Pesquisar este blog

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Um bom profeta não é bem visto em sua própria terra

1) Aqui no facebook, quando falo de assuntos monárquicos, os meus pares, os meus alunos, entendem maravilhosamente bem; quando tento explicar este mesmo assunto à minha mãe, é um suplício.

2) É aquele negócio: um bom profeta geralmente não é bem visto em sua própria terra. No meu caso, no meu próprio lar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Por que a monarquia é um macrocosmos de uma família?

1) Como a monarquia é um macrocosmos da família, então o papel de pai e o papel de mãe estão muito bem definidos. A tarefa do pai é prover o sustento da família - e no caso de uma nação inteira, prover o bem comum; a tarefa da mãe é educar os filhos - no caso da rainha, os príncipes e as princesas.

2.1) O papel do pai da pátria é naturalmente ocupado por um filho homem, geralmente o mais velho, por ter tido mais tempo de estudo e de preparo, visto que reis são educados para governar, para serem professores de uma nação inteira.

2.2) Assim como toda criança necessita de uma referência masculina, todo povo precisa de um pai, de uma referência masculina, pois o rei é como um pai. As rainhas só assumem a chefia do reino quando não há homens disponíveis para a sucessão - é como se fosse uma família sob a chefia de uma mãe solteira.

2.3) É como se houvesse uma regência permanente - e a presença de uma rainha fazendo o papel do rei não é a mesma coisa que a presença de um rei, já que esta função, por natureza, é própria de pai. Nem sempre uma mãe consegue fazer bem o papel que é próprio de um pai - por isso mesmo, a referência masculina é insubstituível. Se isso é verdade para uma criança, assim o é para um povo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Matérias relacionadas:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/notas-sobre-uma-importante-licao-do.html

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/o-que-acontece-quando-uma-rainha-assume.html 

Notas sobre uma importante lição do Período Regencial: Os professores substitutos da monarquia são as rainhas, na falta dos reis, e não os políticos

1) Quando um Rei é aclamado ainda na menoridade, sem o pleno discernimento necessário de modo a responder ao encargo ao qual é chamado, surge a figura do Regente, que é como se fosse um professor substituto.

2) Esse professor substituto geralmente é a rainha - e neste ponto, não é tão grave, pois foi educada para governar, tal qual o rei. O problema é que D. Pedro II não tinha mais mãe, muito menos pai - tudo que tinha era um tutor, José Bonifácio, o Fundador do Brasil.

3.1) Enquanto ele era educado de modo a ser professor de uma nação inteira, a regência ficou nas mãos de políticos.

3.2) Quando o regente é um político, tal como houve na transição do Primeiro Reinado para o Segundo Reinado, é que nem o professor substituto nas escolas: ninguém respeita. Não é à toa que esta "experiência republicana" só resultou em guerra civil, coisa que quase esfacelou o Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Por que todo homem virtuoso tem um quê de Rei?

1) Magistério e magistratura levam à excelência - e isso é próprio de quem é majestade.

2) Se o Rei é o Pai de uma nação inteira, posto que trata cada membro do povo como se fosse parte de sua família, então ele deve ser homem virtuoso. E homem virtuoso deve ser um professor e não chefe de uma tribo. Afinal, os filhos de um Rei são príncipes e princesas, e não curumins, como ocorre com os filhos de um Presidente da República, um cacique que manda em muitos índios.

3) Afinal, o trabalho do chefe é mandar. É poder pelo poder - por isso mesmo, tirania. Bem ao contrário do professor, que ensina através do exemplo, mostrando o caminho correto.

4) Nada é mais bonito do que a servidão voluntária, por força do amor verdadeiro. Quando se é mestre de alguém, esse alguém dá a vida por você. Pois o mestre serve e rege, mas não é como o chefe, que manda e é servido. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016 (data da postagem original).

Matéria relacionada:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/todo-homem-virtuoso-deve-ser-um-mestre.html

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/por-que-monarquia-e-um-macrocosmos-de.html 

Todo homem virtuoso deve ser um mestre e não um chefe

1) Se há uma coisa que reparo nas mulheres mais virtuosas que conheço, quase todas dentro do meu meio (de facebook), é que elas adoram um homem que seja como um professor para elas, posto que elas são humildes. Elas não querem um homem que mande, coisa que é própria do machismo, mas um que seja um homem, no sentido cultivado do termo: um que ensine e mostre o caminho correto na virtude, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Quando as mulheres virtuosas são tratadas como alunas, elas são mais do que alunas: para esse professor muito especial, cozinham pra ele, passam as roupas dele de modo a que ele possa ir trabalhar, cuidam dele quando este está machucado ou doente e até educam os filhos dele, de modo a sucedê-lo na sua atividade de professor.

