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sábado, 31 de agosto de 2013

Reflexões sobre o problema do Imposto de Renda, do ponto de vista do Poder

Comentários de José Octavio Dettmann:

1) Grande parte do problema da mentalidade revolucionária, com o qual lidamos, está na sua essência internacionalista. Se o dinheiro estiver concentrado nas mãos de grandes corporações internacionais, haverá uma necessidade de intervenção maior por parte do Estado na vida da população. E um dos instrumentos mais poderosos de intervenção do Estado na vida privada está no imposto de renda

2) Desnecessário dizer que o imposto de renda é um fenômeno que nasce em países onde há uma grande concentração de capital nas mãos de poucos.  Ao se tributar sobre a renda e não sobre o serviço, um imposto fortemente progressivo é só um pequeno pulo, um pequeno detalhe. Marx defendeu o imposto fortemente progressivo porque já se conhecia, desde a Guerra Civil Americana, um aumento gigantesco do Estado - e se a tributação for fortemente progressiva, todos os bens passarão para o Estado e nada ficará para ninguém; haveria uma vadiagem sistemática, por conta da má administração governamental e crises vão surgir, a ponto de haver colapso do regime. Acredito que esta deva ser uma das razões de Marx gostar dos EUA: o estado estava tão agigantado que o socialismo seria um pulo, um mero detalhe. Em termos de estrutura do poder o período que se seguiu entre a Guerra Civil Americana e a I Primeira Guerra Mundial foi de 40 ou 50 anos, muito pouco tempo. Qualquer tentativa de redução do tamanho do Estado a longo prazo passou a ser mera conjectura, esforço inútil, desde que a Constituição Americana foi emendada de modo a permitir esse famigerado imposto. Isso porque não há Poder Moderador na república americana.

3) Se os poucos que concentram a renda nas suas mãos sonegam, os muitos que não têm nada são obrigados a pagar. Esse é o lado perverso da seletividade. A verdade é que os que menos têm renda são os que mais pagam impostos no Brasil.

4) Não há nada mais perverso que o imposto de renda. Por meio da técnica da antecipação da receita, você paga por um serviço em que você corre o sério risco de não ter e o sério risco de que, se houver, pode ser até mal prestado. É preciso confiar muito no taco das autoridades e na estabilidade das instituições, de modo a que se adote esse tipo de técnica - e isso nunca vai acontecer numa monarquia presidencial, em que o "rei" e os critérios de justiça mudam de 4 em 4 anos, tamanho o subjetivismo que se há nas eleições e tamanho o rabo preso que estes têm com esse estado de coisas pernicioso .

5) Se a tributação fosse feita sobre o serviço, haveria a justiça, fundada no Direito Natural, de se pagar, pois serviço prestado é a causa de se pagar o tributo. Dê a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Haveria vinculação da despesa à receita, o que tornaria o governantes reféns dos cidadãos, implicando dever de transparência. E quando os governos temem os cidadãos, temos liberdade, como diria Thomas Jefferson. Não existe liberdade sem perpétua vigilância.

6) Com Estado inchado, o que é devido a Deus é sonegado. Num país onde a carga tributária é de cerca de 40% por cento, o dízimo será sonegado por muitos. O sonegador já começa sonegando a Deus, para depois sonegar ao Estado, que quer assumir o poder de Deus, que lhe foi negado. Lutar pela diminuição do tamanho do Estado, de modo a que se faça a justa distribuição das coisas que devem ser dadas a César e das coisas que devem ser dadas a Deus, é dever do católico. Não existe democracia sem a justa distribuição do poder e das coisas que devem ser dadas a quem é devido de pleno direito.

7) Medidas que podem reduzir o tamanho do Estado: Hospitais e Escolas devem ir para a Igreja, o imposto de renda deve ser abolido, o padrão ouro deve ser restaurado e uma especial atenção às fusões e aquisições de empresas deve ser feita, de modo a proteger a ordem pública e se impedir o monopólio. Nenhum monopólio, mesmo o natural, é bom. Ela dá causa a esse tipo de coisa. Não existe Estado gigante se não houver empresas gigantes, pois é histórica a aliança entre os governantes de uma república e o empresariado. A oligarquia se funda na concentração de renda e de propriedades em poucas mãos.

8) Quando digo que os hospitais devem voltar para as mãos da Igreja Católica, estou a dizer que o doente é, antes de tudo, um irmão necessitado. E é mais do que necessário que se restaure na ordem pública a cultura política de se enxergar ao outro como o espelho de seu próprio eu. A aliança do altar e do trono se faz necessária, neste aspecto.

