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domingo, 10 de setembro de 2017

Para destruir o que não presta, é preciso saber o que está fazendo

1) É bom defender a verdade, mas ela não pode ser feita numa defesa irracional, desordenada. Se Itaú e Santander devem ser destruídos, por serem anticristãos, o que poremos no lugar? Como Nietzsche disse, só se pode destruir o que pode ser substituído.

2.1) Quando coloquei essa questão de ordem prática, me chamaram de "louco". Isso é estratégia, pois estamos numa guerra cultural - eu olho para o futuro, quando digo o que digo.

2.2) Se o capitalismo favorece o comunismo e à liberdade voltada para o nada, então a única forma de combater o mal é com distributivismo. 

2.3) É fundamental o estudo da Encíclica Rerum Novarum, assim como a questão da cristianização dos bancos. Se isso não for feito, eles vão interpretar a reação como um fanatismo e vão fortalecer ainda mais as perseguições à Santa Igreja de Deus.

3) Podem ficar bravinhos comigo, podem me chamar de louco, mas a verdade é que até mesmo a forma como devemos trocar essa ordem injusta de coisas por uma justa e conforme o Todo que vem de Deus precisa ser pensada, planejada. E para isso um banco que represente uma contracultura em relação a esses atos de blasfêmia sistemáticos precisa ser fundado e apoiado. Já bolaram algum plano de negócios nessa direção?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2017.

sábado, 9 de setembro de 2017

Notas sobre nacionalismo e imperialismo

1) Se nacionalismo é tomar o país como se fosse religião em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, então ele não é muito diferente do imperialismo, que é a mesma coisa só que feita desde fora para dentro de nosso território.

2) Se o governo inviabiliza todo o trabalho natural da população de modo a tomar o país como um lar em Cristo, apesar da independência e da república, então se trata de imperialismo desde dentro - e o nacionalismo é apenas uma roupagem para mascarar o socialismo que nos domina.

3) Se nossos governantes são apátridas, então eles respondem a todos aqueles que estão comprometidos com a ordem fundada na pretensão de buscar liberdade fora da liberdade em Cristo, a ponto de restaurar a barbárie, tal como vemos em Sodoma ou Gomorra. E não é à toa que esses apátridas, esses comunistas, têm íntimas ligações com os maçons, pois sua cosmovisão não passa de uma versão mais extremada da concepção de mundo libertária e conservantista, que foi edificada desde a Revolução Francesa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2017.

Como governos apátridas favorecem o inchamento das cidades, a ponto de concentrarem a população em pequenos pontos do território nacional e criar grandes vazios demográficos por aqui?

1) Por conta dos anos que tenho de rede social, já vi muita gente, sobretudo esquerdista, defendendo limitação das famílias a dois filhos por mulher, sob a alegação de que há um excesso de população, o que limita o espaço da propriedade privada, a ponto de limitar as possibilidades de liberdade fundada no fato de se tomar o país como um lar em Cristo. Eu lembro, principalmente, de um episódio do desenho Capitão Planeta falando disso.

2) Isso não passa de um absurdo monstruoso. Se tivéssemos de dividir a população do país (cerca de duzentos milhões de habitantes) pelo número de municípios (em torno de cinco mil), a média seria de 40 mil habitantes por município, o que daria um município de pequeno porte, onde todos podem se conhecer uns aos outros. Espaço de sobra para a formação de famílias grandes e estruturadas.

3.1) Ao contrário da China, da Rússia, do Canadá e dos EUA, nós não temos problemas com desertos ou geleiras, territórios esses que realmente inviabilizam o desenvolvimento de uma cidade.

3.2) A população está excessivamente concentrada no eixo Rio-São Paulo - se a fronteira econômica do país fosse expandida junto com a fronteira agrícola, cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo poderiam ser reorganizadas de modo que houvesse casas destinadas a famílias grandes e não esses condomínios que fazem com que a palavra de Deus não passe de uma utopia.

3.3) Se governar é povoar, então o verdadeiro trabalho que um governo poderia desenvolver é estimular o povo a tomar esses vazios demográficos como parte de seu lar em Cristo antes que alguém faça o trabalho de tomar esses territórios como se fossem religião em que tudo Estado e nada pode estar contra ele ou fora dele, o que favorece o imperialismo. Esse tipo de governo que falo pede um governo fundado naquilo que foi estabelecido em Ourique.

3.4) Se não tivesse havido esse golpe de Estado chamado independência, certamente a população estaria mais bem distribuída por todo o território de nacional.

3.5) Como os municípios seriam menores, naturalmente haveria uma prática econômica mais condizente com aquilo que prega a Doutrina Social da Igreja Católica. Pois é num governo fundado no amor de si, totalitário e materialista, que faz com que o desenvolvimento econômico fique concentrado somente nas capitais dos estados, criando um inchamento da população num território diminuto, o que faz com que o nosso senso de território tomado como um lar em Cristo seja menor do que ele realmente é, o que favorece uma eventual partilha e loteamento do nosso território a impérios de domínio oportunistas, como os islâmicos, os globalistas, a Rússia e a China.

