Pesquisar este blog

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Por que as cidades não podem imitar o modelo da pecuária intensiva?

1) Na pecuária intensiva, o gado é melhorado geneticamente, de modo a dar leite de melhor qualidade, carne de melhor qualidade.

2) Nas metrópoles - que tendem a imitar a pecuária, já que o ser humano não é muito diferente do que se faz com o gado - a eugenia é praticada.

3.1) Isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.2) Uma pessoa com deficiência é enviada ao mundo de modo a que os pais enxerguem nos filhos o espelho de seu próprio eu.

3.3) Os filhos suscitam o evangelho da imaginação moral: os pais que cuidam desses filhos passam a pensar nestes termos: o que aconteceria comigo se tivesse a mesma deficiência que meu filho? Se Deus me ama, eu não posso tratá-lo como o mundo me trataria se tivesse essa mesma deficiência. Com base nisso, os pais aprendem a rejeitar aquilo que é próprio do mundo e passar a amar as coisas tendo por Cristo fundamento.

3.4) Não é à toa que os melhores amigos dos pais são os filhos com deficiência, pois eles, por sua própria circunstância, são a personificação desse evangelho. Rejeitá-los é a negação sistemática de Deus e a perdição de uma civilização inteira.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2016.

O comportamento das metrópoles imita o da pecuária

1.1) Em pecuária, nós temos pecuária intensiva e pecuária extensiva.

1.2) Na pecuária extensiva, o gado vai a terras distantes de modo a encontrar novas pastagens. Como a pecuária é uma forma de servir a Cristo em terras distantes, ela viabiliza a expansão territorial, dentro daquilo que foi estabelecido em Ourique. É por conta dessa pecuária extensiva que o Brasil é continental.

1.3) Na pecuária intensiva, o gado é confinado. Os custos com mão-de-obra diminuem e a qualidade da carne aumenta.

2.1) As metrópoles imitam mais ou menos esse comportamento dado que o ser humano é mais ou menos como o gado - pelo menos, é assim como pensam os arquitetos que projetam cidades.

2.2) As metrópoles se tornam extensas em tamanho para só depois se tornarem intensas, onde a pessoa se mata de trabalhar de modo a não sobrar nada para a família e para a fé verdadeira, dado que todos se reduzem a uma peça de uma grande engrenagem, que pode ser substituída, tal como uma peça intercambiável.

2.3) E uma das características das metrópoles intensas é que todos têm a verdade que quiser, criando um relativismo cultural muito grande, por conta do cosmopolitismo fundado no amor ao dinheiro, que é estritamente humanista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2016.

Notas sobre a fundação das cidades (ontem e hoje)

1) Antigamente, as cidades, tal como Jesus, nasciam sem planejamento algum e o núcleo povoador - que constituía o centro da cidade - se dava em torno da Igreja matriz, que mais tarde se tornava a catedral, por ser a Igreja-Mãe de todas as paróquias das colônias (dos bairros mais afastados do Centro, no sentido mexicano do termo - o que equivale à periferia, hoje em dia)

2) Hoje em dia, as cidades são concebidas a partir da prancheta de desenhos dos arquitetos e o seu desenvolvimento gravita em torno de seu centro comercial. As residências todas são jogadas para os subúrbios, obrigando as pessoas a irem procurar emprego fora de suas casas, criando um movimento pendular permanente.

3) No Rio de Janeiro, a revitalização do Centro do Rio é com o propósito de fazer as pessoas morarem cada vez mais perto do Centro Comercial, reduzindo assim os custos de transporte e a produtividade média do trabalhador por hora trabalhada, dado que deslocar-se da periferia para o centro constitui um elevado custo de oportunidade que afeta à produtividade geral da empresa - e as empresas estão evitando contratar gente da Baixada Fluminense por conta do elevado custo de oportunidade, por conta dos gastos com transporte e por conta do tempo que este trabalhador perde se deslocando da periferia para o centro.

4) Essa revitalização quebra não só a estrutura de metropolização - em que a Igreja-mãe serve a Cristo em terras distantes - como também cria uma nova oportunidade: as cidades da periferia, por força do distributivismo, poderão se desenvolver por meio de economia própria. Para isso, o trabalho das dioceses locais precisa ser muito fortalecido - e uma das possibilidades é patrocinando a atividade local, de modo a que seus habitantes não dependam tanto do Centro do Rio, o que quebra o movimento pendular, causando uma revolução econômica sem precedentes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2016.

Notas sobre uma matéria de Direito Canônico na Idade Média que é ainda válida para os dias de hoje

1) Certa ocasião, eu li uma postagem sobre Idade Média. Um dos papas da época - não lembro qual - decretou que os homens que se casarem com prostitutas de modo a tirá-las do mau caminho e viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus terão todos os pecados perdoados. Tratava-se, pois, de indulgência plenária.

