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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Nenhum critério técnico científico resolve os problemas da alma nacional


1) Em um debate sobre a quem deveria pertencer as regiões da Alsácia e da Lorena, dois brilhantes intelectuais estavam debatendo: um deles era Fustel de Coulanges, que defendia o critério eletivo (o critério da conveniência política), e o outro era Theodor Mommsen, que defendia o critério étnico-lingüistico (o critério materialista, o do fato social em si, tomado como coisa sociológica).

2) Isso me lembra muito o debate sobre a questão do Sul - ainda que os gaúchos tenham relações com o Brasil pelo critério étnico-lingüístico, por critérios eletivos eles prefeririam ser parte das terras hispânicas ou formar um país próprio.

3) Se o critério eletivo (o da conveniência política) fosse usado, todos nós, em nossos estados, teríamos rompido.  Muito menos o étnico-lingüístico, que leva à criação das falsas nações indígenas, vai resolver o problema.  Enfim, tanto por um ou outro critério, a cisão parece ser uma tragédia certa, quase anunciada.

4) Quando tudo o mais nos leva ao fim da esperança, o elo da língua e da missão civilizadora que herdamos de Portugal e da fé falam mais forte e nos impele à unidade, a algo mais forte dos que nós mesmos, por conta de isso ser fundado no céu. Se a fé e a missão civilizadora nos impele à unidade, forças revolucionárias nos impelem forçadamente à cisão, com esse centralismo asfixiante, por conta dessa falsa federação que temos. E precisamos dar um basta nisso.

5) A histórica cultura de se tomar o país como religião, como se deu nesta república, não deu liberdade para que as regiões se desenvolvessem e tomassem o Brasil como um lar, sem deixar de observar suas particularidades locais - se o país fosse tomado como um lar, a pátria pequena dos estados ou das regiões inspiraria o ardente desejo ou vocação de servir a pátria grande, o Brasil, que por sua vez inspiraria o ardente desejo de servir a Cristo, à pátria do Céu. Sendo o Brasil tomado como religião, o centralismo tem sido de tal forma asfixiante que esse desejo de se desenvolver localmente tende a se confundir num bairrismo, a ponto de se tornar uma religião contrária à religião nacional republicana, a ponto de se tornar uma heresia política, já que o federalismo é um dos elementos da religião de Estado republicana.

6) Enfim, a crise do pacto federativo lembra uma guerra de religiões gnósticas, algo próprio da mentalidade revolucionária: em nenhuma delas - seja a nova religião local, seja a velha religião nacional - você encontrará referência da pátria do céu, que é a base sob a qual se assenta o país como um lar. As religiões gnósticas, tanto a falsa religião local quanto a falsa religião histórica, o federalismo, vão resolver a crise. Pelo contrário, matarão a nacionidade da pátria.

7) Este problema espiritual pré-existe ao critério eletivo ou ao critério étnico-lingüístico ou até mesmo de boa ou má técnica de redação constitucional, dado que são critérios materialistas e que não satisfazem à realidade. Esses critérios não resolverão os problemas que afetam o nosso país, por conta de uma cultura prolongada e nociva de se tomar o país como religião de Estado, a ponto de esmagar toda a potência criadora e renovadora das províncias locais, a ponto de estas servirem de modelo para se servir a pátria grande, que deve ser tomada como um lar.

8) Enfim, nenhum critério moderno resolverá um problema de alma, cuja solução deverá ser encontrada no campo da eternidade e na restauração da tradição que a república um dia ousou destruir. 

9) Pesando-se os prós e os contras, a unidade, que dá base para que o país seja tomado como um lar, tem mais peso - e a unidade deve ser buscada na pátria do céu, e nunca como uma religião de Estado, tal como vemos nesta república. Por isso, cortemos as inutilidades.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Como sei que alguém não é conservador?

1) Como sei que você não é conservador(a) e não ama o país? Você vai votar, atendendo a um comando obrigatório de uma lei de um Estado que está de costas para a ordem de Deus.

