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quarta-feira, 16 de maio de 2018

O que é preciso para ser um crítico social mordaz?

1) Para se tornar um crítico social mordaz, você precisa haver estudado muita história e muita literatura, uma vez que os escritores literários captam situações sociais de uma época a ponto de fomentar a imaginação das pessoas para certas coisas assemelhadas que ocorrem no presente ou mesmo no futuro. Até mesmo coisas opostas àquilo que houve no passado precisam ser imaginadas - e isso pede que o escritor seja um verdadeiro pintor retratista de uma época, a ponto de não fazer retoque algum da realidade.

2) Outra possibilidade é tomando dois ou mais lugares como um mesmo lar em Cristo. Enquanto não moro em lugares como EUA ou Polônia, eu vou coletando a experiência que me é contada pelo meu pároco ou mesmo de americanos ou poloneses que vier a conhecer eventualmente no Twoo. E com base no que coleto eu vou pensando nas possibilidades, o que me leva a fazer troça daquilo que vejo no Brasil e que é ridículo, à luz daquilo que de bom me contam.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2018.

Notas sobre a involução da cultura de encontro

1) No tempo de Isaac Newton, as cafeterias inglesas eram conhecidas como "universidades do centavo". Você pagava um centavo por um café quente e ouvia excelentes conversas enquanto tomava café.

2) Antes da Grande Depressão, era possível tomar um chá ou um café a dez centavos de dólar. Lugares análogos à Confeitaria Colombo eram verdadeiras "casas de chá de santo dime" - conversas inteligentes e aristocráticas eram movidas à base de muito cafeína.

3) No Brasil, nas baladas da vida, você paga dez paus (dez reais ou mais) pela cerveja - que é feita de milho, em vez de cevada ou malte. Enquanto você toma uma cerveja de qualidade questionável, você vê um malandro qualquer fazendo um esquema com uma republicana qualquer. E nesse esquema, o malandro vai mostrar pra ela com quantos paus se faz uma canoa. Crianças nascidas sem pai e mãe surgem após isso, quando não são abortadas. O Carnaval é o ponto culminante desses encontros questionáveis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2018.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Antes da Grande Depressão, o chá podia ser servido a dez centavos a xícara e não era diabólico (literalmente, era chá do santo dime)

1) Houve uma época nos Estados Unidos em que era possível tomar uma xícara de café a dez centavos de dólar. Na língua inglesa, a moeda de dez centavos é chamada de dime.

2) Se naquela época eu desse uma xícara de chá a dez centavos a um cliente meu, então isso seria chá de santo dime. Não seria satânico como o santo daime, que é alucinógeno; seria santo mesmo porque servi a meu semelhante naquilo que ele me pediu. É pelo santo dime que teria o pão nosso de cada dia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2018.

O negócio é dividir pra poder dominar, nem que seja multiplicando o atraso em nome do progresso por 10

1) JK prometeu avançar 50 anos em 5. O progresso foi a passo de Michael Jackson, próprio de gente que caminha no mundo da lua.

2) Temer disse que o Brasil voltou 20 anos em 2.

3) Juntando tudo, 70 anos em 7 (se fosse 70 vezes 7, seria caso de perdão, mas isso não vem ao caso, já que eles negam tudo aquilo que Jesus nos ensinou, uma vez que a República é maçônica). Como os apátridas enxergam o povo como uma imagem distorcida de um mesmo espelho, que deve estar quebrado, então isso explica nossa falta de sorte.

4) Mais 30 anos em 3 e teremos um século perdido em uma década perdida de maus governos. Eis o que dá o caos em nome da ordem e o retrocesso em nome do progresso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2018.

Se a fé católica me levou a estudar o polonês, então isso me fará querer estudar a língua inglesa com mais afinco

1) Se o idem velle, idem nolle foi-me determinante para procurar tomar a Polônia como meu lar em Cristo, então por que não tomar os Estados Unidos da mesma forma?

2) Acabei de conhecer uma mulher americana da Pennsylvania que é católica também. Isto é um bom sinal!

3.1) Como minha amiga Sara Rozante disse, somos católicos (universais), mas não uniformes.

