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domingo, 8 de outubro de 2017

Às vezes, um acordo com Deus contém certas cláusulas que lembram o acordo que Fausto fez com o demônio, em Goethe

1) Eis o pacto que farei com Deus: pedirei a graça de ter uma polonesa muito católica como esposa. Se isso me for concedido, então muito me será dado. E se muito me será dado, então muito me será cobrado.

2) De onde virá o dinheiro para o casamento? Da advocacia. A advocacia é aquela cláusula do pacto que lembra muito aquilo vemos na obra Fausto, de Goethe; ela é um verdadeiro inferno. Afinal, se quero o paraíso em forma de mulher, então eu vou ter que me preparar para o inferno: a advocacia. Esse é o preço que tenho que pagar. Por sorte, posso me consagrar à Nossa Senhora de Częstochowa, a padroeira dos poloneses, e consagrar a advocacia e o meu casamento a ela - assim vencerei o inferno da minha profissão tal como Cristo venceu a morte, com a sua redenção.

3) Tirando meu amigo Heitor-Serdieu Buchaul, ninguém foi testemunha dos sofrimentos por que passei na faculdade de Direito. Formar-me foi um martírio - tive depressão e tive muita ajuda da família para conseguir me formar. Se há uma cruz cujo madeiro é indiscutivelmente de chumbo, com certeza isso está na advocacia, principalmente nas nossas atuais circunstâncias. Se tenho o paraíso na forma de esposa, certamente poderei carregar minha cruz do modo mais terno possível.

4) Se minha esposa é parte de um povo que suportou até mesmo a dura provação do comunismo de modo a sair fortalecido na fé, com certeza precisarei de uma pessoa muito forte, capaz de me consolar, pois posso ter crises de ansiedade e depressão por força do trabalho. E de uma polonesa com certeza terei isso, não tenho dúvida. Ela não precisa trabalhar - por ela agüento o tormento dos tribunais de modo a pôr comida na mesa para ela e meus filhos. Se me sobrar alguma coisa, eu continuo escrevendo.

5) Quando os direitos autorais dos meus escritos pagarem mais que meus honorários, volto a minha profissão de escritor, pois advocacia pra mim é bico. Um bico que paga muito bem, infelizmente.

6) Se tiver que defender alguma causa importante, levo minha polonesa e meus filhos para o tribunal para assistirem ao julgamento. Sem apoio da família, não consigo nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de outubro de 2017 (data da postagem original).

Por que não trabalho com economia subordinada?

1) Se tivesse de trabalhar em economia subordinada, em que meu contrato de trabalho fica anotado na carteira, certamente não gostaria de ter por chefe um idiota qualquer. Se sentir que meu chefe é um imbecil, peço demissão, pois de jumento comandando o país já basta o presidente da República - um palhaço que sou obrigado a aturar uma vez a cada 4 anos, quando ocupa a cadeira de presidente da República, no Palácio do Planalto.

2) Por isso que prefiro ter um monarca que seja como D. Afonso Henriques. Ele é líder pela graça de Deus, e é vassalo de Cristo a ponto de nos reger por gerações. Prefiro lideranças sábias e esclarecidas que me tomem como parte da família dos descendentes de D. Afonso Henriques. Estou farto de energúmenos como Lula ou Dilma. Ou mesmo de aproveitadores como o Temer. Ou de ladrões como Sarney e Collor, assim como de fdps como FHC.

3) Se meu rei é exemplo, então o meu patrão - um microscosmos do rei - precisa imitá-lo. Se não fizer isso, prefiro ser servo dos servos de alguém que saiba ser o senhor dos senhores, uma vez que este imita ao próprio Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de outubro de 2017.

O cu é o meu país - por que o separatismo gaúcho é uma teoria analcêntrica na sua configuração política?

1) Reduzir os argumentos dos separatistas gaúchos ao ridículo foi fácil demais.

