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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Nacionismo como cultura de exportação: uma análise circunstancial

1) Sinto-me alimentado culturalmente hoje, por conta de haver percebido que o nacionismo pode ser, sim, uma cultura que pode ser exportada. Dou graças a Deus por isso.

2) O conhecimento que tenho da experiência brasileira vai permitir que eu forme brasileiros de verdade, ainda que estes não tenham nascido no Brasil e que nunca tenham sido brasileiros na vida pregressa, na vida ancestral. Basta que se diga sim ao Cristo Crucificado de Ourique e que se sirva à Casa Imperial de Bragança que o brasileiro formado já é um brasileiro de verdade, estando ou não dentro do território político do Brasil, pois para tomar o país como um lar, você precisa de formação - e isso deve vir de berço e não da escola.

3) Certa ocasião, mencionei que o mundo cabe no Brasil, posto que este país herdou de Portugal o senso de casar o senso nacional com o senso de servir a Cristo em terras distantes, que é universal - e essa dimensão espiritual, que se perdeu no quinhentismo, é crucial para a formação do nosso eu-nacional.

4) Se o nacionismo atingir esses centros cruciais de produção cultural de que tanto falo, isso vai atingir aqueles brasileiros que vão estudar no exterior - e os nacionais vão ser chamados a colaborar da mesma forma que os estrangeiros convertidos em brasileiros, com base nos ensinamentos que estou a desenvolver, nestes três anos e meio de pesquisa e árduo trabalho. Dito dessa forma, isso dinamita a diferença entre brasileiros natos e estrangeiros, pois todos são brasileiros, por força da lei natural, por força de servir a Cristo Crucificado em terras distantes, tal como se deu em Ourique. E isso é mais forte que a declaração escrita de que todos são iguais perante a constituição, pois isso se dá na carne.

5) Com essa formação vinda de fora, somada à formação que estou semeando desde de dentro, isso acaba criando um cerco duplo que destrói a apatria. Uma vitória cultural, usando alguns elementos militares clássicos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de julho de 20215 (data da postagem original).

Sobre o mandato parlamentar

"Um mandato parlamentar não confere a ninguém o poder para dobrar a estrutura da realidade. Leis absurdas, sem sentido ou de impossível aplicação, que contrariam o bom senso e a sanidade, são leis obscenas e, na última instância – a divina –, inválidas".

Márcio Elton​

Comentários de José Octavio Dettmann​: 

1) Tudo que é fora da lei natural é inconstitucional e é ofensa a Deus - e tudo o que ofende a Deus é traição e, portanto, tem caráter antinatural. Por isso não pode ser seguido, pois é fora daquilo que foi ordenado e edificado com base na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Além disso, o mandato parlamentar serve para servir a todos aqueles que tomam o país como um lar em Cristo. Quando se toma o país como se fosse religião de Estado totalitário, ocorre traição e perversão de tudo o que é mais sagrado - e é com base em sabedoria humana dissociada da divina que se faz essa traição, de tal maneira a dobrar e a corromper a estrutura da realidade, base para a qual se faz todo e qualquer regramento de modo a estabelecer justiça e paz entre os homens, fundamentos esses da fraternidade universal, coisa que vem de Nosso Senhor Jesus Cristo, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida.

Debate sobre o nacionismo como cultura de exportação

Tiago Barreira: A fuga de cérebros é algo que deve ser incentivado, pois formando professores brasileiros em Oxford, Chicago podemos crescer em argumentação e credibilidade aqui dentro. A esquerda nacional fez isso nos anos 70, quando exilados como Serra, FHC e Celso Furtado deram aulas na Sorbonne e Cornwell.

Dettmann:

01) Se olharmos bem, não estaria fugindo do país; na verdade, só estou ampliando o espaço vital da pátria, de tal maneira a que o país virtuoso seja tomado como um lar, no lugar deste espectro de país que ainda reina sobre nós. 

02) Como eu mesmo falei, o nacionismo pede que vários países sejam tomados como um lar - e você precisa levar o conhecimento que você tem de melhor desta terra para outros lugares, assim como desses lugares para cá, adaptados a nossa realidade local. É como climatização de plantas; se as amizades são como plantas, você deve cuidar delas - do contrário, elas perecerão.

