1) Se economia é ciência moral e se moral é lei que se dá na carne de cada um de nós de modo a estarmos diante d'Aquele que nos criou, então a economia é o estudo da organização do país tomado como se fosse um lar em Cristo de tal maneira que a riqueza, adquirida por conta do trabalho nobre e santificador, ajude na construção de um bem comum, feito de tal maneira que prepare a todos os que amam e rejeitam as mesmas tendo por Cristo fundamento de modo a todos irem para a pátria defiintiva, que se dá no Céu.
2) Obviamente é uma ciência que ajuda na formação da polis, pois sistematiza todo o conhecimento empírico acumulado pelos indivíduos, ao longo de gerações, de modo a apontar para aquilo que é universal, para aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que verdade conhecida é verdade obedecida, como bem disse Platão. Por isso que falamos em economia política, pois a polis, para ser virtuosa, deve imitar a Jerusalém Celeste, a cidade de Deus.
3.1.1) Não custa lembrar que, para Aristóteles, a Ética dividia-se em Política e Economia.
3.1.2) Tanto é verdade que a organização do lar de modo a construir riquezas que ajudem na construção do bem comum necessita da orientação das autoridades legítimas investidas de poder de modo a nortear o que precisa ser feito para o bem de toda a polis, de todas as famílias que fazem parte dela - por isso mesmo, a administração do bem comum necessita de liderança. Por isso mesmo, toda economia necessita de política - se pátria é família ampliada, então o princípio da subsidiariedade é sempre observado, uma vez que primeiramente observamos a economia doméstica, matrimonial por excelência, para só depois deduzirmos os princípios gerais que torneiam a economia da polis como um todo, uma vez que o todo, fundado em Cristo, é maior do que a soma das partes, as famílias.
3.2) No mundo onde a riqueza é tomada como um sinal de salvação, visto que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados por conta da ação de um demiurgo, economia e política estão num mesmo círculo, um círculo secante. É nisso que dá ficar imitando a ética que decorre da cosmovisão protestante - se a riqueza é tomada como se fosse salvação, então todo país rico será tomado como se fosse religião, posto que foi eleito por Deus para ser grande, de Primeiro Mundo, ao passo que todo país pobre está condenado a uma condição inferior de antemão, a ser parte eternamente do Terceiro Mundo.
3.1.1) Não custa lembrar que, para Aristóteles, a Ética dividia-se em Política e Economia.
3.1.2) Tanto é verdade que a organização do lar de modo a construir riquezas que ajudem na construção do bem comum necessita da orientação das autoridades legítimas investidas de poder de modo a nortear o que precisa ser feito para o bem de toda a polis, de todas as famílias que fazem parte dela - por isso mesmo, a administração do bem comum necessita de liderança. Por isso mesmo, toda economia necessita de política - se pátria é família ampliada, então o princípio da subsidiariedade é sempre observado, uma vez que primeiramente observamos a economia doméstica, matrimonial por excelência, para só depois deduzirmos os princípios gerais que torneiam a economia da polis como um todo, uma vez que o todo, fundado em Cristo, é maior do que a soma das partes, as famílias.
3.2) No mundo onde a riqueza é tomada como um sinal de salvação, visto que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados por conta da ação de um demiurgo, economia e política estão num mesmo círculo, um círculo secante. É nisso que dá ficar imitando a ética que decorre da cosmovisão protestante - se a riqueza é tomada como se fosse salvação, então todo país rico será tomado como se fosse religião, posto que foi eleito por Deus para ser grande, de Primeiro Mundo, ao passo que todo país pobre está condenado a uma condição inferior de antemão, a ser parte eternamente do Terceiro Mundo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de julho de 2018 (data da postagem original).