2) Quem vota escolhe aquilo que já foi previamente decidido. Quem vota acaba virando órgão consultivo.

3) Quem toma o país como um lar e toma a cristo como norte não vota - na verdade, aclama, pois o fundamento vem do coração e da razão e não da quantidade. E quem deve ser aclamado? Aquele que desde a origem sempre tomou esta terra como um lar e que aprende isso desde cedo, através de lições de família. Em outras palavras, a Família Imperial.

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Obedecer às ordens legais de um regime ilegítimo é conservantismo:


Sobre a abstenção de votar: http://adf.ly/pq64L





Sobre a abstenção de votar


1) Se você foi para a sua seção eleitoral, você obedecerá ao comando de uma lei de um regime fundado numa sabedoria humana dissociada da divina, portanto ilegítimo. Isso é conservantismo e tem caráter revolucionário

2) Pelas regras da Carta de 1988, se 51 % dos votos forem brancos e nulos,o presidente se elege com os 49% dos votos válidos. Isso é uma prova de que a república é oligárquica.



3) Se o voto é obrigatório, o eleitor é visto como um órgão do Estado, para se conservar o status quo, aquilo é de conveniência dos donos do poder. E o conservantismo é medida revolucionária.



4) A abstenção de votar tem mais poder do que um voto branco ou nulo. O país tem mais liberdade para se contestar o regime, seja para modificá-lo ou aboli-lo, quando se tem a liberdade de se abster de votar. Pois abster de votar é uma expressão que deve ser livre, pois se funda no direito de resistência a algo que é ilegítimo. E esta república não admite ser contestada - por isso, a desobediência civil deve ser praticada, em termos culturais.

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Obedecer às ordens legais de um regime ilegítimo é conservantismo: http://adf.ly/pq5yH

Obedecer a uma lei de um regime ilegítimo é conservantismo


1) Se você foi para a sua seção eleitoral, você obedecerá ao comando de uma lei de um regime fundado numa sabedoria humana dissociada da divina, portanto ilegítimo. Isso é conservantismo e tem caráter revolucionário

2) Os votos brancos e nulos não são renúncia ao direito de votar - eles são elementos de concentração de voto. Como os votos brancos e nulos não são computados, o presidente pode ser eleito ainda que haja 51% de votos brancos e nulos.



3) Se o mais votado tem 50% por cento dos 49% dos votos gerais válidos, isso é concentração do poder de voto em poucas mãos, fundada numa falsa maioria, outro elemento que caracteríza esta república como ordem oligárquica

4) A abstenção de votar é a única maneira de se contestar o regime. Como o voto obrigatório se dá por força de sabedoria humana dissociada da divina, ele não poder ser observado, pois esta lei é contra as leis de Deus (por isso, inconstitucional, no sentido verdadeiro e natural do termo).

5) Se for pra votar, que se vote em alguém que você conheça e que seja um bom servo de Deus, que ame e rejeite as coisas tendo por Cristo fundamento. Se for assim, não vote.

6) Tem mais fundamento quem aclama um imperador do que quem vota num presidente da república. Quem aclama o faz de coração e sabe o que faz; quem vota precisa dos outros para que sua escolha faça efeito, pois o que pesa é quantidade e não o motivo determinante do voto, já que não temos como nele fundamentar.

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Nem todo problema está no Estado, mas, sim na sabedoria humana dissociada da divina que afeta as coisas relativas ao Estado


1) Quando a pessoa fica libertária, ela fica tentando desesperadamente buscar uma panacéia, pois acha que o Estado é o problema para tudo

2) Dizer o direito é função de Estado, que se funda na soberania

3) Se soberania é servir ordem, o fundamento está em Deus, que deu a um determinado povo uma determinada missão civilizacional - e este é o sentido de se tomar o país como um lar.

