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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Notas sobre a importância de se ter um perfil específico para fazer as idéias circularem no facebook

1) Da mesma forma como no funcionalismo público, o tempo que você passa na rede social elaborando idéias e debatendo com pessoas do mesmo nível que você ou acima disso pode ser aproveitado na rede social nova ou mesmo num perfil novo. A maior prova disso é que você pode postar mensagens já prontas com o intuito de fazer estas circularem pela rede nos momentos de pico de audiência.

2) Por isso que eu digo, por experiência, que todo usuário de facebook que trabalha com idéias deve, pelo menos, ter duas contas: uma, que deve servir de oficina para as suas idéias, cujo perfil deve ser povoado somente com pessoas com forte propensão à vida intelectual; e outra para fazer as idéias circularem, quando houver pico de audiência no facebook, que deve ser composta só de pessoas comuns, não propensas à vida intelectual.

3) Um dos maiores problemas dos que trabalham com idéias está no fato de que não lidamos com pessoas comuns, o que acaba criando um ambiente muito impessoal. Com isso, perdemos o senso da realidade das coisas - e idéias servidas fora da realidade comum acabam edificando uma liberdade sem ordem, voltada para o nada, já que o abstrato não produz nenhum efeito na realidade, que é fundada na carne, no concreto. Por estar consciente dessa experiência, estou sempre tentando estar em outras redes sociais de modo a lidar com pessoas comuns, de carne e osso. Se eu não souber falar a linguagem comum, o meu pensamento não será eficaz e não produzirá a influência necessária de modo a se tirar os mais sensatos da letargia em que nos encontramos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2016.

Notas sobre o amarelo, enquanto cor primária

flavo - amarelo, em latim

flavor - sabor em inglês

1) Se o homem que sabe prova o sabor de todas as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato, então está dando atenção especial a esta coisa, pois isto pode levar ao que bom, correto, conforme o Todo que vem de Deus. Não é à toa que a cor da atenção é o amarelo.

2) Quando se experimenta algo que é novo, no sentido de que não existe experiência anterior a dele de modo a ser tomada por referência prévia, ele precisa ser prudente. Se a cor preta é a cor da prudência, então ele sai do estado de repouso, já que preto é ausência de cor, e vai direto para o amarelo, que é uma das cores primárias, junto com o vermelho e com o azul. Não é à toa que amarelo é a cor da atenção, da investigação. É a primeira das cores primárias.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2016.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Notas a respeito da minha experiência com gente prepotente

1) Não respeitam o princípio de estudar antes de falar. Para eles, a Constituição deu-lhes carta branca para falarem sobre qualquer coisa, desde que não façam isso sob o manto do anonimato - o que, do ponto de vista da Lei Natural, é uma verdadeira carta de marca, dentro da esfera íntima, privada - e esse comportamento predatório, fisiológico, prepara o caminho para o político inescrupuloso de amanhã, quando estiver na esfera política, fora do espaço da intimidade.

2) São altamente competitivos, a tal ponto que sabotam as boas idéias de seu próximo. Quando estão diante de pessoas que são inseguras, rebaixam as qualidades ou as vrtudes desse próximo, da mesma forma como rebaixam o preço das coisas que vão comprar de modo a maximizar o preço das coisas quando vão vender.

3) Discordam peremptoriamente das coisas quando o que é exposto fere o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa que alimenta a sua vaidade natural. Não fazem a caridade de estudar o pensamento de seu próximo, de modo a corrigi-lo fraternalmente.

4) Tal como os protestantes, não crêem, tal como é demonstrado em suas atitudes, em fraternidade universal. São pessoas que só querem desfrutar o agora, pois para eles o amanhã, a vida eterna, simplesmente não existe.

5) Tal como os libertários e conservantistas, crêem fortemente no fato de que cada um tem a verdade que quiser, justamente porque isso é conveniente para eles, ainda que isso esteja dissociado da verdade. E por conta disso, impõem suas verdades, suas crenças e opiniões como se fossem verdades absolutas. Não acreditam no debate racional, dado que são seres autoritários.

6) Dado que muita gente não domina a linguagem, essa gente é incapaz de perceber as nuances que há entre o liberalismo e o libertarismo, muito menos as do conservadorismo e do conservantismo. E por não dominarem essas nuances, para essa gente tudo é reduzido a uma falsa sinonímia, a ponto de terem o horizonte de consciência reduzido - e por conta disso ficam a vociferar o mais odioso doutrinarismo. E não é à toa que isso favorece a manutenção da mentalidade revolucionária que mantém esta república maldita de pé.

7) Se a prepotência, a arrogância precede a queda, então são, por conta de sua natureza, apátridas. O Brasil que tomam por religião, na verdade, é um espectro do Brasil verdadeiro fundado em Ourique, sua negação. E é este falso Brasil, este falso verde-amarelo, que deve cair, pois ele prepara o caminho para o vermelho, para o comunismo, para o totalitarismo.

8) Boa parte da classe pensante do´País está presa na má consciência - e o mau exemplo deles arrastará muita gente para a porta larga do inferno.

9) Quem rezar pela conversão destes seres, que são inimigos muito piores do que os comunistas, estará predestinando sua alma ao Céu. E esta é necessidade espiritual de momento. Afinal, não podemos servir a Cristo em terras distantes se não pudermos converter nossos inimigos, os apátridas, àquilo que se edifica na conformidade com o Todo que vem de Deus. Esta é a mais pura verdade!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2016.

Comentários à lição do professor Alexandre Seltz

1) Levemos em conta o que disse o meu colega Alexandre Seltz. Se não é preciso ser titular de um mandato político de modo a se ter poder político, então o poder que terei será através do trabalho que faço de fato, de modo a semear consciência nas pessoas para que possam viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus, coisa essa que se funda no fato de tomarmos nosso país como se fosse um lar em Cristo, por força da missão de servirmos a Ele em terras distantes, as mais estranhas.