2) Esses idiotas têm um horizonte de consciência muito reduzido. Assim como nação homossexual não existe, dado que ninguém se reproduz, não há nação formada por idiotas, dado que ninguém produz cultura decorrente de experiências autênticas fundadas no fato de se tomar o país como um lar em Cristo, mas de coisas tomadas a partir do que se conserva de conveniente e dissociado da verdade, já que os indivíduos dessa sociedade não medem nada além deles mesmos, a ponto de perderem o senso das proporções - o que é coisa de idiota.

3) Como o idiota só mede as coisas com base nele mesmo, ele só produz a excrescência que é tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. Ou seja, um tipo de cultura analcêntrica. Afinal, do cu não sai vida - apenas titica.

4) Em resumo, os separatistas não fazem outra coisa que não cagar pela boca - ou pelos dedos, quando escrevem suas asneiras no facebook. São burros, analfabetos e vigaristas, além de acusarem os outros daquilo que de fato são, como todo e qualquer bom revolucionário.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de outubro de 2017 (data da postagem original).

De nada adiantam a liberdade e a responsabilidade fiscal sem o seu devido fundamento, que é a verdade

1.1) Um bom liberal sempre diz que servir liberdade implica ter senso de responsabilidade fiscal.

1.2) Como no Rio Grande do Sul o governo é pautado pela irresponsabilidade fiscal sistemática, então o separatismo não passa uma burla aos compromissos fundados no pacto federativo.

1.3) Paraná e Santa Catarina não possuem o mesmo problema que esse estado. Como não querem ter um sócio incômodo, vão se separar, gerando separatismo do separatismo. Uma reação em cadeia, diga-se de passagem.

2.1) De nada adianta ter liberdade e ter responsabilidade fiscal se isso não se funda na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.2) O sul não tem uma cultura de província que sirva de modelo para que o Brasil como um todo seja tomado como um lar em Cristo - e é isso que chamo de escola de nacionidade.

2.3) Por não ter esse senso de nobreza cultivada, uma cultura fundada nisso, ele não pode, por força de sua história como província, opor uma exceção justa diante desse desgoverno que nos domina, uma vez que muitos de seus homens públicos lançaram as bases doutrinais para que a república no Brasil dominasse a todos absolutamente.

2.4) A maior prova disso foi Júlio de Castilhos - sua doutrina política produziu uma árvore envenenada em cuja genealogia estão inclusos tiranos notórios como Getúlio Vargas, Brizola e Dilma Rousseff. Pelos frutos podres que ocuparam tanto o Catete quanto o Planalto, o Sul não nos deu nada de bom. E é por não ter fornecido nada de bom que não pode opor razão justa que leve a região tomada como se fosse religião a suceder-se do resto do Brasil, a não ser que falsifique a História, tal como conhecemos desde o ato de apatria praticado por D. Pedro I em 7 de setembro de 1822, o qual é chamado, falsamente, de Independência do Brasil.

4.1) Por outro lado, o resto do país, por conta de seus esforços combinados, colaborou e muito para que o Sul se desenvolvesse. Em termos geopolíticos - fundados no fato de se tomar o país como um lar em Cristo, apesar desta República - o Rio Grande do Sul depende do Brasil Unido. Além disso, por força do Mercosul, a Argentina e o Uruguai não vão se indispor com o Brasil, pois também dependem do Brasil. Como não terá comércio, o Sul dependerá da ONU, tal como vai ocorrer com Catalunha.

5) Por conta dessas separações artificiais, destituídas de lastro de nacionidade, esses países dependerão de todo um aparato internacional, em que as políticas de segurança do globo serão decididas na ONU.

6) Não só as questões de segurança como também as políticas de fomento econômico, que ficarão centralizadas nas mãos do FMI. Eis a Cosmópolis sendo formada, a Nova Ordem Mundial. 

