Pesquisar este blog

terça-feira, 24 de junho de 2014

Obedecer a uma lei de um regime ilegítimo é conservantismo


1) Se você foi para a sua seção eleitoral, você obedecerá ao comando de uma lei de um regime fundado numa sabedoria humana dissociada da divina, portanto ilegítimo. Isso é conservantismo e tem caráter revolucionário

2) Os votos brancos e nulos não são renúncia ao direito de votar - eles são elementos de concentração de voto. Como os votos brancos e nulos não são computados, o presidente pode ser eleito ainda que haja 51% de votos brancos e nulos.



3) Se o mais votado tem 50% por cento dos 49% dos votos gerais válidos, isso é concentração do poder de voto em poucas mãos, fundada numa falsa maioria, outro elemento que caracteríza esta república como ordem oligárquica

4) A abstenção de votar é a única maneira de se contestar o regime. Como o voto obrigatório se dá por força de sabedoria humana dissociada da divina, ele não poder ser observado, pois esta lei é contra as leis de Deus (por isso, inconstitucional, no sentido verdadeiro e natural do termo).

5) Se for pra votar, que se vote em alguém que você conheça e que seja um bom servo de Deus, que ame e rejeite as coisas tendo por Cristo fundamento. Se for assim, não vote.

6) Tem mais fundamento quem aclama um imperador do que quem vota num presidente da república. Quem aclama o faz de coração e sabe o que faz; quem vota precisa dos outros para que sua escolha faça efeito, pois o que pesa é quantidade e não o motivo determinante do voto, já que não temos como nele fundamentar.

Publicações relacionadas:

Sobre a abstenção de votar: http://adf.ly/pq64L

Nem todo problema está no Estado, mas, sim na sabedoria humana dissociada da divina que afeta as coisas relativas ao Estado


1) Quando a pessoa fica libertária, ela fica tentando desesperadamente buscar uma panacéia, pois acha que o Estado é o problema para tudo

2) Dizer o direito é função de Estado, que se funda na soberania

3) Se soberania é servir ordem, o fundamento está em Deus, que deu a um determinado povo uma determinada missão civilizacional - e este é o sentido de se tomar o país como um lar.

4) E para se tomar o país como um lar, isso implica servir ordem - é preciso fazer leis e aplicar as leis aos casos concretos, além de gerir o bem comum. Mas essas leis, para serem justas, elas precisam estar em conformidade com o todo estabelecido por Deus. Por isso que a aliança entre o altar e o trono é essencial.

5) Quando não se tem Deus por referência, a sabedoria humana dissociada da divina tende a concentrar poderes em poucas mãos. E um indício desse totalitarismo está no monopólio, seja ele dado pela lei, ou conseguido através de acordos, como os trustes e os cartéis.

6) A oligarquia é sempre dá causa ao totalitarismo. e o totalistarismo é nação tomada como religião de Estado. Tudo que está fora do Estado não existe, dado que não existe verdade, uma vez que Deus morreu.

7) Não é à toa que os libertários caem nos mesmos cacoetes mentais dos esquerdistas. E é por isso que os deleto, pois eles têm problemas para enxergar a verdade.

A eterna vigilância está nos menores detalhes

1) Numa ordem livre onde as pessoas tomam o seu país como um lar, elas se conhecem muito bem umas às outras e tendem a se cuidar mutuamente.

2) Onde elas se cuidam mutuamente, elas tendem a cooperar e a negociar mais livremente - onde há liberdade, as informações tendem a ser transparentes, incluindo os mecanismos que dão causa à precificação de algum bem ou serviço dentro do comércio.


3) Se os elementos formadores do preço não forem repassados à população, o que se tem é uma lesão sistemática. Em outras palavras, a lesão é distribuída a toda a população, o que afeta à ordem pública



4) Quem oculta as informações necessárias à formação de um preço certamente ama mais o dinheiro, a ponto de buscar o poder absoluto a partir da concentração do poder de usar, gozar e dispor das coisas que estão sob sua propriedade.


5) Exemplo de um caso: o vendedor A vende algo a dez reais e o vendendor B vende o mesmo algo a 8 reais. Muitos tendem a levar de B por ser mais barato. Mas será que isso é realmente justo, conforme o todo?

