1) Na postagem anterior, falei que o privatismo por privatismo é símbolo de apatria, de liberdade voltada para o nada.
2) No entanto, levando em conta a atual conjuntura em que a República criou símbolos falsos e está assassinando os monumentos e símbolos verdadeiros, eu sou favorável à privatização de empresas que constituem falsos símbolos nacionais, uma vez que os mesmos fazem a propaganda de que devemos tomar o país como se fosse religião em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.
3) Uma vez restaurada a cultura luso-brasileira e o regime monárquico, empresas como a Petrobrás e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos seriam incorporadas como patrimônio da Coroa. E essas empresas teriam seus signos retrabalhados de modo a que sirvam como empresas-modelo - elas precisam ser símbolos de compromisso com a excelência, como corporações da América Portuguesa que seguem aquilo que foi fundado em Ourique: servir a Cristo em terras distantes, por meio de sua atividade de extrair petróleo e outras riquezas minerais, atividade essa estratégica que faz o país ser tomado como se fosse um lar, o que nos prepara para a pátria definitiva, que se dá no Céu.
4) Enfim, a privatização não pode ser voltada para o nada - é preciso que isto sirva de estratégia para se destruir os símbolos da República. E quando a monarquia for restaurada, esses símbolos serão trabalhados de modo a que sejam verdadeiros símbolos de identidade nacional, fundada naquilo que se fundou em Ourique.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 2 de agosto de 2017 (data da postagem original).