3) Se há algo que eu gosto numa mulher virtuosa é que ela gosta mesmo é de aprender. É do verdadeiro aprendizado que nasce o amor fundado na compreensão, na verdade, própria da essência do ser amado, onde o marido santifica a mulher e a mulher santifica o homem. Afinal, se o verdadeiro casamento se dá a partir da conjunção do corpo e da alma, então a conjunção da alma se dá a partir do aprendizado mútuo.

4) De nada adianta ter uma mulher com a qual eu possa ter conjunção carnal se ela nada aprende comigo. Afinal, uma pessoa que afirma peremptoriamente que a CRFB dá a liberdade para se falar o que bem entende edifica liberdade para o nada - e isso é assentar as fundações do casamento na lama ou na areia movediça. E uma mulher que só fala abobrinha é um desastre - é impossível haver amor onde há alguém rico em sabedoria humana dissociada da divina. Isso acaba com qualquer casamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2016.

Matérias relacionadas:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/por-que-todo-homem-virtuoso-tem-um-que.html

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Chega de abuso!

1) Há quem me diga este argumento: a previdência existe porque a geração mais nova deve sustentar a geração mais velha, já aposentada. Isso é dizer que todo mundo vive às custas de todo mundo.

2) Enfim, dentro desta lógica o sistema previdenciário, pautado na impessoalidade e na liberdade voltada para o nada, é um incentivo à abolição da família. O jovem se mata de trabalhar e não tem tempo de se dedicar à família. Como as famílias têm poucos filhos, um vazio demográfico surge - aí surgem os islâmicos, que atentam contra as fundações cristãs desta pátria, e ocupam o vácuo, criado pelos comunistas.

3.1) Só a nova "direita" brasileira, que é tão esquerdista quanto a comunista, é que profere a asneira de que eu, como escritor, vivo às custas dos meus leitores, como se a atividade intelectual não fosse a base da produção de riquezas - eis aí a ação nefasta do neopositivismo dessa gente, que foi criada imitando os milicos: tomando o Brasil como se fosse religião de Estado desta república, o que prepara o caminho para o comunismo.

3.2) Não é à toa que eu os chamo de apátridas de verde-amarelo: eu presto um serviço valioso à nação; sou muito bem remunerado pelos poucos que acompanham o meu trabalho - e pelo que diz o meu colega Allan Dos Santos, estes são os verdadeiros pios que me sustentem . E este trabalho de lembrarmos de Ourique, em si mesmo, é de valor inestimável - se esta terra fosse mesmo a Terra de Santa Cruz, então já estaria milionário, pois a doação é o fundamento próprio da cultura de se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois é distributivismo.

3.3) Mas o Brasil de hoje não é a Terra Santa Cruz, a que decorre de Ourique por desdobramento - há um espectro de pátria que está sendo tomado como se fosse realidade, mas que na verdade não passa de uma mentira contada sistematicamente até tornar-se verdade, coisa que se dá através das escolas e dos livros do MEC. É isso que precisa acabar. Dia 15 de novembro vai chover bandeiras imperiais pelo Brasil afora - e eu online estarei falando o que sempre falo.

4) Enfim, a palhaçada republicana vai acabar logo - não só no Brasil, mas no mundo português como um todo. E logo, logo voltaremos a ser uma só nação, unida em aliança do altar com o trono, tal como foi edificada pelo próprio Cristo em 25 de julho de 1139. Que D. Afonso Henriques e Nossa Senhora de Fátima roguem por nós, pois isto é muito necessário.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2016.

Notas sobre a atual situação do Brasil pós-impeachment

1) A situação atual do Brasil lembra a de um paciente que está na UTI - ela inspira cuidados próprios da eterna vigilância, é verdade. Fiz tudo o que tinha de ser feito - falei o que precisava ser dito, pois isso era urgente e necessário. Entre 2014 e 2016 trabalhei muito nos meus escritos, produzindo mais de 2600 artigos em meu blog - agora que o trabalho foi feito, sinto que agora preciso voltar a digitalizar, pois o momento é de estudar agora.

2) Desde que aquela bruaca da Dilma foi afastada da Presidência, eu me sinto mais tranqüilo agora - a presença de Lula e Dilma na Presidência era um escárnio, pois ambos glamourizavam a ignorância e eu me sentia desprestigiado, posto que estudei e dei o meu melhor pelo país, coisa que ainda faço até hoje. O problema não está de todo resolvido, como já falei anteriormente. mas é justamente porque as coisas estão ocultas agora que se faz necessário estudar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2016.