03) Quem vem de fora não deve vir cru, pois este espectro de pátria será antropófago para com ele - e para sobreviver, esse que veio cru e inocente terá que tomar o vício da mesma forma como se faz sociologia à maneira do Dürkheim: tomando o fato social como se fosse coisa. Agindo assim, ele perecerá, como os outros.

04) Para o estrangeiro fazer a diferença, ele precisa ser formado, pois quem toma o país como um lar o faz de maneira formada, pensada, sabendo o que vai fazer e para onde vai. Você precisa climatizar essas plantas, de modo a que sejam plantadas aqui dentro. Sem climatização, não há colonização. E nacionismo é um tipo de colonização espiritual, um tipo de caridade intelectual.

05) Sobre esse assunto, a caridade intelectual, a fala do Papa Bento XVI deve ser lida dentro do contexto de Ourique. Para servirmos a Cristo em terras distantes, nós precisamos espalhar o evangelho para todos os confins da Terra - e isso pede um trabalho de caridade intelectual. No caso do nacionismo, que visa ao restauro do que foi perdido, essa noção de que o país nasceu em Ourique precisa colonizar os centros produtores de cultura lá fora - e é só assim que se forma brasileiros de verdade. Como os mais abastados vão estudar lá fora, o nativo chega pra cá já formado tal como o estrangeiro que vou formar, o que acelera o processo que estou fazendo aqui dentro.

Do nacionismo como cultura de exportação

01) Certa ocasião, eu mencionei que brasileiro é quem toma o Brasil como um lar. E para se tomar o país como um lar, o segredo é educação - para se cultivar homens e mulheres sistematicamente nesse fundamento, é preciso ser um professor virtuoso e passar conhecimentos sobre o passado da terra ancestral. No momento, nascer nesta terra, em meio a esta cultura apátrida dominante, não é preciso, pois o brasileiro virtuoso já nasceu em contexto de diáspora mesmo.

02) Como, hoje em dia, a cultura de apatria é muito forte nesta terra, por conta de tomarem o país como se fosse religião (devido a esses 126 anos de dominio republicano), penso que a melhor solução é formar brasileiros lá fora, mesmo quem, de fato, nunca foi brasileiro nem na vida pregressa (a vida dos antepassados).

03) O senso de tomar o Brasil como um lar, por força de Ourique, precisa ser exportado - preciso traduzir meus textos do português para o inglês ou para qualquer outra língua de interesse. Se a razão de ser de Portugal foi casar o interesse nacional ao interesse universal, então preciso casar a causa nacional à missão de servir a Cristo em terras distantes. Se eu eliminar o quinhentismo da nossa cultura, então o problema da apatria estará terminantemente resolvido.

04) Se o estrangeiro aprender a tomar este país como um lar, com base no conhecimento que adquiri, ele poderá vir pra cá, assumir o controle desta terra e redefinir o destino dessa pátria, trazendo coisas boas de sua terra a esta terra, com base no que tanto ensinei. 

05) O brasileiro formado por mim, ao aprender a dizer sim ao Cristo Crucificado de Ourique e a servir à Casa Imperial de Bragança, converterá os vícios da apatria em virtude patriótica. Pois a imigração redefine os destinos da pátria - e a prisão em que hoje vivemos será convertida em liberdade, em terra de oportunidade para todos.

06) Não, eu não estou desistindo. Apenas enxerguei uma possibilidade, uma oportunidade que me parece conveniente - pois formar brasileiro da forma como deve e precisar ser, dentro desta terra, é um processo trabalhoso e difícil. O país necessita e muito de elementos vindos de fora, de modo a que o senso de apatria seja rapidamente eliminado. O Brasil necessita do espírito livre dos gregos, do senso de missão dos portugueses e do senso de fé católica dos poloneses. E isso na prática só se consegue com imigração.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de julho de 2015 (data da postagem original).

domingo, 5 de julho de 2015

Estudar a realidade indica ir além das aparências

1) Olavo de Carvalho fala que ser culto é mais do que adquirir conhecimento - trata-se de examinar a realidade das coisas, de tal maneira a que se supere as máscaras da aparência e da falsidade - coisas essas que caracterizam o conservantismo, enquanto instrumento da mentalidade revolucionária.

