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sábado, 9 de julho de 2016

Bloquear ou silenciar a conversa? Notas sobre estes procedimentos na rede social

1) Quando alguém está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a solução pede bloqueio, pois a conduta do agente é escandalosa, atentatória à moral objetiva fundada na conformidade com o Todo que vem de vem Deus. Afinal, discutir com essa gente é perder o debate de maneira predestinada.

2) Quando alguém quer falar contigo e só fala coisas vazias e irrelevantes, perguntando coisas irrelevantes (como se no jockey club da Gávea as pessoas ainda estão a usar trajes da época da Bélle Époque e da monarquia), é sinal de fazer a pessoa vazar por meios mais sutis. E a solução se chama silenciar a conversa e desamigar.

3) Como diz um certo colega do meu pai, o meu babaquímetro explodiu. Se não têm nada a tratar que seja da minha competência, por quê razão certas pessoas me alugam? Isso é abusar da minha boa vontade de ouvir o que as pessoas têm a dizer.

Notas sobre a importância dos polímatas

1) Tudo está interligado - todas as coisas estão interconectadas a outras coisas que estão além do mundo físico, percebido através dos nossos sentidos. É justamente por haver coisas que não sabemos e que não podemos prever, porque estão dentro da seara do mistério - coisa que é própria de Deus -, que devemos aceitar a incerteza como fundamento de toda certeza fundada na experiência vivida e provada, coisa que é difícil de se obter e que não pode ser repetida em laboratório. É por conta disso que a ponte mais segura para se obter conhecimentos seguros sem violar a conformidade com o Todo que vem de Deus é o dogma, pois verdade conhecida é verdade obedecida - e a verdade conhecida pode se desdobrar em coisas ainda mais amplas, que fazem com que tomemos o pais como se fosse um lar em Cristo.

2) As disciplinas, tais como as conhecemos, nasceram da redução do fenômeno a termos mais simples, de modo a que isto fosse reconstituído num todo orgânico aprimorado, renovado e conforme o Todo que vem de Deus. O problema é que esse princípio da redução foi tomado como se fosse religião, a ponto de surgir especializações fundadas em sabedoria humana dissociada da divina. Foi neste fundamento que a ciência foi tomada como se fosse religião, algo dissociado da fé verdadeira, que criou o método científico. Um exemplo disso é o fato de o Estado, algo que é produto decorrente de muitos anos de estudo e experiência na Ciência Política, ser tomado como se religião fosse, o que cria a ilusão de que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele.

3) Se tudo isso edificou liberdade para o nada, então devemos restaurar o verdadeiro amor à sabedoria, coisa que se dá em Deus e para Deus - e este é o liame sob o qual as coisas serão reconstituídas de modo a se criar a renovação de todas as coisas, através desse todo novo todo orgânico, cujo trabalho não é feito porque estão a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade o fato de separarem a fé da ciência.

4) Por isso mesmo, todas as coisas descobertas, sejam na área de humanas ou exatas, devem ser meditadas de modo a ver se estão ou não em conformidade com o Todo que vem de Deus, coisa que decorre do amor à sabedoria divina, do respeito à Lei Eterna. Este é o caminho sob o qual novas pontes serão construídas, de modo a que se criem verdades conhecidas de modo a serem obedecidas - se esse limite for ultrapassado, isso edificará mentalidade revolucionária. E uma vez aberta a caixa de Pandora, combatê-la será extremamente trabalhoso e difícil.

5) Eis o fundamento do polímata, daquele que explora todas as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato, posto que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, pois é do polímata a tarefa de construir as estradas por onde veremos o Deus feito Homem passar, ao longo de cada geração. E tudo isso levará até a Casa do Pai, cuja serventia que nos leva à santidade é Nossa Senhora, que é Rainha assunta às coisas do Céu, pois foi quem melhor cooperou com esta missão de trazer Nosso Senhor ao mundo e fazer o trabalho da salvação dos homens do pecado.
 
José Octavio Dettmann
 
Rio de Janeiro, 09 de julho de 2016 (data da postagem original).

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Como uma viagem ao exterior pode ser extremamente produtiva?

dobrej podróży - boa viagem, em polonês.

1) Toda importação é, a longo prazo, uma exportação.

2) Quando se toma mais de um país como se fosse um lar, você tende a reunir todas as informações dispersas num único sistema, fundado na sua criatividade empresarial. Se você tem duas nacionalidades, você tende a se tornar um diplomata perfeito, pois o produto importado tende a se tornar um produto nacional estendido, pois o cidadão é nacional de dois países em comum.

3) Digamos que a pessoa tem nacionalidade brasileira e alemã. Aproveitando-se da famosa engenharia alemã, uma pessoa pode comprar uma maquinaria lá, desmontá-la só para ver como ela funciona e criar uma tecnologia nova, com base no que se aprende de um modelo importado. E, com isso, a tecnologia nacional surge, de modo a se adaptar a circunstâncias locais, circunstâncias essas não abrangidas pela máquina primitiva, importada.

