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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Por que não devemos fazer do dinheiro uma mercadoria?

1) Quando as pessoas fazem atividade mercantil envolvendo moedas, ocorrem algumas coisas:

1.1) Uma relação entre desiguais que tende a uma relação de dominação, de perversão da confiança - e neste ponto o comprador se sujeita aos interesses do ofertante, que tende a manipular o preço da moeda a seu bel-prazer, com base no amor próprio, uma vez que a moeda, enquanto meio de troca, se tornou mercadoria em outro país.

1.2) Se há uma relação entre desiguais, a tendência é que o ofertante da moeda não seja seu sócio, uma vez que não está interessado em participar dos riscos próprios daquilo que você está buscando. Isso é relação de empréstimo, coisa fundada na impessoalidade e no amor ao dinheiro, coisa que é condenada por Santo Tomás de Aquino e por toda a Igreja Católica uma que isso tem natureza improdutiva, uma que isso não é investimento.

1.3) Se há uma relação de impessoalidade, então essa relação se pauta no amor ao Deus do dinheiro - e servir a ele, a esse falso deus, é negar o Deus verdadeiro que habita em nós, uma vez que isso se funda no amor de si, conseqüência do pecado original. 

1.4) Se há impessoalidade, então eu não vejo no meu semelhante a figura de Cristo. Se não vejo Cristo nele, então eu posso dominá-lo, enganá-lo, escravizá-lo, uma vez que uma pessoa rica em amor de si não crê em fraternidade universal, base essencial para a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

1.5) Um mundo entre impessoais se caracteriza pela atomização dos indivíduos, pela impessoalidade constante. A tal ponto que a pessoa se vê forçada a comerciar moedas mais por uma medida prática do que a recorrer a um irmão que tenha o que você precisa, uma vez que isso é escasso e raro de se obter. Neste caso, a negação da fraternidade universal, coisa que marca a conformidade com o Todo que vem de Deus, se tornou uma cultura, pois a liberdade voltada para o nada se tornou uma necessidade, por força de todas essas circunstâncias desfavoráveis.

1.6) Países onde a economia é mais forte, como os Estados Unidos, tendem a ser tomados como se fossem religião de Estado, uma vez que com o dólar você pode comprar coisas que com a moeda local você não é capaz de comprar, o que inviabiliza o senso de tomar o Brasil como se fosse um lar em Cristo, assim como desejar que este se reduza uma colônia dos Estados Unidos, por conta do dólar tão necessário, uma vez que esta moeda se reduz a uma espécie de pão nosso de cada dia, o que é uma blasfêmia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2016.

O verdadeiro método natural de aprendizado que conheço implica necessariamente cooperação natural dentro de um mercado moral, conseqüência lógica que leva à capitalização moral, à conformidade com o Todo que vem de Deus

1) Seria interessante que me fizessem o seguinte: se alguém dentre os meus pares conhecesse algum estrangeiro disposto a aprender português e sobre as coisas que estão a ocorrer no Brasil, sem se deixar ser enganado pela imprensa mundial, então elas poderiam perfeitamente indicar os meus serviços a esses estrangeiros - tenho um bom domínio do meu idioma nativo e conheço muito a História do Brasil e seria um grande prazer ensinar o que sei a esses interessados. Em troca, a pessoa que procura os meus serviços pode me ensinar sua língua, bem como sobre coisas relevantes que ocorrem em seu país - e se for da zona do Euro ou dos EUA, ela poderá mandar colaboração financeira em euro ou dólar, pois isso me será de muita valia, já que preciso mesmo comprar livros e odeio essa palhaçada chamada câmbio de moedas, coisa que considero extremamente antiética.

2) Por enquanto, não recebi nenhuma indicação dessa natureza. Se isso acontecer, vou ser grato a Deus por isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2016.

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/do-potencial-de-fazer-parcerias-online.html

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/notas-sobre-minha-experiencia-de.html 

Notas sobre minha experiência de aprender línguas estrangeiras pelo método natural

1.1) Se aquilo que o mundo entende por "método natural" implica necessariamente aprender com um nativo de uma outra língua que não a sua, então eu só tive a oportunidade de aprender duas línguas: espanhol e polonês, pois foram nessas duas línguas em que tive contato com estrangeiros: minha professora de espanhol nos tempos de colégio, que era colombiana, e meu pároco, meu padrinho de crisma, que é polonês. 

1.2) O que aprendi foi muito pouco: na primeira, a estrutura da grade do meu colégio não permitia que eu aprendesse espanhol continuamente, pois só tive espanhol na oitava série e no terceiro ano do segundo grau, uma vez que, naquela época, a escola não oferecia a opção de aprender por meio de matérias optativas; na segunda, só tive apenas seis aulas, visto que muito pouca gente se interessou pela língua do meu pároco, Mons. Jan Kaleta.

2) Não nego que aprendi muita coisa pelo método natural, pois o pouco que aprendi de polonês eu aprendi facilmente - e de maneira bem mais fácil do que no inglês. Se tivesse a oportunidade de aprender línguas a partir da interação a um a um, isso seria ótimo. Estou evitando estudar com turmas, pois a qualidade da aula tende a ser rebaixada, isso sem mencionar que mata qualquer iniciativa individual, por conta de uma maioria medíocre, que não está disposta a aprender, mesmo que de graça, uma nova língua.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2016.

