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sábado, 27 de junho de 2015

Por que os príncipes não se pronunciam sobre intervenção militar ou impeachment?

1) Há quem diga o seguinte: "até agora eu não vi os príncipes da Casa de Bragança se pronunciarem sobre intervenção militar ou impeachment".

Eu respondo:

2) A monarquia só volta se houver uma sincera aclamação popular e o povo deve pedir por isso - nossos príncipes são tão católicos que respeitam o livre arbítrio de seu povo. Para que essa consciência da necessidade da restauração da monarquia se desperte, isso pede um longo trabalho cultural, pois o povo ainda se encontra bestializado, adormecido nas trevas. 

3) Enquanto esse povo permanecer bestializado, muitos dirão sim à apatria estabelecida no dia 15 de novembro de 1889. E esses que dizem sim a tudo isso que nos foi imposto goela abaixo são verdadeiros mortos em vida. E só uma coisa viva é que pode contrariar a moda, a onda, a maré - enfim, esse regime revolucionário, como diz Chesterton.

3) O proprietário do trono é o povo e ele é sempre soberano. E para aclamar um Imperador, ele precisa ser soberano, pois o ato de aclamar é escolha fundamentada com base no coração voltado para Deus e na razão de que a Aliança do Altar com o Trono é a base pela qual se toma um país como se fosse um lar. A aclamação tem motivo determinante e é, portanto, mais democrática do que um plebiscito, que pode ser manipulado.

4) Tudo o que é decidido no voto se decide na quantidade de votos e não nos reais motivos determinantes. Onde a quantidade tem mais peso do que a qualidade e a circunstância, o que haverá é populismo e tirania.

Até onde eu posso suportar?

1) Agora, eu realmente me sinto como a Patrícia Grah: virei pára-raio de maluco. E de maluco sem noção.

2) A sorte é que sou mais do que pára-raio: sou torre de transmissão. Para cada louco que me aparece, há sempre um bloqueio amigo; para cada sensato que me aparece, uma palavra amiga.

3) Por isso que navego, pois navegar é preciso. Como o país está um caos, vida  privada não me é preciso mais, pois viver para o nada não me é preciso. Sou Todo para o Cristo Crucificado de Ourique. Não sei quando a monarquia volta, mas sou todo do Senhor até que o país de verdade volte.

Eu saúdo a mandioca

1) O Império do Brasil tinha mais eleitores do que os EUA. A constituição do Império, que previa o voto censitário, era chamada de "Constituição da Mandioca", pois a renda exigida para ser eleitor era baixa - se a mandioca já era gênero de primeira necessidade naquela época, então todo mundo que era livre e tinha um lotezinho de terra para plantar podia votar. O eleitor era, pois, uma pessoa digna, um cidadão, pois tinha família, renda e economia própria, mesmo que modesta.

2) Eu, que tomo o país como um lar, realmente saúdo à mandioca. Pois a mandioca é realmente imperial e constitucional, símbolo de país tomado como um lar.

3) Uma revolucionária saudando a mandioca não está saudando à verdadeira constituição, mas àquela que vai entrar no nosso rabo, se nada for feito.

José Octavio Dettmann, 27 de junho de 20215 (data da postagem original).

Rio de Janeiro,

Comentários sobre a decisão da Suprema Corte dos EUA

1) A republiqueta suprema caiu! Virou "nação homossexual", nos termos de Katherine Verdery! Se via alguém sentindo luto por nada antes, agora eu vejo luto por nada sistematicamente - é o que dá tomar o fato social como se fosse coisa, sem Cristo. 

2) Definitivamente, isso é a prova cabal de que o aeroporto não é a porta da esperança. O servilismo apátrida está morto - renunciem a essa bobagem e se convertam àquilo que é bom e necessário: sirvam a Cristo em terras distantes e só assim vocês poderão ter um país digno de ser chamado de lar - e de não de religião, como vocês viviam fazendo até pouco tempo atrás.

3) A porta da esperança, gostando ou não, é missa no Domingo e nos dias de preceito, além de orações pela restauração da monarquia e comunhão. E nos dias úteis, de segunda a sábado, teclado na rede social, fazendo tudo o que for necessário de modo a restaurar a única república que houve de fato nas Américas: o Império do Brasil.

