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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Notas sobre o alpinismo do cristão e o alpinismo do bananeu

1) Dizem que os Alpes preparam o caminho para uma escalada ainda maior, que se dá no Everest, o teto do mundo.

2) Todo ser que tem ambição pela vida eterna começa praticando alpinismo social por conta do mérito - ele faz o melhor trabalho não por conta do amor de si, mas o faz porque isso é bom e é agradável a Deus, uma vez vê a figura de Cristo em todo aquele que demanda os seus serviços. E os Alpes da vida estão no ambiente de trabalho, que deve ser santificado a todo custo. Este é o caminho das honras que deve ser percorrido de modo a se chegar aos altos postos do governo da República Christiana (que em Portugal assumiu uma forma de Império, por conta da missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique - e neste ponto, o Império é uma evolução da República).

3.1) O medíocre quer fazer alpinismo social, mas sem esforço, o que é essencial para o progresso espiritual. Ele não sobe os Alpes da vida nem percorre o caminho das honras, uma vez que os Alpes são altos demais para as suas ambições - o que denota a natureza preguiçosa do medíocre.

3.2) Ele se contenta em escalar tão-somente os Pirineus, essa cadeia de montanhas que fica entre Espanha e França, que não é tão alta quanto os Alpes.

3.3) O homem dos Pirineus fica perfeitamente na fronteira entre lançar-se aos mares em busca de si mesmo e o governo fundado no mesmo amor de si até o desprezo de Deus, nem que seja buscando a liberdade, igualdade e fraternidade ou a morte. Trata-se de um homem sem qualidades e esse tipo de homem é a medida de todas as coisas para ele. Por isso, o caminho do meio para quem faz alpinismo social dessa maneira nunca é bom, pois o meio é a mensagem, confirmando a tese de que os fins justificam os meios nefastos e pragmáticos que utilizam, uma vez que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.4) Afinal, como diz Kant, o homem é o animal que mente, a ponto de mentir em nome da verdade. Nada mais revolucionário do que isso, pois os bananeus fazem do autoengano um meio de vida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2018.

Notas sobre os bananeus - uma das raças da espécie gatuno gatunek que costumamos encontrar por aqui

1) A República Federativa e Popular do Bananistão é um pigmeu diplomático. Sua economia cresce em ritmo africano.

2.1) Os bananeus são ateus e bananas. São pusilânimes e regem o governo da terra que dominam com base no amor de si até o desprezo de Deus; são como os índios descritos por Juan Ginés de Sepúlveda: incapazes de se governarem, por serem um bando de bárbaros. 

2.2) São incapazes de tomar a terra que ocupam como sua, uma vez que não há concepção de propriedade privada entre eles, por conta de haver uma lei dizendo que toda terra deve ter a tal da função social da propriedade, cabendo ao Estado dizer quem é o novo ocupante da terra, passando por cima de todo e qualquer direito adquirido - afinal, a jurisdição é um fetiche no Bananistão; toda e qualquer demanda é judicializada. Por conta disso, não há soberania, o fundamento essencial para um país ser livre em Cristo.

3) Ao contrário do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, os bananeus tomam o Estado laico como se fosse religião. Tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

4.1) Eles personificam o que há de pior no povo. Seu maior líder é um molusco de nove dedos que se acha descendente do último faraó do Egito e que vive se gabando da sua ignorância, achando que ela é uma virtude.

4.2) Esse molusco de nove dedos se acha o Messias, o ungido do demiurgo, a ponto de se dizer melhor que o verdadeiro Deus e verdadeiro homem que mandou nossos ancestrais servirem a Ele em terras distantes, por força de Ourique.