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http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/o-verdadeiro-metodo-natural-de.html 

domingo, 23 de outubro de 2016

Notas sobre o eixo Guimarães-Ourique-Roma, essencial para o Redescobrimento da Pátria

1) Há quem diga que não basta só falar - é preciso fazer, de modo a dar o exemplo.

2) Sinto que vai chegar um dia em que eu mesmo terei de dar o exemplo e viajar para Guimarães e, logo em seguida, para os campos de Ourique, no Alentejo, para conhecer o local da famosa batalha que marcou o mundo português como um todo. E em seguida, Roma; trata-se de uma romaria histórico-religiosa.

3) Acho que todo aquele que toma o Brasil como um lar, nascido ou não aqui, tinha que peregrinar para Guimarães e para o Alentejo, onde ficam os lendários campos de Ourique, ao menos uma vez na vida.

4) É isto que distinguirá os brasileiros de verdade dos apátridas que edificam liberdade para o nada, seja na forma moderada (verde-amarelista, à moda positivista e republicana), seja na forma radical (vermelha, à moda comunista).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2016.

sábado, 22 de outubro de 2016

A viagem de redescobrimento deve começar em Guimarães, onde está enterrado D. Afonso Henriques

1) Para se tomar o País como se fosse um lar, você precisa se universalizar primeiro.

2) Como diria Santo Agostinho, se você não viajar e não vivenciar a experiência religiosa - coisa essa que se dá na carne, na conformidade com o Todo que vem de Deus -, o mundo, cuja vivência nele deve ser feita tal qual um livro aberto, se reduzirá a uma mera página, a um mero resumo - e do conjunto sistemático de várias solas páginas acumuladas, cujo Todo não consegue transcender a mera soma das parte, isso acaba virando uma crença de livro vazia - um falso universalismo, baseado numa particularidade voltada para o nada, uma vez que isso prepara o caminho para a ordem social dos indivíduos atomizados, o primeiro passo do totalitarismo.

3) O primeiro passo é começar a viagem em Guimarães, a primeira capital de Portugal, onde está o túmulo de D. Afonso Henriques. E dali você faz toda a viagem de descoberta, todo o caminho de volta, até chegar a Roma. A única terapia que conheço para vencer os vícios da apatria é vivendo a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se eu não conhecer as minhas raízes, a missão da qual sou herdeiro, morrerei como todos os homens, mas não terei vivido uma vida digna de ser registrada por escrito, o que é privilégio para alguns, que viveram a vida dessa maneira.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2016 (data da postagem original).

Como o lançamento do meu livro levará ao surgimento de uma comunidade de leitores interessados na minha obra?

1) Quando um novo jogo da série Civilization é lançado, ele envolve toda a comunidade de jogadores que apreciam este jogo em particular, a tal ponto que surge toda uma série de sugestões para o desenvolvimento de expansões e de outros jogos para a franquia, à medida que a tecnologia dos gráficos avança. Dessa comunidade, surgem novos talentos que são recrutados pela Firaxis, a desenvolvedora do jogo, a partir das versões modificadas que essa gente talentosa costuma desenvolver, o que prolonga a vida útil do jogo por muitos e muitos anos.

2) Quando lançar meus escritos, eu quero fazer a mesma coisa: meus leitores poderão não somente ler as idéias que escrevi como também tudo aquilo que me serviu de fonte, assim como debater comigo e fazer trabalhos derivados a partir do meu, do mesmo modo como há versões modificadas do Civilization. Com isso, uma escola acaba surgindo a partir do meu trabalho - e os que estão interessados em desenvolver suas habilidades acabam se tornando meus colaboradores online ou presenciais, a tal ponto que meu trabalho levará não só meu nome mas uma companhia limitada de pessoas, tanto físicas quanto jurídicas, mais ou menos como o Instituto Olavo de Carvalho costuma fazer, pois além do Olavo há uma quantidade muito grande de pessoas envolvidas nesse projeto, desde os familiares a sócios de outros empreendimentos, geograficamente localizados tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

3) Alguns dos apreciadores do meu trabalho, se não tiverem o dom da escrita, podem continuar colaborando como sempre fizeram desde o começo: abrindo a carteira de modo a me fazer doações e me deixar a continuar fazendo o trabalho que sempre faço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2016.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Notas sobre a invasão tridimensional e quadridimensional dos bárbaros

1) Por conta da desobediência de Adão, a convivência com os bárbaros sempre foi natural, horizontal, uma vez que são seres criados à imagem e semelhança de Deus, mas que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa que é própria do diabo, da serpente que induziu Adão e Eva a pecarem contra Deus.

2) Como os justos e injustos vivem em conflito de interesses qualificados pela pretensão de dominação resistida, houve a necessidade de haver uma relação vertical, fundada no Estado de Direito. Quando surgiu o marxismo e o marxismo cultural, eles conseguiram tomar conta do poder e houve a invasão vertical pelos bárbaros.

3) Com o advento da rede social, foi acrescentado um novo elemento: a profundidade. Assim como Deus faz chover sobre justos e injustos, os bárbaros também ocuparam este espaço.

4) A invasão dos bárbaros não é só vertical, mas também tridimensional. Se nos mantivermos em silêncio, o tempo regerá todas as coisas em favor do mal, a tal ponto que a invasão será quadridimensional, a ponto de gerar uma espiral do silêncio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2016.

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