A) Quais são as informações necessárias que dão causa a que A venda algo a dez e não a 8? Quais são tributos que incidem sobre a coisa? Quanto custou para que a coisa a ser vendida fosse feita? O preço do transporte, do seguro, do frete? Essas coisas são relevantes, de modo a saber se o preço de 10 é mais justo que o de 8. Nem sempre o mais barato é a melhor opção - às vezes, o barato sai caro.

B) Para se poder pechinchar, e negociar de forma mais justa, é preciso ter acesso a essas informações. Informações mais transparentes beneficiam os consumidores e os empresários devem atuar como servidores deles. Pois quem serve visando o auto-interesse, neste caso, tende a sonegar informação e a distribuir lesão.

6) Não se ter o hábito de pechinchar é não ter o hábito da eterna vigilância. E quando não se tem o hábito da eterna vigilância, a sonegação sistemática dá causa à lesão sistemática, o que fomenta uma ordem oligárquica, que dá causa a uma ordem tirânica e totalitária.

A TV Paga e a miséria mental do Brasil

A tv paga reflete o estado de miséria mental no Brasil. Vou resumir a programação:

1 - Eu adorava assistir The History Channel, mas agora a única coisa que eles passam lá é a porra daquela loja de velharias;

2 - Eu já vi de tudo quanto é jeito que os leões, suricatos e orangotangos caçam, comem, trepam e morrem;


3 - Não adianta que eu não vou assistir filmes de zumbis. A tv paga pode aceitar isto?


4 - Idem, filmes brasileiros. Filme brazuca me dá alergia! A esquerda caviar arranjou um jeito de tomar dinheiro da lei rouanet e conseguir renda me fazendo pagar à força pelo que eu não quero ver, mas eu não vou! Desistam!

5- O que restou de filmes bons já foram exibidos trocentas vezes! Dedo na goela!

Parece que o melhor botão do controle remoto acabou sendo o ON-OFF.



De Klauber Cristofen Pires

Por que o cinema tupiniquim é tão ruim? http://adf.ly/ppYa1

Por que o cinema tupiniquim é tão ruim?


Uma pergunta que me mandaram: por que o cinema brasileiro é tão ruim?

Respondendo de forma objetiva, o cinema brasileiro é herdeiro da tradição francesa. Nunca foi herdeiro da tradição cinêmica americana, seja por nacionalismo ou por antiamericanismo esquerdista. Estas duas tomam a nação como religião e o cinema será usado como mero instrumento de propaganda totalitária.

O cinema francês é fruto da atual mentalidade francesa, que tentou fundar a liberdade e a nação a partir do nada. É um reflexo de uma política revolucionária desde sua concepção - ele quer passar a tudo e todos, de forma desesperada, que é francês, assim como o cinema brasileiro quer gritar que é brasileiro, e isso está muito acima da própria arte. A política apareceu antes da arte e com isso a arte se perdeu no cinema, tanto na França quanto no Brasil

O cinema americano era americano do modo mais nacionista possível - era um retrato autêntico de sua história e realidade. E um retrato autêntico da realidade é capaz de fomentar a imaginação e inspirar um senso de humanidade melhor, de conformidade com o todo de Deus. Hoje, com o marxismo cultural e com a infiltração soviética, os filmes americanos foram perdendo qualidade, aos poucos.

Relacionados:

A TV Paga e A Miséria Intelectual Brasileira: http://adf.ly/ppaEk

Uma Aula de Direito


 Após mostrar um artigo pra um amigo meu (http://adf.ly/ppQRf), eu digo o seguinte:

Dettmann:

1) A lei civil, fundada na sabedoria humana dissociada da divina, é quem define quem são ou quem não são os capazes. O grande problema disso é que os critérios usados, pretensamente científicos, precisam ser constantemente reformados - só por isso mesmo são critérios falhos.

2) O critério para se definir quem é capaz ou incapaz precisa ser permanente, em conformidade com o todo. Quem é capaz mesmo é capaz de ser um bom pai ou uma boa mãe de família: forma uma família e a mantém unida pelos laços de casamento e forma indivíduos voltados para a vida cristã. Este é o melhor critério para a vida civilizada e é uniforme.

Marschalk Filho: Interessante isso. Sem sombra de dúvida que a lei civil precisa ser a mais jusnaturalista possível.

Marschalk Filho: Confesso que não gosto muito do Direito Romano. Eles são detalhistas demais.