4) E para se tomar o país como um lar, isso implica servir ordem - é preciso fazer leis e aplicar as leis aos casos concretos, além de gerir o bem comum. Mas essas leis, para serem justas, elas precisam estar em conformidade com o todo estabelecido por Deus. Por isso que a aliança entre o altar e o trono é essencial.

5) Quando não se tem Deus por referência, a sabedoria humana dissociada da divina tende a concentrar poderes em poucas mãos. E um indício desse totalitarismo está no monopólio, seja ele dado pela lei, ou conseguido através de acordos, como os trustes e os cartéis.

6) A oligarquia é sempre dá causa ao totalitarismo. e o totalistarismo é nação tomada como religião de Estado. Tudo que está fora do Estado não existe, dado que não existe verdade, uma vez que Deus morreu.

7) Não é à toa que os libertários caem nos mesmos cacoetes mentais dos esquerdistas. E é por isso que os deleto, pois eles têm problemas para enxergar a verdade.

A eterna vigilância está nos menores detalhes

1) Numa ordem livre onde as pessoas tomam o seu país como um lar, elas se conhecem muito bem umas às outras e tendem a se cuidar mutuamente.

2) Onde elas se cuidam mutuamente, elas tendem a cooperar e a negociar mais livremente - onde há liberdade, as informações tendem a ser transparentes, incluindo os mecanismos que dão causa à precificação de algum bem ou serviço dentro do comércio.


3) Se os elementos formadores do preço não forem repassados à população, o que se tem é uma lesão sistemática. Em outras palavras, a lesão é distribuída a toda a população, o que afeta à ordem pública



4) Quem oculta as informações necessárias à formação de um preço certamente ama mais o dinheiro, a ponto de buscar o poder absoluto a partir da concentração do poder de usar, gozar e dispor das coisas que estão sob sua propriedade.


5) Exemplo de um caso: o vendedor A vende algo a dez reais e o vendendor B vende o mesmo algo a 8 reais. Muitos tendem a levar de B por ser mais barato. Mas será que isso é realmente justo, conforme o todo?

A) Quais são as informações necessárias que dão causa a que A venda algo a dez e não a 8? Quais são tributos que incidem sobre a coisa? Quanto custou para que a coisa a ser vendida fosse feita? O preço do transporte, do seguro, do frete? Essas coisas são relevantes, de modo a saber se o preço de 10 é mais justo que o de 8. Nem sempre o mais barato é a melhor opção - às vezes, o barato sai caro.

B) Para se poder pechinchar, e negociar de forma mais justa, é preciso ter acesso a essas informações. Informações mais transparentes beneficiam os consumidores e os empresários devem atuar como servidores deles. Pois quem serve visando o auto-interesse, neste caso, tende a sonegar informação e a distribuir lesão.

6) Não se ter o hábito de pechinchar é não ter o hábito da eterna vigilância. E quando não se tem o hábito da eterna vigilância, a sonegação sistemática dá causa à lesão sistemática, o que fomenta uma ordem oligárquica, que dá causa a uma ordem tirânica e totalitária.

A TV Paga e a miséria mental do Brasil

A tv paga reflete o estado de miséria mental no Brasil. Vou resumir a programação:

1 - Eu adorava assistir The History Channel, mas agora a única coisa que eles passam lá é a porra daquela loja de velharias;

2 - Eu já vi de tudo quanto é jeito que os leões, suricatos e orangotangos caçam, comem, trepam e morrem;


3 - Não adianta que eu não vou assistir filmes de zumbis. A tv paga pode aceitar isto?


4 - Idem, filmes brasileiros. Filme brazuca me dá alergia! A esquerda caviar arranjou um jeito de tomar dinheiro da lei rouanet e conseguir renda me fazendo pagar à força pelo que eu não quero ver, mas eu não vou! Desistam!

5- O que restou de filmes bons já foram exibidos trocentas vezes! Dedo na goela!

Parece que o melhor botão do controle remoto acabou sendo o ON-OFF.



De Klauber Cristofen Pires

Por que o cinema tupiniquim é tão ruim? http://adf.ly/ppYa1