2) Quando se estuda nacionismo, o senso de se tomar o país como um lar, você está superando a falsa realidade desta República e examinando aquilo que foi edificado pelo Cristo Crucificado de Ourique, em 1139. Você está trocando imanência por transcendência - e é da transcendência que vem a excelência. 

3) Conhecer a verdade é lutar por ela é a razão de ser culto. Quando estudo coisas que já foram um dia realidade, isso não quer dizer que estou negando a realidade - estou buscando alguma forma que faça com que aquilo que era virtuoso, bom e real um dia volte a ser um fato social tomado como se fosse coisa, por estar em conformidade com o Todo que vem de Deus, algo que mereça ser descrito e não justificado.

4) O conservadorismo adota um tipo de sociologia e de antropologia de caráter arqueológico - estuda o que foi realidade no passado e de que modo essa realidade pode ser restaurada, se isso for realmente conforme o Todo que vem de Deus. Pois restaurar o que é bom é conservar o que é bom e conveniente, pois nele podemos ver Jesus. Nada mais científico e conforme o Todo do que estudar a realidade, ainda que ela seja antiga e não esteja mais evidente aos nossos olhos e ouvidos.

5) É preciso ir além do tecido contaminado pela chaga revolucionária. É preciso superar a imanência e a falsidade daquilo que é aparente e não cair do jogo do "contra ou a favor" de uma medida política ou outra de momento, coisa que é fundada no mais puro sensacionalismo. Não devemos ver mais TV, mas ler informações que nos são passadas por gente séria. E o único meio possível agora é esta ágora virtual, a rede social.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de julho de 2015 (data da postagem original).

A coisa está crescendo

1) Eu não preciso ficar alarmado - a informação verdadeira chega e a público aqui. Com os contatos que tenho, para que necessito de TV Globo? Só por conta disso, posso ser prudente e analisar os fatos com muito mais segurança.

2) Com o tempo terei mais doadores, de modo a manter este trabalho que estou fazendo de analisar coisas importantes para o país como um todo. Vou seguir o que Ernest Hemingway disse: "o maior desafio de um escritor, e necessário para a civilização, é viver dignamente do que escreve". Faço um trabalho digno online - muitos já me disseram isso. Só faltam as doações - Deus e a boa vontade dos sensatos proverão isso, que será meu sustento. Agradeço ao Artur Silva​ por postar essa citação importante.

3) O dia que tiver um público fiel, lanço a coletânea para esses meus contatos - pois terei algo para dar, como pede o Kickante. Melhor pequenas tiragens que crescem por força da demanda do que grandes tiragens que encalham - é assim que começa.

Do trabalho de fazer engenharia reversa literária

1) Eu mal leio 1 livro por ano - e já escrevi mais de 1300 artigos em mais ou menos três anos e meio de trabalho. E detalhe: artigos de boa qualidade.

2) Conheço gente que lê 50 ou 60 livros por ano e não escreve um artigo que preste. E quando lê demais, fica ralhando os outros - principalmente por conta de colocar uma vírgula fora do lugar, tal como as normas gramaticais nos apontam.

3) De uma linha ou duas de cada livro, combinadas com as idéias de outros autores, eu produzo muita coisa interessante. Eu não leio - eu faço engenharia reversa e vou vendo onde posso aplicar essa idéia de tal modo a que isso fique em conformidade com o Todo que vem de Deus. 

4) Como escritor, eu só faço engenharia reversa dos textos que conheço. Nada crio - apenas vou até aonde uma idéia pode chegar. Sou um cavador do infinito de modo a conservar a dor d'Aquele que morreu por todos nós na Cruz - e essa é a mais maneira mais sensata de conservar, pois isso é conveniente e verdadeiro. Não sigo o dinheiro - apenas sigo o que foi exposto até a sua conseqüência. Se a conseqüência for boa, eu a conservo; se a conseqüência for ruim, eu denuncio. Eis o meu trabalho.