4.1) Afinal, por que razão essa gente nascida aqui, no sentido biológico do termo, trabalha contra o Brasil? Isso é explicado pelo fato de que são todos apátridas.

4.2) Um governo de apátridas é indiscutivelmente muito pior do que um governo de estrangeiros, pois os apátridas são gente nascida no Brasil, no sentido biológico do termo, que abraça a causa revolucionária - fundada na falsa crença de que o Brasil ficou independente de Portugal e, portanto, desobrigado de seguir aquilo que foi fundado em Ourique - e a conserva conveniente e dissociada da verdade histórica.

4.3.1) Se houvesse uma intervenção polonesa no Brasil, a presença deles seria uma libertação e não uma dominação, pois eles amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - como havia antigamente, antes de 1822. Por isso que digo que um governo estrangeiro neste caso não é tão ruim quanto este governo revolucionário e apátrida que forja coisas falsas de modo a rejeitarmos aquilo que foi fundado a partir da visão que D. Afonso Henriques teve do Cristo Crucificado em Ourique, que é a nossa razão de ser enquanto nação, o nosso mitologema.

4.3.2) Além disso, o governo polonês acabaria sendo parte da missão que herdamos em Ourique, fazendo com que haja uma cumplicidade entre o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e a Polônia, o que favorece uma natural expansão do senso de tomar o país como um lar em Cristo. E isso é uma forma de vencer ao perder, pois perdermos essa falsa cultura, nacionalista e imbecilizante, e ganhamos um vínculo com algo fundado no fato de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, seja por conta de servir a Cristo em terras distantes, seja no sentido de defender o lar invadido de cânceres como o nazismo, o comunismo, o globalismo e o islamismo, experiência essa que a Polônia tem de sobra. E isso é nacionismo, pois isso nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2017.

Sobre a importância de haver bancos familiares ou comunitários ligados àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus

1) Seja o Santander, seja o Itaú, todas essas gigantes do mercado bancário estão associadas à conjuração anticristã.

2) Eu tenho ouvido o seguinte: "se você tem conta nesses bancos, sobretudo o Santander (por conta daquilo que houve em Porto Alegre recentemente), encerre a conta imediatamente". Eu concordo com esta opinião, mas me vem esta pergunta: em qual banco devo depositar o meu dinheiro? Existe algum banco existente no mercado que patrocine os valores fundados na conformidade com o todo que vem de Deus? Tirando os bancos familiares, que são pequenos e estritamente privados, não existe um que faça realmente isso.

3.1) Eu só poderia fazer um ativismo contra um determinado produto ou empresa se eu tiver uma marca melhor e que possa substituir aquilo que precisa ser destruído, por conta de estes estarem metidos até o pescoço com mentalidade revolucionária.

3.2) Como disse Nietzsche, só se pode destruir aquilo que pode ser substituído. Por acaso alguma alma caridosa organizou um banco familiar ou comunitário ligado a valores católicos? Além disso, esse banco tem recomendações de algum conhecido meu de modo a depositar meu dinheiro lá? Quando estas perguntas tiverem resposta, eu aceito de olhos fechados trocar de banco.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2017.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Por que discordar não é um direito, mas um dever fundado na defesa da verdade, daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus?

1) Para se discordar de algo, é preciso ter conhecimento da verdade. Discordar não é um direito, mas um dever que deve ser exercido quando aquilo que ensinado está errado ou quando o erro está mascarado em algo fundado conveniente e dissociado da verdade, de modo a matar ou corromper as almas, por meio do relativismo moral.

2) Se discordar fosse direito, a palavra seria exercida de maneira vazia. E se a palavra é servida de maneira vazia, então a liberdade é voltada para o nada, o que não é bom.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de setembro de 2017.

Uma dica para todo aquele que queira a minha amizade

1) Se você não é católico e quiser ter a minha amizade, aí vai uma dica: nunca zombe daquilo que você não conhece, uma vez que zombar do que não conhece é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Eu tenho repulsa por todo aquele que tem aversão ao conhecimento do encoberto, sobretudo das coisas de Deus.

3) Zombar da Igreja Católica é a prova cabal de que aquilo que é ensinado por ela está correto. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de setembro de 2017.

Notas sobre o real significado de alguns lemas presidenciais da República Velha

1) Alguns presidentes da República Velha adotavam os seguintes lemas:

A) Governar é abrir estradas (o que favorece o comércio ou a repressão, de maneira eficiente, de todo e qualquer movimento que vise a contestar este estado de coisas fundado naquilo que é conveniente e dissociado da verdade)

B) Governar é povoar (o que abrange A)

2) Ora, se o país foi separado daquilo que foi fundado em Ourique, então B não será povoar, mas colonizar (não no sentido de lavrar a terra, mas de receber toda uma sorte de influências escabrosas que serão usadas de modo a expulsar o Deus feito homem e a Sagrada Família de Nazaré do imaginário de todos aqueles que vivem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus e que tomam o país como um lar em Cristo, apesar da independência e da república).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de setembro de 2017 (data da postagem original).