5) Dentre as muitas raças de gatuno gatunek, os bananeus e os bruzundangas confirmam o que Aristóteles afirma: fora da política, fora da lei que se dá na carne de cada um de nós, esses tipos de homem, que mais parecem uns ratos, são o que há de pior entre os animais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2018.

domingo, 12 de agosto de 2018

Gatuno gatunek - eis uma espécie que Darwin não descobriu, mas que todos nós a conhecemos

Gatunek - espécie, em polonês

Gatuno - ladrão, em português

Quanto à corja que comanda Brasília, aqueles gatunos são um tipo de espécie que precisa entrar em extinção urgentemente. Esses cães traiçoeiros, esses parasitas precisam ser extirpados da nossa fauna política o quanto antes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2018.

sábado, 11 de agosto de 2018

Do colecionismo de moedas - notas de minha própria experiência

1) Quando tinha 10 anos, eu sempre tive curiosidade de colecionar moedas do tempo do meu avô (meu avô viveu entre 1913 e 1984 - eu tinha 3 anos, quando ele morreu). Consegui montar uma coleção boa, mas me desfiz dela não sei por que motivo.

2.1) Logo que entrei pra faculdade, resolvi recriar a coleção do zero.

2.2) Comecei colecionando as moedas de real (tanto a série antiga e a nova, assim como as moedas comemorativas, como aquela que celebra os 100 anos de JK, as que fazem referência às modalidades olímpicas, a que comemora os 50 anos do Bacen etc).

2.3) Quando conheci meu amigo Rodrigo Arantes, recebi moedas de Euro, coroas norueguesas, moedas de libra esterlina.

2.4) Desde que meu irmão se casou, eu já recebi moedas de dólar, euro, florins húngaros, kunas croatas, pesos chilenos (da época em que ele viveu no Chile) e francos suíços. Ainda não recebi złoty (a moeda da minha amada Polônia, terra de São João Paulo II e do meu pároco, mons. Jan Kaleta). Em compensação, tenho uma moeda comemorativa lembrando a vida de São João Paulo II, já que houve a JMJ em Cracóvia.

3.1) Essa visita a Cracóvia aconteceu com 50 anos de atraso - era para celebrar os mil anos da conversão da Polônia ao cristianismo, mas os comunistas não deixaram o Papa de então, acho que era Paulo VI, meter os pés em solo polonês.

3.2) Isso com certeza não agradou o Senhor, a tal ponto que colocou um vigário de Cristo dessa terra e ele acabou com o comunismo.

4.1) Enfim, é um mundo fascinante. Assim como cada livro que eu tenho tem uma história pra contar, cada moeda que adquiro tem sua história pra contar.

4.2) São lembranças de lugares que merecem ser tomados como um lar em Cristo, apesar de muitos tomarem os países como se fossem religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.

4.3) Se tudo está no Estado, então este emitirá moeda de modo a pagar suas dívidas e de tal forma que ela não terá valor algum, empobrecendo a sociedade sistematicamente, tal como acontece com a Venezuela, onde o escambo vale mais que a moeda, uma vez que ela não passa de um monte de papel sem valor - e esta moeda tende a valer muito menos, se tiver o nome de um FDP liberal metido com a maçonaria, como Simón Bolívar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2018.

Notas sobre a relação entre física social (sociologia de Comte) e gnose

1) Antes do termo sociologia, o estudo da sociedade como se fosse coisa, um corpo social, tinha outro nome: física social.

2) A física estuda o movimento do corpo, o repouso, bem como o choque entre dois corpos, uma vez que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço.

3) O movimento do corpo seria a revolução; o repouso seria o estudo do direito, enquanto subproduto dos valores da liberdade, igualdade e fraternidade; o choque seria a guerra, movida por força dos movimentos nacionalistas, que tomam o pais como se fosse religião, uma vez que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

4.1) O físico estuda os corpos de maneira utilitária - descobrindo os segredos da lei da física, ele será capaz de desenvolver mecanismos que melhorem a eficiência do homem em seus trabalhos privados.

4.2) O positivista, quando faz isso no âmbito das sociedades humanas, o faz da mesma forma: busca estudar as leis que regem a sociedade - que não são teológicas, nem metafísicas - de modo a criar mecanismos de modo a intervir na vida social, fazendo com que todas as pessoas se reduzam a meros servos do Estado, uma vez que os cidadãos só podem fazer o que a lei permite, segundo Montesquieu, ou não proíbe, se houver razões de Estado convenientes para sua não proibição, uma vez que o Estado totalitário conserva o que é conveniente e dissociado da verdade.
 
4.3) Isso aumenta a eficiência do controle do governo sobre os cidadãos. Como o governo é trabalho privado da classe governante, no final das coisas o que há é patrimonialismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2018.

