1) Eu tomo meu país como um lar - faço isso porque sei quem eu sou. Sei o que devo saber e sei o que não devo dizer, assim como há coisas que também deveria saber, mas que, por agora, não me acho pronto para compreender em sua inteireza.
2) Sei que meu país nasceu da missão que o Cristo Crucificado deu aos nossos ancestrais: servir a Ele nestas terras distantes. Por isso, sei para onde eu vou. O apátrida, esse boçal massificado, não sabe o que deve saber e nem sabe para onde vai. Por isso que temos esse regime que mais parece uma biruta de aeroporto.
3) Por isso que carrego minha cruz - por conta dos pecados dos apátridas, esses cabeças duras. Pecados esses que não são meus, mas que carrego porque assumi a responsabilidade de dizer a verdade e de apontar qual é o verdadeiro sentido da pátria em que nasci. Se não fosse o Cristianismo e o senso de viver em conformidade com o Todo que vem de Deus, nada disso seria possível - viveria minha vida querendo ser igual aos outros, tal como tentei fazer durante minha juventude, e isso seria uma tragédia.
4) O único poder que tenho é de estudar a realidade e descrevê-la precisamente em termos claros e simples. Algumas pessoas me compreendem, o que é bom - mas, para mudar a estrutura da realidade do país, de modo a se trocar o erro pelo acerto, é preciso mais do que isso.
5) Não sou pedagogo e não sou professor, embora me tratem como tal - sou apenas um mero estudioso das questões nacionais brasileiras, coisa que muito pouca gente realmente se interessa. Se houvesse mais gente preparada, ou realmente interessada no que digo, talvez o que digo fizesse ainda mais diferença.
6) O que me resta é falar para os que me ouvem, na esperança de que isso não seja esquecido. Pelo menos, esse meu pequeno papel na sociedade faz uma grande diferença para os que me ouvem - e sou muito bem recompensado por conta disso. Como a verdade se impõe por si mesma, tenho certeza de que isso vai crescer e ganhar novos horizontes. Deus é grande!