7) Será que essa liberdade para o nada sistemática, que fomenta separatismos em cascata, é a mãe do conceito de metanacionalidade, tão pregado por conhecidos do professor Iorio? Porque isso não passa de apatria sistemática - além disso, o conceito de metanacionalidade não passa de uma gozação demoníaca. Afinal, a idolatria da pátria não passa de um bem imaginário - e isso não satisfaz necessidades de ninguém, de modo que o país seja tomado como um lar em Cristo e tenha sentido de existir. Trata-se de um bezerro de ouro produzido em doses cada vez menores, quase homeopáticas. Talvez isso acabe virando placebo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 outubro de 2017 (data da postagem original).

Por que a causa dos separatistas vai naufragar?

1) Como diz o professor Olavo de Carvalho, para que uma causa tenha força, é preciso que ela esteja presente na esfera cultural. Eu não conheço nenhum intelectual gaúcho de destaque que defenda o separatismo - muito contrário, pois pessoas como Percival Puggina e Marcus Boeira defendem o país unido, por força daquilo que houve em Ourique.

2.1) A causa do Sul é o Meu País não tem a menor força, uma vez que se funda no mais puro materialismo econômico e no fato de se tomar a região como se fosse religião, em que tudo está na região e nada pode estar fora dela ou contra ela.

2.2) É o microcosmos do socialismo de nação, base do fascismo - e não é à toa que essa idéia foi condenada pela Igreja Católica, uma vez que a nacionalidade é subproduto dessa postura.

2.3) Como se funda no fato de que cada um tem a verdade que quiser, o que edifica liberdade para o nada, então esse elemento do individualismo aplicado às coletividades só leva à divisão e à justificação da divisão, chamada da história documental (ou materialismo histórico). Como tudo isso se funda na abstração, no vazio, então isso atenta contra todo o mitologema cultural que temos por força de Ourique.

2.4) É por isso que essa idéia não vai prosperar, pois ela é vazia - trata-se de fé em metástase, como toda idéia revolucionária. O país tem sua razão de ser por força de um evento milagroso que houve na História de Portugal, o que levou este país a ser protagonista da História da Humanidade durante o tempo das Grandes Navegações. O sul, como subproduto do Brasil quinhentista, simplesmente não tem - e a tendência é buscar construir uma história toda forjada, à revelia da documentação brasileira e portuguesa.

3.1) É por essa razão que é mais fácil defender a reunificação do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves do que o separatismo, dado que há mais fundamentos culturais para se fazer isso.

3.2) E para fazer isso, basta ensinar a História correta, da forma como o professor Loryel Rocha faz. Basta ocupar os espaços.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de outubro de 2017 (data da postagem original).

sábado, 7 de outubro de 2017

É preciso desfazer o erro de D. João VI e de D. Maria I

1) D. João VI e D. Maria I tinham que ter exterminado esses maçons. Pelas leis portuguesas, nenhum processo de pena capital era executado sem a aprovação real. Mas a violência não era do feitio deles - esse foi o erro deles, pois foram tíbios nesse ponto.

2) Se houvesse um jeito de reavivar as antigas regras, eu daria permissão para que abrissem processo de pena capital contra toda essa cambada que está a destruir o país. Se tiver que despovoar o país de modo a exterminar os apátridas, farei isso com o maior prazer. No lugar dos indignos, dos traidores da pátria, colocarei poloneses no lugar de modo que tomem este países como um lar tanto quanto tomam a Polônia. Estenderei esse direito a qualquer povo que seja tão católico quanto os poloneses.

3) Como diz El-Rei D. Afonso Henriques, "entre, se for católico". Não haverá restrição para quem é católico. Nenhuma seita herética entrará aqui, muito menos islamismo. E os islâmicos que estiverem aqui dentro serão todos expulsos.

4.1) Farei o que se fazia antigamente: o Estado brasileiro colaborará com o trabalho da Igreja. E quem ousar atacar a decisão do Estado brasileiro de restaurar as fundações do país quando nós éramos parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves será tomado por réprobo e censurado.

