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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Notas sobre apropriação cultural

1) Se cultura se faz através de apropriações culturais, tal como meu amigo Helleno De Carvalho disse, então está mais do que na hora de parar de fazer apropriações culturais sobre coisas destituídas de sentido, como o Carnaval, Tiradentes, o 15 de novembro e Zumbi dos Palmares. Isso sem contar Sertanejo Universitário, Funk, Pagode e o diabo a quatro.

2) Se formos mais longe, devemos parar de nos apropriarmos culturalmente de um regime que não edifica nada de bom: a república. Afinal, o regime político não passa de apropriação cultural de coisas que mais se fundam em modismos de época do que nas reais soluções que implicam tomar o país como se fosse um lar em Cristo.

Notas sobre o problema da mente libertária

1) Quando a pessoa fica libertária, ela fica tentando desesperadamente buscar uma panacéia, pois acha que o Estado é o problema para tudo.

2) Dizer o direito é função de Estado, que se funda na soberania.

3) Se soberania é servir ordem, o fundamento está em Deus, que deu a um determinado povo uma determinada missão civilizacional - e este é o sentido de se tomar o país como um lar.

4) E para se tomar o país como um lar, isso implica servir ordem - é preciso fazer leis e aplicar as leis aos casos concretos, além de gerir o bem comum. Mas essas leis, para serem justas, elas precisam estar em conformidade com o todo estabelecido por Deus. Por isso que a aliança entre o altar e o trono é essencial.

5) Quando não se tem Deus por referência, a sabedoria humana dissociada da divina tende a concentrar poderes em poucas mãos. E um indício desse totalitarismo está no monopólio, seja ele dado pela lei, ou conseguido através de acordos, como os trustes e os cartéis.

6) A oligarquia sempre dá causa ao totalitarismo. e o totalitarismo é nação tomada como religião de Estado. Tudo que está fora do Estado não existe, dado que não existe verdade, uma vez que Deus morreu.

7) Não é à toa que os libertários caem nos mesmos cacoetes mentais dos esquerdistas. E é por isso que os deleto, pois eles têm problemas sérios para enxergar a verdade.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

União Européia e o Brasil Republicano

1) O lábaro da bandeira da União Européia é estrelado.

2) Como essa ordem é fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, então isso é uma porta aberta para os bárbaros, para os radicais islâmicos.

3) Enfim, tudo o que se funda nessa pretensa ordem e nesse pretenso progresso fundado em sabedoria humana dissociado da divina só leva ao caos e ao retrocesso. Afinal, o que é o Brasil senão uma colônia da Europa moderna, descristianizada e edificada nos falsos valores pretensamente chamados de "liberdade, igualdade, fraternidade"?

Idiossincrasia não é idiotia

1) Quem conserva a dor de Cristo é idiossincrático; quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade é idiota.

2) Até porque na peculiaridade há a vocação - e ela, se distribuída, é um caminho para a universalidade, pois diversos são os dons, mas um só é o Espírito que guia a todos na conformidade com o Todo que vem de Deus.

O processo de tomar o país como se fosse um lar é marcado por idiossincrasias - e isso é conforme o Todo que vem de Deus

1) Quando se toma um país como se fosse um lar, você é obrigado, por força das circunstâncias, a lidar com todo o tipo de circunstâncias, sejam elas favoráveis ou desfavoráveis. Esse processo de se negociar com as circunstâncias, de modo a que você avance em seu trabalho e ensine aos seus semelhantes a tomarem o pais como se fosse um lar em Cristo, é idiossincrático, pois varia de indivíduo para indivíduo.

2) O que ocorre em A certamente ocorrerá em B, mas outras são as circunstâncias, assim como diferente será a maneira pela qual B negociará com as coisas, de modo a que possa progredir.

3) Esse processo de negociação das mais diferentes circunstâncias, de modo a se tirar "leite de pedra", deve se fundar na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus. E é daí que se vem a diversidade verdadeira - como Deus permite o pecado, ele permite que as pessoas aprendam a tirar algo bom de algo que lhe aconteceu de ruim. Eis a sabedoria divina dando causa a verdadeira sabedoria humana, pois o que A ou B recebeu foi dado por Deus.

Notas sobre a relação entre conservantismo e idiotia

1) "idios", em grego, quer dizer peculiar ou o que lhe é próprio.

2) O fato de todos terem a verdade que quiserem faz com que se forme uma verdadeira cultura de idiotas, pois todos abraçarão sua sabedoria humana dissociada da divina, de modo a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3) Por essa razão, o conservantista é por essência um idiota, pois ele tem a chance de escolher o certo, o sensato, coisa que leva a percorrer a estrada de Jesus, o que o leva a conservar a dor de Cristo. Por orgulho e por vaidade, ele escolhe edificar algo que é fora dessa verdade. Por essa razão, o conservantista é sempre um herege.

