1) Pelo que aprendi na minha primeira aula do COF, sinceridade implica estar diante daquele que é ouvinte onisciente - e esse ouvinte não pode ser enganado, dado ele pode tudo porque é Deus. Se você é honesto para com Ele, então Ele te contará mais um pouco sobre você de modo a viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.
2) Esse mesmo ouvinte onisciente disse a D. Afonso Henriques para se servir a Ele, que é Cristo, em terras distantes. E enquanto formos leais a Ele nesse serviço, podemos tomar o país como um lar em Cristo, o que nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.
3) Se você estuda simbólica e ama o saber, então você estará vendo o Crucificado de Ourique em cada aluno seu e será amigável e gentil para com eles. Se algum aluno merece ser repreendido por estar conservando algo conveniente e dissociado da verdade, então você deve dizer todo o motivo determinante da sua repreensão; se você não o disser, você estará à esquerda do Pai, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade por força de omissão, já que o conservantismo atenta contra a bondade de Deus, uma vez que o Santo Espírito de Deus nos guia nesse projeto de civilização que se fundou em Ourique - afinal, não se opor ao erro é aprová-lo.
4) É próprio do conservantista a mentira e a desinformação. Eu só poderia acusar um conservantista de ser o que é com provas concretas. Se entre os meus colegas compartilho a repreensão que tive do professor Loryel Rocha, que não me disse a razão pela qual ele achava improcedente o que disse nas postagens anteriores, então supor que o que falei está ferindo algo que ele conserva conveniente e dissociado da verdade não é motivo de ofensa, mas um fato.
5) Loryel me acusou de estar chamando-o de mentiroso, manipulador e desinformante. Eu não disse isso, mas eu poderia dizer que ele foi insincero para comigo. Sendo insincero, então ele conservou algo conveniente e dissociado da verdade, pois não vi razão alguma para me repreender, já que fui fiel a ele em tudo o que me ensinou. Então, a acusação dele acabou se tornando confissão. Se o Bolsonaro é o x da questão, então é isso que está sendo conservado conveniente e dissociado da verdade. Queria ter a presença de espírito de Jesus, que respondeu isto a Pilatos, quando perguntou se Ele era Rei dos Judeus: "tu o dizes". Mas como não tenho essa presença e não funciono bem sob pressão, então foi mais sensato para mim bloquear o professor Loryel Rocha, já que alguém o marcou e ninguém me pediu permissão para marcá-lo.
6.1) Eu tive que bloqueá-lo porque ele estava me acusando de estar acusando-o de mentiroso e manipulador, já que eu não vou baixar de nível. Mas o que posso dizer da minha experiência é que os conservantistas, por não estarem em presença daquele que nos enviou de modo a servirmos a Ele em terras distantes, sempre atacarão o juiz dos vivos e dos mortos, tal como faz Lula no plano da imanência.
6.2) Pela minha experiência no Direito, que defesa tem alguém que age assim, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade? Não há contraditório e ampla defesa para quem não age como amigo do saber em relação a alguém que busca compreender a realidade das coisas tais como elas são, tal como tenho feito dia após dia. Embora eu não saiba nada do que ele sabe, descrever o que percebo, ainda que precipitado, é a melhor forma de compreender o que vejo. Se ele fosse amigo do saber, não me repreenderia, mas me convidaria para uma aula particular onde me ensinaria tudo o que sabe, mas não foi isso que foi feito.
Rio de Janeiro, 1º de abril de 2018.
Comentários adicionais:
Alex Pedesset: A posição do Loryel em relação ao Bolsonaro, sinceramente, me parece incompreensível. Como mencionei no seu outro post, me parece que o professor faz sua análise à luz somente de sua especialidade: simbologia. Respeito muito seu conhecimento na área, mas há vários outros fatores - alguns inéditos, como a preponderância das redes sociais, que são de fundamental relevância na questão.
José Octavio Dettmann: Sim, claro. De qualquer maneira, já sabemos que esse algo que está sendo conservado conveniente e dissociado da verdade é em relação ao Bolsonaro. Como a análise dele se limita tão somente à simbologia, então ele está fazendo uma leitura fechada deste caso de messianismo, já que não está se permitindo analisar outros fatores, como o fator Olavo, a ação das redes sociais, o Brexit, a administração Trump etc.
José Octavio Dettmann:
1) Pela minha leitura,o Bolsonaro está conforme aquilo que decorre de 1822. Ou seja, está à esquerda do Pai, do Crucificado de Ourique, ainda que se diga de direita. Ele é subproduto da secessão.
2.1) O Olavo também é subproduto daquilo que decorre de 1822.
2.2) Se ele tivesse consciência da situação em que se encontra, ele não teria uma mentalidade faraônica (ele sabe que foi abençoado por Deus para servir a Cristo em terras distantes, mas acabou se fechando de tal maneira que acabou se tornando uma espécie de Deus ou de guru de seita. E neste ponto, ele não está imitando D Afonso Henriques em seus gestos de vassalagem para com Cristo).
2.3) Por conta dessa mentalidade faraônica, ele está fechado àquilo que decorre de Ourique (talvez isso se deva ao fato de que ele não aprendeu a outra ponta da História, que sempre nos foi sonegada. E acabou escolhendo essa ignorância, que é conveniente e dissociada da verdade, já que isso lhe foi um caminho natural).
3.1) O caso do Olavo é de consciência deformada.
3.2) E como ele se tornou uma espécie de Messias cultural, acabou distribuindo sua má consciência neste ponto aos outros, que aceitaram isso sem questionar. Por essa razão, todos herdam do Olavo não só seu conhecimento mas também sua ignorância, relativa ao que se fundou em Ourique.
3.3) Neste ponto, essa figura messiânica cultural decorrente do Olavo é provisória - pelo que posso ver, haverá alguém um dia que assumirá o legado do Olavo e o colocará naquilo que se funda em Ourique.
4.1) O Olavo está mais para um profeta do Antigo Testamento, se tomarmos o Brasil a ser refundado em Ourique como parte daquele evangelho que precisa ser escrito a partir do ato de apatria praticado pelo príncipe-regente D. Pedro, que secedeu o país da sua razão de ser.
4.2) O Brasil secedido é um cativo de Brasília, essa verdadeira Babilônia que foi fundada de modo a ser uma espécie de terceira Roma, já que o Brasil secedido foi tomado como se fosse religião, onde tudo está no Estado, tudo é para o Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.