4.2) Comigo não tem essa de liberdade voltada para o nada, muito menos esse negócio de "Constituição Cidadã de Ulysses Guimarães", essa que fomenta comunismo. O verdadeiro liberalismo se dá em Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus. E a verdadeira liberdade é mantida conservando-se a dor de Cristo.

4.3) Se não comer da carne do cordeiro e beber de seu sangue, eu não conservarei a dor de Cristo em meu coração - e a liberdade a qual Este proclamou ao dar pleno cumprimento à lei mosaica não produzirá ação prática, uma vez que a minha omissão indicará conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de dizer, com atos, que o sacrifício de Jesus foi em vão, o que seria atentatório contra aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

5) É o mínimo que poderia fazer pelo bem do meu país. Meu governo seria marcado pela refundação espiritual da nação. E é isso que buscaria - é o que me proponho fazer.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de outubro de 2017.

Não é com materialismo econômico puro que se faz o país ser tomado como um lar. A opulência e o hedonismo não passam de ilusão

1) As alegações dos separatistas se fundam em um único motivo: materialismo econômico puro. Se esse é o fundamento para a separação, então esse argumento é muito fraquinho, pois se funda numa única causa. E tudo que se funda numa única causa leva a liberdade a ser servida com fins vazios.

2) Países comunistas são pobres justamente porque o povo pensa com o bolso e não nas virtudes cívicas que fazem o país ser tomado como um lar em Cristo. Não é à toa que a classe mercantil na Roma Antiga era considerada uma classe marginal, uma vez que a concupiscência promovida pelo capitalismo faz as pessoas servirem ao dinheiro e não ao Deus verdadeiro, que se funda na benevolência.

3) Se a riqueza é vista como sinal de salvação, então o país será tomado como se fosse religião a partir da ilusão de que todos devem ser ricos. E não é à toa que a economia de concupiscência leva ao totalitarismo - eis o fundamento da liberdade voltada para o nada.

4.1) Numa economia de mercado, fundada no fato de as pessoas amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a economia é de benevolência, o fundamento da cooperação. Se presto um serviço a você porque vejo Cristo em sua pessoa, então o Deus que há em você usará de suas mãos de modo a retribuir imensamente o favor que eu te prestei. Mais do que gratidão, sou obrigado por força da lei que se na carne a retribuir de maneira justa o favor que me foi prestado.

4.2) Se as pessoas se encontram no mercado e possuem idem velle e idem nolle, então o dinheiro será usado como um instrumento para que se promova o bem comum, de modo que o país seja tomada como um lar em Cristo. Será um instrumento de evangelização, por força daquilo que se fundou em Ourique, pois o Império Português era um império de cultura e não um império de domínio, tal como esta república que nos domina. É por conta disso que não há capitalismo no distributivismo, mas capitalização moral e prosperidade material.

5) Nenhum país é fundado puramente em base materiais. Para se tomar o país como um lar é preciso haver um mitologema, um fato gerador que leve às pessoas se lembrarem constantemente de algo que não seja esquecido. E o fato gerador é o Milagre de Ourique. E é isso que nos mantém unidos, pois amamos e rejeitamos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus - e isso se mantém vivo, apesar desta república. Todos aqueles que negam as nossas fundações precisam ser tratados como apátridas, posto que fomentam divisão. Sejam essas divisões espirituais ou políticas, toda tentativa de romper a aliança do altar com o trono precisa ser combatida.

6) É por essa razão que o argumento do separatismo é vazio. Já tivemos um precedente em 1822 - e isso não será repetido. Com os ensinamentos do professor Loryel Rocha, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves será restaurado. E esses separatistas serão lembrados como os seres mais desprezíveis que já nasceram nesta terra, no sentido biológico do termo - por isso mesmo, apátridas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de outubro de 2017.