Dettmann:

1) O direito romano paganizado era materialista demais. Preocupava-se muito com o direito que recai sobre as coisas. É essencialmente individualista. Eles se preocupavam muito em definir sobre quem a coisa realmente recai. Era preceito de ordem pública a coisa ter realmente um dono bem definido. Daí que ela se preocupasse tanto com registros, dando causa a uma ordem muito totalitária. Se uma coisa não tem dono, qualquer um pode ocupá-la. E basta haver dois disputando uma coisa abandonada que se começa um conflito e isso afeta a vizinhança, a ponto de haver risco de morte e guerra fratricida, inclusive - e isso não é bom. O que acontece hoje era uma das grandes preocupações daquela sociedade, pois isso podia levar ao caos.

2) Para se temperar o direito romano, é preciso que se recorra a uma lei de boa razão. Nenhuma lei romana valerá se ela não estiver em conformidade com o todo de Cristo. Para vigorar, precisa estar em boa razão com Cristo. Eu aconselho que busque estudar Direito Romano.

3) Eu sou a favor da lei de boa razão. O que é incompatível com a lei de Cristo, não segue.

Marschalk Filho: Verdade. Esse totalitarismo ficou evidente no modo como tratavam os conquistados. Principalmente porque a terra era a principal forma de se obter riquezas.

Dettmann:

1) O direito romano é perfeito para sociedades onde a economia se funda na terra. O direito consuetudinário é perfeito para sociedades onde o comércio é a base das relações sociais.

2) O renascimento do direito romano é proporcional ao totalitarismo que se é praticado. Não é à toa que renasceu nas universidades, pois elas possuem uma atividade administrativa tão grande, a ponto de se resgatar a cultura extrema dos registros, essencialmente romana;

Marschalk Filho: como é o direito consuetudinário?

Dettmann:

1) O direito consuetudinário é o direito pautado nos costumes, coisa que se funda na cortesia e na reciprocidade. Se funda na confiança que se dá entre pessoas que se conhecem e confiam umas nas outras. A amizade torna-se a base para o bom direito - e não é à toa que a amizade é a base para a sociedade política, como diz Aristóteles.

2) O direito consuetudinário é o direito que decorre do fato de se tomar um lugar como o seu lar. É base para o verdadeiro nacionismo. As leis que regem a vida doméstica são consuetudinárias. Do mesmo modo as de vizinhança, as que regem as relações comerciais e as que regem relações entre as pessoas no trabalho.

3) A lei só vai reger o necessário, de modo a que se evitem conflitos de interesse entre as pessoas.

4) Exemplo de um caso: Qual o destino de uma criança abandonada, quando duas famílias querem a mesma criança? Só um juiz pode decidir. Isso não tem como.

5) Outro exemplo: A repressão ao crime.

6) Outro exemplo: as leis regem a organização do Estado, de modo a se estabelecer os seus limites e os meios que para que a tirania não se instaure entre nós.

Marschalk Filho: Esse é o direito adotado pela Inglaterra, não é?

Dettmann:

1) Sim. O direito inglês é essencialmente consuetudinário.

2) Os povos que estão pesadamente influenciados pelo direito romano tendem a tomar a nação como se fosse uma religião. Estão viciados pela chaga do modernismo, fruto das revoluções liberais.

Marschalk Filho: Por isso que a Inglaterra é estável: por causa do common law.

Dettmann: O direito de lá é flexível e dá causa ao nacionismo.

Marschalk Filho: a Inglaterra também é um país bem humano. Falam que o capitalismo britânico fez com que boicotassem o escravismo

Dettmann:

1) O escravismo é tratar o homem como coisa de tal modo que você que você tenha poder de vida e de morte sobre ele.

2) Quando você é dono de uma coisa você tem 3 poderes: usar, gozar e dispor.

2-A) usar não preciso definir (pois isso é óbvio)

2-B) Gozar é ceder temporariamente a coisa em troca de um aluguel.

2-C) E dispor implica tanto vender quanto doar ou até destruir ou matar.

3) O direito de propriedade, no sentido romano, é absoluto. Como hoje temos o conhecimento da lei natural, que se funda em Deus, hoje sabemos que a propriedade é relativa: ela não pode ferir o direito de vizinhança e não pode ser usada para se promover desordem. Pois do abuso do direito de propriedade vem o direito de desapropriação.

4) O abuso ocorre quando os três poderes não são usados em conformidade com o todo edificado por Deus.

