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sábado, 7 de março de 2015

Nacionismo como um esquema universal de ordem pública, fundada em Cristo Jesus


1) Encontrar e servir a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, é como juntar tesouros. Você deve servi-los de modo a que bem te sirvam, sempre que você precisar. É a partir da comunhão desses valores que Cristo será ouvido - ao se ouvir permanentemente o que Cristo tem a dizer, haverá uma verdadeira ordem pública entre nós, fundada na conformidade com o todo que vem de Deus.

2) Para uma expansão sustentada nesta sólida e perene verdade, é preciso que se saiba construir relações de longo prazo, fundadas na eternidade, e que continuem sólidas mesmo quando uma nova geração for suceder a anterior, ao morrer de velhice. É das relações de serviço a longo prazo que nascem as lealdades, em que o servido se torna seu servidor, em retribuição ao bom trabalho que você fez, como Cristão.

3) Quando a nova geração sucede a anterior e conserva aquilo que é bom e conveniente, fundado na memória da dor de Cristo, que morreu por todos nós na Cruz, o processo de se tomar o país como um lar se fortalece e pode ultrapassar as fronteiras naturais de um país, a ponto de fixar fronteiras morais em outros lugares, de modo a que esses novos lugares sejam tomados também como um lar - e esse é o primeiro passo para uma expansão sem a necessidade de se declarar guerra. É preciso povoar o imaginário de outros povos a partir de constantes e sólidas memórias de serviço à causa de Deus, de modo a que o país que serve seja também tomado como se fosse um lar também por quem é servido. Esse processo de capitalização moral tende a ser constante e precisa de almas virtuosas bem formadas, capazes de combater o mal sem dó, nem piedade. Enfim, não existe capitalização moral sem se povoar o imaginário dos outros povos com virtudes - e esse imaginário precisa ser colonizado através do amor ao próximo e sob constante necessidade de bem servir aos semelhantes por meio da verdade em Cristo.

4) O nacionismo, em que a pátria terrena é tomada como se fosse um lar, com base em Cristo e na pátria do Céu, é um esquema universal - ele é mais do que globalista. Ao contrário dos demais esquemas globalistas, fundados na sabedoria humana dissociada da divina, o nacionismo é e sempre será católico, pois decorre da sabedoria divina e da constante necessidade de fazer os homens se ajustarem à vontade de Deus, de modo a que estejam na conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Ao se tomar o país como um lar, você serve a todos os outros de modo a que também possam tomar seus lugares como um lar, de modo a servir a Cristo, em suas circunstâncias.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Ensaio sobre a natureza da apatria


1) A situação de apatria não se caracteriza só pela perda dos direitos políticos. Apatria é algo muito sério: é a perda dos direitos civis, por força de alta traição à vida e à vocação da nação, que deve ser tomada como se fosse um lar em Cristo.

2) O apátrida deve ser expulso do país e não pode usufruir de nenhum direito legal, por conta da nacionalidade, por conta do vínculo com o país, pois se mostrou indigno de ser brasileiro. Não pode trabalhar, não pode casar, não pode ter residência permanente no país e não pode nem mesmo freqüentar alguma instituição pública, como museus ou mesmo universidades.

3) Se os petistas e os membros dos partidos que fazem parte do Foro de São Paulo forem declarados apátridas, todos os esquerdistas devem ser evacuados dos recintos públicos que ocupam sob força policial.

4) O problema é que a constituição não prevê tal pena. Cassação permanente dos direitos políticos é pouco - eles ainda terão direitos civis e ainda agirão pela via cultural - e isso deve ser cortado. Apátrida é um inimigo da pátria - e deve ser tratado como um inimigo, pois ele é inimigo - e como tal, a dignidade da pessoa humana desses bandidos não se cabe, a não ser que confessem seus pecados - o que acho pouco provável, se levarmos em consideração seu líder máximo, o Lula, que está incitando a violência. 

5) Pois a situação é de guerra mesmo: ou se toma o país como um lar ou o país é tomado como se fosse religião totalitária de Estado, onde o seu líder máximo será tratado como se fosse um Deus, a partir de ostensivo e sistemático culto à personalidade, tal como se deu na União Soviética. Não existe terceira via.

O mundo não sabe lidar com os empíricos - Parte 2


1) Eu vejo é que o pessoal tende a exagerar muito nas impressões quando aprecia o trabalho de quem sabe mais as coisas por empiria do por leitura direta da fonte. 

2) Muita coisa eu sei mais por empiria do que por leitura direta da fonte. Do pouco que li dos clássicos, eu já produzi mais de mil artigos sobre o que li. É que não consigo ler um livro se eu não puder meditar detidamente sobre todas as coisas que li desse material. Por isso que demoro tanto na leitura de 1 livro, mais que o normal. É que quero realmente compreender as coisas da forma como são e suas implicações.

3) Uma coisa que aprendi, nesta vida, foi a conservar uma certa ignorância, uma ignorância conveniente e conforme o todo que vem de Deus (um conservantismo sensato, fundado na dor de Cristo). Se há algo que não me compete, então eu não me manifesto e nem me meto nisso. A pior coisa que pode acontecer é falar uma bobagem grave e edificar má consciência no irmão, que pode ser insanável. Esse é um tipo de erro que muitos cometem: não cultivar uma certa ignorância, de modo a permanecer humilde. A verdade é que a riqueza cultivada depende da pobreza, causa da humildade.

