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sábado, 9 de julho de 2016

Se livros são armas, então desarmemos os conservantistas e revolucionários

1) Alguma coisa me diz que, quando for publicar meus livros e tiver de fazer tardes de autógrafos, cedo ou tarde terei de ver certos seres que deletei no passado, por conta de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Para garantir que esses elementos não me importunem, eu direi ao organizador do evento que a presença dessas pessoas não me é bem-vinda - e se porventura comprarem meu livro, eu dou o dinheiro de volta, pois o que faço não é por dinheiro, mas, sim, porque tudo o que faço se funda naquilo que é conforme com o Todo que vem de Deus. Como a pessoa pecou por conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, ela é indigna de conhecer o meu trabalho.

3) É por essa razão que prefiro fazer o que estou fazendo. Se eu publicar livros da forma como o mundo costuma fazer, eu pagarei o preço por conta de impessoalizar o meu trabalho - e isso é suicídio.

4) Concordo com aquilo que o Olavo disse: publicar um livro é mais efetivo do que fazer blogs. Contudo, eu quero ter a garantia de que meu pensamento não vá parar em mãos erradas. Por isso, editarei pequenas tiragens. Nela, cada livro terá um número e registro no bookcrossing, pois assim poderei saber quem está com ele. Se o livro estiver em mãos erradas, eu pego ele de volta, custe o que custar.

5) Livros numerados são como ovelhas: servem ao bem sem olhar a quem. E acabam servindo de armas aos mal-intencionados. Por isso mesmo, quero desarmar os conservantistas antes que usem o que escrevo contra mim. Eis o problema da indústria do livro dentro de um ambiente descristianizado.

6) Somente quem vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus e honra a missão que herdamos em Ourique é que terá o direito de ler meu pensamento. Em outras palavras, o que escrevo se destina a católicos e monarquistas. Não permito a quem não é parte desse grupo que leia o meu livro - antes, ele terá que passar por uma conversão, antes de chegar a mim. Não tenho saúde para bate-bocas improdutivos - é por isso que evito grupos de discussão e tendo a recusar amizade de quem não é católico nem monarquista. Para chegar até a minha pessoa, é preciso ser digno e fazer coisas boas pelo bem do País. Afinal, aventureiros não são bem-vindos.

7) Há quem me critique por ser excludente. Mas excluir os que não prestam é incluir quem presta. Pelo menos, é como eu penso.

A vida de um intelectual é uma vida de trabalho e de combinados

1) Todo aquele que está a se dedicar a vida intelectual deve ter todo o tempo livre do mundo destinado ao desenvolvimento de sua vocação. É um sacerdócio - por isso, toda e qualquer coisa vazia ou improdutiva deve ser cortada, pois a inutilia truncat dos árcades é causa de santidade, neste caso.

2) Não há nada mais aborrecedor para quem está a desempenhar um trabalho sério ver gente aparecendo de supetão me perguntando sobre coisas irrelevantes, improdutivas. Por isso, quando for lidar com quem alguém que desempenha um papel importante para a pátria, marque hora, seja para falar ao telefone ou para falar com esta pessoa inbox, no facebook. Tempo vale ouro e isso conta para a eternidade.

3) Quando se combina uma conversa, você já vai para a conversa de maneira preparada - e tudo sai perfeitamente bem; quando você liga para alguém de supetão, tudo pode acontecer. Eu definitivamente odeio que me liguem sem marcar hora. Quanto a conversas feitas inbox, eu sou mais tolerante - em geral, quem me procura sempre me fala coisas sensatas e edificantes. Recentemente eu tive que mandar um pra rua, por me perguntar sobre coisas que são irrelevantes, como a questão do traje em eventos no jockey club. Além de ser algo que é fora da nossa atual realidade, pois vivemos tempos descristianizados, aposta em jogo é algo que é fora das leis de Deus. Por isso mesmo, fora da Lei Natural.

Bloquear ou silenciar a conversa? Notas sobre estes procedimentos na rede social

1) Quando alguém está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a solução pede bloqueio, pois a conduta do agente é escandalosa, atentatória à moral objetiva fundada na conformidade com o Todo que vem de vem Deus. Afinal, discutir com essa gente é perder o debate de maneira predestinada.

2) Quando alguém quer falar contigo e só fala coisas vazias e irrelevantes, perguntando coisas irrelevantes (como se no jockey club da Gávea as pessoas ainda estão a usar trajes da época da Bélle Époque e da monarquia), é sinal de fazer a pessoa vazar por meios mais sutis. E a solução se chama silenciar a conversa e desamigar.

3) Como diz um certo colega do meu pai, o meu babaquímetro explodiu. Se não têm nada a tratar que seja da minha competência, por quê razão certas pessoas me alugam? Isso é abusar da minha boa vontade de ouvir o que as pessoas têm a dizer.

