1) Nós temos bases fundacionais mais sólidas que as americanas. Entretanto, após 126 anos de governo marcadamente revolucionário -que fomentou ignorância como se fosse cultura, ao ensinar, ao longo das gerações, que monarquia é atraso - o maior desafio de nosso tempo, e dos que logo virão, é restaurar essas bases que foram destruídas, por conta da queda da monarquia.
2) Se a base do poder está na sociedade, no senso de se tomar o país como se fosse um lar e não como se fosse religião, então a ação cultural é crucial, de modo que o país volte a ser uma sólida monarquia católica. Precisaremos adotar toda uma cultura de sobrevivência capaz de resistir às intempéries decorrentes da apatria e das perseguições. Ao contrário dos EUA, não precisaremos lutar contra a natureza - o maior desafio é sobreviver à intempérie revolucionária e nela prosperar, até ela ser sobrepujada por nossa força interior.
3) E a cultura de sobrevivência se dará na ação de escritores e numa cultura de forte pessoalidade. E é através de um apostolado exemplar, distribuído sistematicamente através dos livros e das gerações, que o país consegue resistir, pela força da iniciativa privada de alguns, aos vícios do totalitarismo nazi-petista.
4) Uma raça especial de pessoas vai se forjar, por conta dos abusos e dos desmandos desse governo nazi-petista - esses novos brasileiros serão como as superbactérias que resistem a todo tipo de antibiótico, que nos negam a vida em Cristo. Uma seleção natural está em andamento - os apátridas estão saindo do país ou estão morrendo de velhice; no lugar deles, entrarão os que conhecem o destino da pátria por força de Ourique. Esses resistirão ao longo das gerações, a ponto de forjar uma estirpe, tal como se deu na Idade Média.
5) Pelo martírio, pela fé e pela edificação na alta cultura, esse povo novo derrotará o comunismo. E restaurará as bases do antigo Império Luso-Brasileiro.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 25 de maio de 2015 (data da postagem original).