2) Olhando em retrospectiva, eu consegui fazer algumas coisas:

2.A) Consegui converter minha colega Ana Rita de Luna à causa monárquica.

2.B) Fiz meu colega Genário Silva perceber que conservador é quem conserva a dor de Cristo e que vive a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Logo, o conservador é necessariamente católico - e quem não for isso só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, dado que o conservantista está à esquerda do Pai no seu grau mais básico. Tanto é que passou adotar o meu jeito de falar as coisas, de modo a passar essas coisas aos seus pares.

2.C) Juliana Miranda voluntariamente está organizando slides do meu trabalho e usou sua influência junto aos contatos dela de modo criar um logo pro meu trabalho.

2.D) Alguns dentre os meus contatos estão contribuindo regularmente para me manter neste bom trabalho que faço.

3) Enfim, não é muito, mas é o que pude fazer, ao longo de 3 anos de muito trabalho, escrevendo quase que diariamente pra vocês todos. Pelo menos, este foi o poder que construí. Não é muito grande, mas é o que pude fazer, com muito empenho e esforço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2016.

Notas sobre uma lição do professor Alexandre Seltz

1) Não é necessário ter mandato político para se ter poder político.

2) Alunos do Prof. Olavo de Carvalho que ainda não aprenderam esta preciosa lição merecem uma surra de pau mole, pois se  provaram absolutamente despreparados para este tipo de tarefa. Se fossem atentos, acabariam se inspirando no exemplo do próprio professor - ele nunca teve um mandato de vereador numa cidadezinha de interior qualquer, mas exerce tanta influência e tem tanto poder político quanto vários senadores da República ou mesmo vários deputados federais.

3) Toda uma espécie de poder muito maior emana da alta cultura e da vida intelectual - e este poder jamais virá a partir de um mandato político. Um grande filósofo, um grande jornalista, um grande professor podem ter mais poder que milhares de políticos juntos. Basta o leitor olhar à sua volta - muitos esquerdistas jamais tiveram um mandato, mas têm tanto poder quanto presidentes. Eric Hobsbawm, um famoso historiador comunista, é a prova do que falo. Ele nunca foi político - embora já seja falecido, exerce mais influência do que mil Lulas e mil Dilmas juntos.

4) A História é a prova viva do que acabo de dizer. Não podemos descartar o plano político - no entanto, colocar a política no primeiro plano é suicídio.

Alexandre Seltz

Santificação através do trabalho - isto é o que caracteriza a santidade na rede social

1) Foi-me sugerido que eu fizesse uma visita à Opus Dei. Para quem toma o país como se fosse um lar, com base naquilo que foi edificado em Ourique, então isto atende aos requisitos necessários da ordem, que é o da santificação através do trabalho. E o meu trabalho se dá na internet, já que publicar um livro agora é inviável no momento, por conta do patrulhamento ideológico.

2.1) Embora meu amigo Helleno não creia em santidade pela internet, penso que a única maneira de haver esse tipo de santidade se dá justamente por força do trabalho que estou fazendo online, dado que estou tentando, da melhor maneira possível, conscientizar pessoas de modo a saírem do estado de letargia em que se encontram, já que isto desliga as pessoas da pátria do Céu - e é por serem justamente apátridas neste quesito que elas têm uma leitura errada do Brasil acerca das nossas fundações históricas e constitucionais. E é por terem uma leitura errada da realidade e é por fazerem da rede social uma fogueira das vaidades se acham no direito de criticarem todo o trabalho que estou fazendo; como a crítica deve ser construtiva, pia, caridosa - coisa que estes sepulcros caiados de internet são incapazes de fazer -, eu não os levo a sério.

2.2) Tal como o professor Olavo, só quem leu todo o trabalho que produzi pode me criticar - e sinto que a hora de eu abrir o meu blog, onde está o repertório do meu trabalho, está chegando. O número de leitores está ficando grande e isto já é motivo para lerem as postagens anteriores, que se encontram em meu blog, já que recuperar informação no facebook é algo bem complicado.

3) Pouco conheço da Opus Dei, a não ser a campanha de difamação e desinformação que montaram contra ela. E para conhecê-la melhor, vou precisar estudar os escritos de São Josemaria Escrivá. Depois de estudar seu pensamento, assim como o de seus seguidores e sucessores, vou tirar um dia para conhecer a ordem, aqui em São Sebastião do Rio de Janeiro.

domingo, 28 de agosto de 2016

Antevendo algo que um dia acontecerá comigo

1) Chegará um dia em que meus leitores imitarão aquilo que meu amigo Vito Pascaretta fez por mim: vendo que sou confiável e faço um bom trabalho, agendarão 12 pagamentos mensais com contribuições direto na minha poupança, dando-me as coisas do modo mais liberal possível, pois trabalho liberal, fundado na magnificência, na excelência - coisa essa que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus -, deve ser remunerado de maneira liberal, com generosidade, pois quem é servido vê no que serve um irmão - e isso é um ato de bondade, de caridade. Se isso for feito de maneira sistemática, isso vira distributivismo, posto que se funda no amor à verdade, coisa que distribuída através do bom serviço prestado.

2) Como o meu trabalho é feito de maneira aberta aos sensatos, acaba virando um plano de assinatura, ainda que não escrito. Mais do que um contrato de prestação de serviço, isso acaba virando um pacto em que os amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento acabarão mantendo quem serve a eles, de modo a que possam melhor se dedicar ao serviço de semear a verdade, fundada na vida reta, na fé reta e na consciência reta, coisa que é expressa através das artes e do ensino - e este trabalho não é exceção a esta regra de Direito Natural.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2016.