9) Quando digo que as escolas devem voltar para as mãos da Igreja, estou a dizer que a educação é a base para a liberdade. Ninguém é livre se não souber o que é certo e o que é errado primeiro. Antes de sermos cidadãos de nosso país, somos cidadãos do céu. Isso sem contar que ensino é ato de amor - e tal como disse no ponto 8, é urgente que se restaure toda uma ordem pública em que devemos enxergar o outro como um espelho do nosso próprio eu

10) Quando digo que o padrão ouro deve ser restaurado, estou a dizer que não existe outro padrão de valor reconhecido universalmente que o ouro. O ouro está lastreado com base na produtividade das minas - quanto mais escasso, mais valioso ele se torna. Do mesmo modo o trabalho de bons profissionais, pois estes se tornam cada vez mais escasso, à medida que os serviços se tornam cada vez mais impessoais. Por isso, é preciso que fomentemos confiança em nossos empregados, de modo a que eles indiquem gente séria e competente para os serviços de uma empresa. E o melhor meio de obter isso é elevando o salário. Sem essa referência do padrão ouro, há um rebaixamento dessa confiança, a ponto de ninguém se importar com o vizinho de porta. Tristes são os nossos tempos, em que vivemos isolados, onde a sociedade não passa de hordas de gente amontoada que mal se conhece ou dialoga, onde tudo é base para o conflito, para a violência e para a morte.

11) Liberalismo e socialismo devem ser proibidos por lei. Um é conseqüência do outro. Não existiria socialismo se não houvesse uma ordem fundada na ruptura dos valores tradicionais, gerada pelo liberalismo de tipo francês. Liberalismo é a direita da esquerda, o grau mais básico da escalada revolucionária, e o comunismo é a extrema esquerda. Tanto um quanto o outro, que são sustentados pelos mesmos grupos, atuam como uma tesoura que corta a constituição igual uma folha de papel.

12) A verdade é que o imposto de renda, por sua gênese, é o imposto que nasceu para ser sonegado. Nenhum grande sonegador é punido. No máximo, o que ocorre é a troca de nacionalidade - e a nacionalidade adotada é a de um paraíso fiscal. Se ele puder comprar a justiça inteira e financiar um regime, como o republicano, em que não existe um freio para barrar a ambição desmedida de uns sobre os outros, causa da corrupção, ele assim o fará.

13) Logicamente, o imposto de renda é fruto de uma república. E nas repúblicas não existe o Poder Moderador, o freio institucional de modo a que as ambições de uns não dominem aos outros. O Império Romano nasceu na tentativa do resgate dos valores tradicionais que deram causa à república Romana, já desgastada pela corrupção e pelos abusos. A figura do Imperador como chefe político, do exército e da justiça era o símbolo necessário da restauração dos valores tradicionais da virtude republicana - era no Imperador que se depositava todas as virtudes de uma nação, como juiz permanente da sociedade de modo a que a corrupção, que assolou a república, não mais reinasse.

14) Do ponto de vista lógico, o Império é a evolução da República, um ponto de continuidade na virtude e um ponto de ruptura nos vícios. Mas problemas inerentes dessa sociedade, como o paganismo, o fato de se tomar o Imperador como um Deus vivo, o abuso do Poder, tudo isso só começou a ser resolvido a partir da ascensão do cristianismo como a base para a qual se fomenta uma sociedade livre e virtuosa. 

15) Foi do casamento das experiências políticas em Roma com a filosofia grega, promovido com o cristianismo, que uma nova sociedade começou a florescer. Foi na Idade Média que surgiram as primeiras doutrinas de limitação do Poder do Estado, a Magna Carta e toda uma sorte de coisas sem as quais a vida humana em liberdade seria impossível. Mas isso é papo para artigos futuros, coisa que pensarei mais tarde.

Comentários de Tiago Barreira:

1) De fato, o imposto de renda é um dos mecanismos mais perversos de sonegação e concentração de bens pelo Estado. Vejo como solução não apenas a instituição de impostos sobre consumo, como também a descentralização tributária. Fala-se muito de "guerra fiscal" e unificação nacional do ICMS. O fato de Estados competirem entre si  pela atração de investimentos via redução de tributos é benéfico para a produção. Além disso, não há a ameaça de renúncia fiscal, pois Estados com menos tributos são os que têm uma economia mais produtiva e arrecadam mais. Por essa razão, o federalismo tributário contribui para manter os impostos baixos.

2.1) Hospitais e escolas devem ser mantidos por instituições da sociedade civil, através de contribuições voluntárias e não-compulsórias.

2.2) O SUS é um sistema falido, pois não dá opção aos pacientes de trocarem pelo melhor serviço. Como qualquer serviço soviético que não é regido pela sinalização de preços haverá filas e incapacidade da oferta atender a demanda, pacientes com câncer morrerão sem conseguir tratamento a tempo, os melhores médicos fugirão do sistema por péssimas condições de trabalho e remédios e leitos faltarão. O sistema de saúde público sempre será instrumento de populismo demagógico dos governantes e a satanização de "inimigos" da saúde.

