igreja é a esposa de Cristo. Como o casamento é a imitação dessa relação, então era muito comum casar os melhores da gente portuguesa com as filhas dos chefes locais. Como o casamento é indissolúvel, por ser sagrado, então a aliança entre as famílias se fundava no fato de amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que Ele é o verbo que se fez carne, por ser a verdade em pessoa. Como este império não se funda no amor de si até o desprezo de Deus, então ele não perecerá - ele durará até o dia do Juízo Final, até o dia da segunda vinda de Cristo, dia esse que não sabemos quando virá - só Deus sabe.

5) Exploração, conquista e casamento são elementos formadores da nacionidade, do senso de se tomar o mundo conhecido e desconhecido como um lar em Cristo, uma vez que a palavra de Cristo deve ser espalhada para todos os confins do mundo, já que Ele é a verdade e a verdade é universal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de setembro de 2018.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Notas sobre o solidarismo

1.1) Um dos cinco efeitos na cultura de ocupação das coisas de modo a exercer uma atividade economicamente organizada está no fato de que as pessoas se associam umas às outras, o que leva uma integração entre elas. É da cultura sistemática de integração entre elas, por força do convívio, que há uma cultura de vida em comunidade (comunitarismo).

1.2.1) Como o Brasil foi fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes, então a escola para esse chamado se dá servindo aos que estão mais próximos de você, seja dentro de sua própria família, seja dentro da vida paroquial.

1.2.2) Como o círculo social mais próximo prepara o caminho para que se sirva a um círculo social mais amplo - composto por pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, ainda que estejam geograficamente mais distantes de você -, então isso faz com que o princípio da integração entres pessoas, algo que é próprio da vida gregária, acabe gerando um senso de responsabilidade pessoal que é distribuído a todos aqueles que estejam dispostos a fazer disso uma vocação - pelos menos, ao maior número pessoas possível, uma vez que sempre haverá uma minoria insensata, que fará do amor de si até o desprezo de Deus a razão de ser de suas vidas vazias.

2.1) A cultura de vida gregária é a matriz da consciência coletiva, pois o indivíduo é necessariamente parte desse sistema de solidariedade social (solidarismo), uma vez que ele não pode ser descartado, já que ele é homem, criatura muito amada por Deus.

2.2) Como os indivíduos virtuosos são peças de difícil reposição, já que a própria presença deles constitui um bem escasso, então as pessoas que testemunham seu trabalho economicamente organizado acabam desenvolvendo um senso de dever moral e acabam espontaneamente se quotizando de modo que a atividade por ele organizada termine sendo por elas sustentada, pois o que este indivíduo faz é virtuoso, uma vez que sua obra está em conformidade com o Todo que vem de Deus, já que é insensato reduzir um indivíduo, em toda a sua complexidade natural, a uma mera função econômica, o que leva necessariamente ao descarte, algo que em si mesmo é odioso.

2.3.1) Essa quotização é uma espécie de seguro - ela não partiu do Estado, mas das pessoas que reconheceram um bem naquele trabalho, a ponto de acabar se tornando um princípio de ordem pública, criando ao Estado o dever de proteger essa cultura fundada na lealdade natural. Essa quotização não é só um meio como também é uma mensagem bem clara - trata-se de um atestado de reconhecimento social sistemático de que essa atividade economicamente organizada criada pelo empresário virtuoso é benéfica à sociedade como um todo, o que acaba fazendo que essa atividade se expanda, criando uma espécie de capitalização moral. A própria remuneração pelo serviço prestado é a prova desse seguro. Para o empresário virtuoso, ter sua atividade reconhecida pela sociedade, sem apelar à propaganda, é ganho sobre a incerteza, já que vivemos num país dominado por um governo totalitário, que rejeitou ao crucificado de Ourique e está assassinando todo o nosso passado histórico de modo a criar um ilusão de independência, de soberania nacional.

2.3.2) Se a base do poder se encontra dispersa em toda a sociedade, então o reconhecimento dessa atividade economicamente organizada leva à sua legitimação enquanto organizadora da polis, pois ela representa a sociedade naquilo que ela tem de melhor, a ponto de tornar uma espécie de lastro que termina servindo de base para a criação de novas riquezas futuras - e isso é um produto cultural. Isso é uma espécie de empoderamento fundado no amor de Deus, nunca no amor de si até o desprezo de Deus.

2.3.3) A maior prova disso é muitos querem trabalhar na empresa daquele indivíduo porque ele é virtuoso, um benfeitor, um amigo de Deus - e por força disso acabam se preparando de modo a poderem trabalhar naquela organização, que é acessório que a sorte do principal: o empresário virtuoso, pois o exemplo arrasta, uma vez que uma empresa economicamente organizada, que serve sistematicamente a todos da sociedade da melhor forma possível, acaba levando a muitos a se organizarem economicamente de modo a servirem naquela empresa, a ponto de planejarem as suas carreiras de modo que possam ganhar experiência nela e assim criarem suas próprias empresas, criando uma espécie de família onde a empresa do empresário virtuoso acaba servindo de alma mater para outros empresários, que acabam atuando em ramos que complementem à atividade economicamente organizada daquela empresa virtuosa ou atuando em outras áreas geográficas onde essa empresa virtuosa não é capaz de atuar, por alguma razão qualquer.

3.1) Isso leva a um tipo de distributivismo, pois muitos terminam dedicando suas vidas e suas carreiras de modo a colaborarem para a lapidação sistemática e permanente dessa jóia, o que faz com que o país seja tomado como um lar em Cristo.

3.2) A empresa, por força disso, pode parecer grande, mas é pequena, uma vez que ela não está concentrando os poderes de usar gozar e dispor em poucas mãos. Na verdade, ela é grande porque ela acaba servindo de escola de modo que os poderes de usar, gozar e dispor estejam sempre nas mãos do maior número de pessoas possível, uma vez que o bom empresário - por ser bom pai de família, bom marido, bom cidadão tanto na cidade de Deus quanto na cidade dos homens - não deseja ter poder sobre nenhum homem, uma vez que ele não é Deus.

3.3) É por conta dessa consciência reta, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, que ele acaba criando uma espécie de política virtuosa, que acaba se tornando um legado, algo que as pessoas se esforçam em não esquecer sistematicamente falando, o que acaba cria uma espécie de tradição, uma espécie de democracia dos mortos, uma vez que o benfeitor permanece vivo entre nós, já que ele imitou a Cristo a vida inteira. E toda e qualquer tentativa de assassinar esse monumento acabará gerando uma reação violenta, a ponto de punir o que tenta assassinar esse monumento com a morte, pois tal tentativa é um crime hediondo. Este é o melhor seguro de vida que há.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de setembro de 2018 (data da postagem original)..