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sexta-feira, 10 de junho de 2016

Cartas aos monarquistas

Mesmo que algum dia eu seja chamado a palestrar em Encontro Monárquico, por humildade declinarei do convite da Coroa. Algumas pessoas ali presentes são indignas de aprenderem algo de mim.

Já vi contatos meus de Causa Monárquica tendo amigos separatistas. Da mesma forma que é inaceitável ter amigos comunistas, eu considero inaceitável ver contatos meus envolvidos com separatistas. E o pior é ver gente a quem muito respeito tratar esses separatistas como gente digna. Isso é pecar contra a missão que herdamos do Cristo Crucificado de Ourique e isso vai contra a bondade de Deus. Por isso mesmo, já deletei essas pessoas.

Se elas quiserem voltar a falar comigo, que primeiro se livrem dessa gente. As pessoas do facebook não sabem o que é me ter como inimigo: meu professor de Tributário, Aurélio Pitanga Seixas Filho, sabe muito bem o que é. Embora eu seja gentil, eu sou extremamente cruel com quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, pois o odeio o conservantismo mais do que o comunismo. O comunismo é algo terminal, que foi alimentado por esse senso diabólico. Eu odiaria ter que tomar alguma medida contra essas pessoas, diante de tal circunstância.

Essa transa adúltera, esse catadão, essa mistura indigesta precisa acabar. Ou amemos e rejeitemos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, coisa que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, ou este país não se livrará da desgraça em que se encontra. Sei dessas coisas porque eu estudo isso há muito tempo.

Todo assassinato de reputações traz para o tempo presente a glória da redenção. Basta os semelhantes terem empatia pela verdade, que é uma pessoa

1) Nestes tempos atuais, o martírio está na morte virtual da pessoa - ela não morre fisicamente, mas a sua reputação é destruída. 

2) Os revolucionários matam - os conservantistas conservam por conveniência o que é dissociado da verdade, o que foi artificialmente morto.

3) Quem é conforme o Todo que vem de Deus tem empatia pela verdade, que é uma pessoa. Não poderá tomar por coisa aquilo que foi dito pelos homens, principalmente em tempos em que a informação é voltada para o nada, de modo a deformar, perverter, trair o que decorre da Lei Natural.

4) Quem investiga deve estabelecer uma network de pessoas confiáveis, que vivem a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Investigando, verá que a reputação assassinada não se sustenta. E a pessoa em plena vida ressuscita dos mortos. Eis a promessa da vida eterna antecipada no tempo presente. 

5) Como já foi dito, onde abunda o pecado, o assassinato de reputações, superabunda a graça - e sentir a redenção em plena vida é uma das delícias que a pessoa pode sentir, pois o que foi dito decorre da personalidade, do fato de servir a Cristo de maneira consciente, em prol da verdade.

Notas sobre um conselho dado pelo Olavo

1) Desde que comecei a seguir o conselho do Olavo, que é ser como um gárgula de catedral, todos os que têm a alma deformada, todos os que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, estão me bloqueando da maneira mais arbitrária possível, pois isso desmascara os hipócritas.

2) Serei odiado por eles porque falo bem de Cristo e mostro o quão certo Ele está. Se o martírio espiritual é ser bloqueado por conta desses elementos formados na má consciência, então eu estou no paraíso, virtualmente falando.

Conselhos a quem for editar as minhas obras

1) Se eu pudesse fundar minha própria escola de gramática, eu ensinaria português nas duas formas: o português tradicional (tal como era usado no Império) e o português simplificado (fundado nas regras da língua em que fui alfabetizado, coisa que se deu no período republicano).

2) Meu conhecimento do português imperial é limitado, mas adoraria ver meus escritos convertidos à forma imperial. Se a forma imperial é a forma da excelência, então aquilo que se fundou na excelência deve ser posto nesta forma de que estou a falar. Eu busquei isso a vida inteira e faço disso meu hábito, enquanto escrevo. Por isso, eu aconselho a quem for fazer as minhas obras completas que publique meu trabalho tanto na forma imperial quanto na regra antiga, anterior ao português do PT.

