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domingo, 3 de setembro de 2017

Querer é poder naquilo que é possível (e não no impossível)

1) Se política se dá no campo do possível, então um país será tomado como um lar trocando-se corpos mortos por corpos vivificados. Exemplo disso: trocando a cidade pelo campo ou mesmo tomando países virtuosos como a Polônia como um mesmo lar em Cristo que o Brasil.

2) Ao contrário do que Katherine Verdery falou, é impossível tomar uma nação homossexual ou uma nação transgênero como um lar, uma vez que a reprodução é impossível, uma vez que não há família, já que família é a base de uma nação. Como diz o professor Olavo, do cu não sai vida, mas titica.

3) Como toda ideologia, essas coisas são tomadas como religião de modo que tudo fique nas mãos do Estado e que nada fique fora dele ou contra ele. São ideologias totalitárias - e são mortais porque alguém vai tomar isso conveniente e dissociado da verdade.

4) Essa gente vai buscar a liberdade fora da liberdade em Cristo, uma vez que eles se sentem presos a um corpo que não lhes pertence. E vão impor uma verdadeira prisão a todos, já que para eles a prisão do pecado é a sua liberdade. Enfim, uma estupidez completa. É o retorno da sodomia, da barbárie.

5) Não é à toa que obrigar alguém ao impossível é uma injustiça, além de ser um ato de apatria. É uma violação da lei natural, que deve ser combatida com ferocidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2017.

É da mudança das atitudes que se prepara a mudança de fato, a ponto de muitos preferirem o campo à cidade

1) Como falei, trocar de lugar é um vôo. Afinal, o modelo de excelência é uma águia e não uma galinha.

2) Você aprende a voar na terra mesmo. E isso pede que você se prepare de modo que tome o campo como o seu lar tanto quanto a cidade. A mesma coisa ocorre quando você troca o Brasil pela Polônia, por exemplo.

3) Quando você se prepara espiritualmente para isso, você muda seu jeito de ser, a ponto de trocar o que é viciado e morto pelo que é virtuoso e conforme o Todo que vem de Deus. Essa troca deve se fundar na missão de que é preciso servir a Cristo em terras distantes. E um exemplo de terra distante pode ser o seu próprio vizinho de porta, no condomínio.

4.1) Sem essa mudança de jeito de ser, fica impossível reverter o fluxo migratório da cidade para o campo.

4.2) Afinal, a desordem urbana que há nas favelas e nesses condomínios onde todos vivemos empoleirados está numa desordem da alma. Você deve buscar o belo, mesmo que isso vá contra todas as convenções fundadas naquilo que é conveniente e dissociado da verdade. Os portugueses venceram mares nunca dantes navegados por Cristo - você conseguiria, por Cristo, vencer este mar navegado por poucos, a ponto de ser praticamente nunca dantes navegado?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2017.

A mudança está nas atitudes e não na mudança de corpo pura e simplesmente

1) Como católico e nacionista que sou, eu me sinto um interiorano preso num corpo metropolitano, fundado no amor de si e que já está morto.

2) Devo mudar de corpo social indo da cidade pro campo? Não - a primeira coisa que devo fazer é mostrar, com base na minha atitude, que é possível ter um espírito interiorano mesmo morando num corpo morto metropolitano. E isso deve ser mostrado dentro e fora da vida paroquial. Isso causará uma impressão muito viva - e o exemplo do verdadeiro cristão será imitado e distribuído a todos sistematicamente.

3.1) O exemplo arrasta.

3.2) Se a terra é a verdadeira fonte de riquezas, então o jeito interiorano de ser, que toma o pais como um lar em Cristo, é base para uma capitalização moral.

3.3) É assim que um corpo morto torna a viver, pois a metrópole é um lázaro que está esperando Cristo para ser ressuscitado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2017.

Naturalização como um tipo de ideologia de gênero (analogicamente falando)

1) Tal como uma alma deformada que se sente uma mulher presa num corpo de homem, o apátrida - esse porquinho acostumado a essa lavagem, a essa cultura de falsificação sistemática que faz o país ser tomado como se fosse religião, a ponto de negar o que foi fundado em Ourique - se acha um americano preso num corpo social brasileiro, um corpo social morto - e por conta da aparente prosperidade material que há nos EUA, muda sua lealdade, acreditando que pode comprar aquele carro importado e ter coisas que no Brasil não pode ter. Afinal, ele acredita na ilusão de que pode ser o que ele quiser, pois céu é o limite na América.

