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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Por que Bolsonaro não pode ser comparado a Trump?

1.1) Trump é uma cria da América, naquilo que tem de melhor: descendente de imigrantes que foi para aquele país de modo a buscar uma vida melhor. Como o país foi fundado nesse sonho, foi tomado como se fosse um lar (pode-se falar em nacionismo americano, mas ele só não é perfeito porque não se dá na conformidade com o Todo que vem de Deus e porque nenhum presidente recebeu de Cristo missão alguma de modo a servir a Ele nestas terras distantes, dado que o país nasceu de uma ruptura).

1.2) Com o passar das gerações, os descendentes honraram o legado de seus ancestrais e ampliaram a riqueza, a tal ponto que foi possível conquistar a presidência com recursos próprios, sem praticamente precisar do suporte de um partido político.

1.3) Isso explica o fenômeno Trump, pois ele é fruto daquilo que a América tem de melhor.

2.1) Bolsonaro é uma cria deste regime revolucionário, o republicano, que toma o país como se fosse religião totalitária de Estado.

2.2) Os positivistas romperam com tudo aquilo que foi fundado em Ourique e passaram a importar tudo o que não presta em outros países, dado que são progressisas, uma vez que gostam de idéias arrivistas e não se dão o trabalho de estudar a realidade desta pátria.

2.3) Como todo bom militar, Bolsonaro acha que lei escrita é lei eficaz, dado que não passa de um positivista inveterado - e como todo positivista, um conservantista (dado que defende as regras do Código Penal relativas ao aborto, como em casos de estupro), um salvacionista (já que age tal qual um salvador da pátria), além de ser um tolo que não percebe que está pavimentando o caminho para gente mais revolucionária do que ele eliminar de vez o que ainda resta do Brasil verdade (tal como vemos nos incidentes envolvendo Jean Wylis e Maria do Rosário).

2.4) Bolsonaro é o oposto do Trump. Ele é fruto daquele desastre original que houve em 15 de novembro de 1889, que rompeu toda a nossa ordem fundadora, edificada em Ourique. O Lula é a síntese da metástase que houve, já que crença de tomar o país como se fosse religião desdobrou-se numa experiência mais radical, dado que involução é evolução com sinal contrário - é isso que caracteriza mentalidade revolucionária.

2.5) É mais sensato comparar Bolsonaro ao Lula do que ao Trump, se observarmos a realidade brasileira, dado que conservantismo não é conservadorismo, assim como nacionismo não é nacionalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2016.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Notas sobre a esquerda verde-amarelista e sobre a invasão que fizeram no dia 16 de novembro de 2016

1) Esse grupo que invadiu a Câmara hoje não é de direita, ainda que diga isso nominalmente. Eles são a outra esquerda de que tanto falo e sobre isso ninguém me dá atenção: é a esquerda verde-amarela, positivista e que toma este regime revolucionário, esta república, como se fosse religião. São tão marginais quanto os vermelhos. São os libertários-conservantistas.

2) Essa gente é tão bárbara quanto aqueles que derrubaram a monarquia. Nunca os levei a sério, pois só querem saber da sua verdade e mais nada. É por conta do exercício arbitrário das próprias razões que eles preparam o caminho para a esquerda.

3) Eles são tão burros que bastou que houvesse uma estimulação contraditória para fazerem o que fizeram. Serei novamente ignorado, como sempre.

4) Algo me dizia que tratar essa gente como sendo de direita só daria  desgraça completa - isso é tão verdadeiro que deu no que deu. E não foi por falta de aviso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2016.

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http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2015/03/por-que-o-esquerdireitista-e-um-inimigo.html

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Um bom empresário deve ensinar seus empregados a lembrarem dos verdadeiros feriados

1) Se eu tivesse uma empresa, eu faria o seguinte acordo coletivo: no dia 1/11 ninguém trabalha, já que é dia de Todos os Santos (não é feriado no Brasil, mas é feriado em outras nações católicas). Em compensação, é dia de trabalho no dia 15/11 (feriado fake).