4) Enfim, de uma boa viagem pode advir coisas produtivas, que poderão até mesmo produzir algo bom no país, de modo a ser melhor tomado como se fosse um lar em Cristo. E aquele que estuda tecnologia vinda de forma técnica tende a ver as coisas duas vezes melhor, seja estudando manuais técnicos ou desmontando maquinarias. E isso pode até mesmo dobrar a produção de uma empresa ou mais do que isso.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Eis uma aula de polonês importante

Dobra rocza - boa transparência, em polonês

boa transparência - é o que permite ver as coisas mais claramente, de modo a conservarmos melhor a dor de Cristo. Exemplo disso é a pessoa que diuturnamente se cultiva na verdade, ao ler bons livros - aquele que lê os livros dos sábios aprende a ser gente e vive a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

Dobra a rocha! - em português, é a campanha revolucionária, fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Como a mentalidade revolucionária se funda em ativismo que edificam liberdade para o nada, então a linguagem é reduzida slogans, frases de efeitos e outros termos sempre cunhados no modo imperativo ou conativo.

1) Esses conservantistas querem algo impossível, que é ver algo fundado na verdade - que se funda em rocha sólida - ser flexível e ceder espaço às novas idéias que estão a vigorar no mundo, fundadas em sabedoria humana dissociada da divina, na modernidade líqüida.

2) Enfim, essa gente quer que algo sólido seja, na verdade, oco por dentro, de modo a que o relativismo corroa toda a estrutura cristalina que faz a rocha ser sólida, a ponto de se render ao mal. É por essas e outras razões que a boa transparência, a santa sensatez, se funda em pessoas que têm coragem de nunca serem atuais. Enfim, a rocha, que é a Santa Igreja de Deus, não será dobrada, pois o mal não prevalecerá sobre ela.

Notas sobre nacionidade e subsidiaridade - estudo de caso do Brasil

1) Um lugar, na sua unidade mais básica, só pode ser tomado como se fosse um lar se houver uma família habitando aquele lugar. E esse lugar se torna sagrado e reservado à santificação da vida em comum se esta família estiver vivendo a vida em conformidade com  o Todo que vem de Deus, enquanto Igreja doméstica.

2) Um lugar tende a vir a ser uma cidade quando houver uma comunidade de pessoas fazendo exatamente a mesma coisa que uma família singular a fazer em sua instância particularizada. Cada família, dentro de sua circunstância, tomará o seu lugar como se fosse um lar tendo por Cristo fundamento.

3) Existem problemas que são inerentes a vida doméstica, problemas inerentes à vida em comunidade e problemas que extrapolam as duas coisas juntas.

3.1) No primeiro caso, o pai de família resolve a questão da renda com trabalho, ao passo que a mãe resolve os problemas relacionados à manutenção da casa e a educação dos filhos

3.2) No segundo caso, que se funda no campo da amizade, todas as coisas podem ser resolvidas se houver um acordo, o que leva a vida a ser pautada pelo costume.

3.3) Se houver conservantismo, fundado no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a presença de uma autoridade pública será necessária, pois este problema extrapolou os problemas da família e os da vida em comunidade, pois a questão passou a ser de lei, de justiça, de força.

4) A mesma autoridade que garante a justiça é a mesma que garante a segurança de uma comunidade inteira, de modo a tomar a localidade como se fosse um lar em Cristo.

5) Por essas e outras razões, o primeiro cidadão da cidade - que é o prefeito, o menor dos reis - tem o direito natural de organizar uma milícia de cidadãos armados que garantam a segurança da cidade, de modo a protegê-la dos bárbaros, sejam eles internos ou externos. Como isso é assunto de interesse local, então isso é constitucional, pois é conforme o Todo que vem de Deus - ainda que a Carta de 1988 diga que isso é matéria estadual, esta lei positiva que deu base à Nova República é fruto de sabedoria humana dissociada da divina e por essa razão ela não deve ser seguida.

6) O verdadeiro Direito Civil se dá dentro do âmbito da cidade - logo, o primeiro cidadão da cidade, sob o auxílio do conselho dos mais sábios, decidirá as coisas de interesse local, visando ao bem da própria cidade, que é composta de famílias que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e que tomam o seu lugar comum como se fosse um lar em Cristo. Por isso, a primeira instância deve ser exercida por juízes, os quais têm sua autoridade derivada do primeiro cidadão da cidade, que representa a todos os demais. Trata-se de uma verdadeira corte de relação fundada em matéria local.

7) Sempre que houver um erro judicial fundado em assuntos de matéria local ou um conflito de decisões que possam gerar riscos à ordem da cidade, o primeiro cidadão da cidade, junto com o conselho dos sábios, decidirá em definitivo a matéria local, tendo por fundamento aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus e a lei que decorre dessa verdade, adaptada para as circunstâncias locais. É no âmbito da apelação, da ultima ratio princeps, que temos o exercício do Poder Moderador.