4) Essa é a receita que me mantém no caminho reto.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A reação à mentalidade revolucionária tem que vir do país tomado como um lar, em Cristo

1) Basta só negar acolhida aos haitianos que querem progredir no país e tomar a terra como sendo um lar que vocês serão apátridas em tudo. 

2) Quem nega a um imigrante uma oportunidade de crescer faz isso porque toma o Brasil como se fosse religião. Quem age assim age que nem o PT, que é revolucionário e faz do internacionalismo sua religião - e não é tomando o país como se fosse religião que vocês derrubarão a mentalidade revolucionária; vocês devem tomar o país como um lar em Cristo, na aliança do altar com o trono que foi edificada desde Ourique. Da família vem a força do amor - e é da força do amor sistemático que vocês derrubam o mal. 

3) Onde está o cristianismo dessa gente que faz isso? Se a pessoa não é cristã e não é conforme o Todo que vem de Deus, jamais poderá se declarar brasileira e será incapaz de tomar este país como um lar em Cristo. Esta pessoa é apátrida, não importa quantas mentiras esta possa dizer, de modo a conservar o que e conveniente e dissociado da verdade - até mesmo o emprego.

Basta ser nacionalista no singular que você é apátrida a título universal

1) Muito em breve adquirirei cidadania portuguesa. De cidadão do Império do Brasil, passarei a ser cidadão do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Serei na prática cidadão do país unificado - e serei diplomata perfeito nesta circunstância. Se eu defendo a reunificação, então eu devo dar o exemplo.

2) Muitos dos que possuem cidadania italiana ou portuguesa, infelizmente, não possuem a consciência que eu possuo. Se todos tivessem essa consciência, não tomariam o país como se fosse religião, a ponto de negar a esperança a quem vem aqui em busca de uma nova vida, uma nova oportunidade, após um desastre natural que devastou o Haiti.

3) Muitos podem discordar do Eduardo Bisotto​, quando este fala que os haitianos são os novos italianos. O que não sabem é que ele é um dos leitores mais fiéis que possuo, pois compreende tudo o que eu sempre disse acerca da questão nacional.

4) Vocês, que têm dupla nacionalidade, ao tomarem o Brasil como sendo religião, vocês estão renegando também o seu passado. Vocês estão sendo apátridas em tudo, seja no céu ou na terra - vocês não são italianos ou portugueses, muito menos brasileiros. E um povo apátrida é o fermento necessário para que a bactéria revolucionária da Nova Ordem Mundial prospere. Ajam como os portugueses que fundaram esta terra: sirvam a Cristo em terras distantes e aí vocês sentirão na carne como é doloroso e sofrido tomar o país como um lar, apesar de todas as dificuldades. E é assim que se conserva a dor de Cristo - eis a razão porque chamo quem age assim de conservador, no sentido autêntico da palavra.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Comentários sobre dois objetivos civilizacionais tão necessários ao Brasil e ao mundo português como um todo

1) Hoje consegui identificar um objetivo intelectual e um objetivo literário que não sei se serei capaz de executar.

2) O objetivo intelectual é estabelecer uma teoria do Estado que dê conta daquilo que foi estabelecido pelo Cristo Crucificado de Ourique. Essa teoria visa à construção de um Estado que possa servir fielmente à missão de servir a Cristo em terras distantes, coisa que é a nossa fundação constitucional. Como isso foi divinamente estatuído, essa teoria não admite comparações com todas as outras que conhecemos, fundadas em sabedoria humana dissociada da divina. Para a teoria do Estado ser considerada uma ciência, o Estado deve ser edificado de tal maneira a servir a Cristo, da forma como se deu naquela aparição em Ourique - eis as circunstâncias do mundo português como um todo. Se outros povos virem o Crucificado, tal qual D. Afonso Henriques viu, eles receberão missões diversas, de tal maneira a que possam bem servir à cristandade, o que pede toda uma fundação constitucional e institucional específica e voltada para esse fim.

3) O objetivo literário é traçar a história do Brasil do milagre de Ourique até a queda da monarquia aqui no Brasil - haverá ainda um segundo volume que trata dos anos republicanos até a restauração do que foi perdido.

4) Essa tarefa pede escritores qualificados que estejam à altura de algo tão grandioso. Se isso for bem feito, será uma obra-prima tão boa quanto Os Lusíadas.