Notas sobre a importância dos polímatas

1) Tudo está interligado - todas as coisas estão interconectadas a outras coisas que estão além do mundo físico, percebido através dos nossos sentidos. É justamente por haver coisas que não sabemos e que não podemos prever, porque estão dentro da seara do mistério - coisa que é própria de Deus -, que devemos aceitar a incerteza como fundamento de toda certeza fundada na experiência vivida e provada, coisa que é difícil de se obter e que não pode ser repetida em laboratório. É por conta disso que a ponte mais segura para se obter conhecimentos seguros sem violar a conformidade com o Todo que vem de Deus é o dogma, pois verdade conhecida é verdade obedecida - e a verdade conhecida pode se desdobrar em coisas ainda mais amplas, que fazem com que tomemos o pais como se fosse um lar em Cristo.

2) As disciplinas, tais como as conhecemos, nasceram da redução do fenômeno a termos mais simples, de modo a que isto fosse reconstituído num todo orgânico aprimorado, renovado e conforme o Todo que vem de Deus. O problema é que esse princípio da redução foi tomado como se fosse religião, a ponto de surgir especializações fundadas em sabedoria humana dissociada da divina. Foi neste fundamento que a ciência foi tomada como se fosse religião, algo dissociado da fé verdadeira, que criou o método científico. Um exemplo disso é o fato de o Estado, algo que é produto decorrente de muitos anos de estudo e experiência na Ciência Política, ser tomado como se religião fosse, o que cria a ilusão de que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele.

3) Se tudo isso edificou liberdade para o nada, então devemos restaurar o verdadeiro amor à sabedoria, coisa que se dá em Deus e para Deus - e este é o liame sob o qual as coisas serão reconstituídas de modo a se criar a renovação de todas as coisas, através desse todo novo todo orgânico, cujo trabalho não é feito porque estão a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade o fato de separarem a fé da ciência.

4) Por isso mesmo, todas as coisas descobertas, sejam na área de humanas ou exatas, devem ser meditadas de modo a ver se estão ou não em conformidade com o Todo que vem de Deus, coisa que decorre do amor à sabedoria divina, do respeito à Lei Eterna. Este é o caminho sob o qual novas pontes serão construídas, de modo a que se criem verdades conhecidas de modo a serem obedecidas - se esse limite for ultrapassado, isso edificará mentalidade revolucionária. E uma vez aberta a caixa de Pandora, combatê-la será extremamente trabalhoso e difícil.

5) Eis o fundamento do polímata, daquele que explora todas as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato, posto que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, pois é do polímata a tarefa de construir as estradas por onde veremos o Deus feito Homem passar, ao longo de cada geração. E tudo isso levará até a Casa do Pai, cuja serventia que nos leva à santidade é Nossa Senhora, que é Rainha assunta às coisas do Céu, pois foi quem melhor cooperou com esta missão de trazer Nosso Senhor ao mundo e fazer o trabalho da salvação dos homens do pecado.
 
José Octavio Dettmann
 
Rio de Janeiro, 09 de julho de 2016 (data da postagem original).

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Como uma viagem ao exterior pode ser extremamente produtiva?

dobrej podróży - boa viagem, em polonês.

1) Toda importação é, a longo prazo, uma exportação.

2) Quando se toma mais de um país como se fosse um lar, você tende a reunir todas as informações dispersas num único sistema, fundado na sua criatividade empresarial. Se você tem duas nacionalidades, você tende a se tornar um diplomata perfeito, pois o produto importado tende a se tornar um produto nacional estendido, pois o cidadão é nacional de dois países em comum.

3) Digamos que a pessoa tem nacionalidade brasileira e alemã. Aproveitando-se da famosa engenharia alemã, uma pessoa pode comprar uma maquinaria lá, desmontá-la só para ver como ela funciona e criar uma tecnologia nova, com base no que se aprende de um modelo importado. E, com isso, a tecnologia nacional surge, de modo a se adaptar a circunstâncias locais, circunstâncias essas não abrangidas pela máquina primitiva, importada.

4) Enfim, de uma boa viagem pode advir coisas produtivas, que poderão até mesmo produzir algo bom no país, de modo a ser melhor tomado como se fosse um lar em Cristo. E aquele que estuda tecnologia vinda de forma técnica tende a ver as coisas duas vezes melhor, seja estudando manuais técnicos ou desmontando maquinarias. E isso pode até mesmo dobrar a produção de uma empresa ou mais do que isso.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Eis uma aula de polonês importante

Dobra rocza - boa transparência, em polonês

boa transparência - é o que permite ver as coisas mais claramente, de modo a conservarmos melhor a dor de Cristo. Exemplo disso é a pessoa que diuturnamente se cultiva na verdade, ao ler bons livros - aquele que lê os livros dos sábios aprende a ser gente e vive a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

Dobra a rocha! - em português, é a campanha revolucionária, fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Como a mentalidade revolucionária se funda em ativismo que edificam liberdade para o nada, então a linguagem é reduzida slogans, frases de efeitos e outros termos sempre cunhados no modo imperativo ou conativo.

1) Esses conservantistas querem algo impossível, que é ver algo fundado na verdade - que se funda em rocha sólida - ser flexível e ceder espaço às novas idéias que estão a vigorar no mundo, fundadas em sabedoria humana dissociada da divina, na modernidade líqüida.