O mundo não sabe lidar com os empíricos - Parte 1


1.1) Quando lidam com uma pessoa que tem muito saber empírico - como o meu caso, pois passei mais de 20 anos estudando História, sobretudo História do Brasil, mas não sei nem um décimo do que o Olavo sabe -, as pessoas acham que li certos autores, dos quais sequer ouvir falar - se não fosse pelo fato de a pessoa me perguntar, jamais conheceria esses autores. 

1.2) Um exemplo disso foi na época da faculdade me perguntarem se li o autor de O Mundo de Sofia. Nunca ouvi falar, na época (isso foi por volta de 2001, quando entrei pra faculdade de Direito). E até hoje não li e não me será necessário, pois tenho o Olavo como professor - e isso me basta.

2) Essas coisas costumam acontecer comigo desde os 14 anos, de tempos em tempos. E no facebook isso já me aconteceu algumas vezes.

3) Isso é uma coisa que sempre me intrigou, mas nunca compreendi isso direito. O que poderia ser isso? Acredito que deve ser alguma sina que me persegue ou algum tipo de destino, mas nunca realmente compreendi isso bem.

4) Antes de ter acessos aos livros universitários e sebos do Centro do Rio, eu lia os manuais de história que eram usados no colégio - lia e meditava sobre o assunto. Só muito, muito tempo depois é que tive acesso aos clássicos - e mesmo assim, não li muita coisa ainda. 

5) O que mais tenho tentado, aqui no face, é assimilar por osmose, visto que 80 livros por ano é algo irrealizável para mim. Ler 1 livro, para mim, pede que eu medite constantemente sobre ele - e de um livro já escrevi vários artigos, com base no que aprendi do livro ou a partir de algumas outras coisas que já observei,  em outros livros, criando um arranjo de coisas das quais sou um mero intermediário.

6) Do pouco que li, eu já escrevi mais de mil artigos em 3 anos. Esse pouco que li dos clássicos é que posso falar com segurança

7) Dos que lêem muito, eu vejo muitos a cuspir arrogância e uma insolência enojante. E isso não quero para mim. Prefiro ler pouco, mas meditar muito - deixando que o Espírito Santo me guie, de modo a apreciar retamente todas as coisas, de modo a estar na conformidade com o Todo que vem de Deus. Pelo menos, é como tenho tentado. 

Era isso que me passava pela cabeça agora!

Da necessidade de o Rio de Janeiro voltar a ser capital do Brasil


Se esse fuzuê da greve dos caminhoneiros está dando o que falar, imagina se a capital fosse aqui no Rio e os petistas no Catete? Ir ao Palácio, às vistas da Dilma, e todo o povo mandando aquele botijão de gás ir tomar naquele lugar e ver o cacete rolando por conta disso, para o bem do Brasil, isso pra mim não teria preço.

A verdade é que o Brasil precisa do Rio como capital. Aqui, é onde tudo realmente acontece.

Relato da minha experiência pessoal com o Rio de Janeiro


Em meus 34 anos de existência, 450 anos desde a fundação da cidade, eu vi meu Rio definhar:

01) Vi Brizola e a dominação nazi-pedetista.

02) Vi falirem a cidade do Rio e vi minha mãe ficar mais de 3 meses sem receber.

03) Vi as empresas todas migrarem pra SP, durante o tempo do Marcello Alencar.

04) Vi a aliança PDT e PT (Garotinho e Benedita)

05) Vi o crime tomar conta.

06) Vi o funk se tornar movimento cultural.

07) Vi Sérgio Cabral cometer atrocidades.

08) Vi o Prefeito Eduardo Paes transformar a cidade num caos. Ele é o contrário do Pereira Passos: um bota-abaixo para nada, tal como foi com a perimetral.

09) Vi o Lula, com sua Olimpíada e sua Copa do Mundo, fazer com que os preços dos imóveis da cidade se tornassem surreais.

10) Não vi o Rio ser capital do Brasil e nem vi o Rio no tempo da monarquia. Muitos menos o Rio como sede do Grande Império Português, que foi edificado desde Ourique.

Coisas boas que aconteceram nesta cidade:

01) Esta cidade me viu me tornar monarquista e viu me tornar católico. O Rio Antigo é o atestado de tudo aquilo em que acredito. Os prédios não recebem manutenção, por conta da canalhice dessas autoridades constituídas da República - aquilo se mantém de pé, não só porque era bem projetado e bem construído, como também é vontade de Deus inspirar aos sensatos de que a monarquia deve voltar. E o lugar da capital do Brasil é aqui, na minha cidade. 

02) Foi nesta cidade que comecei a escrever os primeiros artigos da teoria da nacionidade.

03) Vi o Papa João Paulo II, ainda que na TV

04) Conheci meu padrinho, que foi ordenado por ele, quando bispo em Cracóvia. Graças a ele, tenho progredido muito. E é por conta disso que estou aprendendo a tomar a Polônia como meu lar também.

05) Nesta cidade Olavo morou alguns anos de sua vida. Então, ela de certo modo é olavette.

Enfim, este é o balanço do Rio que conheci, nestes meus 34 anos de existência.

Tirando meus 7 anos de vida universitária, que se deu em Niterói, e uma semana em Foz do Iguaçu, quando tinha 13 anos, toda a minha vida foi aqui.

Brasília é um muro de Berlim que deve ser derrubado


Entre 1º de março (dia da fundação do Rio) e 21 de abril (dia da fundação de Brasília), um trabalho simbólico deveria ser feito, após a queda do PT e da República: derrubar Brasiília como se derrubou o muro de Berlim. Brasília é a capital da vergonha. Monumento da estupidez republicana e modernista.