2.3) Além disso, a Igreja tenderá naturalmente a fornecer serviços de melhor qualidade nesse sentido, movido pelo sentimento de caridade ao próximo, algo superior a toda e qualquer política de Estado tomado como se fosse religião, neste sentido.

Rio de Janeiro, 31 de agosto de 2013 (data da postagem original).

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Súmulas vinculantes inviabilizam novas teses jurídicas no STF

É fato notório que o desenvolvimento jurisprudencial se dá por conta de apresentação de novas teses jurídicas, seja no sentido de condenar alguém, ou para reconhecer e criar algum direito para alguém necessitado ou para impugnar algum pedido fundado numa pretensão condenatória improcedente. Mas o debate jurídico deve e precisa ser pautado em leis que estejam consoantes com a lei natural.
É fato notório que o Brasil e sua insanidade pós-positivista, imanentista, ignora tal realidade. E somando-se ao fato de que aqui o Judiciário legisla, o fato é que a Súmula vinculante está matando o direito por dentro.
Daqui a pouco o debate não vai ser democrático, dentro de um plenário, mas será secreto, no lobby feito debaixo dos panos por advogados de clientes endinheirados em relação a juízes e desembargadores corruptos. 
Eis a matéria: http://adf.ly/TzBA9

Palestra de Graça Salgueiro sobre o Foro de Sao Paulo (13-08-2013)

Acesso à Palestra: http://adf.ly/U06fv (Soundcloud)

Acesso à Palestra: http://adf.ly/TzGZ4 (Mediafire)



Charge


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Brasil e Egito - uma análise comparada, tomando por base os fatos mais recentes

"O Egito tem enfrentado a uma grave convulsão social nos últimos anos, desde que o presidente e ditador Hosni Mubarak assumiu o governo há 30 anos. Os manifestantes, em sua maioria jovens que nasceram e cresceram sob o regime opressor de Mubarak, se organizaram e levaram multidões às ruas da capital egípcia, Cairo, onde protestam contra o alto desemprego, a miséria e a inflação galopante do país. Além disso, a população indignada busca destituir o presidente vitalício e iniciar uma nova era de prosperidade, democracia e liberdade individual no país.
 
Esta explosão de manifestações em prol da liberdade e de um sistema democrático efetivo no Egito nos faz recordar a década de 70 e 80 no Brasil, quando milhares de pessoas foram às ruas e se organizaram para lutar contra o regime militar que nos governou por 20 anos. Muitos foram mortos, outros tantos desapareceram ou foram exilados. Por fim, o regime ditatorial foi derrotado, mas ainda lutamos por uma democracia plena, com ampla participação ativa da população nas decisões políticas do país e por uma verdadeira liberdade individual e de imprensa. O fantasma da censura ainda nos assombra.No caso do Brasil, ao longo destes 124 anos de República, vivemos três grandes golpes de Estado (o da Proclamação da República, o do Estado Novo de Getulio Vargas e o militar de 1964), passando por longos períodos de censura, centralização política e supressão da liberdade individual. Umas das primeiras medidas adotadas pelo governo militar de Marechal Deodoro em 1889, foi de censurar os jornais da época e punir todo e qualquer manifestante contrário ao novo regime implantado no Brasil. E pior, a ideia não veio do círculo militar e sim de Benjamin Constant, um civil e intelectual.
 
Além disso, no fim do Império de D. Pedro II cerca de 20% da população brasileira tinha direito ao voto, número considerado alto para a época. Com as restrições sobre o direito de voto, impostas nos primeiros anos da República, menos de 4% poderiam escolher seus representantes. Se o regime republicano deveria libertar à população oprimida e trazer plena democracia ao país, como prometiam os republicanos, por que então censurar e prender? Cai por terra mais um paradigma que nos é ensinado, meio que subliminarmente, desde os bancos escolares.
 
Democracia e República não são a mesma coisa, assim como Ditadura e Monarquia não são sinônimos. A Monarquia não é um lugar de reis absolutistas que mandam cortar a cabeça de quem pensa de forma diferente, assim como a República não é um local de paz, plena liberdade e total participação popular. Tanto um regime quanto o outro está suscetível a um golpe de Estado, a um megalomaníaco centralizador ou ao controle excessivo da liberdade e da democracia. A diferença é que a Monarquia é comprovadamente um modo de governo mais estável, menos sensível a instabilidades provocadas por políticos de baixa estirpe e com um governante que está mais preocupado com o futuro da nação do que da perpetuação de seu poder pessoal".
 