2) A mesma coisa pode acontecer no feriado de Tiradentes: todos trabalharão neste dia e todos gozarão o feriado do dia de Descobrimento do Brasil (que é o verdadeiro feriado).

3) Aqui no Rio, todos trabalharão no feriado de Zumbi dos Palmares e terão dia de folga no dia 13 de Maio (abolição da Escravatura e dia de Nossa Senhora de Fátima)

4) Se eu sirvo aos meus pares, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, então eu, como capitão de empresa, devo ensinar aos meus empregados os verdadeiros feriados da nação de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

5) Como os feriados são questão de matéria trabalhista, então os feriados fake fazem o país ser tomado como se fosse religião de Estado e as pessoas, para sustentarem esse Estado caro e inchado, tendem a se matar de trabalhar nos verdadeiros feriados, a tal ponto que se tornam apátridas. Dentro desta lógica, o país está mais em conformidade com a ética protestante do que aquilo que foi fundado em Ourique - e isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2016.

Como uma relação harmoniosa com a natureza favorece uma cultura de desapego, essencial para a prática do distributivsmo, que é ordem econômica fundada nesse comportamento, próprio de quem vive a conformidade com o Todo que vem de Deus?

1) Uma poupança multidata deve ser contada como uma floresta dividida em 28 lotes. E cada lote corresponde a um dia.

2) O grande segredo é plantar sistematicamente em todos os lotes. Se cada real corresponde a uma árvore, então você deve plantar de modo a que o banco passe a cooperar contigo no esforço de plantação. Nas atuais regras bancárias do Brasil, o banco planta 5 árvores a cada mil árvores plantadas.

3) O esforço poupador é, de certa forma, um esforço ecológico. Todo ganancioso é um agente que consome os recursos apenas pelo simples prazer de consumir - por isso mesmo, há uma relação quase umbilical entre o consumismo e a ganância. Na outra ponta, o ecologismo por ecologismo, a ponto de advogar algo que os democratas dos EUA tanto pregam - o farms here, forests there -, é uma marca do pecado da avareza, pois a pessoa se recusa a derrubar uma árvore da mesma forma como um avarento se recusa a gastar um centavo apenas pelo simples fato de amar o dinheiro como se fosse um Deus.

4) Se o caminho da virtude é o caminho do meio, então uma relação harmoniosa com a natureza é uma forma de incentivar a cultura do desapego, coisa que é própria do distributivismo econômico. Se a pessoa está te dando R$ 10,00, ela não está desmatando dez reais da poupança - na verdade, ela está te dando dez mudas de árvore de modo a que você plante, cultive e regue através do seu trabalho honesto e empreendedor. E essas dez mudas originais, com o tempo, se tornarão uma floresta. Basta ser um bom jardineiro que você terá sua própria floresta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2016 (data da postagem original).

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Comentários ao princípio processual de que o juiz deve ficar adstrito aos termos do pedido do autor

1) Numa ordem jurídica em que a lei positiva está divorciada da lei natural, o juiz deve observar o princípio da adstrição aos termos do pedido do autor - afinal, o autor deve dar o fato e o juiz deve dar o direito que é cabido ao caso concreto. Ele não pode conceder pedidos fora ou além daquilo que a lei concede, muito menos abaixo daquilo que a lei manda conceder, se esse pedido não se fundar em direito disponível, tal como vemos numa ação mandamental (mandado de segurança e outras tantas)

2.1) Numa ordem jurídica em que a lei dos homens observa a lei divina, se a lei dos homens prescrever alguma restrição odiosa a algo que a lei natural graciosamente dá, então a lei de Deus prevalece, pois essas restrições são naturalmente inconstitucionais, posto que violam a lei divina.

