1) Lula deixou de ser uma pessoa para se tornar uma idéia.
2) Quando uma pessoa se reduz a seus atos e funções, ela está dizendo que não assume a responsabilidade de seus atos, pois tudo o que ela faz é em prol da causa, que é o socialismo. Se a pessoa não assume a responsabilidade de seus atos, então a lei para essa pessoa não passa de mero preconceito, o que acabará fazendo com que o governo seja voltado para o nada, a ponto de se tornar anarquia.
3.1) Para se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, você precisa de um modelo vivo, de uma pessoa que seja Deus assumindo a forma humana, um modelo concreto. Lula é o exemplo concreto da falsidade em pessoa, o antípoda do Crucificado de Ourique - logo, podemos dizer que é o anticristo em pessoa, o diabo assumindo a forma humana em sua forma mais perfeita e acabada dentro do cenário brasileiro, já que o socialismo só pode ser feito observando as circunstâncias de cada país.
3.2) O diabo não assume a responsabilidade das conseqüências de seus atos - e como o propósito dele é enganar e confundir, então a imitação do modelo de homem que foi Lula certamente afastará as pessoas da conformidade com o Todo que vem de Deus, a ponto de muitos libertarem suas almas de seus corpos, já que Lula se tornou uma idéia - e isso é um tipo de gnose. Basta que se proíba a liberdade religiosa, o culto que deve ser dado à religião verdadeira, que esta forma de satanismo ganha ainda mais força.
4.1) A gnose leva à impessoalidade; passam-se os governantes, mas as idéias ficam, na forma de instituições criadas, fundadas nos momentos em que o Estado é tomado como se fosse religião, em que tudo é para o Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, já que a política se reduziu à fisiologia. E Gellner disse: a história de um país geralmente é marcada por eras de nacionalismo, por eras onde o Estado é tomado como se fosse religião, o que leva a um salvacionismo que leva a outros salvacionismos - como podemos ver pelo elevado número de constituições que o Brasil já teve desde que o país se tornou uma República, o que faz com que o governo termine sendo voltado para o nada, já que ninguém discute quais são os fins do Estado, dado que ninguém se entende, pois todos tiveram direito de ter a sua própria verdade a ponto de não haver verdade alguma.
4.2) Como devemos amar pessoas concretas, então fica impossível construir um vínculo de amor à autoridade que serve a Cristo como sendo vassalo de um povo, pela graça de Deus. Logo, a nacionalidade fica impossível, pois não há meios concretos para se tomar o país como um lar em Cristo (nacionidade). O que haverá é apatria sistemática.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 9 de abril de 2018.