5) No Brasil, com a constituição esquerdista que temos, isso é chamado "função social da propriedade". Ou seja, só o Estado republicano decide o que é ou não é conforme o todo, com base em suas conveniências. Se sabedoria humana dissociada da divina decide isso, então temos socialismo, pois a proteção jurídica à propriedade se acha vulnerável.

Marschalk Filho: Por isso que nossa constituição é passo dado pra ditadura

Dettmann: Sim.

Marschalk Filho: suas explicações são as mais didáticas possíveis. Você me explicando me faz entender tudo. Além disso, você também busca o estudo histórico, pelo que noto.

Dettmann: Eu cursei direito durante muitos anos. Eu vi muita coisa. Por isso, posso falar com propriedade as coisas. Por isso que muito do que falo sobre nacionismo eu recorro a explicações fundadas no direito. Além disso, é sempre bom estudar história: quanto mais se estuda história, você tenderá a conhecer o direito melhor. Tive que aprender resistindo, pois rejeito o positivismo nefasto de nossas faculdades de Direito, pois isso é um câncer, tão ruim quanto o PT.

Dettmann:

1) A diferença da escravidão para a servidão começa com o cristianismo.

2) O servo, como filho de Deus, tem direito à vida e a construir bens fundados no trabalho. Ele busca servir a um senhor que o protegerá dos inimigos, já que esse servo é indefeso. O escravo é coisa e sofre abusos. Por isso que o cristianismo foi acabando com a escravidão.

3) Nós somos escravos de Deus, pois Ele pode nos usar para fazer o que Ele quer e dispor de nossas vidas, podendo pôr fim a nossa.

4) Não tem o poder de gozar tão amplo, uma vez que não há outros deuses. Mas Ele tem o usufruto: o bom servo faz ofertas e paga dízimo para a Igreja do Senhor. E isso é direito de gozo, pois o dinheiro será usado para a missão evangelizadora.

5) A lei de Deus se faz na carne - por isso que o dízimo é voluntário.

6) Quem é conforme o todo entende a importância da lei de Deus e a observa.

7) Deus odeia o pecado, mas Ele te perdoa, se você se confessa e se arrepende. Pois a lei visa ao aperfeiçoamento moral e a promoção da bondade e da caridade, elementos usados de modo a que se construa uma cidade inspirada na conformidade com o todo.

8) Se o pecado afeta a lei dos homens, você deve responder pelos danos praticados, pois o pecador causa danos à coisa alheia. E a heresia, que é pecado sistemático, é causa de desordem, dano sistemático. Por isso que a gente responde pelos efeitos temporais dos pecados, pois devemos reparar os danos.

9) Se o dano é permanente, a pena é permanente. É como vemos num homicídio. Quado você mata um, você mata todos os outros que decorreriam dele.

10) Por isso a pena de morte tem que ser na mesma proporção. Ninguém se sentiria bem descendendo de um assassino - isso marca e é uma herança maldita. Por isso que prisão perpétua não é justa, pois você condena os que decorrerão do assassino à infâmia, coisa que eles não merecem, pois não deram causa a isso. Para se combater a infâmia, que se mate o assassino, para que uma geração de desgraçados e deserdados não surja.

11) Nosso humanismo secular é materialista. Ninguém pensa nos herdeiros. É preciso se levar em conta os herdeiros.

12) Quem leva em conta as futuras gerações pensa sempre em Deus.

13) Não devemos nos prender demais ao que se funda no sensível. Deus é criador das coisas visíveis e invisíveis e devemos ver também o que não se vê.

Marschalk Filho: Esta é uma ótima defesa da pena de morte. Me fez lembrar de um artigo da Montfort (http://adf.ly/ppTcg)

Relacionados:

De que forma os agentes revolucionários promovem a incapacidade civil sistemática da população?

Se os países são vistos como classes, a política internacional será luta de classes

1) Se países são vistos como classes, a política internacional, o mundo inteiro, será fundado em luta de classes, tal como vemos na OMC, onde vemos partidários do livre comércio e os partidários do protecionismo, disputando a hegemonia global. O que vai acontecer? A organização de um super-estado, de modo a que o mundo seja a religião dos que querem dominar o mundo. O direito constitucional internacional é a causa da construção da Cosmópolis, da Nova Ordem Mundial.

2) A ONU será o fiel dessa balança, pois é em torno dela que se ocorrerá a centralização do poder global.

3) Se o mundo for tomado como religião, os países deixam de ser tomados como um lar.