Os palestinos são um povo diferente?

Antes de 1948, o termo "palestino" era usado para descrever os judeus e era equivalente ao termo "sionista."
 
                                                                            (...)

Martin Peretz, editor-chefe da New Republic, levantou a questão sobre se os árabes palestinos são um povo e nação distintos, e por isto ele está sendo denunciado em certos círculos. A fúria resultante criou uma cortina de fumaça sobre uma questão que merece exame em uma atmosfera de respeito e moderação. Os árabes palestinos são um povo distinto, separado dos outros árabes?

O fundador da Palestina árabe, Haj Amin al-Husseini, foi nomeado como mufti de Jerusalem e chefe do Alto Comitê Árabe pelos britânicos, durante o Mandato da Palestina, em 1921. Antes da derrota do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, a região, chamada de Palestina pelos britânicos, tinha sido uma parte da província otomana da Síria. Husseini era um pan-arabista que via a região como uma parte da Síria e, posteriormente, como parte da Ummah, a pátria árabe. Husseini passou os anos da Segunda Guerra Mundial em Berlim, onde, depois de se encontrar com Hitler, ele foi considerado pelos nazistas como o líder no exílio de um futuro estado árabe-nazista, a ser estabelecido no Oriente Médio depois da vitória do Terceiro Reich. Os nazistas foram detidos nos portões da Palestina pelo britânico marechal de campo Bernard Montgomery, na batalha de El Alamein, em 1942.

Antes de 1948, o termo "palestino" era usado para descrever os judeus e era equivalente ao termo "sionista." Os moradores árabes da Palestina, a maioria dos quais emigraram para lá de forma paralela à emigração judaica, e que assim fizeram a fim de aproveitar as oportunidades econômicas ampliadas que acompanhavam a imigração judaica, consideravam a si mesmos ou como parte do Estado judaico emergente ou como parte de uma estado árabe mais amplo.

Como mufti de Jerusalem, Hussein teve como papel central levantar a imagem de Jerusalém como um local de importância para o Islã. Ele levantou fundos em países árabes e islâmicos para o folheamento a ouro da Cúpula da Mesquita, conhecida hoje como a Cúpula da Rocha, alegando que havia uma conspiração dos judeus para explodi-la. Os principais locais sagrados do Islã são Meca e Medina e as poucas referências a Jerusalém e Israel no Corão na verdade exortam à criação de um estado judaico.

Em 1919, o Emir Faisal, quando líder da delegação árabe para a Conferência de Paz de Paris, reconheceu a soberania judaica na Palestina, quando assinou o Acordo Faisal-Weizmann. Em 1922, o primeiro-ministro britânico Winston Chrurchill dividiu o Mandato Britânico da Palestina ao longo do Rio Jordão em Palestina Oriental, ou Transjordânia, e Palestina Ocidental, ou Cisjordânia. A Transjordânia, que seria reconhecida pela ONU como o Reino da Jordânia, em 1947, deveria ser a Palestina exclusivamente árabe, enquanto que a Cisjordânia, ou Palestina, seria igualmente reconhecida como Israel pela ONU, em 1947.

Depois da Guerra de Independência de Israel, em 1948, até a Guerra dos Seis dias, em 1967, a região a oeste do Rio Jordão que foi ocupada pelo Reino da Jordânia era conhecida como Jordânia Ocidental e os árabes vivendo lá eram cidadãos jordanianos. Ahmad Shukari, fundador da OLP, afirmou em 1967 que "a Jordândia é a Palestina e a Palestina é a Jordânia." O membro da OLP Abu Iyad relembrou em suas memórias, "Palestino sem pátria," que ele e outros membros da OLP tinham sido aconselhados em 1973 pelos norte-vietnamitas a desenvolverem a ideia da "solução dos dois estados". Os norte-vietnamitas aconselharam Iyad a "parar de falar sobre aniquilar Israel e, ao invés disso, transformar sua guerra terrorista em uma luta por direitos humanos. Aí você vai fazer os americanos comerem na sua mão." A OLP, patrocinada pela União Soviética, continuou sua guerra contra Israel, tanto através do terrorismo quanto pela promoção do artifício diplomático que veio a ser conhecido como a "solução dos dois estados." O movimento pela soberania árabe-palestina a oeste do Rio Jordão é e nunca foi mais do que um movimento de vanguarda buscando a destruição final do Estado de Israel.

Chuck Morse - 25 de outubro de 2010.