8) A província é uma federação de municípios. Uma federação menor que serve a algo maior, a um país tomado como se fosse um lar em Cristo - e a escola de nacionidade por excelência se faz na província. Problemas que extrapolam os problemas dos municípios, como o comércio e circulação de pessoas, bens e serviços, é matéria por excelência de âmbito provincial. Administrar a economia da região, de modo a favorecer a integração local, é o dever do governador da província, que é o senhor dos senhores das cidades, ao ser o servo dos servos das famílias que tomam por lar aquela província.

9) Do conjunto das províncias vem a nação tomada como se fosse um lar, pois o todo é maior do que a soma das partes, já que se funda em Deus. Este tem a competência de proteger o país de um invasão estrangeira, conduzir relações diplomáticas e cunhar moeda comum entre as províncias, de modo a gerar uma integração entre elas. O Imperador é o senhor do senhores das províncias, ao ser o servo dos servos de seu povo, o qual habita a todas as províncias do Império. Os problemas são complexos e variados, pois cada província é um Brasil em miniatura. Como este país foi fundado no fato de se servir a Cristo em terras distantes, então o Imperador é sucessor de D. Afonso Henriques, dentro do continente americano. Por conta disso, o Brasil servirá a Cristo dentro do âmbito americano, de modo a combater o pan-americanismo, do qual Bolívar é um de seus criadores.

10) O combate ao bolivarianismo e ao pan-americanismo, baseado no republicanismo americano, exigirá a refundação da única república que houve de fato na América: o Império do Brasil.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Da clonagem das chaves do Céu como a primeira questão ética a respeito da clonagem

1) Se Cristo deu a São Pedro as chaves do Céu, então até mesmo as chaves, ou outros objetos que são dados por Deus aos homens, possuem essência divina porque decorrem do verbo que se fez carne e que fez morada em nós. Por conta disso, é impossível cloná-las, usurpá-las.

2) Por conta da doutrina dos dois corpos do Rei, os reis - por fruto de sabedoria humana dissociada da divina - quiseram fazer uma cópia da chave que São Pedro recebeu de Jesus, de modo a criar um papa mais permissivo aos seus interesses escusos. Eis a figura do antipapa, que nada mais é do que um usurpador, escolhido por fatores democráticos e não por força do Santo Espírito de Deus - Espírito que mantém a Igreja santa, em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Esta questão da clonagem da chave do Céu - por força da Querela das Investiduras - antecipou por séculos a questão da clonagem biológica - se o DNA é a chave da vida, então até mesmo essa chave pode ser copiada - e se tudo for fundado em sabedoria humana dissociada da divina, então o homem se arrogará Deus e sua ousadia não terá limites, graças à tecnologia, que amplia ainda mais essa sensação.

Notas sobre uma vigarice muito comum no ramo do Direito

Do "legislador" ou notas sobre uma vigarice muito comum no ramo do Direito

1) Quando parlamentares são entrevistados na TV Câmara ou na TV Senado, eles costumam usar um jargão bem conhecido no Direito: o legislador.

2) O Congresso é composto de 513 deputados e 81 senadores - e tudo isso é reduzido a uma figura abstrata e vazia chamada "legislador". Como o Estado é tomado como se fosse religião, o "legislador" vira Deus e o Estado é o conjunto de tudo aquilo que é conforme o Todo desse "legislador". É evidente que tudo isso é fruto de sabedoria humana dissociada da divina e matará a verdadeira religião, que decorre do Deus verdadeiro que foi gerado e não criado, mas que é da mesma essência da qual o Pai se constitui: a essência divina.

3) Nenhum legislador, por ser homem e imperfeito, é Deus. Além disso, nenhuma intenção é pura: por trás de uma lei há um lobby, há um toma-lá-dá-cá; além disso, há ainda grupos de pressão, composto de pessoas com necessidades reais (ou com necessidades imaginadas, fundadas na ideologia); há ainda interesses partidários e por trás deles há disputas de cargo - cargos esses que permitem nomear gente para os escalões menores, de modo a obter poder, prestígio e influência. Trata-se de uma equação bem complexa - e o exame da realidade política do país deve levar tudo isso em conta.

4) Se o idealismo, simbolizado na figura mítica do "legislador", representa um sério entrave epistemológico, então o verdadeiro estudioso do Direito deve ser, antes de tudo, um estudioso sério da ciência política, pois, para se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, o primeiro passo é desconsiderar todos os elementos que façam com que o país se reduza a uma nefasta religião de Estado, onde o "legislador" - esse ser abstrato - é um sumo deus, a ponto de depor o Deus verdadeiro, ao usurpar a competência da Santa Criação, de modo a fazer algo maléfico, revolucionário.