Notas o trabalho que faço de aproximar palavras do português e do polonês

1) Há quem use uma linguagem empolada. Em nome da sofisticação verbal, acaba servindo formas vazias, voltadas para o nada. E isso acaba destruindo a linguagem, pois ela deixa de servir à verdade, coisa que decorre do Cristo.

2) Eu uso uma linguagem empolacada. Eu aproximo palavras do polonês ao português - além disso, fundamento tudo o que digo porque aproximo tais palavras. Um bom romancista, se tomar por base o trabalho que faço, acaba reinventando a língua, pois incorpora novas nuances à língua portuguesa sem prejudicar seu conteúdo, seu entendimento e a sua plasticidade. 

3) A nação polonesa só tem sentido histórico por conta do fato de ter sido batizada. A nação portuguesa, onde quer que esteja, só tem sentido quando serve a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. E o diálogo destas formas leva à produção de novas formas, fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

É preciso ser tradicional sem ser tradicionalista

1) Consegui estabelecer uma ponte entre o liberalismo, tal como conceituei, e o feudalismo.

2) Essa turma que só enxerga o liberalismo como movimento revolucionário, por não ler as nuances da nossa linguagem, só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. A tradição fundada na liberdade em Cristo tem nuances - e elas só podem ser lidas com base no amor de Cristo pelos homens. É por isso que sou tradicional, pois há uma hermenêutica da continuidade, ante a constante readequação da formas, de modo a atender àquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus, diante dos desafios do tempo: a verdade.

3) Tradicionalismo, coisa que decorre do conservantismo, seria tomar a tradição como se fosse religião da forma, dando a ela um caráter hermético. Isso é um tipo de sola, pois seria fazer uma tábula rasa tal qual Lutero fez. E isso mata a fraternidade universal. Além disso é um novo tipo de donatismo, pois querem nos fazer pensar que a Igreja é só de Santos. Negam a missão salvífica da Igreja, que é a de ser hospital dos pecadores.

4) É por isso que abomino rad trads.

Algo para se pensar

Quando um homem se oferece para ajudar a outro, isso me leva a meditar sobre tal grandeza, sobre tal magnitude fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Este tipo de coisa é louvável - não é qualquer um que tem a grandeza de fazer esse gesto. Esse tipo de coisa deveria ser comum. Infelizmente, é extraordinário, embora fosse realmente extraordinário distribuir tal tipo de coisa até tornar-se comum, a ponto de tornar-se norma da casa, tomada como se fosse um lar em Cristo.

Há algumas pessoas que dizem isto: "a humanidade é minha preocupação". E até fazem estas perguntas:

1) Por que somos egoistas?

2) Por que estamos nos isolando?

3) Por que nos escondemos de nossa própria especie, que é primazia da criação de Deus?

Há quem diga o seguinte: "minha casa tem grades por medo dos humanos e não dos animais. Nós tememos nosso proximo, pois nos matamos uns aos outros. Nós queremos mais armas, mais guerras. Por conta disso, não há paz, pois não há acordo.

Afinal, onde está o amor? São palavras vazias, quando soadas sem atitudes. Por conta disso, nós somos hipócritas, pois sem Deus somos exatamente isso. Eis a falência do antropocentrismo.

Eu não amo uma humanidade amorfa, abstrata. Eu amo aquele que imita a Cristo perfeitamente.

A comunidade dos homens que imitam a Cristo, de modo a estarem na comunidade com o Todo que vem de Deus, é universal. E não representa toda a humanidade ainda. Se Deus nos deu um coração de carne em Cristo, então o homem com o qual lido e estudo é um homem real. Ele não é uma mera folha de papel, como dizia Locke.

Se eu amar algo amorfo, abstrato e vazio, eu estarei edificando algo voltado para o nada. Estarei dispendendo tempo e energia e algo que não vale á pena. E liberdade voltada para o nada é prisão, pois é improdutivo.

Isso confirma tudo o que digo: sem Deus, sem Cristo, nada faz sentido.