2.1) O idiota não percebe que o problema está nele mesmo e que o problema, que é acessório, segue o principal.
 
2.2) Além de ter que sofrer com uma realidade para a qual não se preparou, porque não tomou aquele país como um lar em Cristo, será tomado como um cidadão de segunda classe, uma vez que o americano toma como religião tudo o que decorreu da Revolução Americana, que é conseqüência mais aprofundada da heresia de Henrique VIII, ao romper com Roma e fundar sua própria Igreja.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2017 (data da postagem original).

Afinal, de que realidade estamos falando?

1) Quando certas pessoas dizem que eu falo coisas fora da realidade, elas estão tomando por realidade esta coisa horrorosa construída no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Logo, essa "realidade" imanente e materialista não passa de pura ilusão, pois não consigo ver Cristo nas pessoas. Não é à toa que a impessoalidade é a mãe do totalitarismo e do populismo, uma vez que as pessoas vivem empoleiradas umas nas outras, tal qual um aviário superlotado.

2.1) Realidade pra mim implica a presença de Cristo, que nos mandou servir a Ele em terras distantes.

2.2) Ainda que no mundo imanente seja uma loucura inconcebível, ela virá à tona, por conta do parto sistemático das almas para a verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Se o Brasil de verdade está no interior, então o fluxo migratório deve ser revertido da cidade para o campo de modo que as cidades se assemelhem ao campo na praxe interiorana da conversa olhos nos olhos e da política de porta em porta. E isso é um tipo de evangelização.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2017.

Notas sobre dois aspectos da política de porta em porta

1) Quem é rico no amor de si e quer chegar ao poder certamente vai ter que fazer política batendo de porta em porta, mas vai ter que arcar isso com o dinheiro dele. Afinal, ele está fazendo da política um empreendimento, uma profissão, um tipo de empoderamento.

2.1) Quem é rico no amor de Deus deve fazer alguma coisa que edifique boa consciência nas pessoas - para isso, deve escrever livros. Quem está interessado nas coisas que falo, que me chame até sua casa para discutirmos sobre coisas importantes, não importa em que lugar do Brasil ou do mundo seja. Afinal, devo servir a Cristo tanto na minha terra quanto em terras distantes, por força do que foi edificado em Ourique.

2.2) Mesmo que eu more na segunda cidade mais importante do Brasil, eu não me incomodaria de abrir a casa para alguém que é honrado e que escreve sobre coisas edificantes. Não sou do interior, mas o catolicismo me fez assim.

2.3) Se ajo assim, coisa que praticamente ninguém na grande cidade faz, então certamente vou representar aqueles poucos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e que certamente farão as mesmas coisas que costumo fazer por conta de um chamado de Deus, nem que seja por imitação. Caso as pessoas que me chamaram para uma conversa vejam em mim um bom candidato, elas certamente vão me pedir que eu me candidate, a ponto de bancarem a minha campanha. Afinal, a política é uma vocação - e é uma expressão da cultura.

3.1) Ainda que na grande cidade ninguém faça isso que descrevo, o fato é que o futuro do Brasil está no interior. O Brasil verdadeiro ainda está vivo no interior - e é para esse Brasil verdadeiro que trabalho. É esse Brasil que não se dobrou ao comunismo e jamais se dobrará.

3.2) Enquanto não desincharem as cidades de modo que Rio de Janeiro ou São Paulo imitem as coisas que costumam ser feitas no interior, o populismo não morrerá.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2017.

Querer não é poder (muito menos empoderamento)

1) A maior prova de que querer não é poder é que eu, sendo homem, não posso ser mulher por vontade própria, ainda que a ideologia de gênero diga que isso seja possível, o que constitui uma grave mentira fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade: a mentalidade revolucionária, que deu causa a tudo isso, a esse relativismo moral em que nos encontramos.

2) Se sou homem, então isso é desígnio de Deus - e se é desígnio de Deus, então eu fui concebido com um propósito: servir a Ele e a todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento dentro dos meus dons particulares, próprios de escritor, e nos atributos gerais que são próprios de homem, enquanto protetor da família, enquanto aquele que vai pra rua pra pôr comida na mesa para o bem dos filhos, ainda que essa rua seja virtual, tal como vemos na internet.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2017.