Nos subterrâneos da História - Notas sobre a estreita relação entre positivismo, liberalismo e socialismo

1) Comte foi secretário de Saint-Simon (socialista utópico). Isso mostra que Comte era esquerdista.

2) Comte era ateu e vivia na conformidade com o Todo que vem da França Revolucionária, o que leva simplesmente a um nada político, a um nada espiritual e a um nada filosófico.

3) Por ser ateu, escreveu um livro sobre como reorganizar a sociedade, dentro de uma perspectiva não-teológica e não-metafísica. Só por conta disso, ele era um louco, dado que perdeu tudo, exceto a razão de conservar o que era conveniente e dissociado da verdade.

4) John Stuart Mill, utilitarista, era admirador de Comte.

5) John Stuart Mill foi um dos defensores do voto feminino, o que daria origem ao movimento feminista.

6.1) Os militares adotaram a doutrina de Comte, ao derrubarem a monarquia de modo a colocar, no lugar dela. uma república maçônica. 

6.2) Um dos sintomas do salvacionismo é reorganizar a sociedade desde cima, a ponto de esta viver fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Trata-se de uma revolução desde cima - nela, o Estado será tomado como se fosse religião, pois tudo estará no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.

7) Como Mill era admirador de Comte, os liberais ajudaram os positivistas, o que confirma a tese de que o liberalismo é também de esquerda.

8) Ao contrário do que Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda dizem, o positivismo não anulou a influência dos liberais. O que fizeram foi só colocar uma capa de invisibilidade em cima, pondo um véu de ignorância em todos aqueles que não gostam de rastrear até a origem as mazelas sociais do Brasil.

9) Se o estudo da mentalidade revolucionária fosse uma investigação arqueológica, você precisaria escavar a camada comunista, a camada positivista, a camada liberal de modo a chegar na raiz do problema: a maçonaria.

10.1) A maçonaria tem profundas relações com o islã. 

10.2) É provável que as lojas maçônicas, que são sociedades secretas, tenham suas conexões com as tariqas, as sociedades secretas islâmicas. 

11) Enfim, este é o subterrâneo da História que ainda não foi contado. Seria preciso fazer um trabalho investigativo nos mesmos moldes que um policial faz de modo a conhecer o que há por dentro de uma organização criminosa para desarticulá-la. 

12.1) A receita para se formar investigadores neste aspecto é ler O Príncipe, de Maquiavel. 

12.2) Seria preciso aprender a ser uma pessoa dissimulada, de modo a poder conquistar a confiança dos inimigos. E quando você conhecer o trabalho do inimigo, basta chamar os amigos, os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, de modo que prendam a os revolucionários em flagrante delito. Os maçons precisam ser julgados pelo crime de alta traição e executados por força disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2018.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Uma pequena nota sobre sociologia do conservadorismo no Brasil

1) Quer ver um conservador de verdade? Vá até a Zona Oeste do Rio de Janeiro, sobretudo em Bangu ou mesmo Padre Miguel, e olhe ao seu redor. Veja os churrascos e as peladas de fim de semana que as pessoas organizam com a família e amigos, regadas a muita cerveja e a muito samba e pagode. Perceba as igrejas cheias no domingo. Se essas pessoas tivessem um pouco de cultura, seriam lugares excelentes para se conversar sobre política e história.

2) O suburbano comum sabe muito mais sobre conservadorismo do que os Catharinos e os Bernardos da vida, que ficam tomando suas cervejas artesanais e fumando seus cachimbos, a ponto de serem uma caricatura daquilo que não são: brasileiros que tomam o país como um lar em Cristo, apesar desta República.

3) Eles não passam de conservantistas - conservam o rótulo do conservadorismo inglês de maneira conveniente e dissociada da verdade, uma vez que isso não tem nada a ver com a realidade brasileira. 

4) É preciso menos terno e gravata e mais bermuda e chinelo de dedo. É preciso que haja mais churrascos na região suburbana e menos colóquios na Zona Sul da cidade, rodeada por favelas conflagradas a tal ponto que faz qualquer programa sofisticado ser um verdadeiro programa de índio, por conta dos constantes tiroteios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2018.