Fontes:
 
1) República - Um governo ditatorial: http://adf.ly/QftF
 
2) Olavo de Carvalho - A liberdade como parteira da tirania: http://adf.ly/N20f
 
3) Egito não mudará com a saída de Mubarak: http://adf.ly/QW34
 
4) José Octavio Dettmann - O que Karl Marx e os descendentes de Tiradentes têm em comum? - http://adf.ly/SQ3Uv

Detroit, a capital mundial do automóvel, pede falência

Antes de ler a notícia, leiam o comentário de Luiz Fernando Vaz (acesso ao perfil dele: http://adf.ly/SQQyx)

O 'grande portal' só esqueceu de avisar aos seus leitores que a cidade do Robocop foi governada por sucessivos governos democratas ao longo dos anos. A demagogia populista levou a cidade à falência. Mas para o G1 o mais importante é passar a impressão de que a falência de Detroit é resultado do 'modelo capitalista americano'. Desinformação: a gente vê por aqui.
 
Agora leiam a notícia. Fonte: G1 (Esgoto Online): http://adf.ly/SQQe5
 

O que Marx e os descendentes de Tiradentes têm em comum

Como a República no Brasil é FDP! Não contentes em promover heróis fakes, como Tiradentes, Zumbi dos Palmares (prova de que seu heroísmo é fake está aqui: http://adf.ly/MlLg) e outros tantos, a gente ainda é obrigado a pagar pensão pros descendentes desse "Cristo Republicano".  E um deles admitiu, nesta reportagem (http://adf.ly/MkMs), que nunca trabalhou. Igualzinho a Karl Marx, que também nunca trabalhou e que coisas ruins só vieram da pena dele (prova disso está aqui: http://adf.ly/SRhgG)
                                                                       
                                                                              * * *

É fato notório que as repúblicas têm um caso de amor com a tirania: A União das Repúblicas Socialistas Soviética que o diga. E a nossa República não fica atrás em termos de tirania:
 
01) Em 1893, após a Renúncia de Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto governou até a conclusão do mandato, desobedecendo a Constituição de 1891, que determinava que o vice tinha que convocar novas eleições. Foi a primeira ditadura.
 
02) Arthur Bernardes governou o país em Estado de Sítio.
 
03) Revolução de 1930. Vargas exerce um governo provisório, mas a constituição nunca vinha. Guerra Civil em 1932 por uma nova Constituição, em São Paulo
 
04) 1937-45, Governo passa a ser o dono do Brasil de vez. Estado Novo.
 
05) 1946-64, volta a democracia. Insurreições esquerdistas, suicídio de Vargas, condecoração de Che Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul e muitos outros fatos levaram a um governo de exceção, que durou até 1985.
 
06) 1986 em diante: Sarna assume o Poder. O País já vive uma época de hiperinflação, após décadas de políticas estatistas.
 
07) 1989: Collor se torna o primeiro presidente eleito, desde que a democracia foi restaurada. Sequestra a poupança dos brasileiros. Em 1992, responde a um processo de destituição no Congresso, mas renuncia para evitar a condenação.
 
08) 1993: Em 21 de abril, criam um plebiscito fajuto, que deveria ocorrer em 1926. E o golpe de 1889 é confirmado por uma geração que desconhece a história do Brasil e que estava acostumada a ser cativa deste regime ditatorial que nos acomete desde então.
 
09) 1994: o Plano Real é criado. A inflação é controlada.
 
10) 1994-2002: FHC governa. Começa a Era das Bolsas, coisa que vai ser aperfeiçoada pelo PT
 
11) 2002-presente. O PT assume o controle do País. Este famigerado partido aperfeiçoa o voto de cabresto instituindo o Fome Zero, o Bolsa Família, a cota pros negros e outros tipos de crime contra os valores do povo que ainda restaram após mais de um século de república. A crise de corrupção é a mais grave de todo o período republicano
 
Diante de tudo isso, você insiste em ser republicano? O que há por trás dos presidentes é uma conjugação de interesses pessoais que se beneficiam do Poder, em detrimento da população. Quer ordem e justiça? Que se ponha no Poder um juiz neutro e apartidário, que modere o apetite desses ratos. Assim teremos estabilidade por décadas. Se você quer paz e justiça, é melhor que se restaure o Poder Moderador e a Monarquia. Ela sempre funcionou e com certeza vai funcionar, pois este é o regime que valoriza as tendências desta terra. Se você prefere o contrário, é porque você ignora a História.

Nós não vivemos numa república, mas, como diria meu amigo Emerson Oliveira (acesso ao perfil dele: http://adf.ly/SQGFp), num republicu. É republicu mais evidente do que nunca, já que a turma da sauna gay saiu do armário e declara, a plenos pulmões, que o cu deles, sim, é revolucionário. Nós, que não temos nada a ver com isso, é que nos fodemos por causa disso.

Como se dá a gênese desse republicu? Lima Barreto fala bem disso, em um trecho de Os Bruzundangas: http://adf.ly/SQF4x

Se olharmos bem, o país não mudou nada, de uns tempos pra cá. É... a coisa tá feia mesmo.