2) Nos tempos atuais, não há diferença entre uma mulher comum e uma prostituta, por conta do tal namoro moderno. O homem cristão que faz o seu trabalho dentro de sites como o badoo, tinder e twoo de modo a tirar mulheres do mau caminho, da perdição estará, pois, tendo os seus pecados absolvidos, por força de indulgência plenária.

3) Trata-se, pois, de adequação da forma aos tempos atuais, dado que esses tempos pedem outros meios de se semear a verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2016.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2016.

Matérias relacionadas:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/12/a-verdade-sobre-esses-sites-de-namoro.html

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A verdade sobre esses sites de "namoro" (Tinder, Twoo, Badoo e outros)

1) Na mão de quem tem vida reta, fé reta, consciência reta e que possui habilidades intelectuais suficientes de modo a ir servir a Cristo em terras distantes, até mesmo um Tinder, um Badoo ou um Twoo podem ser usados de modo a tirar mulheres do mau caminho e passarem a viver a vida dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus. Na mão de quem não tem nada disso, esses sites levam à perdição.

2.1) Sites de "namoro" não são muito diferentes de sites de prostituição.

2.2) Tal como falei num artigo anterior, o mundo moderno reduziu o namoro a sexo com compromisso, feito antes da constância do casamento.

2.3) Pouco importa se a mulher é pecadora ou virtuosa. O namoro moderno dividiu as mulheres em duas classes: em mulheres que fazem sexo por dinheiro e em mulheres que fazem sexo de graça. Os piores tipos de homem preferirão as que farão sexo de graça, pois elas de certo modo estão tendo a sua ingenuidade explorada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2016 (data da postagem original).

Como a internet atualizou um antigo ditado medieval? Exemplo da readequação das formas à verdade, à conformidade com o Todo que vem de Deus

1) Na transição da Idade Média para o Renascimento, período marcado por conta do Renascimento Urbano e Comercial, costumava-se dizer que todo aquele que tinha habilidade manual podia encontrar ouro em qualquer terra.

2) Nos tempos atuais, aquele que tem habilidade intelectual pode encontrar ouro e gente em qualquer terra, mesmo na Lusitânia Dispersa, de modo a que as pessoas tomem o país como um lar em Cristo, por força daquilo que foi edificado em Ourique. Onde a língua portuguesa for bem compreendida, lá estarei servindo o que sei. Trata-se de um novo tipo de renascimento - talvez haja mesmo uma Segunda Idade da Luz, tal como houve na Idade Média.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2016.

Matérias relacionadas:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/com-habilidades-manuais-e-intelectuais.html

Notas sobre eutanásia, ortotanásia e distanásia no sentido político do termo (notas decorrentes da experiência política brasileira)

1) Em 15/11/1889, com o Imperador em idade avançada e por conta das crises provocadas por força da Questão Religiosa e da Questão Militar, os republicanos derrubaram o regime e fizeram uma espécie de eutanásia política, a tal ponto que D. Pedro II morreu de desgosto, por força dessa traição diabólica. Comparado com a República Portuguesa, em que o regicídio se deu por meio de violência direta, o regicídio do Imperador se deu por meios sutis.

2.1) Passados 127 anos, o que se fundou na traição e na mentira já deu o que tinha que dar e já está morto.

2.2) Ao invés de deixarem o regime morrer naturalmente e deixar a monarquia voltar ao seu lugar de direito (ortotanásia política), pessoas como Marco Antônio Villa conservam o que é conveniente e dissociado da verdade: fazem verdadeira distanásia política, criando a pretensa esperança de que a República será proclamada.

2.3) Mas essa esperança é vã - isso é sabedoria humana dissociada da divina e isso vai contra o Espírito Santo e vai contra tudo aquilo que foi edificado em Ourique. Por isso que pessoas como ele são apátridas, verdadeiros libertários-conservantistas da pior espécie.

3.1) Assim como o médico preza a vida, o Historiador deve guardar a memória - e isso é mais do que vida, pois é vida acumulada ao longo das gerações, vida em abundância.

3.2) Historiador que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade é um carniceiro tão nefasto quanto o médico que faz aborto, que não é punido pelo Código Penal, quando esta prática hedionda está enquadrada não só nos termos do tipo penal como também na jurisprudência do STF, que passou a dar uma de legislador, de maneira ilegítima e fora dos termos da Carta de 1988.

4) Enfim, quatro são as classes profissionais nefastas para a nação, quando seus agentes agem fora da ética sistematicamente:

4.a) Engenheiro que não garante a segurança de uma edificação;

4.b) Historiador conservantista ou sectarista;

4.c) Advogado envolvido em ativismo judicial;

4.d) Médico que faz eutanásia e aborto.

5) Essas quatro classes têm o sangue dos inocentes da mão, seja por ação ou omissão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2016.