2) Enfim, essa gente quer que algo sólido seja, na verdade, oco por dentro, de modo a que o relativismo corroa toda a estrutura cristalina que faz a rocha ser sólida, a ponto de se render ao mal. É por essas e outras razões que a boa transparência, a santa sensatez, se funda em pessoas que têm coragem de nunca serem atuais. Enfim, a rocha, que é a Santa Igreja de Deus, não será dobrada, pois o mal não prevalecerá sobre ela.

Notas sobre nacionidade e subsidiaridade - estudo de caso do Brasil

1) Um lugar, na sua unidade mais básica, só pode ser tomado como se fosse um lar se houver uma família habitando aquele lugar. E esse lugar se torna sagrado e reservado à santificação da vida em comum se esta família estiver vivendo a vida em conformidade com  o Todo que vem de Deus, enquanto Igreja doméstica.

2) Um lugar tende a vir a ser uma cidade quando houver uma comunidade de pessoas fazendo exatamente a mesma coisa que uma família singular a fazer em sua instância particularizada. Cada família, dentro de sua circunstância, tomará o seu lugar como se fosse um lar tendo por Cristo fundamento.

3) Existem problemas que são inerentes a vida doméstica, problemas inerentes à vida em comunidade e problemas que extrapolam as duas coisas juntas.

3.1) No primeiro caso, o pai de família resolve a questão da renda com trabalho, ao passo que a mãe resolve os problemas relacionados à manutenção da casa e a educação dos filhos

3.2) No segundo caso, que se funda no campo da amizade, todas as coisas podem ser resolvidas se houver um acordo, o que leva a vida a ser pautada pelo costume.

3.3) Se houver conservantismo, fundado no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a presença de uma autoridade pública será necessária, pois este problema extrapolou os problemas da família e os da vida em comunidade, pois a questão passou a ser de lei, de justiça, de força.

4) A mesma autoridade que garante a justiça é a mesma que garante a segurança de uma comunidade inteira, de modo a tomar a localidade como se fosse um lar em Cristo.

5) Por essas e outras razões, o primeiro cidadão da cidade - que é o prefeito, o menor dos reis - tem o direito natural de organizar uma milícia de cidadãos armados que garantam a segurança da cidade, de modo a protegê-la dos bárbaros, sejam eles internos ou externos. Como isso é assunto de interesse local, então isso é constitucional, pois é conforme o Todo que vem de Deus - ainda que a Carta de 1988 diga que isso é matéria estadual, esta lei positiva que deu base à Nova República é fruto de sabedoria humana dissociada da divina e por essa razão ela não deve ser seguida.

6) O verdadeiro Direito Civil se dá dentro do âmbito da cidade - logo, o primeiro cidadão da cidade, sob o auxílio do conselho dos mais sábios, decidirá as coisas de interesse local, visando ao bem da própria cidade, que é composta de famílias que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e que tomam o seu lugar comum como se fosse um lar em Cristo. Por isso, a primeira instância deve ser exercida por juízes, os quais têm sua autoridade derivada do primeiro cidadão da cidade, que representa a todos os demais. Trata-se de uma verdadeira corte de relação fundada em matéria local.

7) Sempre que houver um erro judicial fundado em assuntos de matéria local ou um conflito de decisões que possam gerar riscos à ordem da cidade, o primeiro cidadão da cidade, junto com o conselho dos sábios, decidirá em definitivo a matéria local, tendo por fundamento aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus e a lei que decorre dessa verdade, adaptada para as circunstâncias locais. É no âmbito da apelação, da ultima ratio princeps, que temos o exercício do Poder Moderador.

8) A província é uma federação de municípios. Uma federação menor que serve a algo maior, a um país tomado como se fosse um lar em Cristo - e a escola de nacionidade por excelência se faz na província. Problemas que extrapolam os problemas dos municípios, como o comércio e circulação de pessoas, bens e serviços, é matéria por excelência de âmbito provincial. Administrar a economia da região, de modo a favorecer a integração local, é o dever do governador da província, que é o senhor dos senhores das cidades, ao ser o servo dos servos das famílias que tomam por lar aquela província.

9) Do conjunto das províncias vem a nação tomada como se fosse um lar, pois o todo é maior do que a soma das partes, já que se funda em Deus. Este tem a competência de proteger o país de um invasão estrangeira, conduzir relações diplomáticas e cunhar moeda comum entre as províncias, de modo a gerar uma integração entre elas. O Imperador é o senhor do senhores das províncias, ao ser o servo dos servos de seu povo, o qual habita a todas as províncias do Império. Os problemas são complexos e variados, pois cada província é um Brasil em miniatura. Como este país foi fundado no fato de se servir a Cristo em terras distantes, então o Imperador é sucessor de D. Afonso Henriques, dentro do continente americano. Por conta disso, o Brasil servirá a Cristo dentro do âmbito americano, de modo a combater o pan-americanismo, do qual Bolívar é um de seus criadores.

10) O combate ao bolivarianismo e ao pan-americanismo, baseado no republicanismo americano, exigirá a refundação da única república que houve de fato na América: o Império do Brasil.