3.2) A maior prova disso é que os lugares são diferentes tanto em geografia quanto no clima - e tomá-los como um lar em Cristo pede diferentes estratégias. Isso faz com que eu tenda a me aprimorar na tarefa de construir pontes neste aspecto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2018.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Notas desse primeiro dia de busca por gente polonesa com quem eu possa conversar


1) Deus viu que meu projeto era bom. Consegui encontrar uma polonesa para conversar: o nome dela é Iwona (ainda não sei seu sobrenome). Além de ela ter a oportunidade de praticar o inglês, ela pode aprender minha língua. Logo de cara, eu percebi que ela tinha interesse na minha língua também.


2) Com isso o meu propósito se tornou maior do que eu havia pensado: estarei ensinando aos poloneses minha língua, minha filosofia e aquilo que se fundou em Ourique. E em troca estarei aprendendo polonês e quem sabe terei a oportunidade de ter uma polonesa como namorada e, consequentemente, uma esposa. Como tenho um razoável domínio de língua inglesa, também tenho a oportunidade de estimular as pessoas a praticarem inglês comigo. O padre Evandro, quando era vigário na minha paróquia, costumava praticar inglês comigo.



3) Como estou feliz!



José Octavio Dettmann



Rio de Janeiro, 14 de maio de 2018.

Para se tomar um segundo país como um lar em Cristo, busque os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Esse é o critério mais seguro para fixar-se numa terra estrangeira

1.1) Para se tomar uma terra distante como um lar em Cristo, você precisa de pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de viverem a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

1.2.1) É pela amizade em Cristo que você desenvolverá uma aliança de longo prazo, a ponto de você tomar dois ou mais países como um lar de tal maneira que seja possível fazer de uma atividade economicamente organizada um império de cultura, tal como se deu com os portugueses. 

1.2.2) O lado bom disso é que esse império de cultura estará ligado à sua família, a ponto de ser um microcosmos daquilo que houve no passado e que se perdeu por força da ação da maçonaria, pois será uma coisa única, de difícil substituição - e por isso mesmo essencial, inesquecível para quem aprender este exemplo através de mim, já que este é o legado que quero deixar para os meus filhos.

2.1.1) Nessa minha tarefa de tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo, eu costumo ter como alvo países onde o catolicismo é bem observado - como a Polônia é um dos poucos países do mundo onde o povo ama e rejeita sistematicamente as coisas tendo por Cristo fundamento, então uma das primeiras coisas que faço para tomar este país como se fosse meu lar também é aprender o polonês. Por isso, estou usando o Twoo para duas coisas: conhecer uma polonesa que seja católica e aprender a língua dela.

2.1.2) Se amigos são aqueles que escolhemos, então que se tenha por base uma cultura onde as pessoas amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que Ele é a verdade em pessoa - se não houver isso, vou ter que tomar todas as amizades que posso com base nas minhas circunstâncias miseráveis, já que o Brasil está preso a uma cultura de relativismo moral odioso.

2.2) Se esta relação evoluir para um namoro e daí para um casamento, então é lucro para mim. Ainda que a pessoa me diga não, já é lucro da mesma forma, pois aprendo algo da língua polonesa.

3.1) Meses atrás eu havia feito no Twoo uma incursão nessa seara. Como um novo mundo para mim se abriu, então eu tinha que ter uma visão bem madura do que deveria fazer de modo a poder bem aproveitá-lo - o que me levou a meditar sobre essas coisas durante meses.

3.2) Após algum tempo relendo minhas próprias reflexões, sinto que posso investir de maneira séria na experiência. Não buscarei qualquer pessoa, pois o relativismo moral gera uma espécie de supermercado cultural - nesse ponto, as pessoas de diferentes origens são descartadas umas às outras com base em critérios humanos, geralmente fundados no poder absoluto ou na riqueza como um sinal de salvação.

3.3) Por isso que estou certo na minha escolha de buscar pessoas que sejam de fé católica, pois se não houver pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, como vou aprender a assimilar outra cultura e mesclá-la com os melhores elementos da minha cultura de origem?

3.4.1) Já selecionei alguns perfis de mulheres polonesas católicas no Twoo e já estou começando minha conversa com elas. Farei a conversa em língua polonesa - embora a dinâmica seja um pouco demorada, essa é a maneira que encontrei para aprender mais da língua do meu pároco e bem praticá-la. Quando estiver bem treinado na língua, aí poderei partir para a conversação por telefone.

3.4.2) Quando uma amizade estiver bem sólida, aí poderei viajar e conhecer a pessoa com a qual conversei. Poderei conhecer a família dessa pessoa e aprender muito mais coisas advindas dessa relação. Se isso terminar em namoro e em casamento, já terá valido o esforço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2018.