1) Se a matriz da cultura está na consciência, então a melhor forma de fomentar uma boa consciência está no ensino das virtudes e no repasse sistemático das experiências de vida, já que verdade conhecida é verdade obedecida.
2) É do conhecimento da experiência anterior que se vem todo um caminho propositivo de modo a trocar uma ordem social ruim, fundada no amor de si até o desprezo de Deus, por uma ordem boa, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3.1) É preciso que toda a sociedade viva a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois assim não farão da riqueza um sinal de salvação.
3.2) Se a riqueza é usada como um sinal de evangelização, então as pessoas pouparão recursos para o uso futuro e prepararão o caminho para as futuras gerações usarem a riqueza de uma maneira sábia, a ponto de servirem o que há de melhor aos outros da melhor maneira possível.
4.1) Quando a sociedade está cristianizada - amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento -, o parlamento, a casa do povo reunido, termina permeado pela cultura do debate, onde o errado costuma ser sempre trocado pelo certo, já que as sessões se dão sob a proteção de Deus.
4.2) É nesse lugar onde as classes produtivas entram em concórdia, a ponto de juntas criarem regras de direito que preservarão essa ordem livre e coibirão as injustiças fundadas no conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida, fundada em se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.
5) É por essa razão que o caminho tem que ser sempre propositivo e nunca revolucionário, pois as coisas não podem decorrer da força, do autoritarismo. Afinal, é do salvacionismo do que é conveniente e dissociado da verdade que vem o autoritarismo, pois tudo isso jaz no maligno, na má consciência.
José Octavio Dettmann
Rio de Janero, 8 de julho de 2018.