2.2) É justamente isto que caracteriza o Poder Judiciário independente: o juiz não será obrigado a ficar adstrito à lei dos homens, se estas leis estiverem fora da conformidade com o Todo que vem de Deus - a lei de Deus, que é boa e incorruptível, está acima da lei dos homens, por ser corruptível, uma vez que a letra mata.

3) É dentro deste fundamento que estou de acordo com S.A.I.R, o príncipe D. Bertrand: ou observamos os Dez Mandamentos ou terminamos por conservar conveniente e dissociado da verdade este circo dos horrores: esta liberdade voltada para o nada que caracteriza este nefasto regime Republicano.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2016.

Postagem relacionada:

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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A lei pervertida gera possibilidades jurídicas para pedidos absurdos e descabidos

1) É verdade sabida: nem tudo o que é legal é, necessariamente, honesto, até porque a letra mata. Isto é a maior prova de que a legislação humana, quando viola a lei divina, perverte tudo o que há de mais sagrado, a ponto de edificar liberdade para o nada, o que caracteriza muito bem esses governos ilegítimos, fundados na mentalidade revolucionária, como vemos nesta infame República.

2) Um exemplo dessa liberdade fundada para o nada é a possibilidade jurídica de pedidos que estão fundados na lei pervertida e que vão contra a lei natural. Basta que haja essa permissão na lei pervertida positivada que o pedido já pode ser feito, o que é um absurdo descabido. É abuso de direito sistemático, fundada numa inconstitucionalidade flagrante, coisa que decorre do fato de trair tudo o que é mais sagrado - e não é à toa que isso é a violação sistemática da lei natural. E nós não devemos ser coniventes quanto a isso.

3) O fato de haver isso só favorece o relativismo moral, a tal ponto que uma nação inteira acaba caindo no caminho na apatria, dado que perdemos todas as nossas origens, toda a nossa a razão de ser enquanto pátria, toda a nossa esperança  Basta haver uma cultura de inconstitucionalidade, uma cultura de violação sistemática da lei natural que até mesmo as tradições da pátria mais verdadeiras dão lugar a algo falso, fabricado, fundado em sabedoria humana dissociada da divina.

4) Assim como o comunismo é uma cultura, o positivismo, que nega tudo o que decorre da lei natural, é uma cultura que prepara o caminho para a cultura revolucionária, que é uma cultura própria do anticristo, uma contracultura que ser uma cultura pela força de sua vilania e corrupção. E é isso que precisa ser combatido, até o fim dos tempos, pois a República é um fantasma que prepara para um outro fantasma: o comunismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016.

Postagem relacionada:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/11/comentarios-ao-principio-processual-de.html


Derrubando uma falácia que é comumente dita (ou por que o nacionismo é um milagre?)

1) Há quem me diga: não devemos confiar em figuras humanas.

2) Ora, Deus opera milagres por meio de mãos humanas. O que seria da fé católica se Cristo não fizesse de São Pedro seu vigário? E o que seria da tradição apostólica edificada desde Roma, se não tivesse havido pelo menos 300 papas assumindo a cátedra de São Pedro, no lugar de seu vigário original, já que ele foi martirizado, no auge das perseguições promovidas por Roma?

3) Deus edifica o senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo por meio de mãos humanas. O que seria de D. Afonso Henriques se não recebesse do Cristo Crucificado de Ourique a missão de servir a Ele em terras distantes? Se não tivesse havido mandato do Céu, D. Afonso não seria Rei de Portugal, Portugal não teria ido aos mares por Cristo e o descobrimento do Brasil não teria sido desdobramento desta tradição tão maravilhosa edificada desde Ourique. Desta forma, o nacionismo é um tipo de milagre, já que Deus opera milagre a partir dos vassalos de Cristo: os reis das nações, os quais ficam sujeitos à autoridade de Seu vigário, o Papa.

4) Diante de tudo isso, então conta outra, pois isso não procede.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016.